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Prefeitura Municipal de Porto Alegre Hospital Materno Infantil Presidente Vargas AVALIA O DO BEM-ESTAR FETAL EM FETO COM PREMATURIDADE EXTREMA – PowerPoint PPT presentation

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Prefeitura Municipal de Porto Alegre Hospital
Materno Infantil Presidente Vargas
AVALIAÇÃO DO BEM-ESTAR FETAL EM FETO COM
PREMATURIDADE EXTREMA Luiza Müller Caye Bibiana
Prado Dutra André Campos da Cunha
MATERIAIS E MÉTODO Revisão de prontuário
médico e análise de artigos de interesse.
OBJETIVOS Descrever a estratégia utilizada na
avaliação do bem estar fetal de um feto com
prematuridade extrema e a sua relação com o
momento da tomada de conduta de interrupção da
gestação.
RELATO DE CASO MN, 33 anos, f, b, G2P1,
hipertensa crônica, em uso de MTD 500 mg de 6/6
h, interna por aumento persistente da PA (160110
mmHg) constatado na 5ª consulta no pré-natal de
alto risco, com IG de 27 semanas 4 dias (por US
de 13 semanas). Paciente é colocada em repouso em
DLE e é realizada avaliação do bem-estar fetal
com MAP que não demonstrou variabilidade,
acelerações transitórias e desacelerações, sendo
compatível com a prematuridade. Após 30minutos de
repouso, obteve-se estabilização do nível
tensional (143/92). Avaliação laboratorial
solicitada evidenciou Ht 38,4, Hb 13,4, EQU com
duas cruzes de proteína, uréia 16 mg/dL,
creatinina 0,81 mg/dL, ácido úrico 4,4 mg/dL e
proteinúria 2,6g/24 h. Estabelecido diagnóstico
de PE, foi adotada conduta conservadora, com
registro dos sinais vitais maternos, MAP, PBF e
controle da MF diariamente. Eco Doppler (Fig.1)
realizado demonstrou FU,long, cef, IG 276, LA no
limite inferior da normalidade, PFE 718g, PBF
8/8,RCIU tipo II, resistência elevada e incisura
protodiastólica pronunciada em artérias uterinas
bilateralmente, diástole zero em artéria
umbilical e ducto venoso sem alterações. Após
duas doses de Betametasona 12 mg IM e 4 dias de
internação, inicia-se Nifedipina 20mg VO devido
crise hipertensiva (180/120mmHg). MAP (Fig.2)
realizado demonstrou FCF basal de 160 bpm com
desacelerações variáveis de mau prognóstico -
profundas, duradouras, com morfologia em W - com
retorno à linha de base. Indicada cesárea por
sofrimento fetal agudo após contato com UTI
neonatal e aplicação de sulfato de magnésio EV e
IM na gestante. Nasceu com peso de 695g, Índice
de Apgar de 7 e 8 (primeiro e quinto minuto),
Capurro (291). Atualmente, RN encontra-se na UTI
neonatal com1200g (Fig.3).
 
DUCTO VENOSO
Fig. 2
Fig.3
Fig.1
DISCUSSÃO Em gestações de alto risco, nas quais
os resultados adversos do nascimento geralmente
advêm da insuficiência placentária, a avaliação
eletrônica da freqüência cardíaca fetal é
largamente utilizada como teste de rastreamento
do bem-estar fetal. Como a cardiotocografia
apresenta altas taxas de resultados
falso-positivos e baixa sensibilidade, outros
métodos devem ser associados, quando disponíveis,
para o screening da falência placentária. Nesse
sentido, a dopplervelocimetria apresenta-se, nos
dias atuais, como a melhor ferramenta1. A
avaliação hemodinâmica da circulação placentária
nos compartimentos materno (artérias uterinas) e
fetal (artérias umbilicais) constitui exame
relevante nos cuidados pré-natais. Diante de
resultados alterados, tanto nas artérias uterinas
(de 18 a 26 semanas de gestação) quanto nas
umbilicais (a partir de 24 semanas de gestação),
cuidados pré-natais mais diferenciados devem ser
adotados em função dos riscos adicionais para a
ocorrência de RCF e sofrimento fetal1. A
ausência de fluxo na diástole ou diástole zero
(DZ) vista na artéria umbilical - denota
importante grau de insuficiência placentária e se
relaciona com altas taxas de mortalidade fetal e
neonatal e risco de déficit neurológico
pós-natal2, 3,4. Esta alteração
dopplervelocimétrica pode ser vista semanas antes
do feto apresentar sinais de sofrimento, podendo
preceder em dias as alterações no MAP5, 6.
Portanto, o diagnóstico de DZ não coincide
necessariamente com o momento em que se deve
interromper a gestação6. Em gestações em que se
verifica diástole zero, a determinação do fluxo
no ducto venoso é um importante parâmetro
adicional para predizer o desfecho fetal e o
momento do nascimento1, 4. Atualmente, a posição
obstétrica mais difundida consiste na vigilância
intensiva (avaliação do bem-estar fetal) dos
casos com DZ com o objetivo de evitar mortes
intra-uterinas e de diminuir a morbidade e
mortalidade neonatais6. A associação de fatores
como o quadro clínico materno, a RCIU tipo II, a
DZ na artéria umbilical e as desacelerações
variáveis de mau prognóstico na cardiotocografia-
ainda que sob prematuridade extrema-, foi
determinante para definir o momento da
interrupção da gestação. Esta abordagem clínica
possibilita o acompanhamento destas gestações e a
conseqüente diminuição da prematuridade
iatrogênica6.
Bibliografia 1.Miyadahira S, Francisco RPV,
Zugaib M. Como utilizar a dopplervelocimetria
para o rastreamento do bem-estar fetal no período
anteparto? Rev Assoc Med Bras 2005 51(3)
121-32. 2.Valcamonico A, et al. Absent or reverse
end-diastolic flow in the umbilical artery
intellectual development at school age. Eur. J.
Obstet. Gynecol. Reprod. Biol., v.114, p. 23-28,
2004. 3.Valcamonico A, et al. Absent
end-diastolic velocity in umbilical artery risk
of neonatal morbidity and brain damage. Am. J.
Obstet. Gynecol., v.170, p. 796-801,
1994. 4.Muller T, Nanan R, Rehn M, Kristen P,
Dietl J. Arterial and ductus venosus Doppler in
fetuses with absent or reverse end-diastolic flow
in the umbilical artery correlation with
short-term perinatal outcome.Acta Obstet Gynecol
Scand. 2002 Sep81(9)860-6. 5.Gonçalves, L. et
al. Dopplerfluxometria em obstetrician. Fêmina,
v.23, n.7, p. 641-652, 1995. 6.Francisco RPV,
Nomura RM, Miyadahira S, Zugaib M. Diástole zero
ou Reversa na dopplervelocimetria das artérias
umbilicais. Rev Assoc Med Bras 2001 4730-6.
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