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... a aceita o das IPSAS por parte dos pa ses depende muito mais do reconhecimento e do apoio ao trabalho do board (IPSASB). – PowerPoint PPT presentation

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Title: Slide sem t


1
Procedimentos contábeis para atender as
exigências internacionais das International
Public Sector Accounting Standards IPSAS
Palestrante Profa. Diana Vaz de Lima
Universidade de Brasília Curitiba-PR, 11 de
fevereiro de 2014.
2
O que são IPSAS?
3
  • IPSAS são normas internacionais de contabilidade
    aplicadas ao Setor Público, desenvolvidas pela
    Federação Internacional de Contadores (IFAC) com
    o objetivo de melhorar a qualidade e a
    comparabilidade das informações contábeis
    divulgadas por entidades do setor público ao
    redor do mundo.
  • Têm como base os International Financial
    Reporting Standards (IFRS, originalmente
    derivados das IAS) emitidos pelo International
    Accounting Standards Board (IASB), adaptadas,
    quando necessário, ao contexto do Setor Público.

4
  • Entre 2000 e 2013, 32 IPSAS foram publicadas pela
    IFAC. 31 delas foram traduzidas para o português
    e estão disponíveis no site do Conselho Federal
    de Contabilidade http//www.portalcfc.org.br/bibl
    ioteca/edicoes/

5
Conteúdo das IPSAS
6
  • IPSAS 1 Apresentação das Demonstrações
    Contábeis
  • IPSAS 2 Demonstração dos Fluxos de Caixa
  • IPSAS 3 Políticas Contábeis, Mudança de
    Estimativa e Retificação de Erro
  • IPSAS 4 Efeitos das Mudanças nas Taxas de
    Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis
  • IPSAS 5 Custos de Empréstimos
  • IPSAS 6 Demonstrações Consolidadas e Separadas
  • IPSAS 7 Investimento em Coligada e em
    Controlada
  • IPSAS 8 Investimento em Empreendimentos (joint
    ventures)
  • IPSAS 9 Receita de Transação com
    Contraprestação
  • IPSAS 10 Contabilidade e Evidenciação em
    Economia Altamente Hiperinflacionária

7
  • IPSAS 11 Contratos de Construção
  • IPSAS 12 Estoques
  • IPSAS 13 Operações de Arrendamento Mercantil
  • IPSAS 14 Evento Subsequente
  • IPSAS 15 Revogada
  • IPSAS 16 Propriedade para Investimento
  • IPSAS 17 Ativo Imobilizado
  • IPSAS 18 Informações por Segmento
  • IPSAS 19 Provisões, Passivos Contingentes e
    Ativos Contingentes
  • IPSAS 20 Divulgação sobre Partes Relacionadas
  • IPSAS 21 Redução a Valor Recuperável de Ativo
    Não Gerador de Caixa

8
  • IPSAS 22 Divulgação de Informação Financeira
    sobre Setor do Governo Geral
  • IPSAS 23 Receita de Transação sem
    Contraprestação
  • IPSAS 24 Apresentação de Informação
    Orçamentária nas Demonstrações Contábeis
  • IPSAS 25 Benefícios a Empregados
  • IPSAS 26 Redução a Valor Recuperável de Ativo
    Gerador de Caixa
  • IPSAS 27 Ativo Biológico e Produto Agrícola
  • IPSAS 28 Instrumentos Financeiros apresentação
  • IPSAS 29 Instrumentos Financeiros
    reconhecimento e mensuração
  • IPSAS 30 Instrumentos Financeiros evidenciação

9
  • IPSAS 31 Ativo Intangível
  • IPSAS 32 Contratos de Concessão

10
Adoção das IPSAS
  • Nem a IFAC nem o CFC tem o poder de exigir
    conformidade com as IPSAS. O êxito para a
    aceitação das IPSAS por parte dos países depende
    muito mais do reconhecimento e do apoio ao
    trabalho do board (IPSASB).
  • Diferentemente do que aconteceu na área privada
    (adoção das IFRS por meio dos CPCs), no Setor
    Público optou-se por desenvolver orientações
    estratégicas na forma de um processo de
    convergência.

11
Entendendo o processo de convergência
12
  • De acordo com o CFC, a harmonização das normas
    contábeis é um processo de extrema relevância e
    altamente necessário para as entidades no atual
    cenário de economia altamente globalizada e
    competitiva, independentemente do tamanho e da
    atividade, seja para atender as necessidades de
    ordem interna ou externa.
  • Por que mudar no Setor Público?
  • Para melhor mensurar e evidenciar o patrimônio
    público
  • Para convergir as práticas contábeis aos padrões
    internacionais
  • Para instrumentalizar o controle social

13
Essência sobre a forma
  • Para que a informação represente adequadamente as
    transações e outros eventos que ela se propõe a
    representar, é necessário que essas transações e
    eventos sejam contabilizados e apresentados de
    acordo com a sua substância e realidade
    econômica, e não meramente sua forma legal.
  • A essência das transações ou outros eventos nem
    sempre é consistente com o que aparenta ser base
    na sua forma legal ou artificialmente produzida.

14
Brasil fundamentos normativos para o processo de
convergência
  • NBC T SP 16, emitidas pelo CFC em 2008
  • Decreto 6.976/2009
  • Grupos técnicos de trabalho da STN GTREL, GTCON
    e GTSIS
  • Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público
    (5ª edição)
  • Portaria STN 634/2013

15
NBC T SP 16
  • Teve como objetivo construir um referencial
    teórico em bases científicas para a Contabilidade
    Pública brasileira, procurando diferenciar a
    Ciência Contábil da legislação vigente.
  • Foram 10 normas publicadas em 2008, tratando
    desde os aspectos conceituais de entidade e
    patrimônio público, até critério de avaliação e
    mensuração de ativos e passivos públicos. Este
    material está disponível em sua integralidade no
    site do CFC.
  • A 11ª norma, que trata de custos públicos, foi
    publicada em 2011.

16
Decreto 6.976/2009
  • Teve como intuito de promover as adequações
    necessárias ao processo de convergência.
  • Motivou a publicação do MCASP e do PCASP e
    instituiu os grupos de trabalho da STN.
  • Para que os objetivos fossem levados adiante, a
    STN instituiu três grupos técnicos de trabalho
    grupo técnico de padronização de procedimentos
    contábeis (GTCON), grupo técnico de padronização
    de relatórios (GTREL) e o grupo técnico de
    sistematização de informações contábeis e fiscais
    (GTSIS).

17
Grupos Técnicos de Trabalho
  • O GTCON é responsável pela análise e pela
    elaboração de diagnósticos e estudos visando à
    padronização mínima de conceitos e práticas
    contábeis, plano de contas e classificação
    orçamentária de receitas e despesas públicas no
    âmbito da União, Estados, Distrito Federal e
    Municípios.
  • O GTREL é responsável por elaborar análises,
    diagnósticos e estudos, visando à promoção, à
    harmonização e à padronização de relatórios e
    demonstrativos no âmbito da União, Estados,
    Distrito Federal e Municípios, destacadamente os
    previstos pela Constituição Federal e pela Lei
    Complementar nº 101/2000.
  • O GTSIS é responsável pela análise e elaboração
    de diagnósticos e estudos visando à harmonização
    das regras e funcionalidades dos sistemas
    contábeis e fiscais no âmbito da União, Estados,
    Distrito Federal e Municípios.

18
MCASP
  • A quinta edição do MCASP, publicada em 2012 com
    validade para 2013, é composta por oito partes,
    sendo acrescido aos volumes anteriores revisados
    o Demonstrativo Estatístico de Finanças Públicas.
  • As partes integrantes do MCASP buscam migrar a
    cultura contábil orçamentária existente no Setor
    Público brasileiro para a cultura contábil
    patrimonial e contribuir para o processo de
    convergência aos padrões internacionais de
    Contabilidade.
  • Os volumes do MCASP são periodicamente
    atualizados e podem ser encontrados na página da
    STN http//www.stn.fazenda.gov.br/contabilidade_g
    overnamental/manuais.asp

19
Portaria STN 634/2013
  • Estabelece regras para consolidação das contas
    públicas, reunindo em um só documento o conteúdo
    de diversos atos normativos que regulavam o
    processo de convergência aos padrões
    internacionais.
  • Manteve os prazos para adoção do PCASP e do
    DCASP 31 de dezembro de 2014.
  • O descumprimento dos prazos pode acarretar
    penalidades em função do não atendimento do
    disposto no parágrafo 1º do art. 51 da LRF
    impedimento para receber transferências
    voluntárias e contratar operações de crédito,
    exceto as destinadas ao refinanciamento do
    principal atualizado da dívida mobiliária.

20
Unidade Gestora do RPPS versus Processo de
Convergência
21
Portaria 916 e a visão patrimonial
  • A Portaria 916, que regulamentou em 2003 a
    contabilidade dos RPPS, já trazia a visão
    patrimonial que agora entra em discussão no
    Brasil, exigindo
  • Visão de longo prazo
  • Foco no patrimônio
  • Registros das provisões no BP (inclusive
    atuarial)
  • Controle da taxa de administração
  • Registro da carteira de investimentos objetivando
    garantir a segurança, rentabilidade, solvência e
    liquidez dos ativos.
  • Como trata-se de uma entidade pública, a unidade
    gestora do RPPS deve atender ao disposto nas
    NBCASP e no MCASP.

22
As mudanças
  • Todos os novos procedimentos têm como foco o
    registro da integralidade dos ativos e dos
    passivos públicos, tempestivamente, atendendo os
    atributos de confiabilidade e comparabilidade,
    entre eles
  • Adoção do plano de contas único
  • Regime contábil de competência integral
  • Implantação de novos procedimentos patrimoniais,
    tais como depreciação, reavaliação, provisões,
    impairment, valor justo, etc. (a maioria já
    exigida nos RPPS)
  • Compatibilização com as novas demonstrações
    contábeis que passam a ser exigidas
  • Implantação do sistema de custos.

23
Desmistificando o processo de mudança
  • É preciso entender que não haverá uma segregação
    do que era feito antes (visão orçamentária) para
    o que deve ser feito a partir da mudança (visão
    patrimonial). Essas duas visões passam a ser
    complementares.
  • A própria Lei 4.320 já fazia referência ao
    acompanhamento da contabilidade patrimonial
    (arts. 94 a 100), mas a dificuldade prática em
    implementá-lo acabou por não desenvolver no Setor
    Público procedimentos contábeis nesse sentido.

24
Atualização da Portaria MPS 916
25
  • Em virtude de todo esse movimento em prol do
    processo de convergência, o MPS teve de adaptar o
    seu plano de contas.
  • A nova estrutura do plano de contas do MPS tem
    como base o PCASP Confederação, que deve ser
    adotado por todos os entes até dezembro de 2014.
  • A exemplo do PCASP, o novo plano de contas do
    RPPS está estruturado em oito classes de contas,
    classificadas de acordo com a natureza da
    informação.

26
PCASP RPPS
27
  • As unidades gestoras dos RPPS já passaram por
    essa experiência com a publicação da Portaria
    916, mas agora a mudança envolve todos os entes
    públicos e traz uma nova estrutura.
  • O PCASP deve ser utilizado por todos os Poderes
    de cada ente da federação, seus fundos, órgãos,
    autarquias, inclusive especiais, e fundações
    instituídas e mantidas pelo Poder Público. Para
    as empresas estatais dependentes a utilização é
    facultativa.

28
PCASP RPPS versus PCASP STN
  • É importante deixar claro que o novo plano de
    contas dos RPPS que será disponibilizado pelo MPS
    é um extrato do PCASP, portanto, não poderá ser
    considerado um plano de contas específico para os
    RPPS.
  • Isso só foi possível porque tanto o MPS como a
    STN cederam em relação aos códigos e
    nomenclaturas de contas que deviam permanecer.
  • A publicação só continuará sendo feita à parte
    pelo MPS para facilitar o trabalho das unidades
    gestoras, que terão à disposição o resumo das
    contas usuais dos RPPS.

29
Lógica do Registro Contábil
1 Ativo 1.1- Ativo Circulante 1.2 Ativo Não
Circulante
2 - Passivo 2.1 Passivo Circulante 2.2
Passivo Não Circulante 2.3 - Patrimônio Líquido
3 Variação Patrimonial Diminutiva 3.1 - Pessoal
e Encargos 3.2 Benefícios Previdenciários e
Assistenciais ... 3.9 Outras Variações
Patrimoniais Diminutivas
4 Variação Patrimonial Aumentativa 4.1
Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria 4.2 -
Contribuições ... 4.9 Outras Variações
Patrimoniais Aumentativas
5 Controles da Aprovação do Planejamento e
Orçamento 5.1 Planejamento Aprovado 5.2
Orçamento Aprovado 5.3 Inscrição de Restos a
Pagar
6 Controles da Execução do Planejamento e
Orçamento 6.1 Execução do Planejamento 6.2
Execução do Orçamento 6.3 Execução de Restos a
Pagar
7 Controles Devedores 7.1 Atos
Potenciais 7.2 Administração Financeira 7.3
Dívida Ativa 7.4 Riscos Fiscais 7.8
Custos 7.9 Outros Controles
8 Controles Credores 8.1 Execução dos Atos
Potenciais 8.2 Execução da Administração
Financeira 8.3 Execução da Dívida Ativa 8.4
Execução dos Riscos Fiscais 8.8 Apuração de
Custos 8.9 Outros Controles
29
30
Novo Regime Contábil
31
  • Para manter o processo de registro apto para
    sustentar o dispositivo legal do regime
    orçamentário e, concomitantemente, observar os
    fundamentos da doutrina contábil, a STN
    reestruturou o plano de contas em oito classes,
    separando as contas de controle orçamentário e
    financeiro (receitas orçamentárias e despesas
    orçamentárias) das contas de resultado (variações
    patrimoniais aumentativas e variações
    patrimoniais diminutivas).
  • Do ponto de vista orçamentário, permanece a
    adoção do regime misto contemplado na Lei
    4.320/1964, ou seja, a despesa orçamentária será
    reconhecida no exercício financeiro no momento da
    emissão do empenho, e a receita orçamentária no
    momento da arrecadação. Só que esse registro
    agora será feito em classes próprias de controle
    orçamentário (Classe 5 e Classe 6).

32
Transição para o novo regime contábil
  • Do ponto de vista patrimonial, e em conformidade
    com a doutrina contábil, as variações
    patrimoniais aumentativas (receitas econômicas) e
    as variações patrimoniais diminutivas (despesas
    econômicas) devem ser contabilizadas tendo como
    base seus fatos geradores, adotando-se, portanto,
    o regime contábil de competência integral.
  • Esses e outros procedimentos estão contemplados
    no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor
    Público MCASP, que encontra-se em sua 5ª.
    edição.
  • É importante deixar claro que os registros
    contábeis do Setor Público continuam mantendo as
    suas peculiaridades. Portanto, é uma
    simplificação forte dizer que eles serão os
    mesmos da área privada.

32
33
O que muda nos RPPS?
  • Os procedimentos contábeis patrimoniais
    contemplados na NBCASP e no MCASP são inerentes
    ao desempenho das funções do contabilista, que
    deve trazer em sua formação tais conhecimentos.
  • Esses procedimentos já estavam contemplados na
    Portaria MPS 916/2003, a exceção do ajuste a
    valor recuperável (impairment) e da implantação
    do sistema de custos.
  • Os registros relativos aos procedimentos já
    feitos pelos RPPS deverão apenas ser revisitados,
    face a nova estrutura do plano de contas a ser
    observada.

34
Redução a valor recuperável (impairment)
  • Ajuste ao valor de mercado ou de consenso entre
    as partes para bens do ativo, quando esse for
    inferior ao valor líquido contábil (NBCASP).
  • O quanto o valor contábil excede seu montante
    recuperável na forma de serviços públicos
    (MCASP).
  • Perda substancial da sua utilidade para o poder
    público que o controla, diminuindo sua
    importância para a sociedade, que potencialmente
    se beneficiaria com os produtos finais gerados
    por esses ativos, sob a forma de bens ou serviços
    públicos (IPSAS 21).

34
35
Novos modelos e demonstrativos
  • As unidades gestoras dos RPPS continuam tendo de
    elaborar as demonstrações exigidas pelo
    Ministério da Previdência.
  • Algumas mudanças devem ser feitas para atender a
    proposta do novo plano de contas nas
    demonstrações contábeis já elaboradas.
  • A estrutura das demonstrações contábeis foi
    alterada, e foi introduzida a Demonstração dos
    Fluxos de Caixa (DFC).
  • A DFC tem como papel apresentar os fluxos de
    caixa do exercício financeiro classificados por
    atividades operacionais, de investimentos e de
    financiamentos.

36
Implantação do sistema de custos
  • O sistema de custos é uma importante ferramenta
    que visa estabelecer um sistema de informações
    gerenciais, auxiliando a administração a tomar
    decisões e localizar falhas de gerenciamento.
    Cria um controle financeiro efetivo, contribuindo
    para a gestão do RPPS de várias maneiras, entre
    elas avaliação de custo benefício como e quando
    gastar apoio ao controle interno e suporte
    indispensável para as decisões estratégicas.
  • Com a aplicação de um sistema de custos é
    possível obter respostas mais seguras para muitas
    questões que exigem decisões fundamentais e que,
    se tomadas de forma aleatória e sem estudo mais
    aprofundado, podem se tornar desastrosas às
    administrações.

37
(No Transcript)
38
Considerações finais
  • O Brasil vem desenvolvendo padrão contábil
    próprio fundamentado nos padrões internacionais,
    entre eles as IPSAS.
  • Apesar de as IPSAS não serem de adoção
    obrigatória por parte dos RPPS, os mesmos devem
    observar os normativos que regem o processo de
    convergência brasileiro, a partir da observância
    às NBCASP e ao MCASP, sob pena de descumprimento
    da LRF.
  • Os RPPS devem ficar atentos aos prazos
    estabelecidos até o final de 2014 PCASP e DCASP.

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Procedimentos contábeis para atender as
exigências internacionais das International
Public Sector Accounting Standards IPSAS
Palestrante Profa. Diana Vaz de Lima
Universidade de Brasília Curitiba-PR, 11 de
fevereiro de 2014.
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