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Transg

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Transg nicos Monitora: Cintia Conceito Transg nicos ou OGMs s o organismos manipulados geneticamente, de modo a fornecer caracter sticas desejadas pelo homem. – PowerPoint PPT presentation

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Title: Transg


1
Transgênicos
  • Monitora Cintia

2
Conceito
  • Transgênicos ou OGMs são organismos manipulados
    geneticamente, de modo a fornecer características
    desejadas pelo homem.
  • OGMs possuem alterações em seu genoma realizadas
    através da tecnologia do DNA recombinante ou da
    Engenharia genética.

3
Objetivos
  • A geração de transgênicos visa à obtenção de
    características específicas por um organismo de
    interesse.
  • Resultados na área de transgenia já são
    alcançados desde a década de 70, época na qual
    foi desenvolvida a técnica do DNA recombinante.
  • O primeiro transgênico foi a bactéria Escherichia
    coli, que sofreu adição de genes humanos para a
    produção de insulina na década de 1980.

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Alimentos Transgênicos
5
Alimentos Transgênicos
  • Os alimentos transgênicos são modificados
    geneticamente em laboratórios com o objetivo de
    conseguir melhorar a qualidade do produto.
  • Os genes de plantas e animais são manipulados e
    muitas vezes combinados.
  • Os organismos geneticamente modificados, depois
    da fase laboratorial, são implantados na
    agricultura ou na pecuária.

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Alimentos Transgênicos
7
Alimentos Transgênicos
  • Na agricultura, por exemplo, uma técnica muito
    utilizada é a introdução de genes que conferem
    tolerância a herbicidas.

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(No Transcript)
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Gerações de Transgênicos
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Primeira Geração
  • Nas culturas transgênicas que atualmente estão
    sendo comercializadas foram incorporadas
    características da chamada primeira geração
    (input traits), capazes de conferir vantagens
    agronômicas simples, ou seja, dependentes de
    genes únicos ou de alguns poucos genes, dirigidas
    para a solução de estresses ambientais.
  • Essas incluem, em primeiro lugar, a tolerância a
    herbicidas, seguida pela resistência a insetos e
    alguns produtos resistentes a vírus. Neste grupo
    de plantas transgênicas incluem-se, ainda,
    aquelas que incorporaram vantagens como a
    tolerância a metais tóxicos do solo, ao frio e a
    outros estresses abióticos.

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Primeira Geração
  • A alta taxa de adoção de culturas com tais
    características reflete a satisfação dos
    agricultores com produtos que oferecem benefícios
    significativos, como manejo mais flexível, menor
    trabalho e mais alta produtividade, além de
    benefícios econômicos e ambientais, pelo
    decréscimo no uso de agroquímicos.
  • Exemplos o mamão papaia (vírus da mancha
    anelar), o milho, soja e algodão que são
    fortalecidos contra insetos que devoram as
    plantações, a batata que resiste a pragas e reduz
    absorção de óleo durante o processo de fritura.

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Primeira Geração
  • A empresa Monsanto recebeu parecer favorável da
    CTNBio à produção em escala comercial da semente
    de soja transgênica Roundup Ready resistente à
    aplicação de herbicida à base de Glifosate da
    mesma empresa, em dezembro de 1998.
  • O parecer técnico-científico baseia-se na
    conclusão de que a soja geneticamente modificada
    não oferece riscos a saúde humana ou animal, e
    nem ao meio ambiente.

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A decisão da CTNBio está embasada nos
seguintesargumentos
  • O cultivar da soja não é passível de polinização
    cruzada com espécies silvestres
  • Não há razões para se prever a sobrevivência de
    plantas derivadas fora de ambientes agrícolas
  • Não haverá aumento da pressão de seleção sobre as
    plantas daninhas, com a introdução de cultivares
    tolerantes ao herbicida Glifosate
  • Não há nenhuma constatação de que a utilização do
    herbicida Glifosate nas lavouras de soja no
    Brasil tenha efeito negativo no processo de
    fixação biológica de nitrogênio
  • Não há indícios de que o uso de cultivares
    derivadas dessa linhagem possa alterar o perfil e
    a dinâmica das populações de insetos associados à
    cultura de soja convencional a introdução do
    transgene não altera as características da
    composição química da soja, com exceção do
    acúmulo de proteína transgênica, tendo comprovada
    sua segurança quanto aos aspectos de toxicidade e
    de alergenicidade humana e animal (Comissão
    Técnica 1999).

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Segunda Geração
  • A segunda geração de características introduzidas
    em culturas transgênicas inclui aquelas capazes
    de conferir a melhoria na qualidade do produto.
    Tais características resultam em benefícios que
    serão mais evidentes para os consumidores.
  • A primeira característica de qualidade
    introduzida numa cultura transgênica foi o
    amadurecimento retardado no tomate Longa Vida,
    aprovado para comercialização nos Estados Unidos
    em 1994.

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Outros Exemplos
  • A cenoura mais doce e contendo doses extras de
    betacaroteno
  • O arroz com mais proteínas
  • A batata com retardo de escurecimento
  • A soja com genes de castanha-do-pará que aumenta
    seu valor nutritivo.

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Outros produtos com características de
qualidadeque estarão disponíveis em curto prazo
incluem
  • Produtos mais nutritivos e saudáveis para a
    alimentação humana e animal
  • Produtos para sanar deficiências de
    micronutrientes
  • Produtos com melhor sabor, aroma e/ou aumento na
    qualidade e armazenamento de compostos como amido
    ou proteínas
  • Produtos com melhor qualidade em fibras
  • Produtos que estão sendo desenvolvidos como
    remédios para deficiências de vitaminas.

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Outros produtos com características de
qualidadeque estarão disponíveis em curto prazo
incluem
  • O produto que promete um grande impacto na saúde
    pública é uma variedade de arroz, desenvolvida
    pela empresa Syngenta, com maior concentração de
    betacaroteno.
  • A substância é usada pelo organismo para
    metabolizar vitamina A.
  • Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de
    500 mil crianças ficam cegas todo ano em países
    pobres por falta de vitamina A em sua dieta - em
    grande parte composta de arroz.

18
Outros produtos com características de
qualidadeque estarão disponíveis em curto prazo
incluem
  • O único produto desse tipo já comercializado é a
    soja com ômega 3, disponível no mercado americano
    desde 2005. A Kellog's utiliza este grão nos seus
    produtos.

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Terceira Geração
  • Vacinas Comestíveis
  • Animais Transgênicos
  • Proteínas Recombinantes

20
Vacinas Comestíveis
21
Vacinas Comestíveis
  • A grande vantagem é que não necessitam ser
    refrigeradas, pois o alimento protege as
    proteínas da degradação. E, dentro das células
    vegetais, as vacinas encontram-se protegidas do
    suco gástrico, sendo liberadas gradativamente já
    no intestino delgado.
  • Desde o início das pesquisas com vacinas em
    alimentos, os pesquisadores desconfiavam que
    estas vacinas também teriam ação sobre a
    imunidade mucosal.
  • Muitos agentes patológicos entram no corpo via
    nariz, boca ou órgãos genitais a primeira defesa
    do organismo é uma série de membranas mucosas,
    localizadas nestas regiões. As vacinas
    injetáveis, em geral, não estimulam a defesa
    mucosal as vacinas comestíveis, teoricamente,
    deveriam ser mais ativas nesta imunidade, pois
    entra em contato íntimo com a mucosa do
    intestino. Deveriam, portanto, serem capazes de
    ativar a imunidade mucosal e sistêmica.
  • Este efeito seria ótimo contra doenças como a
    diarréia, por exemplo.

22
Vacinas Comestíveis
  • A maior parte dos cientistas envolvidos com
    vacinas comestíveis está pesquisando formas de
    combater a diarréia, que é provocada por vários
    agentes, como o Norwalk virus, o Vibrio cholerae
    e Escherichia coli.
  • Cerca de 3 milhões de crianças morrem anualmente
    por causa destes agentes, que são capazes de
    perturbar as células do intestino delgado,
    provocando a liberação excessiva de água dos
    tecidos.
  • A única terapia disponível é a re-hidratação, mas
    algumas vezes não é suficiente. Não existe
    vacina, ainda, de alcance mundial para a doença.
    No Brasil, a morte por diarréia é, infelizmente,
    muito comum em várias regiões.

23
Vacinas Comestíveis
  • Em 1995, Arntzen conseguiu obter plantas de
    tabaco que produziam uma proteína antígena para o
    vírus da hepatite B, testou em ratos e estes se
    tornaram imune à doença.
  • Também neste ano, William H. R. Langridge da Loma
    Linda University obteve tomates e batatas com
    vacinas para as três principais causas da
    diarréia. Alimentando animais (ratos, coelhos e
    macacos) com estas frutas ou tubérculos,
    conseguiram resultados excelentes as cobaias
    tiveram respostas positivas de imunidade mucosal
    e sistêmica, e não contraíram a doença quando
    expostas aos agentes patológicos reais.

24
Vacinas Comestíveis
  • Estes e outros testes preliminares, em animais,
    serviram para indicar que os humanos também
    deveriam ser testados.
  • Arntzen foi o primeiro cientista a testar vacinas
    comestíveis em pessoas. Em 1997, vinte
    voluntários comeram batatas não cozidas, contendo
    a sub-unidade B da toxina da E. coli. Todos
    apresentaram estímulos das imunidades sistêmica e
    mucosal. O mesmo grupo comeu outras batatas,
    contendo vacina contra o Norwalk virus 19 dos
    vinte tiveram resultados positivos. No ano
    seguinte, Hilary Koprowski do Thomas Jefferson
    deu alface geneticamente modificada para conter
    um antígeno da hepatite B para três voluntários
    dois ficaram imunes a doença.

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Vacinas Comestíveis
  • Estes resultados parecem deixar claro que as
    vacinas comestíveis são, de fato, eficazes. A
    comunidade científica vê com bons olhos e vários
    órgãos de saúde pública, como a NIH e a Unicef,
    já investem bastante dinheiro nesta área.
    Entretanto, várias questões ainda devem ser
    respondidas, e vários problemas precisam ser
    resolvidos, antes da liberação em massa destas
    vacinas.
  • Dentre os obstáculos, está a escolha das plantas
    corretas - e cada planta apresenta seu próprio
    desafio.
  • As batatas são ideais se propagam rapidamente e
    podem ser estocadas por longos períodos. A
    desvantagem é que devem ser ingeridas sem
    cozimento, o que não é uma prática comum.

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Vacinas Comestíveis
  • As folhas de tabaco, extensivamente estudadas,
    não fazem parte da dieta de nenhuma população.
  • As bananas não precisam ser cozidas, mas suas
    árvores levam anos para dar frutos, e estes são
    sazonais. Além disso, após colhidas as bananas
    apodrecem rapidamente.
  • Por isso, mais plantas tem sido testadas, como
    alface, cenouras, amendoins, trigo, milho arroz e
    soja.

27
Vacinas Comestíveis
  • Outra questão o consumo cotidiano de vacinas
    poderia causar um fenômeno conhecido como
    tolerância oral - o organismo pode simplesmente
    passar a desligar suas defesas contra estas
    proteínas, se tornando suscetível ao ataque do
    agente patológico real.
  • Além disso, alguns cientistas advertem para o
    fato de que a mãe que come o alimento com vacina
    estaria indiretamente vacinando o seu filho, quer
    seja o feto, através da placenta, ou o bebê, pela
    amamentação.

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(No Transcript)
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(No Transcript)
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Animais Transgênicos
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Animais Transgênicos
  • Em 1997, o primeiro bovino transgênico, a vaca
    Rosie, produzia leite enriquecido com a proteína
    humana lactoalbumina.
  • Esse leite transgênico é mais nutritivo para
    humanos que o leite natural, e poderia ser
    introduzido na alimentação de crianças com
    carência de nutrientes específicos.
  • Há também pesquisas em curso voltadas para a
    produção de leite transgênico contendo as
    proteínas necessárias para o tratamento de
    doenças como fenilcetonúria, enfisema hereditário
    e fibrose cística.
  • Por exemplo, o Instituto A. I. Virtanen, da
    Finlândia, gerou um bovino contendo um gene cuja
    proteína correspondente promove o crescimento de
    hemácias em humanos.

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Animais Transgênicos
  • Em razão do impacto e da complexidade ética da
    criação de animais transgênicos para o consumo
    humano, a Comissão do Codex alimentarius (Lei
    alimentar ou Código alimentar, em latim),
    estabelecida conjuntamente pela FAO (Organização
    das Nações Unidas para a Agricultura e a
    Alimentação) e pela OMS (Organização Mundial da
    Saúde), está trabalhando em colaboração com
    vários países, dentre eles o Brasil, com o
    objetivo de criar normas de aplicação
    internacional visando a segurança de alimentos
    produzidos a partir desses animais

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Animais Transgênicos
  • Recentemente foi aprovada pela Agência Européia
    de Medicina a produção pioneira de antitrombina
    humana pela empresa americana GTC
    Biotherapeutics, valendo-se de cabras
    transgênicas como biorreatores.
  • O novo medicamento se chama Atryn e será
    comercializado no próximo ano na Grã-Bretanha e
    em outros países europeus.
  • A antitrombina é uma proteína presente no sangue
    com propriedades anti-coagulantes e
    antiinflamatórias, que pode ser utilizada no
    tratamento de portadores de uma doença genética
    rara conhecida como deficiência hereditária de
    antitrombina.

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Animais Transgênicos
  • A glândula mamária pode ser considerada
    atualmente um excelente candidato a biorreator
    animal.
  • Estudos extensos têm demonstrado a possibilidade
    da produção de uma grande variedade de proteínas
    recombinantes no leite muitas delas são
    proteínas complexas, como
  • Eritropoietina humana e hormônio da paratireóíde
    humano. Assim espera-se obter uma produção de
    anticorpos monoclonais em grandes quantidades.

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Animais Transgênicos
  • A tecnologia utilizada para o desenvolvimento de
    animais trangênicos, conduz de alguma forma a
    dois grandes problemas cruciais a eficiência e a
    velocidade com que um produto comercial pode ser
    produzido.
  • Os métodos em andamento, levam à baixa natalidade
    e pouco sucesso de vida (10) dos animais
    transgênicos. A eficiência da transferência
    nuclear é baixa e muitos embriões sofrem
    anomalias e são inviáveis.

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Exemplos
Suínos alterados geneticamenteem laboratório
produzem gorduraque faz bem para o coração!
Mosquito Transgênico Incapaz de transmitir a
dengue!
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Futuras Gerações
  • A combinação de anticorpos recombinantes e
    engenharia da planta, têm resultado na expressão
    de uma diversidade de formas moleculares em
    diferentes espécies de plantas
  • Várias proteínas farmacêuticas têm sido
    produzidas em plantas transgênicas, incluindo a
    lipase e a eritropoietina.
  • O hormônio do crescimento somatotrofina é usado
    para o tratamento de nanismo hipopituitário em
    crianças e, futuramente existe possibilidade de
    uso na síndrome de Turner, insuficiência renal
    crônica e síndrome debilitante do HIV.

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(No Transcript)
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(No Transcript)
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Países Produtores de Transgênicos
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(No Transcript)
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(No Transcript)
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Países Produtores de Transgênicos
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Países Produtores de Transgênicos
  • A soja geneticamente modificada foi a principal
    lavoura de transgênicos em 2005, ocupando 54,4
    milhões de hectares (60 da área GM global),
    seguida pelo milho (21,2 milhões de hectares com
    24 da área GM global), algodão (9,8 milhões
    hectares com 11) e canola (4,6 milhões de
    hectares com 5,0 da área global semeada com
    lavouras GM).

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Nos próximos anos, dezenas de variedadesgeneticam
ente modificadas poderão ser cultivadas
noBrasil., tais como
  • Arroz
  • Desenvolvido pela multinacional Bayer
    CropScience, o arroz Liberty Link é resistente a
    herbicidas, o que permite ao agricultor eliminar
    as ervas daninhas que aumentam o custo da
    produção e reduzem a qualidade do produto que
    chega ao consumidor.

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Nos próximos anos, dezenas de variedadesgeneticam
ente modificadas poderão ser cultivadas
noBrasil., tais como
  • Milho
  • Resistente a herbicidas e a insetos, não é
    atacado pelas micotoxinas, agentes que podem
    causar alergias, intoxicações e câncer. A
    empresa americana Syngenta Seeds trará para o
    Brasil a tecnologia do milho, empregada na
    Argentina e nos Estados Unidos.

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Nos próximos anos, dezenas de variedadesgeneticam
ente modificadas poderão ser cultivadas
noBrasil., tais como
  • Batata
  • O desenvolvimento da batata resistente promete
    livrar o agricultor do mosaico, a principal
    doença da lavoura, responsável por perdas de até
    80 da safra. O estudo, da Embrapa, vem sendo
    feito há mais de dez anos.
  • Nos EUA, já é comercializada há cinco anos.

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Nos próximos anos, dezenas de variedadesgeneticam
ente modificadas poderão ser cultivadas
noBrasil., tais como
  • Feijão
  • Desenvolvido pela Embrapa, tem resistência à
    doença do mosaico dourado, capaz de causar perdas
    de 40 a 85 da produção. Os pesquisadores já
    conseguiram quatro variedades preto, carioca,
    jalo e roxinho.
  • Cana-de-açúcar
  • O Centro de Tecnologia Canavieira conseguiu
    desenvolver uma cana com mais açúcar. As
    experiências mostram que a planta geneticamente
    modificada pode ter uma concentração até 18
    maior que a da canade-açúcar convencional.

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Segurança de Alimentos Transgênicos
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Segurança dos Alimentos Transgênicos
  • No desenvolvimento de uma metodologia para a
    avaliação de segurança de novos alimentos, era
    essencial estabelecer uma definição de alimento
    seguro.
  • Segundo a OECD (Organização para Cooperação e
    Desenvolvimento Econômico), um alimento é
    considerado seguro se houver certeza razoável de
    que nenhum dano resultará de seu consumo sob
    condições previstas de uso.

51
Segurança dos Alimentos Transgênicos
  • Em 1993, a OECD formulou o conceito de
    equivalência substancial (ES) como uma ferramenta
    a ser utilizada como guia na avaliação da
    segurança de alimentos geneticamente modificados,
    a qual tem sido aperfeiçoada ao longo dos anos.
  • O conceito de ES se baseia na idéia de que
    alimentos já existentes podem servir como base
    para a comparação do alimento geneticamente
    modificado com o análogo apropriado.

52
Segurança dos Alimentos Transgênicos
  • Os fatores considerados incluem a identidade,
    fonte e composição do OGM, os efeitos do
    processamento/cocção sobre o alimento
    geneticamente modificado, o processo de
    transformação, a potencial toxicidade, entre
    outros fatores.
  • O fato de um alimento geneticamente modificado
    ser substancialmente equivalente ao seu análogo
    convencional não significa que ele seja seguro,
    nem elimina a necessidade de se conduzir uma
    avaliação rigorosa para garantir a sua segurança
    antes que sua comercialização seja permitida.

53
Segurança dos Alimentos Transgênicos
  • Na avaliação da segurança de alimentos
    geneticamente modificados, além dos estudos de
    composição, e da avaliação de segurança, um outro
    componente a ser considerado é a equivalência
    nutricional.
  • Esta avaliação é realizada através de estudos em
    que animais são alimentados com rações produzidas
    a partir do alimento geneticamente modificado.
  • Não é muito utilizado na avaliação da qualidade
    de novas variedades de alimentos desenvolvidos.

54
Segurança dos Alimentos Transgênicos
  • Nenhuma das plantas resultantes dos cruzamentos
    interespecíficos existiu ou existe na natureza.
    Portanto, sob qualquer definição, tais plantas
    foram geneticamente modificadas por intervenção
    humana. Nesse processo, mesmo que o melhorista
    esteja interessado em uma ou poucas
    características, grandes blocos de genes são
    transferidos da planta doadora para a receptora.
    Isso significa que centenas de genes
    não-conhecidos e indesejáveis podem ser
    introduzidos concomitantemente ao gene de
    interesse, com o risco de que algum(ns)
    codifique(m), por exemplo, toxinas ou produtos
    alergênicos que são importantes para a
    sobrevivência das plantas selvagens na natureza.

55
Segurança dos Alimentos Transgênicos
  • É importante enfatizar que alimentos oriundos de
    plantas mutantes espontâneas ou induzidas, bem
    como daquelas resultantes de cruzamentos
    interespecíficos, apesar de serem avaliados
    agronomicamente pelos melhoristas, não são
    submetidos a testes especiais, rotulagem ou
    qualquer regulamentação e/ou inspeção
    governamental sobre os métodos de obtenção e
    sobre os riscos alimentares ou ao meio ambiente
    decorrentes das alterações genéticas.

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Segurança dos Alimentos Transgênicos
  • Tanto os genótipos obtidos pelos métodos
    convencionais como os obtidos pela transgenia
    devem ser devidamente avaliados. Essa orientação
    está enfaticamente apresentada em declaração
    redigida pelo Dr. C.S. Prakash da Tuskegee
    University, e assinada por mais de 3.300
    cientistas de todo o mundo, na qual é afirmado
    que Nenhum produto alimentar, seja produzido
    com técnicas de DNA recombinante ou com métodos
    mais tradicionais, é totalmente sem risco. Os
    riscos apresentados por alimentos são uma função
    das características biológicas dos alimentos e
    dos genes que foram utilizados, e não do processo
    empregado para o seu desenvolvimento. Nosso
    objetivo como cientistas é assegurar que qualquer
    novo alimento produzido com a utilização de DNA
    recombinante seja tão ou mais seguro do que
    aqueles que já vêm sendo consumidos
    (http//www.agbioworld.org/ declaration/petition/p
    etition.phtml/ Janeiro de 2000).

57
Segurança dos Alimentos Transgênicos
  • Já o Instituto Brasileiro de Defesa (1999)
    salienta os riscos dos alimentos transgênicos,
    para a saúde da população e para o meio ambiente.
    Pode ocorrer o aumento das alergias com o consumo
    dos OGMs, pois novos compostos são formados no
    novo organismo, como proteínas e aminoácidos que
    ingeridos poderão desencadear processos
    alérgicos, e aumento de resistência aos
    antibióticos, pois são inseridos nos alimentos
    transgênicos genes que podem ser de bactérias
    usadas na produção de antibióticos. Com o consumo
    pela população desses alimentos, poderá ocorrer
    resistência a esses medicamentos, reduzindo ou
    anulando a eficácia dos mesmos.

58
Segurança dos Alimentos Transgênicos
  • Pode ser desencadeado também, um aumento das
    substâncias tóxicas quando o gene de uma planta
    ou de um microorganismo for utilizado em um
    alimento, e é possível que o nível dessas toxinas
    aumente inadvertidamente, causando mal às
    pessoas, aos insetos benéficos e aos animais.
    Estudos a respeito têm demonstrado que a inserção
    de genes resistentes aos agrotóxicos em alguns
    alimentos transgênicos conferem às pragas e às
    ervas daninhas maior resistência, tornando-se
    super-pragas, desequilibrando os ecossistemas,
    implicando uso de uma maior quantidade de
    agrotóxicos, que resultará no aumento de resíduos
    nos alimentos, rios e solos.

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(No Transcript)
60
Legislação
61
Resolução - RDC nº 214, de 30 de julho de 2002  
  • Estabelece condições para importação,
    comercialização, e exposição ao consumo dos
    produtos incluídos na RDC nº 213 de 30 de julho
    de 2002. 

DECRETO N 4.680, DE 24 DE ABRIL DE 2003
  • Art. 1 Este Decreto regulamenta o direito à
    informação, assegurado pela Lei n 8.078, de 11
    de setembro de 1990, quanto aos alimentos e
    ingredientes alimentares destinados ao consumo
    humano ou animal que contenham ou sejam
    produzidos a partir de organismos geneticamente
    modificados, sem prejuízo do cumprimento das
    demais normas aplicáveis.  
  • Art. 2º Alimentos destinados ao consumo humano,
    produzidos a partir de OGMs com presença acima do
    limite de 1 do produto geneticamente modificado,
    deverão ser informados ao consumidor.

62
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1, DE 1º DE ABRIL DE 2004
REGULAMENTO TÉCNICO SOBRE ROTULAGEM DE ALIMENTOS
E INGREDIENTES ALIMENTARES QUE CONTENHAM OU SEJAM
PRODUZIDOS A PARTIR DE ORGANISMOS GENETICAMENTE
MODIFICADOS. 
63
  • 1.1. Este Regulamento se aplica à comercialização
    de alimentos e ingredientes alimentares
    destinados ao consumo humano ou animal, embalados
    ou a granel ou in natura, que contenham ou sejam
    produzidos a partir de Organismos Geneticamente
    Modificados - OGM, com presença acima do limite
    de um por cento do produto 

64
  • 1.1.1. A verificação do limite do OGM no produto
    será efetuada com base na quantificação do Ácido
    Desoxirribonucléico - ADN inserido ou da proteína
    resultante da modificação genética ou, ainda, de
    outras substâncias oriundas da modificação
    genética, por métodos de amostragem e de análise
    reconhecidos pelos órgãos competentes. 

65
  • 3.1.2. Deverá ser informado, no rótulo, o nome
    científico da espécie doadora do gene responsável
    pela modificação expressa do OGM, sendo
    facultativo o acréscimo do nome comum quando
    inequívoco.
  • A informação deverá ser feita da seguinte forma 
  • a) após o(s) nome(s) do(s) ingredientes(s) 
  • b) no painel principal ou nos demais painéis
    quando produto de ingrediente único.

66
Alimentos Com e Sem Transgênicos
67
Guia GreenPeace
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(No Transcript)
70
(No Transcript)
71
(No Transcript)
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Dúvidas?
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