SEMANA DE DEBATES SOBRE O ENSINO DE ESPANHOL NO BRASIL - PowerPoint PPT Presentation

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SEMANA DE DEBATES SOBRE O ENSINO DE ESPANHOL NO BRASIL

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... el siguiente episodio pol tico de esta historia de amor fue la declaraci n del espa ol como ... Los lenguajes del mundo Alfredo Zitarroza Qu mala suerte ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: SEMANA DE DEBATES SOBRE O ENSINO DE ESPANHOL NO BRASIL


1
SEMANA DE DEBATES SOBRE O ENSINO DE ESPANHOL NO
BRASIL
  • 17 a 22 de agosto de 2009
  • Cursos de Letras/Espanhol
  • Universidades brasileiras

2
Proposta de roteiro para a discussão
  • A lei 11161
  • As Orientações Curriculares
  • Alguns antecedentes do ensino de espanhol no
    Brasil
  • O acordo MEC/I.C
  • Histórico do discurso da mídia
  • A resistência
  • Como participar

3
  • Propostas de fragmentos e questões para os debates

4
  • A LEI 11.161
  • DE 5/8/2005

5
O que diz a lei 11.161
  • Torna obrigatória a oferta da disciplina Língua
    Espanhola, em horário regular, nas escolas
    públicas e privadas brasileiras que atuam nesse
    nível de ensino
  • Faculta a inclusão do ensino da disciplina Língua
    Espanhola nos currículos plenos do Ensino
    Fundamental II

6
  • AS ORIENTAÇÕES CURRICULARES NACIONAIS PARA O
    ENSINO DE ESPANHOL

7
O que dizem as Orientações Curriculares
  • No ensino regular, LÍNGUA ESTRANGEIRA não tem um
    fim em si mesma. Os objetivos vão além dos
    instrumentais
  • Quais seriam, então, suas finalidades?
  • Deve promover a construção coletiva do
    conhecimento
  • O que difere construção individual de construção
    coletiva do conhecimento?
  • LÍNGUA ESTRANGEIRA não é só matéria escolar, tem
    função EDUCACIONAL, de formação de CIDADÃOS
  • O que confere função educacional a uma
    disciplina curricular?

8
  • Linguagens como constituintes de significados,
    conhecimentos e valores
  • Como o ensino de LE numa escola regular pode
    chegar a isso?
  • Interação com outras disciplinas para
    constituição da cidadania.
  • Quais a condições para a construção de um
    projeto interdisciplinar?
  • Interdisciplinaridade é apenas a articulação
    das coincidências entre as disciplinas que
    compõem o currículo?
  • O que há em comum entre todas as disciplinas?

9
Desafios atuais, segundo as OCs
  • Desenvolvimento do senso de CIDADANIA em aula de
    língua estrangeira
  • O que é ser cidadão?
  • Que relação há entre cidadania e LE?
  • Propor uma reflexão sobre o papel da língua e das
    comunidades que a falam
  • Que relações costuma-se estabelecer entre uma
    língua estrangeira e seus falantes?
  • Qual a origem dos preconceitos lingüísticos
    sedimentados em nossa sociedade?
  • No Brasil, como se manifestam esses preconceitos
    em relação à língua espanhola e seus falantes?
  • Como trabalhar essa questão em sala de aula?

10
  • Estabelecer o lugar da disciplina LE no processo
    educativo.
  • Como reverter seu caráter de atividade
    supérflua? Seu caráter periférico?
  • Implantar a disciplina LE com qualidade e sem
    reducionismos
  • Como deve ser a formação do professor de LE?
  • Desmistificar os estereótipos (uma única língua
    língua fácil valorização do espanhol peninsular
    preconceitos)
  • Esse debate diz respeito apenas ao professor e
    ao seu espaço de formação ou deve atingir também
    a comunidade?

11
Especificidades do Espanhol
  • Heterogeneidade (21 países)
  • Como essa heterogeneidade pode ser trabalhada a
    favor da formação de cidadãos?
  • Discurso hegemônico versus pluralidade
    lingüística e cultural
  • Como desconstruir esse discurso hegemônico?
  • Nesse sentido, que relações podem ser
    estabelecidas entre o Espanhol e o Português?
  • O Português falado no Brasil é inferior ao
    falado em Portugal?
  • E o português falado nos países africanos também
    colonizados por Portugal (Angola, Moçambique,
    Guiné Bissau, Cabo Verde, São Tomé)?

12
Qual espanhol ensinar?
  • Falsas premissas
  • ESPANHOL PENINSULAR
  • puro, sem interferências, mais correto
  • ESPANHOL NÃO PENINSULAR
  • derivada, diferente, misturada
  • ESPANHOL STÁNDAR
  • modalidade geral do idioma

13
Deve-se considerar
  • Nenhum falante, de nenhuma língua, conhece a
    fundo todas as variedades existentes
  • O desejável é que o professor opte pela variante
    que conhece mais e à qual se sente vinculado
  • Outras variantes não devem ser apresentadas como
    curiosidades

14
  • Alguns antecedentes do ensino de espanhol no
    Brasil

15
Memórias...
  • A presença do espanhol na escola brasileira
    remonta ao ano de 1919, no Colégio Pedro II,
    escola pública federal de excelência do Rio de
    Janeiro, tendo o filólogo Antenor Nascentes como
    professor daquela disciplina, então, optativa.
  • A formação de professores de Letras Neolatinas,
    no Rio de Janeiro, vem de 1935, quando se fundou,
    idealizada por Anísio Teixeira, a então
    Universidade do Distrito Federal, extinta, em
    pleno Estado Novo, por meio do Decreto Federal nº
    1063/39. Seus quadros foram incorporados à
    Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade
    do Brasil, criada em 1939, de que a Faculdade
    Nacional de Filosofia era um dos braços, formando
    professores de Letras Neolatinas. Trata-se da
    UFRJ.
  • (Professora Magnólia B. B. do Nascimento. UFF)

16
O trajeto...
  • O primeiro Projeto de Lei (PL) apresentado ao
    Congresso Nacional que pretendia incluir o
    espanhol como língua estrangeira a ser ensinada
    nas escolas brasileiras foi apresentado pelo
    Presidente Juscelino Kubitschek em 1958.Depois
    deste, outros 16 projetos também tramitaram no
    Congresso com esse mesmo objetivo entre eles
    está o PL apresentado pelo Deputado Átila Lira em
    dezembro de 2000, que foi sancionado em
    05/08/2005 pelo Presidente Luiz Inácio Lula da
    Silva e se transformou na Lei 11.161/2005.
    (Professora Fernanda Castelano UFSCar)
  • Por que será que desde 1958 se tentava incluir o
    espanhol nas escolas brasileiras e somente esse
    projeto de 2000 conseguiu ser aprovado? O que
    será que está nos bastidores dessa aprovação?

17
Em 4/8/09, no site do MEC
  • O ACORDO MEC / INSTITUTO CERVANTES

18
Acordo vai permitir a difusão do idioma nas
escolas públicas
  • Mi palabra favorita en español es.... A frase
    está estampada no mural da filial do Instituto
    Cervantes, em Brasília. Em breve, alunos de
    escolas públicas brasileiras também serão capazes
    de completar a sentença, graças a acordo para
    promover o ensino do idioma no país, celebrado
    nesta terça-feira, dia 4, pelo ministro da
    Educação, Fernando Haddad, e pela presidente do
    Instituto Cervantes da Espanha, Carmen Caffarel.

19
  • A carta de intenções (...) tem o objetivo de
    promover o ensino da língua espanhola no Brasil
    por meio da educação à distância. O Instituto
    Cervantes, centro de ensino com sede na Espanha,
    com nove filiais no Brasil, será responsável por
    formar professores brasileiros e tornar
    disponíveis recursos didáticos e técnicos para o
    ensino do espanhol nas escolas públicas.

20
  • Projeto-piloto O acordo assinado entre os dois
    países nesta terça-feira, 11/8/09, começa com um
    projeto-piloto, a ser desenvolvido em três fases.
    A primeira se inicia este mês, com a capacitação
    de 30 professores, seis de cada região do país
    eles se tornarão multiplicadores do conhecimento.
    Os professores estarão reunidos no Instituto
    Cervantes do Rio de Janeiro, com despesas pagas
    pelo Ministério da Educação, para aprender a
    metodologia do centro de ensino, por duas
    semanas. Em seguida, serão tutores de 600 alunos,
    em aulas a distância, até o fim do ano.

21
  • A segunda etapa, paralela à primeira, consiste na
    utilização do material didático oferecido pelo
    instituto. Um dos exemplos se refere a programas
    que serão veiculados na TV Escola, canal da
    Secretaria de Educação a Distância (Seed) do MEC.
    A terceira etapa será a utilização da tecnologia
    e do ambiente virtual criados pelo instituto.No
    fim do ano, representantes dos dois países vão se
    reunir na Espanha para avaliar o projeto-piloto e
    determinar os próximos passos, entre eles, o
    número de escolas e de alunos que poderão
    participar, inicialmente, das aulas e quando elas
    devem começar. Com a parceria, pretende-se
    alcançar desde os alunos do quinto ano do ensino
    fundamental ao terceiro ano do ensino médio.

22
Alguns questionamentos
  • Formar professores para a escola brasileira é
    função de um instituto estrangeiro ou das
    universidades brasileiras?
  • Este curso está afinado com as Orientações
    Curriculares?

23
Histórico...
  • O DISCURSO DA MÍDIA

24
El País , España, 09/08/2000 Brasil se replantea
imponer el estudio del español
  • La visita en julio de los Reyes de España a
    Brasil ha reactivado las posibilidades de que el
    país americano convierta el español en segunda
    lengua obligatoria en la enseñanza. Como primer
    paso, se ha aplazado para noviembre la aprobación
    de la ley en cuestión, de forma que se gane
    tiempo para cambiar la actitud del Ministerio de
    Educación y para que el presidente brasileño,
    Fernando Henrique Cardoso, reciba el Premio
    Príncipe de Asturias de Cooperación. El texto ya
    había sido aprobado por el Senado, pero en la
    comisión del Congreso se suscitaron numerosas
    reticencias. La votación de los diputados iba a
    producirse en los días anteriores a la llegada de
    los Reyes a Brasil y se auguraba negativa. La
    Embajada de España logró que se retrasara hasta
    este mes de agosto, para que no coincidiera con
    la visita de los monarcas. Se esperaba que los
    Reyes pudieran influir en Cardoso, quien tiene
    que viajar próximamente a España para recibir el
    premio Príncipe de Asturias de Cooperación.
    Precisamente uno de los motivos que figuran en el
    acta de la concesión del premio es el esfuerzo
    del presidente brasileño en pro de la enseñanza
    obligatoria del español.

25
Clarín, Argentina, 28/08/2000 FINANZAS Y
NEGOCIOS BRASIL LAS VENTAS DE LIBROS EN ESPAÑOL
ALCANZARIAN US 1.500 MILLONES
  •  
  • FINANZAS Y NEGOCIOS BRASIL LAS VENTAS DE
    LIBROS EN ESPAÑOL ALCANZARIAN US 1.500 MILLONES
  • El idioma, un pasaporte para ganar más plata. 
  • España llegó a Brasil con su industria editorial
    y ahora impulsa una ley para la enseñanza del
    idioma tal como se habla en España. Argentina lo
    ve desde afuera.
  • Los reyes de España van a Brasil y reciben, es
    obvio, todos los honores. Madrid, a su vez,
    premia al presidente brasileño Fernando Henrique
    Cardoso con el "Príncipe de Asturias". En Brasil
    hay presencia de grupos españoles fuertes como
    Telefónica o los bancos Santander y BBVA,
    academias y editoriales. Claro, van por un
    negocio fenomenal. Brasil ya tiene 750 escuelas
    que enseñan castellano y un "mercado" de 50
    millones de alumnos

26
El País, España, 13/07/2005El Instituto
Cervantes formará a más de 230.000 profesores
para que enseñen español en Brasil
  • El director del Instituto Cervantes, César
    Antonio Molina, anunció ayer que la institución
    formará a más de 230.000 profesores que
    impartirán clase en Brasil, tras la aprobación
    por el Parlamento de aquel país de una ley que
    obliga a los centros de secundaria a ofrecer la
    enseñanza del español.

27
ABC, España, 17/07/2005
  • César Antonio Molina, director del Instituto
    Cervantes también saludó la nueva legislación
    Es la mejor noticia que tenido la cultura
    española en los últimos 50 años. Se trata de una
    ley importantísima. Brasil quiere hablar español
    porque es el idioma de sus vecinos y es que
    Brasil, además, se ha propuesto convertirse en el
    gran eje de Hispanoamérica. España tiene que
    enfrentarse a este gran reto colaborando e
    integrando a las otras naciones del subcontinente
    americano.
  • Necesidades? El actual director del Cervantes
    estima que se precisarán unos 200.000 profesores
    de español. Qué puede hacer su Instituto? Por
    supuesto, el Cervantes no puede formarlos a todos
    -responde Molina-. En nuestros centros de Sao
    Paulo y Río de Janeiro hemos estado preparando a
    unos 5.000 profesores al año ahora disponemos de
    otros 7 y, funcionando a pleno rendimiento,
    formaríamos entre doce y quince mil docentes.
    Cubrir las 200.000 plazas necesarias no es
    nuestra obligación, sino la del Estado brasileño,
    y el Cervantes acudirá en su ayuda.

28
Folha de São Paulo, Brasil, 14/10/2004 Troca de
dívida pode favorecer o ensino do espanhol no
Brasil
  • A troca de dívida externa por investimento na
    área educativa pode ser um mecanismo para
    favorecer o ensino do espanhol no Brasil, afirmou
    hoje o ministro da Educação , Fernando Haddad. 
  • O ministro , que participa da 15ª Cúpula
    Ibero-Americana , inaugurada hoje na cidade
    espanhola de Salamanca, expressou seu entusiasmo
    com a proposta , discutida desde 2004 na
    comunidade integrada por Espanha, Portugal,
    Andorra e América Latina .
  •   Haddad disse a jornalistas que o novo mecanismo
    , pelo qual a dívida externa investida em
    educação seria perdoada, tem no Brasil uma área "
    muito concreta " o ensino do espanhol .
  • Uma lei sancionada recentemente pelo presidente
    Luiz Inácio Lula da Silva obrigará as escolas de
    ensino médio a oferecer aulas de espanhol em um
    prazo máximo de cinco anos , em cada instituição
    em que seja identificada a demanda .
  • Haddad explicou que , segundo os cálculos do
    governo , o Brasil precisa formar cerca de 12.000
    professores de espanhol . O país já negocia com a
    Espanha a possibilidade de aplicar esse mecanismo
    de troca de dívida por investimento . Haddad, no
    entanto , esclareceu que ainda não foi feito um
    acordo definitivo .

29
La Nación, Argentina, 23/7/05Brasil necesitará
230.000 docentes de españolSerá una materia
optativa para 10 millones de alumnos
  • (...) Según cálculos del Instituto Cervantes, en
    los próximos años se necesitarán unos 230.000
    docentes que enseñen español sólo en las aulas
    brasileñas. Para formar a esos educadores, los
    profesionales argentinos se encuentran en una
    posición privilegiada respecto del resto de los
    países hispanohablantes, no sólo por la
    proximidad de la Argentina con Brasil, sino
    porque los brasileños prefieren aprenderel
    español con acento argentino.
  • Noticia completa en http//www.lanacion.com.ar/no
    ta.asp?nota_id723852 11/8/09)

30
De la Vega apuesta en Brasil por el
españolROSARIO G. GÓMEZ - Brasilia - 05/08/2009
  • En la fachada del Instituto Cervantes de Brasilia
    cuelgan carteles con algunas de sus palabras
    favoritas hola, abrazo, fiesta, chévere,
    chocolate. Unos 11 millones de brasileños
    estudian español, pero el Gobierno quiere
    extender su aprendizaje a un universo potencial
    de 50 millones. Para dar un impulso al idioma
    -que se enseña por ley en las escuelas de
    secundaria-, el Cervantes firmó ayer un acuerdo
    con el Ministerio de Educación de Brasil que
    permitirá apoyar la implantación del español en
    el sistema educativo. A la firma asistió la
    vicepresidenta primera, María Teresa Fernández de
    la Vega, quien fijó el valor económico de este
    idioma en más de 15.000 millones de euros, una
    cifra que supone alrededor del 15 del producto
    interior bruto.El español, la cuarta lengua con
    mayor peso demográfico del mundo, lo hablan más
    de 450 millones de personas, de las cuales, nueve
    de cada 10 están en el continente americano. Pero
    todavía queda margen de expansión. Y Brasil es
    uno de los focos de crecimiento. Fernández de la
    Vega apuesta por un mundo con acento portugués y
    español, un idioma mestizo que la vicepresidenta
    primera ha bautizado como "portuñol". Durante su
    intervención, dijo que el acuerdo es "una manera
    de achicar el océano". La próxima semana
    comenzará a impartirse un programa piloto de
    español en cuatro ciudades brasileñas Brasilia,
    Río de Janeiro, Recife y Porto Alegre.

31
El País , España, 07/09/2006 El Banco Santander
enseña a hablar español en Brasil
  • El Banco Santander quiere aprovechar el aumento
    de la demanda de español en Brasil y ha preparado
    un programa para formar a 45.000 profesores
    nativos. El presidente de la entidad financiera,
    Emilio Botín, subrayó ayer en la presentación del
    proyecto en São Paulo que el idioma español es
    'un tesoro generador de riqueza y desarrollo' y
    lo definió como 'un activo estratégico con
    creciente influencia en el mundo'.
  • Las previsiones son que el proyecto del
    Santander, que se ha bautizado con el nombre de
    Oye!, cumpla su objetivo en cinco años. En la
    primera etapa se realizará el proyecto piloto con
    la formación de 2.000 profesores hasta febrero de
    2007. De esos 2.000 saldrán 40 tutores
    capacitados para formar a los siguientes
    profesores, y así sucesivamente. Cada año se
    espera formar a 7.800 docentes, hasta llegar al
    objetivo de 45.000 en 2010.
  • En el proyecto van a participar también las tres
    mayores universidades públicas de São Paulo -la
    Universidad de São Paulo (USP), la Universidad de
    Campinas (Unicamp) y la Universidad del Estado de
    São Paulo (Unesp)-, el instituto Cervantes, el
    Gobierno estatal y el portal de Internet
    Universia, creado por el Grupo Santander.

32
El País, España, 24/03/2007 Se necesitan
profesores de español
  • "NATIVO ESPAÑOL da clases". Anuncios como éste
    han dejado de ser una rareza. Se puede empezar a
    pensar en un futuro en el que los universitarios
    hispanohablantes podrán ganarse la vida fuera
    enseñando el idioma. "Todo aquel que tenga un
    título de profesor de español o esté licenciado
    en Filología Hispánica y haga un curso encuentra
    trabajo como profesor de español en el extranjero
    y si se trata de Brasil tratarán de contratarle
    aunque ni siquiera sea profesor", asegura César
    Antonio Molina, director del Instituto Cervantes.
    El vigor expansivo de la lengua es tal que
    satisfacer la demanda de aprendizaje exigirá la
    formación de cientos de miles de profesores de
    español.

33
El País, España, 24/03/2007 España descubre el
petróleo de la lengua
  • La euforia por el avance de nuestro idioma,
    entre hablantes y estudiantes, ha llevado a
    algunos a pensar que le puede disputar la
    supremacía al inglés. Ese creciente interés
    brinda unas posibilidades insospechadas a la
    industria de la enseñanza.
  • De la mano de la globalización y de las
    corrientes migratorias, el español ha empezado a
    hacer valer su peso demográfico en un mundo en el
    que la disputa por los dominios lingüísticos
    acompaña las dinámicas dirigidas a preservar y
    ganar espacios de influencia política, económica
    y cultural. La masiva emigración hispana a EE UU
    y la decisión de Brasil de introducir nuestra
    lengua en la escuela han abierto una ventana de
    oportunidad histórica que, a la vuelta de unas
    décadas, podría hacer del español un idioma
    prácticamente común al conjunto del continente
    americano. Esa ventana de oportunidad permite
    pensar que, como sostienen responsables de la
    política lingüística, la lengua es el petróleo
    español de los tiempos venideros? Y, en todo
    caso, admitido que el futuro aparece preñado de
    incógnitas, está España preparada para liderar
    el bloque de la veintena de países
    hispanohablantes y articular la tarea colectiva
    de alentar y capitalizar la expansión de la
    lengua?

34
UOL, Brasil, 5/8/09
  • "O Ministério da Educação calcula que, para
    atender as obrigações impostas pela lei, serão
    necessários cerca de 26 mil professores de
    espanhol, e atualmente o país só conta com 12
    mil.
  • Na formação dos 14 mil educadores que faltam, há
    a participação da Embaixada da Espanha e de
    outras organizações que, como o Instituto
    Cervantes, colocaram o Brasil no foco de seus
    objetivos culturais."

35
Site do Instituto Cervantes, em 5/8/09
  • Igualmente, Carmen Caffarel y el secretario de
    Educación a Distancia de ese Ministerio, Carlos
    Eduardo Bielschowsky, han firmado un acuerdo de
    colaboración que concreta los primeros pasos de
    dicha Carta de Intención de naturaleza no
    normativa. Este acuerdo contempla un programa
    piloto de español que se impartirá desde el
    próximo 10 de agosto hasta diciembre en cuatro
    ciudades brasileñas -Brasilia, Río de Janeiro,
    Recife y Porto Alegre- en las que el Instituto
    Cervantes cuenta con centros.
  • Participarán en el programa piloto 30 profesores
    brasileños de español, así como hasta 600 alumnos
    de nivel inicial, de los cuales 400 estudian
    Primaria (de los cursos 5º a 9º) y los otros 200,
    Secundaria (de los cursos 1º a 3º).
  • Para el aprendizaje del español se utilizará el
    Aula Virtual de Español (AVE), una plataforma de
    enseñanza en línea del Instituto Cervantes, y en
    especial los materiales didácticos del programa
    virtual Hola, amigos, que está dirigido a niños
    de entre 7 y 13 años de edad.

36
El País, España, 4/8/09La hora del "portuñol"El
Instituto Cervantes amplía en Brasil el programa
de enseñanza del español
  • (...)
  • El Cervantes, que cuenta con nueve sedes en el
    país iberoamericano, pondrá sus materiales y
    recursos académicos a disposición de la enseñanza
    del español. "Este acuerdo beneficia a ambas
    partes, pero sobre todo a la lengua española", ha
    apuntado Caffarel. "Es un gran paso adelante en
    el proceso para fomentar el conocimiento y la
    presencia del español en Brasil". Para Haddad,
    representa un desafío para el sistema educativo
    brasileño, aunque ha destacado que las
    tecnologías online facilitan la manera de enseñar
    la lengua.

37
Jornal do Brasil, 11/05/2001 A armada da Espanha
desembarca no Rio
  • Uma nota sucinta em um jornal carioca anunciava,
    há alguns meses, que o Brasil era o país que mais
    importa material de ensino do espanhol em todo o
    mundo. Com bem menos discrição, e atentos à
    provável aprovação da obrigatoriedade do ensino
    do idioma no país, chegam os autores e editores
    espanhóis que, como disse Manuel Vázquez
    Montalbán, ''adoram viajar ao Brasil''. Do alto
    de um mercado de quase três dezenas de países que
    falam a segunda língua de intercâmbio
    internacional e de tiragens que podem chegar à
    casa dos milhões de exemplares, desta vez eles
    vêm atrás de algo mais que turismo e
    enriquecimento cultural. Prova da força da nova
    Armada Invencível espanhola é a homenagem que a
    organização da Bienal do Livro deste ano presta à
    literatura espanhola contemporânea, acompanhando
    nisso a Feira do Livro de Havana deste ano, que
    também homenageou a Espanha. (...)

38
ABC, 07/08/2005 ESPAÑA BAILA SAMBA
  • Lejos queda en mi memoria el revolucionario
    dirigente sindical de propuestas hirsutas, que en
    1989 perdió unas elecciones presidenciales contra
    Collor de Mello. Lula es hoy un presidente
    latinoamericano formalito y convencional, desde
    la chillona corbata amarilla hasta las pachangas
    futiboleras que se gasta de cuando en vez. Pero
    para el gobierno de Zapatero y su entorno
    empresarial es algo más, pues quien fascina a ZP
    no es ni Castro ni Chávez, sino Lula. Y si
    Lula convierte a Brasil en una oportunidad de
    negocio para España, Brasil terminará en el
    Consejo de Seguridad de la ONU con el apoyo de
    España.
  •  
  • Nada más ganar las elecciones, Lula recibió el
    Premio Príncipe de Asturias a la Cooperación
    2003, distinción que ningún presidente
    hispanoamericano electo había recibido antes,
    pues el argentino Raúl Alfonsín lo ganó en 1985
    -después de dos años en el poder- y el
    costarricense Óscar Arias fue galardonado en 1988
    cuando ya era Premio Nobel de la Paz. Sin
    embargo, el siguiente episodio político de esta
    historia de amor fue la declaración del español
    como idioma oficial en Brasil, medida histórica
    no sólo por lo que significa a nivel cultural,
    sino por lo que representa en el aspecto
    económico miles de puestos de trabajo para
    profesores de español, millones de nuevos textos
    escolares y un enorme mercado para emisoras de
    radio, canales de televisión y editoriales en
    español.

39
Folha de São Paulo, 08/07/2005 Câmara obriga
escolas a oferecer espanhol
  • A Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que
    obriga as escolas públicas e privadas a oferecer
    a língua espanhola no ensino médio como
    disciplina optativa.
  •  
  • O ministro Tarso Genro (Educação) disse ontem que
    a aprovação da medida reforça o projeto das
    escolas bilíngües implantadas nos Estados que
    fazem fronteira com países de língua espanhola,
    como os da região Sul do país.
  •  
  • Para ele, a lei também pode facilitar as
    negociações com a Espanha para conversão de parte
    da dívida externa em investimentos em educação,
    uma proposta que Tarso defende.

40
Cinco Días, 26/10/2004 Por qué invertir en
BrasilCarlos Moreira García (Ex-Embajador de
Brasil en España)
  • Brasil se ha destacado como un imán para las
    inversiones españolas, lo comprobé en mi etapa
    como embajador en España y lo sigo comprobando
    ahora desde otro prisma que está aún más ligado a
    los avatares económicos. ()
  •  
  • Las profundas reformas estructurales llevadas a
    cabo por el presidente del Gobierno, Luiz Inácio
    Lula da Silva, han conferido nuevos aires de
    estabilidad y seguridad, que lejos de salpicarse
    con las crisis vecinas que sumieron en un
    auténtico caos a países como Argentina o
    Venezuela, han aprovechado el tirón del
    crecimiento para atraer el flujo de capitales
    extranjeros.
  •  
  • El inversor español ha sabido confiar en la
    recuperación económica de Brasil. Las razones,
    muchas. El presidente Lula tiene un firme
    compromiso de inversión en sectores como el
    transporte, la energía, las infraestructuras o la
    educación, que se presentan como una buena
    oportunidad para el sector privado, donde el
    capital español tiene una gran representación.
    ()
  •  
  • A todo ello hay que sumar la esperanzadora
    noticia de que la comisión de Educación y Cultura
    del Parlamento brasileño ha aprobado el proyecto
    que introducirá el español en la enseñanza de
    secundaria, lo que permitirá, además de la
    entrada de grandes grupos editoriales españoles
    (algunos ya presentes en el país) salvar la
    barrera del idioma, una circunstancia que ha
    podido frenar el proceso expansionista de algunas
    empresas españolas. Asimismo, el enorme potencial
    de crecimiento de Brasil se presenta como una
    valiosa opción para las futuras empresas que
    piensen instalarse allí. ()

41
  • A RESISTÊNCIA EM NOME DA AUTONOMIA

42
  • Associações, professores, pesquisadores,
    estudantes de diferentes lugares do país estão se
    manifestando publicamente contra o acordo MEC/IC.
  • Reproduzimos aqui, as cartas enviadas ao ministro
    da educação por várias associações.

43
Associação Brasileira de Hispanistas
  • Prof. Dr. Fernando Haddad
  • Exmo. Sr.,
  •  A Associação Brasileira de Hispanistas (ABH)
    tomou conhecimento, no dia 04 de agosto de 2009,
    por meio de notícia veiculada no portal do MEC,
    de que foi firmado um acordo no qual o Instituto
    Cervantes será responsável por formar professores
    brasileiros e tornar disponíveis recursos
    didáticos e técnicos para o ensino do espanhol
    nas escolas públicas.Diante de tal fato, vimos,
    por este intermédio, solicitar maiores
    informações sobre o conteúdo do documento
    assinado, assim como certos esclarecimentos sobre
    algumas contradições que tal medida suscita, a
    saber
  • - em primeiro lugar, reconhecemos que, para a
    efetiva implementação da Lei Nº 11.161/2005,
    seriam necessários cursos de atualização e/ou
    capacitação para os profissionais da área.
    Desejaríamos, portanto, entender a que aspectos e
    níveis da formação docente visa o acordo, já que
    a legislação vigente prevê e este Ministério
    tem constantemente afirmado que a habilitação
    para o ensino regular compete às instituições de
    ensino superior. No Brasil, atualmente, segundo
    dados do próprio MEC, há centenas de cursos que
    formam professores de espanhol
  • - por outra parte, embora sejamos conscientes da
    importância da valorização de novas tecnologias
    no ensino e, da mesma maneira, do apoio que
    instituições nacionais ou estrangeiras possam
    prestar neste quesito, preocupa-nos a informação,
    também constante no portal do MEC, de que o
    acordo prevê uma incidência que vai além do nível
    meramente tecnológico e parece estender-se ao
    núcleo conceitual do planejamento educacional, ao
    prever a utilização de conteúdos programáticos
    elaborados pela referida instituição estrangeira
  • - ademais, temos conhecimento de que o MEC está
    promovendo uma avaliação de livros didáticos para
    o ensino de espanhol no nível fundamental,
    integrante do Programa Nacional do Livro Didático
    (PNLD), que busca garantir a conformidade destes
    materiais com asOrientações Curriculares, ou
    seja, de acordo com os ideais de uma formação
    integral do indivíduo, voltada para o exercício
    da cidadania. Neste sentido, gostaríamos de
    perguntar em que momento o MEC analisou a
    metodologia e o material didático a serem
    utilizados pelo Instituto Cervantes e, mais
    especificamente, se estes também foram aprovados
    tendo em conta a garantia dos mesmos princípios
    que regem as escolhas do PNLD.Acreditamos que
    seja conveniente que, para garantir a pluralidade
    de pontos de vista, ao se estabelecer esse tipo
    de acordos ou convênios que visem à capacitação
    e/ou atualização de docentes de língua espanhola
    para brasileiros, seja considerada não somente a
    diversidade do universo cultural de que essa
    língua faz parte, mas também o conhecimento que
    tem sido produzido pela comunidade que se dedica
    aos estudos hispânicos nas universidades do país
    acerca do ensino dessa língua estrangeira no
    contexto brasileiro.Esperamos que estas questões
    sejam respondidas e que o teor do referido acordo
    seja esclarecido o mais brevemente possível.
  •  Atenciosamente,

44
Associação dos professores de espanhol do estado
do Rio de Janeiro
  • Excelentíssimo Senhor Ministro da Educação
    Fernando Haddad,
  • É com surpresa e muita indignação que recebemos
    hoje a notícia anexa, publicada na imprensa,
    sobre um acordo entre o Instituto Cervantes e o
    MEC para formação de professores de espanhol no
    nosso país.Devemos lembrar que a Lei de
    Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu
    artigo 62, afirma (grifo nosso) A formação de
    docentes para atuar na educação básica far-se-á
    em nível superior, em curso de licenciatura, de
    graduação plena, em universidades e institutos
    superiores de educação, admitida, como formação
    mínima para o exercício do magistério na educação
    infantil e nas quatro primeiras séries do ensino
    fundamental, a oferecida em nível médio, na
    modalidade Normal. Desconhecemos o conteúdo do
    referido acordo para formação de professores,
    mas, segundo as informações que possuímos até o
    momento, o Instituto Cervantes não é uma
    universidade ou um instituto superior de educação
    e, portanto, não está habilitado a oferecer
    cursos de licenciatura no Brasil. Também é
    importante citar que, segundo dados
    proporcionados pelo próprio MEC por intermédio do
    INEP, há no Brasil, hoje, 382 cursos autorizados
    ou reconhecidos de graduação em Letras-Espanhol,
    alguns com tradição de mais de meio século,
    oriundos das antigas faculdades de Letras
    Neolatinas. Nós, professores de espanhol do Rio
    de Janeiro, exigimos mais detalhes sobre esse
    acordo e, principalmente, mais respeito ao
    trabalho que há décadas desenvolvemos em prol do
    ensino de espanhol no Brasil. Necessitamos, sim,
    de vagas para a Licenciatura em Espanhol nas
    universidades públicas, novos concursos para
    professores da área em todos os âmbitos e
    melhores condições de trabalho. Do que,
    definitivamente, não precisamos são acordos com
    instituições estrangeiras para uma suposta
    formação de professores, atividade que nossas
    universidades desenvolvem muito bem, apesar de
    todas as dificuldades, há muitos anos.

45
Associação dos professores de espanhol do estado
de São Paulo
  • Exmo. Sr.
  • Surpreendidos pela notícia veiculada no portal do
    MEC sobre o acordo de difusão do espanhol no
    Brasil que hoje o Ministério da Educação celebra
    com o Instituto Cervantes, com a finalidade de
    promover o ensino do idioma no país por meio
    da educação a distância, a APEESP Associação
    de Professores de Espanhol do Estado de São Paulo
    , vem solicitar, através desta carta aberta,
    informações mais precisas em torno de dois
    aspectos que motivam nossa preocupação.
  • Em primeiro lugar, segundo a informação
    veiculada no próprio portal do MEC, o acordo
    incluiria que o Instituto Cervantes ... será
    responsável por formar professores brasileiros.
    Desejaríamos entender a que aspectos e níveis da
    formação docente visa o acordo, já que a
    legislação vigente prevê que a habilitação para o
    ensino regular só pode provir de instituições de
    ensino superior, não sendo esse o caso do
    Instituto Cervantes. Chama mais ainda a atenção
    tal informação quando nos remetemos às palavras
    do próprio ministro, que, em declaração veiculada
    nesse mesmo portal em 02/09/08, intitulada
    Ministro atribui a universidades públicas a
    missão de formar professores, disponível em ,
    entre outras coisas, destacou o papel da
    universidade pública na formação do magistério.
  • Por outra parte, se bem valorizamos a introdução
    de novas tecnologias no ensino, e da mesma
    maneira, o apoio que instituições nacionais ou
    estrangeiras possam prestar a respeito,
    preocupa-nos a informação, também constante no
    portal do MEC, de que o acordo prevê uma
    incidência que vai além do tecnológico e parece
    estender-se ao núcleo conceitual do planejamento
    educacional do país. Com efeito, a adoção da
    metodologia do centro de ensino (o Instituto
    Cervantes), de seu material didático e de seu
    ambiente virtual (que por incluir um desenho
    curricular não é apenas uma ferramenta), implica
    um evidente impacto no desenho de objetivos e
    conteúdos. Embora o conhecimento de diversas
    metodologias e pontos de vista, inclusive dos
    adotados em outros países e com outras
    finalidades, possa ser um ganho para a formação
    continuada do docente, o ganho seria convertido
    em perda se esse conhecimento particular da visão
    de uma instituição se oficializasse como
    orientação geral. Desse modo, não apenas inibiria
    a pluralidade de enfoques, mas também deixaria o
    ensino de espanhol no ensino regular fora de sua
    necessária interação com as outras disciplinas,
    ao contrário do que recomendam as Orientações
    Curriculares do próprio MEC, afastando-o, assim,
    da participação na formação integral do cidadão
    brasileiro.

46
Associação de professores de espanhol do estado
do Paraná
  • Excelentíssimo Senhor Ministro da Educação
    Fernando Haddad
  • Em virtude da notícia divulgada no Portal de
    Educação do MEC sobre o acordo entre o Instituto
    Cervantes e o Ministério da Educação do Brasil,
    nós, da Associação de Professores de Espanhol do
    Paraná, representantes de um grupo significativo
    de professores que atuam diretamente com o ensino
    língua espanhola no Estado do Paraná, gostaríamos
    de manifestar nossa indignação e também solicitar
    maiores esclarecimentos em relação à carta de
    intenções, assinada hoje pelo excelentíssimo
    ministro em presença da vice-presidente da
    Espanha, Maria Teresa de la Vega.
  • Não restam dúvidas que para a efetiva
    implementação da Lei nº 11.161, que torna o
    ensino do espanhol obrigatório para todos os
    brasileiros interessados em aprender o idioma,
    serão necessários cursos de formação que
    capacitem os futuros profissionais. Entretanto, é
    de se estranhar que o MEC não tenha dado
    prioridade em estabelecer parcerias com aqueles
    que já há muito tempo têm colaborado para a
    consolidação do ensino do espanhol no Brasil,
    como as instituições de ensino superior e as
    associações de professores de língua espanhola.
  • Ao levar em conta que a formação de professores é
    atribuição das instituições de ensino superior
    como consta no artigo 62 da Lei de Diretrizes e
    Bases da Educação Nacional A formação de
    docentes para atuar na educação básica far-se-á
    em nível superior, em curso de licenciatura, de
    graduação plena, em universidades e institutos
    superiores de educação, o Instituto Cervantes
    não atende, portanto, a essa exigência. Diante
    disso, consideramos que as Associações de
    Professores de Espanhol existentes no país e as
    universidades públicas brasileiras deveriam ser
    consultadas na busca de parcerias para a demanda
    de docentes da área. Vemos como comprometida a
    qualidade da formação dos docentes a serem
    formados de modo apartado das instituições de
    ensino superior reconhecidas pelo MEC. Além
    disso, os documentos norteadores do MEC para o
    ensino de espanhol como língua estrangeira
    ressaltam a importância do ensino de espanhol que
    atenda as particularidades e necessidades dos
    aprendizes brasileiros, o que não deveria ser
    responsabilidade exclusiva de uma instituição
    estrangeira.
  • Não estamos preocupados com números, mas com a
    qualidade desses futuros docentes. A carga
    horária destinada a sua formação e as disciplinas
    que cursarão para tanto, bem como o estágio
    supervisionado da prática de ensino são fatores
    fundamentais nesse processo. Além disso, se não
    há espaço para pesquisa e extensão, pilares tão
    valorizados por todos os órgãos de fomento do
    país e pelo MEC, o perfil docente a ser
    construído será muito diferente do das
    instituições de nível superior brasileiras.
  • Aguardamos mais esclarecimentos sobre o acordo.

47
Associação dos professores de espanhol do estado
de Minas Gerais
  • Belo Horizonte, 5 de agosto de 2009.
    Excelentíssimo Senhor Ministro da Educação
    Fernando Haddad A Associação de Professores de
    Espanhol de Minas Gerais (APEMG) tomou
    conhecimento ontem, dia 4 de agosto de 2009, por
    meio de notícia publicada no portal do MEC, de
    que foi firmado um acordo no qual "o Instituto
    Cervantes, centro de ensino com sede na Espanha,
    com nove filiais no Brasil, será responsável por
    formar professores brasileiros e tornar
    disponíveis recursos didáticos e técnicos para o
    ensino do espanhol nas escolas públicas."
    lthttp//portal.mec.gov.br/index.php?optioncom_con
    tentviewarticleid14072gt.    Como uma
    entidade que congrega e representa professores do
    estado de Minas Gerais, ficamos surpresos com
    essa informação, na medida em que ela contraria a
    legislação vigente, a qual atribui às
    Instituições de Ensino Superior (IES) a
    competência para formação de docentes. Assim
    consta no Art. 62 da LDB (Lei Nº 9.394/1996 -
    grifo nosso)  ", admitida, como formação mínima
    para o exercício do magistério na educação
    infantil e nas quatro primeiras séries do ensino
    fundamental, a oferecida em nível médio, na
    modalidade Normal". Aproveitamos também para
    esclarecer que, desde que a Lei 11.161/2005 foi
    publicada, muito pouco tem sido feito em Minas
    Gerais para a efetiva implantação do ensino de
    espanhol nas escolas públicas. O Governo, tanto
    no âmbito federal como estadual,  não abriu
    nenhum concurso para atender as escolas públicas
    de ensino médio e, por esse motivo, muitos dos
    profissionais devidamente habilitados para
    exercerem a função de professores de espanhol
    estão desempregados e também  algumas das IES que
    tinham aberto Licenciatura em Letras Espanhol
    acabaram fechando seus cursos. Tendo em vista a
    situação relatada, solicitamos esclarecimentos
    sobre o acordo divulgado no portal do MEC e
    também na imprensa. Colocamo-nos dispostos para
    um diálogo, que poderá certamente contribuir para
    a implantação da língua espanhola com qualidade
    nas escolas da educação básica.
    Respeitosamente,Diretoria da Associação de
    Professores de Espanhol de Minas Gerais

48
Associação matogrossense de professores de
espanhol
  • Excelentíssimo Senhor Ministro da Educação
    Fernando Haddad,
  • É com perplexidade e muita indignação que
    recebemos hoje a notícia anexa, publicada na
    imprensa, sobre um acordo entre o Instituto
    Cervantes e o MEC para formação de professores
    de espanhol no nosso país.
  • Devemos lembrar que a Lei de Diretrizes e Bases
    da Educação Nacional, em seu artigo 62, afirma
    (grifo nosso) A formação de docentes para atuar
    na educação básica far-se-á em nível superior, em
    curso de licenciatura, de graduação plena, em
    universidades e institutos superiores de
    educação, admitida, como formação mínima para o
    exercício do magistério na educação infantil e
    nas quatro primeiras séries do ensino
    fundamental, a oferecida em nível médio, na
    modalidade Normal. Desconhecemos o conteúdo do
    referido acordo para formação de professores,
    mas, segundo as informações que possuímos até o
    momento, o Instituto Cervantes não é uma
    universidade ou um instituto superior de educação
    e, portanto, não está habilitado a oferecer
    cursos de licenciatura no Brasil.
  • Também é importante citar que, segundo dados
    proporcionados pelo próprio MEC por intermédio do
    INEP, há no Brasil, hoje, 382 cursos autorizados
    ou reconhecidos de graduação em Letras-Espanhol,
    alguns com tradição de mais de meio século,
    oriundos das antigas faculdades de Letras
    Neolatinas.
  • Nós, professores de espanhol de Cuiabá,
    juntamente com professores de São Paulo, Rio de
    Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santos, Mato
    Grosso do Sul, entre outros estados, solicitamos 
    mais detalhes sobre esse acordo e,
    principalmente, mais respeito ao  trabalho que há
    décadas profissionais comprometidos vêm
    desenvolvendo em prol do ensino de espanhol no
    Brasil, superando barreiras e dificuldades no
    sentido de oferecer um ensino de qualidade.
  • Necessitamos, sim, de vagas para professores em
    cursos de Licenciatura em Espanhol nas
    Universidades e Instituições de Ensino públicas,
    incentivos à realização de cursos, congressos e 
    concursos para professores da área em todos os
    âmbitos. Melhores remunerações e condições de
    trabalho, incentivos a projetos   de formação
    continuada como cursos de pós-graduação
    reconhecidos e  acessíveis com Instituições 
    estrangeiras e não  uma  formação de professores,
    pois nossas universidades a desenvolvem muito
    bem, apesar de todas as dificuldades.
  • Atenciosamente,

49
A resposta do MEC
  • Prezados Senhores,Tendo em vista as dúvidas
    geradas pela assinatura de Carta de Intenções
    entre o MEC e o Instituto Cervantes, de ordem do
    Exmo. Senhor Ministro de Estado da Educação
    Fernando Haddad, temos a informar1. A
    assinatura da referida Carta de Intenções prevê
    tão somente colaboração na utilização das
    metodologias de educação a distância do Instituto
    Cervantes. Isto é, haverá disponibilização ao MEC
    de softwares e materiais didáticos utilizados
    pelo referido Instituto.2. Será desenvolvido um
    programa piloto com a utilização de metodologia
    de educação a distância (denominada "Hola Amigos"
    e AVE) para oferta de curso de espanhol AOS
    ESTUDANTES.3. Repetimos, os cursos são
    destinados aos estudantes, sendo que participarão
    aproximadamente 400 estudantes do ensino
    fundamental e algo em torno de 200 alunos do
    ensino médio no projeto piloto.4. Os
    professores que participarão desse programa
    piloto apenas serão treinados para a utilização
    do programa e não serão "formados" pelo Instituto
    Cervantes. Isto é, os professores, JÁ GRADUADOS E
    HABILITADOS em ESPANHOL, serão apenas treinados
     na METODOLOGIA do Instituto Cervantes para o
    curso referido acima (curso de duração máxima de
    60 horas).5. Este grupo piloto de 30
    professores, das 5 regiões do Brasil, com o
    treinamento, deverão se apropriar do LMS
    (ambiente Learning Managing System) do Instituto
    para trabalharem como tutores a distância na
    formação também piloto dos 600 alunos das 5
    regiões do Brasil.6. A adoção da metodologia,
    obviamente, é optativa. O que o MEC pretende é
    disponibilizar a metodologia para uso das redes
    como uma ferramenta adicional que auxilie no
    ensino de espanhol. Como sabem Vossas Senhorias,
    o MEC, por intermédio do Portal do Professor
    disponibiliza recursos educacionais multimídia,
    de utilização facultativa, aos professores
    brasileiros (ver lthttp//portaldoprofessor.mec.gov
    .br/recursos.htmlgt ). O Portal possui ainda, um
    Banco Internacional de Objetos Educacionais, que
    são instrumentos de auxílio ao trabalho dos
    professores.7. É intenção do MEC
    disponibilizar, também, outras ferramentas de
    outros institutos, Universidades e organizações,
    para o auxílio no ensino de espanhol. Nesse
    sentido, colocamo-nos à disposição para receber
    aportes que possam nos auxiliar nessa tarefa.7.
    É intenção do MEC disponibilizar outras
    ferramentas para o apoio do ensino em outras
    línguas, igualmente.8. Ressaltamos que
     política de formação de professores de espanhol
    ou outras línguas estrangeiras é totalmente
    distinta e nada tem a ver com o acordo assinado
    com o Instituto Cervantes.Colocamo-nos à
    disposição para quaisquer esclarecimentos que se
    fizerem necessários.Atenciosamente,___________
    ___________________ ______________Leonardo
    Osvaldo Barchini RosaChefe da Assessoria
    Internacional

50
Questões que ainda não foram respondidas
  • 1) Como pode o MEC confiar a uma instituição
    estrangeira, sem  nível superior, a tarefa de
    "formar professores brasileiros" de  Espanhol, se
    a legislação estabelece e o próprio ministro da 
    Educação declara que a formação de docentes para
    o ensino  fundamental e médio é atribuição das
    universidades brasileiras?2) Qual será a
    validade dos "diplomas" a serem outorgados pelo 
    Instituto Cervantes a esses professores, sendo
    que esse Instituto  nunca foi credenciado pelo
    MEC?3) Quais estudos desse ministério comprovam
    que o Brasil carece  de "meios" para a formação
    de professores, se consta que existem 382 
    estabelecimentos de ensino superior no país com a
    habilitação em  Espanhol?4)  É propósito do
    ministério "revolucionar o ensino de línguas  no
    país" mediante o ensino de todas elas (quais?) à
    distância?5)  Como se coaduna esse ensino à
    distância com a necessária  integração do ensino
    das línguas estrangeiras no restante do 
    currículo escolar?6) A metodologia a ser
    utilizada pelo Instituto Cervantes  atenderá às
    diretrizes curriculares estabelecidas pelo MEC
    para o  ensino de Espanhol como Língua
    Estrangeira?7) Qual o sentido de que o MEC
    esteja selecionando material  didático para o
    ensino do Espanhol se, explicitamente, pelo
    acordo,  será o Instituto Cervantes quem
    oferecerá o "material didático"?8) Em síntese,
    quais as razões para que,em lugar de abrir as 
    vagas necessárias nas universidades públicas,
    contratar nelas os  docentes necessários e cobrar
    dos estados a abertura de concursos  públicos
    para professores de Espanhol, o MEC entregue
    integralmente  a uma instituição alheia ao
    sistema de ensino brasileiro a responsabilidade
    pelo ensino do Espanhol sem garantias de que
    isso  seja feito dentro de parâmetros que
    respondam aos interesses  nacionais e, s.m.j.,
    ferindo claramente a legislação vigente?Prof.
    Dr. Mario Miguel GonzálezProfessor Titular de
    Literatura EspanholaUniversidade de São Paulo

51
2ª Carta da APEESP ao MEC
  • São Paulo, 10 de agosto de 2009 
  • Ao Ministro da Educação, Prof. Dr. Fernando
    Haddad
  • cc ao Chefe da Assessoria Internacional do
    Ministério da Educação, Sr. Leonardo Osvaldo
    Barchini Rosa.  
  •       Agradecemos a rápida manifestação do
    Ministério da Educação, mediante declaração do
    Chefe de sua Assessoria Internacional, Sr.
    Leonardo Osvaldo Barchini Rosa, diante da
    inquietação gerada na comunidade docente a partir
    do acordo celebrado entre o Ministério e o
    Instituto Cervantes. Cremos que sua resposta
    mostra consideração e respeito pelas entidades e
    pelos profissionais envolvidos no processo de
    implantação da língua espanhola na escola no
    ensino regular. A partir da informação dada,
    manifestamos, por meio desta, algumas
    inquietudes, contextualizadas precisamente no
    andamento desse processo.
  •       É inquestionável que, a partir da aprovação
    da Lei 11.161, que estabelece a oferta
    obrigatória da língua espanhola no ensino médio,
    diferentes ações do Governo Federal e do MEC em
    especial têm se encaminhado na direção de sua
    implantação com qualidade. Há uma visível
    abertura de vagas e habilitações em espanhol em
    muitas universidades federais, direcionada a
    garantir os recursos humanos necessários. O
    Ministério promoveu, em 2005, a elaboração de
    Orientações Curriculares específicas e o PNLEM
    para docentes de língua espanhola, tem atendido
    consultas dos estados, como a da Secretaria da
    Educação do Estado de Sergipe que motivou o
    Parecer CNE/CEB nº 18/2007, que esclarece
    ambiguidades da Lei 11.161, e atualmente prepara
    o PNLD para 2010.
  •       Não obstante esse empenho do MEC, faltando
    meio ano para o prazo que a mencionada lei
    estabeleceu para o oferecimento da Língua
    Espanhola, observamos que em praticamente nenhum
    estado foram dados, pelos governos estaduais, os
    passos necessários para realizar essa
    implementação nas escolas. Não há convocatória a
    concurso docente para a disciplina específica,
    nem difusão de propostas curriculares aprovadas
    pelos estados. Nesse contexto, o que resulta
    optativo segundo o item 6 da declaração do Chefe
    da Assessoria Internacional corre o risco de
    transformar-se na única possibilidade disponível.
    Preocupa-nos que a disciplina Língua Espanhola,
    em vez de integrar-se como uma a mais no
    currículo, se transforme em um pacote informático
    elaborado fora do sistema educativo.
  •       Com efeito, na medida em que o módulo
    provém de uma instituição alheia a esse sistema,
    não tem como integrar-se ás outras disciplinas na
    formação integral que as Orientações Curriculares
    do próprio MEC sugerem como base, nem ser objeto
    de planejamento, implementação e avaliação por
    parte do docente e da escola.
  •       A inadequação é ainda maior quando
    consideramos o tipo de instituição que elabora o
    módulo. O Instituto Cervantes não é um centro de
    ensino superior, nem de qualquer outro nível do
    ensino regular. Fundado recentemente (em 1991), é
    um órgão de difusão cultural do governo espanhol,
    que ministra cursos livres de aprendizagem de
    idiomas e cursos de capacitação para professores
    dentro dessa modalidade e, portanto, totalmente
    alheia à realidade do ensino regular, não só do
    Brasil como também de seu país de origem.
    Surpreende o recurso a uma instituição desse
    tipo, dado que o Brasil conta com um amplíssimo
    acúmulo de ensino e pesquisa sobre o espanhol
    como língua estrangeira como atividade dos
    profissionais de suas universidades federais e
    estaduais, visível em centenas de teses e
    dissertações, bem como em revistas, congressos,
    livros e material didático específico para todos
    os níveis e em todos os formatos e modalidades,
    incluindo o ensino a distância.
  •      É no sistema escolar e universitário
    brasileiro que se encontra o saber, inclusive
    metodológico, sobre o ensino de espanhol a
    brasileiros em seus diferentes contextos de
    ensino/aprendizagem. A respeito, no item 7 da já
    referida declaração, a Assessoria Internacional
    se coloca à disposição para receber contribuições
    das  universidades para a tarefa de implantação
    do espanhol. Vários de nossos associados são
    professores das universidades públicas. Sabemos,
    em consequência tirar, que eles colaboram de
    maneira sistemática e constante com o MEC e com
    as secretarias de Educação dos estados em tudo
    aquilo para o que são convocados comissões de
    avaliação de materiais didáticos, de desenho de
    orientações e parâmetros curriculares, e outras
    tarefas. Em especial, no estado de São Paulo,
    docentes das universidades públicas, vários deles
    membros desta Associação, elaboraram, em 2007,
    com apóio das reitorias, uma proposta de formação
    emergencial de professores que foi entregue à
    Secretaria de Estado da Educação. Reiteramos essa
    disposição, que vem a ser mais um motivo para que
    nos surpreenda a convocação de uma instituição
    estrangeira não universitária que, precisamente
    por seu caráter, não poderá ser objeto de
    avaliação pelo sistema educativo nacional .
  •       Por último, mas não menos importante, os
    conteúdos do modelo proposto pelo IC também
    mostram um claro descompasso com as necessidades
    da escola brasileira e com as Orientações do
    próprio MEC. Não se trata apenas de uma
    metodologia, já que, como se explicita na
    resposta do Chefe da Assessoria, será
    implementado o curso Hola, amigos, derivado do
    AVE (Aula Virtual de Español). Esse curso,
    elaborado na Espanha, não tem como atender as
    necessidades mencionadas. Como é de público
    conhecimento, e consta também na programação do
    curso do IC que recebemos por meio de colegas
    professores, o modelo se enquadra nos parâmetros
    do Marco Comum de Referência Europeu (MCRE). Não
    apenas o Brasil não é parte da União Européia,
    nem a realidade dos alunos de nossas escolas se
    adequa a esse contexto, como existem inúmeras
    ações educativas desenvolvidas no contexto do
    Mercosul, nas quais o próprio MEC tem liderança.
    Referimo-nos aos acordos do Mercosul Educacional,
    incluindo os de reconhecimento de diplomas para
    continuidade de estudos e as reuniões de
    universidades dos países do bloco, como a
    acontecida em 2007 em Brasília, promovida por
    este Ministério, que chegou a importantes acordos
    sobre a promoção do bilinguismo na região. Também
    levamos em conta o reconhecimento mútuo dos
    exames de proficiência CELP-Bras e CELU, e a
    recente criação da UNILA (Universidade Federal da
    Integração Latino-Americana), bem como projetos
    como os de Escolas Bilingues de Fronteira. Esse
    processo de integração com os países vizinhos
    levou a que neles comece a ser implantado o
    português como língua escolar de oferta
    obrigatória, fato sem precedentes em outros
    países do mundo e que não forma parte da agenda
    educativa da União Européia.
  •       Porque reivindicamos essa trajetória do
    MEC, o atual acordo com o IC nos aparece como um
    gesto contraditório. E levando em conta o
    contexto de inação no planejamento dos estados
    para a implantação do espanhol na escola, surge
    nossa preocupação quanto ao que possa derivar
    desse acordo, que pode estimular, nos estados,
    soluções fáceis para o não planejamento quanto
    a grades e recursos humanos, que não contemplem a
    qualidade de ensino ou signifiquem que o sistema
    educativo se desresponsabilize a respeito dessa
    língua.
  •       Por todo o expressado, e no intuito de
    colaborarmos com V. Sa. e com o Ministério para
    garantir uma implantação da disciplina Língua
    espanhola que atenda os objetivos pautados pelas
    Orientações Curriculares Nacionais, com espaço na
    grade escolar e professores habilitados para seu
    ensino, solicitamos uma reunião do Ministério com
    uma comissão integrada por representantes dos
    cursos de espanhol das universidades públicas e
    das associações de professores, da qual nos
    comprometemos a formar parte.
  •  
  •  
  • APEESP
  • Gustavo Leme Cezário Garcia - Presidente da
    APEESPAdrián Pablo Fanjul Vice-Presidente da
    APEESP 

52
  • COMO PARTICIPAR
  • DA LUTA

53
Nos blogs



  • Já há alguns blogs em que se disponibilizam
    diversos textos sobre o tema
  • http//espanholdobrasil.wordpress.com/
  • http//apeerj.blogspot.com/
  • http//apeeprenlinea.blogspot.com/

54
Nos grupos de discussão
  • http//br.groups.yahoo.com/group/eledobrasil/
  • Para entrar basta escrever um e-mail totalmente
    em branco para eledobrasil-subscribe_at_yahoogrupos.c
    om.br
  • http//twitter.com/eledobrasil

55
Enviando mensagens de protesto
  • Ao ministro da educação
  • fehaddad_at_usp.br
  • À ouvidoria do Ministério da Educação

56
Participando das associações de professores
  • São Paulo www.apeesp.com.br
  • Minas Gerais www.apemg.org
  • Rio de Janeiro www.apeerj.org.br
  • Paraná
  • Mato Grosso do Sul

57
Los lenguajes del mundoAlfredo Zitarroza
  • Qué mala suerte tienen los que quisieran
  • que el hombre por lenguaje se dividiera.
  • Cuando el hombre comprende sus intereses
  • el planeta se achica y su idioma crece.
  • Nadie me diga que en tanto viaje
  • tuve problemas con mi mensaje.
  • Los pueblos más lejanos en el paisaje
  • sueñan, viven y luchan en mi lenguaje.
  • Qué mala suerte tienen los que quisieran
  • que los pueblos del mundo no se entendieran.
  • Cuando el hombre comprende sus intereses
  • el planeta se achica y su idioma crece.
  • Bravos lingüistas del diccionario
  • vayan buscando vocabulario
  • que ha de llegar el día, si es necesario
  • en que se hable un lenguaje interplanetario.

58
Mensagem final
  • Professores e futuros professores de espanhol
  • Inscrevam-se nos grupos de discussão, participem
    dos debates e enviem para a lista seus
    comentários e suas propostas.
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