Centro de Estudos Socias - CES N - PowerPoint PPT Presentation

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Centro de Estudos Socias - CES N

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Title: Centro de Estudos Socias - CES N


1
Centro de Estudos Socias - CESNúcleo de
Cidadania e Políticas Sociais
  • Desigualdades socias e saúde. O caso italiano

23 Fevereiro de 2010
2
Conteúdos do seminário
  • Estado da arte das desigualdades em saúde
  • Como interpretar as desigualdades?
  • A situação italiana
  • A situação da população imigrante na Itália
  • Conclusão 2 pontos críticos a serem analisados

3
Estado da arte das desigualdades em saúde
  • Anos 60 e 70
  • As desigualdades de saúde pareciam um problema
    não relevante
  • Progresso social
  • Avanços da medicina
  • Políticas publicas
  • A partir dos anos 80 - Mudanças de cenário
  • Descobre-se que as DS não estavam desaparecendo
    mas aumentando
  • Black Report, 1980
  • Acheson Report, 1998
  • Estudos realizados na Universidade Erasmus de
    Rotterdam
  • Vários estudos realizados nos EUA

4
Estado da arte das desigualdades em saúde
  • Todos os estudos têm demonstrado a existência de
    DS
  • Esperança de vida, incidência das doenças e
    estado de saúde percebido não se distribuem
    casualmente entre a população
  • Existem diferenças significativas entre
  • classes sociais
  • níveis de instrução
  • tipo de emprego
  • grupos étnicos
  • entre homens e mulheres
  • entre diversas áreas geográficas
  • Também nos países considerados mais
    igualitários Reino Unido, Finlândia, Holanda e
    Suécia

5
Estado da arte das desigualdades em saúde
  • Whitehead, 2006
  • A diferença na esperança de vida pode variar
  • de 10 anos entre os bairros de Glasgow
  • 13 anos entre os diversos níveis de instrução em
    Estónia
  • 9 anos entre as diversas ocupações em França
  • Mackenback et al, 2008
  • Estudo comparado com 22 países europeus
  • Em todos os países a mortalidade dos homens está
    relacionada com os níveis de instrução
  • EuroHealthNet, 2006
  • Alta correlação entre posição socioeconómica e
    estado de saúde

6
Estado da arte das desigualdades em saúde
  • Paradoxo
  • Aumento generalizado da expectativa de vida
  • Progressivo incremento das desigualdades de
    mortalidade e morbilidade
  • Ou seja
  • Cresce a esperança média de vida
  • Mas, cresce também a distância entre as classes
    sociais
  • Também em Itália
  • Expectativa de vida entre as mais alta do mundo
  • O gradiente social é regular Quem está nas
    posições mais elevadas apresenta um melhor perfil
    de saúde e vice-versa

Como explicar este paradoxo?
7
Como interpretar as desigualdades?
  • Descrição do fenómeno
  • Estudos epidemiológicos e sociológicos têm
    demonstrado a existência de uma associação
    significativa entre posições sociais e saúde
  • Explicação do fenómeno
  • A existência dessa disparidade está bem
    documentada, mas os factores causais ainda não!
  • Exemplo até que ponto as desigualdades na
    utilização dos serviços de prevenção bucal é o
    resultado de problemas de acesso, de barreiras
    económicas ou de diferentes valores culturais
    referentes à prevenção?
  • Para reduzir as desigualdades é preciso conhecer
    os factores causais

8
Como interpretar as desigualdades
  • Black Report, 1980
  • Quatro categorias explicativas das desigualdades
  • Artefact theory
  • Teoria da selecção social
  • Teoria materialista ou estrutural
  • Teoria cultural

9
Actuais modelos interpretativos
  • Como explicar a associação entre posição social e
    saúde?
  • Teorias neo-materialistas
  • Teorias psicossociais
  • Teorias do capital social
  • Teorias cultural-comportamentais
  • Teorias do curso da vida

10
Teorias neo-materialistas
  • Lynch et al., 2000
  • Os resultados da iniquidade de renda na saúde
    reflecte a combinação da exposição negativa e a
    falta de recursos a disposição dos indivíduos,
    além do sistemático sub-investimento nas
    infra-estruturas humanas, físicas, sanitárias e
    sociais
  • Focam a estratificação social e a divisão social
    do trabalho como causas das desigualdades
  • Dinheiro, poder, conhecimento e prestigio
    permitem evitar os riscos de doença e morte
  • Diferença nas condições de vida e no acesso aos
    recursos escassos e às oportunidade
  • Até as redes sociais (e o capital social) são
    distribuídos de acordo com o gradiente social

11
Teorias psicossociais
  • Porque entre pessoas não pobre o risco de morrer
    está relacionado com a posição que ocupam na
    hierarquia social?
  • Erikson, 2001
  • Homens com PhD apresentam uma taxa de
    mortalidade menor comparados com os que têm
    Mestrado, e estes uma taxa menor respeito aos que
    têm licenciatura (Estudo na Suécia)
  • Marmot, 2006 Status syndrome ou Stress da
    hierarquia
  • Associação entre Mortalidade/Morbilidade e níveis
    de hierarquia nos funcionários públicos ingleses
  • A ideia que os manager no topo da hierarquia
    social são mais stressado dos que estão abaixo
    não tem evidência

12
Teorias psicossociais
  • Como a posição na hierarquia social se relaciona
    com a saúde?
  • Dois modelos explicativos
  • Karasek et al., 1990
  • Modelo demand-control As pressões psicológicas
    e a escassa autonomia no trabalho produzem stress
  • Siegrist, 2006
  • Modelo effort-reward balance - A falta de
    recompensas adequadas e de reciprocidade social
    produz distúrbios e stress
  • A falta de reciprocidade no trabalho representa
    um factor de risco de diversas doenças, sobre
    todo entre homens adultos (vários estudo D, UK,
    Fin)

13
Teorias psicossociais
  • Marmot (2006) tem aplicado o modelo
    demand-control
  • Com funcionários (Whitehall II) Associação entre
    baixo controle do trabalho e morbilidade
    cardiovascular
  • Com mulheres (no domicílio) Associação entre
    baixo controle e risco de doenças cardíacas e
    problemas mentais
  • Na República Checa Associação entre enfarto
    miocárdio e depressão
  • Em geral, o intercambio social não recíproco (no
    trabalho, na família, etc.) tem impacto na saúde

14
Teorias psicossociais
  • Wilkinson, 2006
  • Uma vez que um país supera a renda de 5.000 , o
    principal determinante da saúde e das
    desigualdades é o grau de iniquidade na
    distribuição da renda
  • Ao crescer da desigualdade na distribuição da
    renda diminui o nível de coesão, com aumento de
    ânsia e de stress para quem está nos níveis mais
    baixos da pirâmide social, com consequências na
    saúde
  • Análise incorporada pela Comissão sobre
    Determinantes Sociais de Saúde da OMS (2005), que
    enfatiza o importante papel da coesão social e
    das redes de solidariedade

15
Explicações materiais vs psicossociais
  • Se as condições de trabalho mais stressante são
    mais frequentes entre grupos com status
    socioeconómico baixo
  • Se o ambiente psicossocial de trabalho hostil
    está associado com uma redução do estado de saúde
  • Então Poder-se-ia afirmar que o stress de
    trabalho inter-media a relação entre status
    socioeconómico e saúde

Explicações materiais
Explicações psicossociais
Contexto Socioeconómico (Macro)
Condições de trabalho nas empresas (Meso)
Desigualdade de saúde das pessoas (Micro)
Não é útil a contraposição entre explicações
materiais e não materiais. Poderiam integrar-se
16
Teorias do capital social
  • Berkman et al., 2000
  • A participação em redes sociais é importante
    pela saúde
  • Muitos estudos tem mostrado uma significativa
    relação entre capital social da comunidade e a
    saúde
  • Estudos epidemiológicos e sociológicos 70-80
  • pessoas com poucos contactos sociais têm maior
    probabilidade de morrer e adoecer

17
Teorias do capital social
  • Putnam, 2000
  • 4 possíveis mecanismos na base da relação entre
    capital social e saúde
  • As redes oferecem um suporte para reduzir o
    impacto das doenças
  • Nas redes circulam normas e valores capazes de
    promover comportamentos saudáveis
  • Através das redes as pessoas activam formas de
    acção colectivas, influenciando os decision-maker
  • As interacções sociais estimulam o sistema
    imunitário
  • Abundante literatura sobre a relação entre
    capital social e desigualdades de saúde

18
Teorias do capital social
  • Críticas à teoria do capital social
  • 1. Riscos de enfatizar as virtude civis
  • Legitimar o desinvestimento do estado
  • Alternativa aos factores materiais na base das
    desigualdades
  • 2. Poderia transformar-se num factor de geração
    de desigualdades em saúde
  • Relações horizontais
  • Relações verticais
  • E importante o envolvimento do Estado na
    promoção de redes inclusivas e não exclusivas

De novo o conflito entre abordagem psicossocial
e abordagem neo-materialista
19
Teorias cultural-comportamentais
  • Associação entre estilos de vida adoptados pelas
    pessoas e desigualdades de saúde
  • Tensão não resolvida entre liberdade individual e
    constrição cultural
  • Os estilos de vida são vistos como o resultado da
    livre escolha individual e do autocontrole
  • Ao mesmo tempo, se reconhece que os estilos de
    vida são influenciados pela cultura de pertença
  • O limite da teoria é que não reconhece que as
    resistências à mudança dos estilos de vida
    poderiam ser condicionadas por factores
    estruturais

20
Teorias cultural-comportamentais
  • As duas teorias não se excluem reciprocamente,
    mas podem integrar-se para melhor analisar as
    desigualdades
  • Porém, as interpretações culturais são mais úteis
    para analisar as condições de saúde dos grupos
    com status social mais elevado

21
Teorias do curso da vida
  • Saúde e enfermidade são o ponto de chegada de
    múltiplas desigualdades ocorridas durante a vida
  • Blane, 2009 - Ideia central da teoria
  • Os eventos que caracterizam a vida fetal,
    infância e adolescência influenciam a saúde das
    pessoas, com efeitos cumulativos que interagem
    com as circunstâncias sucessivas do curso da vida
    e determinam os níveis de saúde

22
Teorias do curso da vida
  • Quais processos sociais explicam o impacto do
    curso da vida na saúde?
  • Blane, 2009
  • Modelo que analisa vantagens e desvantagens que
    se acumulam
  • Transversalmente é provável que um ambiente de
    vida e de trabalho de risco se combine com a
    exposição a outros factores de risco
  • Longitudinalmente é também provável que tais
    exposições possam acumular-se ao longo do curso
    da vida

23
Teorias do curso da vida
  • A teoria do curso de vida requer uma estreita
    colaboração entre epidemiologia e ciências
    sociais
  • Muitos sociólogos realizam analise do curso de
    vida utilizando o estado de saúde auto-percebido
  • Como a saúde física e mental influencia a saúde
    autopercebida?
  • Os epidemiologos subestimam a complexidade da
    estrutura social
  • utilizam indistintamente o termo socioeconómico
    para fazer referências a suas diversas dimensões
  • A análise do curso da vida requer a colecta de
    informações retrospectivas
  • é importante a contribuição das ciências sociais
  • quais métodos maximizam a exactidão e a duração
    da lembrança?

24
Commissão sobre os determinantes de saúde WHO,
2007
Contexto político e Socioeconómico
Posição Socioeconómica
Determinantes intermédios
Políticas Macroeconómicas Politicas
sociais Valores culturais e sociais
Renda Instrução Ocupação Género Grupo étnico

Ambiente de vida Ambiente de trabalho Factores
psicossociais Comportamentos e estilos de
vida Coesão social
Níveis de saúde
Sistema de saúde
Determinantes estruturais
Determinantes da saúde e das desigualdades de
saúde
25
As desigualdades sociais de saúde em Itália
26
O processo de reforma do Servizio Sanitario
Nazionale - SSN
  • Reforma 833/1978 - (Dezembro)
  • Substituiu um sistema sanitário fragmentado em
    mais de cem mutualidades
  • Universalidade da assistência a saúde
  • Descentralização baseada nas autoridades
    regionais e locais
  • Pretendia eliminar as desigualdades geográficas
  • Enfatizava a prevenção e a promoção
  • Era prevista a integração entre serviços sociais
    e de saúde

27
O processo de reforma do Servizio Sanitario
Nazionale - SSN
  • Potencialidades e limites da Reforma 833
  • O novo SSN representou um grande avanço para os
    sectores mais débeis da população
  • Porém mostrou sinais de mau funcionamento e de
    ineficiência
  • Empeçaram a surgir diferentes críticas
  • Excessiva politização do sistema
  • Expansão da demanda e aumento das listas de
    espera
  • A participação dos cidadãs, considerada um ponto
    chave da Reforma, foi parcialmente implementada
    somente em algumas regiões do centro norte
  • Resistência dos médicos à reforma devido a
    perdida do poder
  • Incapacidade do governo de fazer respeitar os
    vínculos financeiros
  • Aumento da insatisfação por parte de diferentes
    sectores

28
O processo de reforma do Servizio Sanitario
Nazionale - SSN
  • Reforma da reforma 1992
  • Seguindo a experiência do Reino Unido, foi
    introduzida a competência administrada
  • Para reduzir os gastos, as regiões foram
    autorizadas em adquirir serviços de saúde no
    sector privado
  • Autonomia gerencial reconhecida às Autoridades
    Sanitárias Locais (ASL) e nomeação de manager
    com reconhecida capacidades gerências
  • A expectativa dos reformadores era de aumentar a
    eficiência do sistema e melhorar a qualidade
  • Ênfase na qualidade avaliada tanto pelos
    profissionais como pelos utentes dos serviços

29
O processo de reforma do Servizio Sanitario
Nazionale - SSN
  • Revisão Titulo V da Constituição - lei n. 3/2001
  • Atribuição às Regiões de todas as competências
    referentes à saúde (com a única excepção da
    definição dos Níveis Essenciais de Assistência)
  • A nova lei prevês que o financiamento do SSN
    seja
  • Inteiramente de responsabilidade das Regiões
  • Baseado na finança regional, sem vínculos
  • Quais as consequências para a saúde dos cidadão
    das regiões do Sul de Itália?
  • Qual o impacto nas desigualdade?
  • Como conciliar o princípio da solidariedade com
    as instâncias autonomistas das regiões?

30
- OECD Health at a Glance 2009 Key findings-
Relatório de Primavera 2009
Indicadores Itália Portugal Espanha OECD
Gasto em saúde (PIB) 8,7 9,9 8,5 8,9
Incremento gasto 1997-2007 (por ano) 2,4 2,9 2,7 4,1
Gasto público 77,2 71,5 71,8 73
Gasto per capite (total) 2.686 2.150 2.671 2.984
Esperança de vida 81,35 79,08 81.05 79,07
Mortalidade infantil 3,7 3,3 4
Magnetic resonanance imaging (x1Milhão) 18,6 8,9 9,3 11
Computed axial tomography 30,3 26 14,6 22,8
Mammography screening ( 50-69) 59,6 n.d. n.d. 62,2
Taxa mortalidade adulta 62 93 74
Médicos/10.000 hab. 37 34 33
Enfer. e Part./10.000 hab. 72 46 76
31
A situação italiana
  • Vários estudos tinham mostrado que a população
    parecia desfrutar de serviços de forma equitativa
  • O acesso ao sistema de saúde não parecia
    evidenciar diferenças sociais substanciais
  • Nos anos 90, empeçou-se a medir as diferenças e
    imediatamente observaram-se as desigualdades



  • Estudos longitudinais realizados nas cidades de
    Turim, Florença e Livorno (1994 1999)
  • A mortalidade aumenta com o incremento das
    desvantagens sociais
  • Plano Nacional de Saúde 1998-2000
  • Por primeira vez enfatizou a redução
    desigualdades

32
Resultados de algumas investigações
  • Desigualdades de saúde e de acesso
  • Para determinadas prestações, especialmente as
    que incorporam modernas tecnologias
  • Para intervenções cirúrgicas de alto nível de
    especialização
  • Pior gestão da enfermidade nas fases iniciais e
    de primeiro contacto com os serviços
  • Maior risco de hospitalização não apropriada
  • Excesso de medicalização ao diminuir do nível de
    educação, sobre todo, para determinados tipos de
    medicamentos (soníferos e anti-depressivos)
  • Acesso a prevenção primária e diagnose precoce
  • Desigualdades na prevenção de cáries dentais
  • Menor acesso aos screening dos tumores por parte
    das mulheres com menos níveis de edução

33
Resultados das investigações
  • Causas de morte mais associadas com as
    diferencias sociais
  • as relacionadas com dependências e ao mal-estar
    social (drogas, álcool, tabaco)
  • aquelas associadas às historias de vida
    particularmente desfavorecidas (enfermidades
    respiratórias e tumores do estômago)
  • as que têm a ver com as prevenção nos lugares de
    trabalho e com acidentes da estrada
  • as relacionadas com a qualidade da assistência á
    saúde (mortes evitáveis)

34
Resultados de investigações
  • Desigualdades geográficas
  • O Sul apresenta valores mais desfavoráveis em
    todas as dimensões de saúde analisadas
  • Mais alto número de pessoas em condição de
    privação de recursos culturais e materiais
  • Avaliação da qualidade percebida e principais
    motivos de insatisfação
  • A identificação de erros diagnósticos é
    predominante entre quem tem um nível elevado de
    instrução
  • A exigência de uma melhor relação interpessoal é
    maior entre os pacientes com níveis de instrução
    mais baixo

35
Desigualdades de saúde na população imigrante
  • População italiana cerca de 60 Milhões
  • População imigrante cerca de 4,2 Milhões
  • População imigrante/População total 7
  • Cerca de 190 comunidades de imigrantes
  • Principais país de proveniência
  • Roménia 950.000
  • Albânia 520.000
  • Marrocos 480.000

36
Desigualdades de saúde na população imigrante
  • Até metade dos anos 70 Itália era um país de
    emigrantes
  • Então ainda não está preparada para monitorar e
    analisar o fenómeno da imigração
  • Dados imprecisos sobre o fenómeno
  • Falta de um método e de uma linguagem comum entre
    as diferentes regiões do país
  • Insuficientes dados sobre as condições de saúde
    dos imigrantes - dificuldade de dispor de
    denominadores
  • Poucos estudos sobre as desigualdades da
    população imigrante

37
Desigualdades de saúde na população imigrante
  • Estudos internacionais
  • A discriminação racial contribui em agravar
    ainda más as desigualdades de saúde causadas pela
    situação socioeconómica

Os processos sociais discriminam determinadas
classes de pessoas entre as quais frequentemente
encontra-se as pessoas que têm uma experiência de
emigração
38
Desigualdades de saúde na população imigrante
  • Determinantes das desigualdades de saúde
  • Ausência ou escassa rede de suporte
  • Privações materiais (desemprego, baixa renda,
    condições de moradia, etc.)
  • Limitados direitos de cidadania (Ver o discurso
    do Partido da Liga Norte
  • Características do sistema de saúde

Condições que determinam a exclusão social
39
Desigualdades de saúde na população imigrante
  • Resultados dos estudos realizados
  • Desigual distribuição da saúde e doença entre
    autóctones e imigrantes
  • Desigualdades como resultados do conhecimento dos
    percursos de acesso aos serviços
  • Desigualdades de acesso às actividades
    preventivas, de diagnostico, tratamento e
    reabilitação

40
Desigualdades de saúde na população imigrante
Origem das desigualdades de saúde
Sistema das relações sociais
Condições de trabalho
Inclusão laboral baseada em elementos de
discriminação alta concentração nos segmentos
mais baixos do mercado do trabalho, nas ocupações
mais precárias, insalubres, nocivas e arriscadas
(Perocco, 2008).
Mal-estar resultante das relações entre a
sociedade receptora e os imigrantes
Sobre tudo para homens
41
Desigualdades de saúde na população imigrante
  • Índice de acidentes no trabalho (2001)
  • imigrantes 9,1
  • italianos 4,2
  • Investigação Emilia-Romagna (ASR, 2007)
  • a asma e as infecções agudas das vias
    respiratórias são três vezes superiores nos
    estrangeiros
  • as feridas e os traumatismos intracranianos são
    duas vezes majores

42
Desigualdades de saúde na população imigrante
  • Saúde Materno-Infantil alguns dados
  • As mulheres interagem com o serviço de saúde mais
    que os homens
  • As principais causas de hospitalização são a
    gravidez e o parto
  • Número maior de interrupções voluntárias da
    gravidez em relação às mulheres italianas
  • Maior incidência do baixo peso ao nascer
  • Mortalidade mais alta no primeiro ano de vida dos
    filhos das imigrantes
  • Menor utilização de serviços médicos durante a
    gravidez
  • Número inferior de visitas e ecografias
    efectuadas durante a gravidez em relação as
    mulheres italiana

43
Concluindo
  • O tema das DS não posee uma consolidada tradição
    de investigação
  • Nos últimos 10 anos alguns passos
    significativos embora preliminares
  • Dois aspectos que merecem ser aprofundados
  • Papel do sistema de saúde na geração das
    desigualdades
  • Desenvolvimento de novos modelos e métodos de
    investigação para identificar as desigualdades

44
Papel do sistema de saúde geração das
desigualdades
  • Iniquidade induzidas pelos processos de reforma
    (nacional, regional e local)
  • Modernas tecnologias das prestações
    especializadas
  • Forma de co-participação nos gastos
  • Novas formas gerências e assistenciais
    público-privado
  • Transferência dos serviços sociais às regiões e
    comunidades locais
  • Idoso e problemas de saúde mental

Federalismo fiscal e Desigualdades geográficas
45
Desenvolvimento novos modelos e métodos de
investigação
  • Modelos capazes de compreender a complexidade dos
    processos que influem na saúde e doença
  • As investigações empíricas dos epidemiologos tem
    examinado solo alguns aspectos do fenómeno, não
    considerando o papel etiológico da estrutura
    social
  • Ainda falta investigar os significados que as
    pessoas atribuem a própria experiência

Grande trabalho para as ciência sociais
46
Desenvolvimento novos modelos e métodos de
investigação
  • O conhecimento lego para compreender a
    interacção entre vida quotidiana e experiência de
    saúde e com as estruturas sanitárias
  • As narrações estimuladas pela investigação
    qualitativa conseguem fazer emergir aspectos
    essenciais
  • entrevistas em profundidade
  • historias de vida
  • Necessitamos de uma estrutura teórica mais
    robusta capaz de orientar os estudos sobre
    desigualdades

47
Desenvolvimento novos modelos e métodos de
investigação
  • Experimentar novos métodos que possam integrar
    enfoques e métodos quantitativos e qualitativos
  • Em Itália não existe una prática de integração
    consolidada entre comunidade científica de
  • Epidemiologos
  • Economistas
  • Sociólogos
  • Existem poucos projectos
  • de investigação interdisciplinar
  • iniciativas científicas
  • formação conjuntas

48
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