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Introdu

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Title: Introdu o Farmacoeconomia Author: GIACOMO B. NETO/RICARDO LETIZIA Keywords: FARMAECOECONOMIA Description: N O UTILIZAR OU REPRODUZIR SEM A DEVIDA ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Introdu


1
Introdução à Farmacoeconomia
  • Giácomo Balbinotto Neto (UFRGS)
  • Ricardo Letizia Garcia (UERGS)

2
(No Transcript)
3
Definição de Saúde
Health is a state of complete physical,
mental and social well being and not merely the
absence of disease or infirmity.
World Health Organisation (1948)
4
Economia da Saúde Fundamentos
  • Economia da Saúde é o campo de conhecimento
    voltado para o desenvolvimento e uso de
    ferramentas de economia na análise, formulação e
    implementação das políticas de saúde. Envolve a
    análise e o desenvolvimento de metodologias
    relacionadas ao financiamento do sistema, a
    mecanismos de alocação de recursos, à apuração de
    custos, à avaliação tecnológica, etc. Busca o
    aumento da eficiência no uso dos recursos
    públicos e a eqüidade na distribuição dos
    benefícios de saúde por ele propiciados.
  • cf. MS, Brasil

5
Contexto de Saúde
NECESSIDADES ILIMITADAS
CUSTOS CRESCENTES
RECURSOS FINITOS
IMPORTÂNCIA DE OBTER A MÁXIMA EFICIÊNCIA NO USO
DOS RECURSOS MATERIAIS, HUMANOS E FINANCEIROS
6
A responsabilidade social dos médicos na
alocação dos recursos escassos.
  • As public investiment in health care growth,
    physicians become increasilingly responsible fro
    allocating societys resources. Limited resourses
    may force doctors to compromise their primary
    role as advocats for the individuals patients,
    but only within total resources constraints set
    by societal decision makers. Methods for efficent
    resource allocation, such as cost-effectiveness
    analysis are important for physicians to
    understand so that they themselves may make
    intelligent decision within resources limits and
    act as informed techical advisors and responsible
    critics in the process of setting societys
    health-care priorities.
  • Weinstein et al. (1980, p. 303)

7
Recursos e gastos em saúde em diferentes países
Brasil e OECD
País Gastos totais ( PIB) Gastos totais ( PIB) Gastos públicos ( gasto total) Gastos públicos ( gasto total) Taxa anual de crescimento () Gastos em saúde (dólar per capita ppp) Gastos em saúde (dólar per capita ppp) Gastos farmacêuticos ( gasto total) Gastos farmacêuticos ( gasto total)
País 2006 1995 2006 1995 2000-2006 2006 1995 2006 1995
Austrália 8,8 7,4 67,0 95,8 4,5 2229 1611 14,2 12,1
Áustria 10,1 9,7 76,2 72,6 2,0 3606 2259 12,4 9,2
Bélgica 10,4 8,2 69,1 71,1 5,0 3488 1854 16,8 16,7
Canadá 10,0 9,0 70,4 71,4 4,7 3678 2057 17,4 13,8
Finlândia 8,2 7,7 76,0 74,1 5,6 2668 1440 14,6 13,0
França 11,1 9,9 79,7 78,6 4,2 3449 1997 16,4 16,0
Alemanha 10,6 10,1 76,9 81,6 1,4 3371 2275 14,8 12,9
Itália 9,0 7,3 77,2 71,9 2,8 2614 1538 20,0 20,7
Japão 8,2 6,9 82,7 70,8 2,5 2474 1551 19,8 22,3
México 6,6 5,6 44,2 42,1 5,2 794 386 22,9 ...
Nova Zelândia 9,3 7,2 77,8 77,2 6,7 2448 1244 12,4 14,8
Noruega 8,7 7,9 83,6 84,2 2,8 4520 1863 8,5 9,0
Portugal 10,2 7,8 70,6 62,6 3,3 2120 1036 21,3 23,6
Espanha 8,4 7,4 71,2 72,2 6,0 2458 1193 21,7 19,2
Suécia 9,2 8,0 81,7 86,6 4,7 3202 1746 13,3 12,3
Reino Unido 8,4 6,9 87,3 83,9 5,1 2760 1350 ... 15,3
Estados Unidos 15,3 13,3 45,8 46,3 5,0 6714 3656 12,6 8,9
Média da OECD 8,9 7,6 73,0 72,9 5,2 2824 1494 17,6 16,3
Brasil 7.2 8.4 ... ... ... ... ... ... ...
8
Evolução da Idade Mediana da População Brasil
1980 - 2050
9
Evolução do Indice de Envelhecimento da População
Brasil 1980 - 2050
10
Evolução da População de 80 anos ou mais de idade
por sexo Brasil 1980 - 2050
11
Pirâmide Etária Absoluta Brasil 1980
12
Pirâmide Etária Absoluta Brasil 2000
13
Pirâmide Etária Absoluta Brasil 2005
14
Pirâmide Etária Absoluta Brasil 2010
15
Pirâmide Etária Absoluta Brasil 2020
16
Pirâmide Etária Absoluta Brasil 2030
17
Pirâmide Etária Absoluta Brasil 2040
18
Pirâmide Etária Absoluta Brasil 2050
19
Definição de Avaliação Econômica em Saúde
  • A orientação de se avaliar políticas e ações do
    ponto de vista econômico não implica a
    predominância da dimensão econômica sobre as
    demais, e sim que esta dimensão não pode ser
    ignorada e deve ser obrigatoriamente parte
    integrante do processo decisório que determina a
    adoção de políticas de saúde e a alocação de
    recursos. O dinheiro disponível para a saúde é
    limitado e, portanto, deve ser utilizado
    eficientemente e de maneira a maximizar o
    resultado obtido.
  •  
  • Bernard F. Couttolenc (2001) - Rev. Assoc. Med.
    Bras. vol.47 no.1 São Paulo Jan./Mar

20
Bibliografia
21
Bibliografia Sugerida
22
Origens da Farmacoeconomia
23
Pressões sobre os custos em saúde e o surgimento
da farmaeconomia Secoli S.R et ali (2005)
  • A farmacoeconomia é uma disciplina nova cujo
    corpo de conhecimentos está pautado na economia
    da saúde - especialidade surgida nos países
    desenvolvidos no período pós-guerra, como
    estratégia para melhorar a eficiência dos gastos
    no sistema de saúde (Bootman et al., 1996
    Drummond et al., 1997).

24
Pressões sobre os custos em saúde e o surgimento
da farmaeconomia Secoli S.R et ali (2005)
  • A importância dos estudos nessa área provém, não
    de justificativas acadêmicas ou políticas, mas da
    constatação de que os gastos com saúde vêm
    crescendo em ritmo acelerado em âmbito mundial,
    preocupando usuários, governos e sociedade
    (Folland et al., 1997).

25
Origens da Farmacoeconomia
  • O primeiro trabalho de análise econômica de
    medicamentos foi publicado em 1979 (Bootman et
    al., 1979).
  • Apesar disto, o termo farmacoeconomia surgiu na
    literatura em 1986 com a publicação do artigo
    "Post Marketing Drug Research and Development"
    (Townsend, 1987 Bootman et al., 1996).

26
Origens da Farmacoeconomia
  • A farmacoeconomia é uma disciplina nova cujo
    corpo de conhecimentos está pautado na economia
    da saúde - especialidade surgida nos países
    desenvolvidos no período pós-guerra, como
    estratégia para melhorar a eficiência dos gastos
    no sistema de saúde (Bootman et al., 1996
    Drummond et al., 1997).
  • A importância dos estudos nessa área provém, não
    de justificativas acadêmicas ou políticas, mas da
    constatação de que os gastos com saúde vêm
    crescendo em ritmo acelerado em âmbito mundial,
    preocupando usuários, governos e sociedade
    (Folland et al., 1997).
  • cf. Secoli Padilha Litvoc Maeda (2005)

27
Origens da Farmacoeconomia
  • A Austrália foi o primeiro país a aplicar e
    elaborar diretrizes para a avaliação econômica de
    medicamentos.
  • Posteriormente, outros países, como Canadá,
    Inglaterra, Espanha e Itália iniciaram estudos
    nesta área.

28
Origens da Farmacoeconomia
  • Na definição estabelecida por Townsend (1987) e
    usualmente difundida, a farmacoeconomia
    representa a descrição e análise de custos da
    terapia medicamentosa para o sistema de saúde e
    sociedade.
  • Neste conceito amplo, o termo engloba todos os
    aspectos econômicos dos medicamentos o seu
    impacto na sociedade, na indústria
    químico-farmacêutica, nas farmácias, nos
    formulários nacionais, o que significa dizer que,
    quase, todas as áreas relacionadas a medicamentos
    são vinculadas a questões econômicas (Sacristán
    Del Castilho, 1995).

29
Origens da Farmacoeconomia
  • A relação entre medicamentos e economia é
    estudada pela farmacoeconomia, a qual representa
    uma área da economia da saúde, que foi utilizada
    intuitivamente durante muitos anos, emergindo
    como disciplina no final da década de 1980,
    devido ao agravamento da crise financeira do
    setor da saúde e dos custos com medicamentos.
  • Secoli Zanini (1999).

30
Origens da Farmacoeconomia
  • Na avaliação econômica global de um medicamento
    distingue-se a avaliação clínica, baseada na
    eficácia ou efetividade, e a avaliação
    farmacoeconômica, baseada na eficiência, em que
    se inclui o cálculo de custos.
  • Desta forma, qualquer método que traga
    informações sobre custos e efeitos de um
    medicamento pode ser utilizado como base para a
    realização de uma avaliação farmacoeconômica.
  • Sacristán Del Castilho (1995).

31
Origens da Farmacoeconomia
  • Economic evaluation of pharmaceutical products,
    or pharmacoeconomics, is a rapidly growing area
    of research. Pharmacoeconomic evaluation is
    important in helping clinicians and managers make
    choices about new pharmaceutical products and in
    helping patients obtain access to new
    medications. Over the last few years, the
    scientific rigor of this field has increased
    greatly. At the same time, new types of analysis,
    based on prospective data collection, have been
    developed.
  • Kevin A. Schulman and Benjamin P. Linas Annual
    Review of Public Health, Vol. 18 529-548 (Volume
    publication date May 1997)

32
Questões Farmacoeconômicas
33
Questões Farmacoeconômicas
  • - qual a melhor droga para um determinado
    paciente?
  • - qual a melhor droga para uma indústria
    farmacêutica desenvolver ou para um país
    investir?
  • - quais drogas devem ser incluídas num protocolo
    médico?
  • - qual o custo por qualidade de vida por uma
    droga?
  • - a qualidade de vida do paciente irá sofrer
    uma melhoria pela adoção de uma determinada
    terapia?
  • - quais são os resultados para o paciente das
    várias modalidades de tratamento?

34
Quais são os Usuários das Avaliações
Farmacoeconômicas
  • Administradores em Hospitais ou de planos de
    saúde
  • Companhias Farmacêuticas
  • Governo/Formuladores de Política Econômica
  • Pesquisadores.

35
O Que é Farmacoeconomia?
36
O Que é Farmacoeconomia?
  • No caso de intervenções farmacêuticas, a
    farmacoeconomia tenta medir se o benefício
    adicionado por uma intervenção compensa o custo
    adicionado por essa intervenção. A
    farmacoeconomia foi definida como sendo a
    descrição e a análise dos custos da terapia
    farmacêutica para os sistemas de assistência a
    saúde e para sociedade. Ela identifica, mede e
    compara os custos e conseqüências de produtos e
    serviços farmacêuticos.
  • cf. Rascati (2010, p. 22)

37
O Que é Farmacoeconomia?
  • A farmacoeconomia é a disciplina científica que
    avalia o valor global dos produtos farmacêuticos,
    serviços e programas para cuidados de saúde. Como
    resultado natural da necessidade dessa avaliação,
    essa disciplina aborda os aspectos clínicos,
    econômicos e humanísticos das intervenções de
    cuidados à saúde, aplicados à prevenção,
    diagnóstico, tratamento e gerenciamento de
    doenças. A farmacoeconomia, então, fornece
    informações críticas à ótima alocação dos
    recursos de cuidados a saúde.

38
O Que é Farmacoeconomia?
Insumos Custos
Cuidados de Saúde
Resultados (Outcomes)
Os estudos farmacoeconômicos comparam os custos
da adição de um produto ou serviço farmacêutico
aos desfechos.
39
Definição de Farmacoeconomia
  • A farmacoeconomia representa um valioso
    instrumento de apoio para tomada de decisões, que
    envolvem avaliação e direcionamento de
    investimentos baseados numa distribuição mais
    racional de recursos, permitindo aos
    profissionais conciliar necessidades terapêuticas
    com possibilidades de custeio individual, das
    empresas provedoras de serviços ou de sistemas de
    saúde.
  • Isto tem permitido incorporar um novo critério -
    o econômico - na escolha de alternativas
    terapêuticas.

40
Definição de Farmacoeconomia
Farmacoeconomia é uma ferramenta que auxilia na
identificação de produtos e serviços
farmacêuticos cujas características possam
conciliar as necessidades terapêuticas com as
possibilidades de custeio. A farmacoeconômica
utiliza instrumentos de análise econômica para
examinar os resultados ou o impacto dos diversos
tratamentos alternativos e intervenções
relacionadas com os cuidados em saúde.
41
Definição de Farmacoeconomia
Farmacoeconomia é a aplicação das ferramentas da
teoria econômica no campo da assistência
farmacêutica, como a gestão de serviços
farmacêuticos, a avaliação da prática
profissional e a avaliação econômica de
medicamentos. A farmacoeconomia examina os
custos e as conseqüências econômicas da
farmacoterapia para o paciente, o sistema de
saúde e a sociedade.
42
Definição de Farmacoeconomia
Farmacoeconomia é uma disciplina que avalia o
impacto dos produtos e serviços farmacêuticos nos
resultados de saúde e custos para os sistemas
provedores de saúde e para a sociedade.
43
Definição de Farmacoeconomia
  • Pharmacoeconommics is a branch of health
    economics which paraticulary focues upon the
    costs and benefits of a drug therapy. A knowledge
    of pharmacoeconomics is therefore vital for
    clinical pharmacologists who are involved in
    promoting rational prescribing or in clinical
    trials which incorporate na economic component.
  • Walley Haycox (1997, p.343)

44
Definição de Farmacoeconomia
  • Na avaliação econômica global de um medicamento
    distingue-se a avaliação clínica, baseada na
    eficácia ou efetividade, e a avaliação
    farmacoeconômica, baseada na eficiência, em que
    se inclui o cálculo de custos.
  • Desta forma, qualquer método que traga
    informações sobre custos e efeitos de um
    medicamento pode ser utilizado como base para a
    realização de uma avaliação farmacoeconômica.
  • (Sacristán Del Castilho, 1995).

45
Definição de Farmacoeconomia
  • Pharmacoeconomics may be considered to involve
    the study of how to generate the most benefit,
    enhance the patient survival and quality of life,
    and the effect of lowest overall cost. Or it may
    be considered to involve evaluation of a drugs
    clinical, economic, and humanistic attributes,
    and their effect on health-resources utilization
    and costs.
  • Celia C, DErrico (1998, p. S51)

46
Definição de Farmacoeconomia
  • Pharmacoeconomics has been defined as the
    description and analysis of the cost of drug
    therapy to health care systems and society.
    Pharmacoeconomics research identifies, measures,
    and compares the costs (i.e, resources consumed)
    and consequences (clinical, economic, and
    humanistic) of pharmaceutical products and
    services. Within this framework are included the
    research methods related to costs minimization,
    cost-effectiveness, cost-benefit, cost-of
    illness, cost-utility, and decision analysis, as
    well as quality-of-life, and other humanistic
    assesments. In essence, pharmacoeconomic analysis
    uses tools for examining the impact (desirable
    and undesirable) of alternative drug therapies
    and other medical interventions.
  • Bootman, Townsend e McGhan (1996, p. 7)

47
Definição de Farmacoeconomia
  • By definition, pharmaeconomics evaluations
    include any study designed to acess the costs
    (i.e., resources consumed) and consequences
    (clinical and humanistic) of alternative
    therapies. This includes such methodologies as
    cost-benefit, cost-utility and cost-effectiveness.
  • Bootman, Townsend e McGhan (1996, p. 9)

48
Definição de Farmacoeconomia
  • A International Society for Pharmacoeconomics
    and Outcomes Research - ISPOR define
    farmacoeconomia como o campo de estudo que avalia
    o comportamento de indivíduos, empresas e
    mercados com relação ao uso de produtos, serviços
    e programas farmacêuticos, e que freqüentemente
    enfoca os custos e as conseqüências desta
    utilização.
  • (Pashos et al., 1998).

49
Definição de Farmacoeconomia
  • O termo farmacoeconomia é utilizado, também, de
    forma mais restrita como sinônimo da avaliação
    econômica de medicamentos.
  • Nesta acepção, as análises consideram o custo e
    resultados na escolha entre alternativas
    terapêuticas.
  • (Sacristán Del Castilho, 1995 Velásquez, 1999).

50
Definição de Farmacoeconomia
  • A farmacoeconomia é a aplicação da análise
    econômica ao campo dos medicamentos.
  • A farmacoeconomia é a determinação da eficiência
    (relação entre custo e efeitos) de um tratamento
    farmacológico e sua comparação com as outras
    opções, com a finalidade de selecionar aquelas
    com uma relação custo-benefício mais favorável.
  • Herrera e Diaz (2000, p.65)

51
Definição de Farmacoeconomia
  • Pharmaeconomics decribes and analyses the costs
    of drug therapy to health care system and
    society. It identifies, measures, and compares
    the costs, and consequences of phamaceutical
    products and services, with its research methods
    related to cost-minimization, cost-effectiveness,
    cost-benefit, cost-of-illness, cost-utility,
    decision analysis of life assesments.
  • K.C. Carriere Rong Huang (2001, p.19)

52
Definição de Farmacoeconomia
  • Pharmaeconomics is a process used to identify,
    measure, and compare the costs and consequences
    of relevant medical interventions (e.g. drug,
    services, diagnostic tests) and their impact on
    patients, health care systems, and society.
  • Susan K. Maue Richard Segal (2001, p. 145)

53
Definição de Farmacoeconomia
  • Pharmaecoecnomics is a specific form of health
    economics that is restricted to pharmaceutical
    products. Pharmacoeconomics can be described as a
    social science concerned with the impact of
    pharmaceutical products and services on
    individuals, health systems and society,as well
    as the description and analysis of the costs. One
    of the primary gols of pharmecoeconomics is to
    determine which healthcare alternatives provide
    the best healthcare outcome per dollar spent.
    Pharmecoeconomics aims to improve the allocation
    of resources for pharmaceutical products and
    services.
  • Wertheimer Chaney (2003, p. 2)

54
Definição de Farmacoeconomia
  • Pharmacoeconomics adopts and applies the
    principles and methodologies of health economics
    to the field and pharmaceutical policy (supply
    and demand for medicines).
  • Walley, Haycox and Bolland (2004, p.1)

55
Definição de Farmacoeconomia
  • Pharmaecoeconomics is the branch of economics
    related to the most economical and eficient use
    of phamraceuticals economics approaches are
    applied to pharmaceuticals to guide the use of
    limited resources to yield maximum value to
    patients, health care payers and society in
    general.
  • Arenas-Guzman , Tosti, Ray e Haneke (2005, p. 34)

56
Definição de Farmacoeconomia
Disciplina que avalia o impacto dos produtos e
serviços farmacêuticos nos resultados de saúde
e custos para os sistemas provedores de saúde e
para a sociedade
57
Definição de Farmacoeconomia
  • ... Pharmecoeconomics identifies and attributes
    monetary dimensons to health interventions
    comparing their results to the results of similar
    interventions and the results of diferent
    interventions (which could well be the simple
    observation of health status). So,
    pharmacoeconomics allows the determination of the
    health gain can be achieved after investigating a
    speficic ammount of resources. In other words,
    pharmacoeconomics provides scientific criteria
    for decisions on the necessary amount of
    resources for a given area, during a given time,
    to provide more efficient and rational money
    allocation.
  • Tatsch Vianna (2006, p.51)

58
Farmacoeconomia Conceito Dominante
  • A farmacoeconomia é dominada por um simples
    conceito teórico o de custo-efetividade.
  • O conceito de custo efetividade implica que nós
    desejamos alcançar algum objetivo pré-determinado
    ao menor custo, ou, alternativamente, nós
    desejamos maximizar os benefícios para os
    pacientes gerados por uma dada quantidade
    limitada de recursos. Para alcançar isto, nós
    usamos os instrumentos de avaliação econômica
    para selecionar (escolher) as opções mais
    eficiente entre todas as alternativas disponíveis
    para maximizar o benefício da população atendida.

59
  • FARMACOECONOMIA
  • definição depende do objetivo
  • 1 - interesse socialotimização do uso de
    recursos com medicamentos
  • 2 - política nacional de medicamentos
    interesses internos do país (disponibilidade de
    medicamento, autonomia, gestão de saúde
    e influências sobre a qualidade do atendimento à
    saúde)e avaliação das decisões e procedimentos
    de países exportadores
  • 3 - investimento financeiro
  • (reflete o interesse dos donos e dos acionistas
    das indústrias farmacêuticas)
  • ferramenta auxiliar para aumentar o retorno
    dos investimentos, ou seja, o aumento do lucro

60
A Relevância da Farmacoeconomia
61
A Relevência da Farmacoeconomia
Administração dos cuidados de saúde
Orçamentos Hospitalares
Pressões Políticas
Pesquisa Farmacoeconômica
Marketing farmacêutico
Governo Federal
Planos de Saúde
62
Para que Serve a Farmacoeconomia?
  • O seu objetivo global é o apoio à tomada de
    decisão, identificando as intervenções
    farmacológicas que contribuem para maximizar o
    bem-estar relacionado com a saúde dos cidadãos,
    minimizando o custo de oportunidade num contexto
    de escassez de recursos. A função da
    farmacoeconomia consiste em identificar, medir e
    valorizar os custos e conseqüências das
    alternativas terapêuticas partindo do juízo de
    valor de que os recursos devem ser
    preferencialmente utilizados na produção de bens
    e serviços que geram maiores ganhos de saúde, em
    relação aos seus respectivos custos, observando
    deste modo o princípio normativo da eficiência
    econômica.
  • João Pereira e Carolina Barbosa (2009, p.9)

63
Para que Serve a Farmacoeconomia?
  • Novas Tecnologias oferecem benefícios potenciais
    e custos adicionais
  • Pagadores estão cada vez mais preocupados com
    Cuidados da Saúde e Custos Farmacêuticos
  • Análise Custo-Efetividade pode prover para
    pagadores
  • Reembolso
  • Seleção de Tratamento
  • Seleção de População de Pacientes

64
Aplicação da Farmacoeconomia-Consequências de
uma Má Decisão
  • Abandono precoce de uma linha de pesquisa
  • Redução de escolha clínica (importante em
    resistência, efeitos colaterais antivirais,
    antibióticos, anti-inflamatórios)
  • Redução de competição
  • Redução de continuação de pesquisa (inovação
    incremental usos específicos, outras
    indicações, grupos especiais, melhor conveniênica
    e tolerabilidade)
  • Fonte Phrma Neumann PJ. Health Affairs 200019

65
Objetivos da Farmacoeconomia
66
Objetivos da Farmacoeconomia
  • A farmacoeconomia busca prover os pagadores
    (governos ou planos de saúde), médicos e
    pacientes com uma informação explicita sobre o
    retorno, o investimento e as relação entre os
    dois.
  • Miller (2005, p.2), Pharmacoeconomics

67
Objetivos da Farmacoeconomia
  • A farmacoeconomia adota e aplica os princípios e
    metodologias da economia da saúde ao campo dos
    fármacos e da política farmacêutica.
  • A avaliação farmacoeconômica utiliza, então,
    uma ampla gama de técnicas usadas na avaliação da
    economia da saúde num contexto específico da
    administração da saúde e medicina.

68
Objetivos da Farmacoeconomia
  • A farmacoeconomia busca informar aos tomadores
    de decisão o custo-efetividade relativo das
    tecnologias em saúde e pode prover uma abordagem
    racional ao racionamento. Contudo, tais decisões
    podem estar limitadas por dois fatores
  • (i) disponibilidade orçamentária (affordability)
    se não houver recursos para financiar uma nova
    intervenção, independentemente de quão eficiente
    ela seja, então ela não pode ser fornecida.
  • (ii) motivos políticos pode ser difícil
    recusar-se a aceitar uma droga, mesmo se ela se
    mostrar ineficiente.

69
Objetivos da Farmacoeconomia
  • Avaliar significa expor um valor assumido a
    partir do julgamento realizado com base em
    critérios previamente definidos.
  • Ao avaliar, identificamos uma situação
    específica reconhecida como problema e utilizamos
    instrumentos e referências para emitir o juízo de
    valor, inerente a este processo.

70
Objetivos da Farmacoeconomia
  • Avaliar significa expor um valor assumido a
    partir do julgamento realizado com base em
    critérios previamente definidos.
  • Ao avaliar, identificamos uma situação
    específica reconhecida como problema e utilizamos
    instrumentos e referências para emitir o juízo de
    valor, inerente a este processo.

71
Objetivos da Farmacoeconomia
  • Today and in the future, health professionals
    must consider two factors in prescribing of
    recomending drug therapy that have not
    traditionally been considered. First, that
    resources are limited, and they must be spend
    wisely (efficently) sencondly, that health
    professional are responsible for the health of a
    population, and not just their individual
    pacients. In other words, the opportunity costs
    of their drug therapy decisions must be
    considered. Pharmacoeconomics can help clarify
    and quantify these factors.
  • Lon N. Larson (2001, p.17)

72
As Perspectivas dos Estudos Farmacoeconômicos
73
As Perspectivas dos Estudos Farmacoeconômicos
  • Perspectiva é um termo econômico que descreve de
    quem são os custos relevantes com base no
    propósito do estudo. A teoria econômica
    convencional sugere que a perspectiva mais
    adequada e abrangente é a da sociedade. Os custos
    para sociedade incluem os custos para a empresa
    de seguro-saúde, custos para o paciente, custos
    de outros setores e custos indiretos devido à
    perda de produtividade.
  • cf. Rascati (2010, p.33-34)

74
As Perspectivas dos Estudos Farmacoeconômicos
  • Determina quais custos são relevantes para a
    análise
  • Sociedade
  • Pagador
  • Hospital
  • Paciente
  • Para o governo
  • Para a indústria farmacêutica
  • Para o pesquisador.

75
As Perspectivas dos Estudos Farmacoeconômicos
Custos a Serem Incluídos nos Estudos
Exemplos de custos Paciente Médico Hospital Plano de saúde Sociedade
Custos Médicos Diretos
Tempo do médico não sim sim sim sim
Outros (enfermagem, etc) sim não sim sim sim
Drogas sim sim sim sim sim
Instrumentos médicos (seringas, ultrasom) não não sim sim sim
Testes de Laboratório não não sim sim sim
Custos Diretos não médicos
Administração não não sim sim sim
Facilidades físicas (clinica) não não sim não sim
Infra-estrutura (telefones/eletricidade) não sim não sim
Custos de deslocamento do paciente sim não não não sim
Cuidados temporários sim não não não sim
Custos indiretos
Tempo de visita médica sim não não não sim
Tempo doente e em recuperação sim não não não sim
Contratação de empregada de apoio sim não não não sim
76
As Perspectivas dos Estudos Farmacoeconômicos
  • A perspectiva é um ponto fundamental quando
    consideramos qualquer avaliação econômica, isto
    é, qual é o ponto de vista considerado no estudo
    conduzido - o do serviço de saúde onde somente
    os custos diretos são considerados ou do ponto
    de vista social, onde são estudados também os
    custos indiretos.
  • De um modo geral, a perspectiva social é
    considerada a mais apropriada.
  • Walley, Haycox and Bolland (2004, p.10)

77
As Perspectivas dos Estudos Farmacoeconômicos
  • Pharmacoeconomic outcomes may be measured from
    three perspectives societal, institutional, or
    individual. The perspective chosen is often
    determined by the nature of the query. For
    example, it may be desirable to determine the
    cost of a health care intervention to society as
    a result of an inquiry into a potential reduction
    in gross national product. Alternatively, managed
    care institutions need cost evaluations of health
    care interventions as a method of formulary
    development. Finally, individuals may want to
    know the cost of a health care intervention to
    determine the change in their quality of life
    the cost of medications and other health care
    interventions may mean not having enough left
    over for other activities. Just as each of these
    perspectives asks a different question, each
    answer requires the evaluation of a different set
    of costs.

78
Aplicação dos Estudos Farmacoeconômicos
79
Aplicação dos Estudos Farmacoeconômicos
  • Os dados oriundos dos EFs têm ampla
    possibilidade de utilização na sociedade e
    compreendem
  • 1) autorização da comercialização de
    medicamentos,
  • 2) fixação de preços, financiamento público de
    medicamentos,
  • 3) suporte nas decisões sobre investigação e
    desenvolvimento na indústria farmacêutica,
  • 4) definição de estratégias de marketing na
    indústria farmacêutica,
  • 5) incorporação de medicamentos em guias
    farmacoterápicos e suporte na tomada de decisões
    clínicas.
  • cf. Secoli Padilha Litvoc Maeda (2005)

80
Aplicação dos Estudos Farmacoeconômicos
  • Na fixação do preço de medicamentos, cada vez
    mais, são incorporados resultados de EFs, com a
    finalidade de situar o valor terapêutico do
    medicamento justificando o seu preço no mercado.
  • Esta estratégia é utilizada para negociação de
    preços com as autoridades sanitárias, de forma
    que um determinado medicamento, quando comparado
    a outra alternativa, possa apresentar um menor
    preço dependendo das suas vantagens terapêuticas.
  • Os resultados dos EFs podem servir para
    negociação de preços com ambulatórios, hospitais
    e setores de assistência médica suplementar.
  • cf. Secoli Padilha Litvoc Maeda (2005)

81
Aplicação dos Estudos Farmacoeconômicos
  • Os EFs podem auxiliar na decisão quanto ao grau
    de financiamento público de medicamentos e quais
    serão estes agentes.
  • Nos sistemas de saúde de cobertura universal
    existem listas de medicamentos que, muitas vezes,
    são totalmente financiadas como, por exemplo, os
    medicamentos imunossupressores para pacientes
    transplantados.
  • cf. Secoli Padilha Litvoc Maeda (2005)

82
Aplicação dos Estudos Farmacoeconômicos
  • A indústria farmacêutica é um dos setores da
    sociedade que mais tem incorporado os EFs como
    suporte nas decisões de investigar e desenvolver
    novos medicamentos.
  • Os EFs ajudam na definição de estratégias de
    marketing, auxiliam na modificação de preços, na
    inclusão de medicamentos em formulários e
    recomendações terapêuticas.
  • cf. Secoli Padilha Litvoc Maeda (2005)

83
Aplicação dos Estudos Farmacoeconômicos
  • Outra finalidade desses EFs é auxiliar as
    Comissões de farmácia e terapêutica existentes
    nos serviços públicos e hospitais, na decisão de
    incorporar medicamentos nos guias
    farmacoterápicos. Estas comissões são
    responsáveis pela elaboração e manutenção
    atualizada de guias de medicamentos.
  • cf. Secoli Padilha Litvoc Maeda (2005)

84
Aplicação dos Estudos Farmacoeconômicos
  • A aplicação clínica dos EFs pode, também,
    beneficiar pacientes, profissionais envolvidos na
    assistência e a sociedade como um todo,
    incrementando a qualidade da assistência prestada
    e racionalizando os recursos.
  • O suporte nas decisões farmacoterápicas pode ser
    em relação à inclusão do medicamento no guia à
    seleção de uma determinada terapia para um
    paciente e à normatização da utilização de
    medicamentos caros, entre outros.
  • cf. Secoli Padilha Litvoc Maeda (2005)

85
Aplicação dos Estudos Farmacoeconômicos
  • Os planos de saúde aplicam estudos
    farmacoeconômicos na prática de gerenciamento da
    doença, que significa estudar quais as doenças
    crônicas e opções de tratamento que permitem
    aumentar a sobrevida e reduzir os custos globais.

86
Aplicação dos Estudos Farmacoeconômicos
requerido - não requeridocf. Kolbelt (2002,
p.15)
País Negociação de Preço Decisão de Reembolso Decisão sobre a inclusão em formulários
Bélgica -
Dinamarca -
Finlãndia -
França -
Alemanha - -
Itália - -
Holanda -
Noruega -
Portugal - -
Espanha - -
Suécia -
Suiça -
Reino Unido - -
87
Aplicação dos Estudos Farmacoeconômicoshttp//obe
ron.sourceoecd.org/vl10151448/cl16/nw1/rpsv/cgi
-bin/wppdf?file5lgsjhvj7q7g.pdf
88
Condução dos Estudos Farmacoeconômicoshttp//ober
on.sourceoecd.org/vl10151448/cl16/nw1/rpsv/cgi-
bin/wppdf?file5lgsjhvj7q7g.pdf
89
Condução dos Estudos Farmacoeconômicoshttp//ober
on.sourceoecd.org/vl10151448/cl16/nw1/rpsv/cgi-
bin/wppdf?file5lgsjhvj7q7g.pdf
90
Condução dos Estudos Farmacoeconômicoshttp//ober
on.sourceoecd.org/vl10151448/cl16/nw1/rpsv/cgi-
bin/wppdf?file5lgsjhvj7q7g.pdf
91
Condução dos Estudos Farmacoeconômicoshttp//ober
on.sourceoecd.org/vl10151448/cl16/nw1/rpsv/cgi-
bin/wppdf?file5lgsjhvj7q7g.pdf
92
Condução dos Estudos Farmacoeconômicoshttp//ober
on.sourceoecd.org/vl10151448/cl16/nw1/rpsv/cgi-
bin/wppdf?file5lgsjhvj7q7g.pdf
93
Condução dos Estudos Farmacoeconômicoshttp//ober
on.sourceoecd.org/vl10151448/cl16/nw1/rpsv/cgi-
bin/wppdf?file5lgsjhvj7q7g.pdf
94
Condução dos Estudos Farmacoeconômicoshttp//ober
on.sourceoecd.org/vl10151448/cl16/nw1/rpsv/cgi-
bin/wppdf?file5lgsjhvj7q7g.pdf
95
Condução dos Estudos Farmacoeconômicoshttp//ober
on.sourceoecd.org/vl10151448/cl16/nw1/rpsv/cgi-
bin/wppdf?file5lgsjhvj7q7g.pdf
96
Custos em Farmacoeconomia
97
Bibliografia Sugerida
  • Rascati, K. L (2010). Introdução à
    Farmacoeconomia, Porto Alegre, Artmed. (cap.2)
  • Drummond, M.F et al. Methods for Economic
    Evaluation of Health Care Promagrammes.
    Cambridge, Cambridge University Press. (cap.4)

98
Bibliografia Sugerida
  • Drummond, M.F e McGuire, A. (2001) Economic
    Evaluation in Health Care. Oxford University
    Press (cap.4)

99
Custos em Economia da Saúde
  • A análise dos custos em saúde envolve a
    identificação, mensuração e valoração de todos os
    recursos que são usados nos cuidados em saúde. O
    objetivo aqui é valorar o uso dos recursos
    escassos (materiais, drogas, tempo dos médicos,
    tempo dos pacientes e etc) que são necessários
    para produzir certos efeitos em saúde os
    desfechos (outcomes) da intervenção. Assim,
    podemos ser capazes de ponderar os sacrifícios
    contra os ganhos da intervenção e determinar a
    necessidade relativa de uma determinada
    intervenção.
  • cf. Drummond e McGuire (2004, p. 68)

100
Custos em Economia da Saúde
  • Custo de aquisição o preço de compra de uma
    droga, dispositivo ou outra intervenção de
    cuidados à saúde, para uma instituição ou pessoa.
  • Custo permissível a cobrança pelos serviços
    prestados ou suprimentos fornecidos por um
    provedor de saúde que se qualifica como gastos a
    serem cobertos pelo pagador do seguro ou do
    governo.
  • Custo auxiliar a taxa associada a serviços
    adicionais, tais como trabalho de laboratório,
    radiografia e anestesia que são realizados antes
    e/ou secundariamente ao procedimento principal.

101
Custos em Economia da Saúde
  • Custo evitado um desperdício financeiro
    potencial (de utilização de recursos) que é
    evitado pelo uso de uma intervenção alternativa
    de cuidados à saúde, tipicamente comparado ao
    padrão.
  • Custo intangível custo atribuído à quantidade
    de sofrimento que ocorre devido à doença ou à
    intervenção de cuidados à saúde. Este custo está
    crescentemente sendo incluído nas avaliações de
    utilidade.
  • Custo do próprio bolso porção do pagamento que
    recai sobre um indivíduo a ser feita com seu
    próprio dinheiro e recursos, ao contrário da
    porção paga pela seguradora. Por exemplo,
    co-participação e os custos dedutíveis são
    custos do próprio bolso.

102
Pressões sobre os custos em saúde
Novas Tecnologias
Aumento na demanda
Gastos com saúde
Regulamentação Governamental
Aumento das expectativas
Envelhecimento da população
Problemas estruturais
103
Termos de Custeio

Por que calcular custos?
104
Por que avaliar e medir custos em saúde?
  • A justificativa fundamental da avaliação
    econômica é que os recursos são limitados em
    relação aos seus benefícios potenciais.
  • Assim, se se deseja maximizar o bem-estar
    social, é necessário ter-se em conta todos os
    efeitos que daquelas decisões que afetam direta
    ou indiretamente a alocação de recursos.

105
Por que avaliar e medir custos em saúde?
  • As análises do tipo custo da doença são
    importantes para criar um conjunto de informações
    necessárias tanto à decisão sobre prioridades de
    investimento em saúde quanto para verificar o
    impacto da implantação de ações e programas no
    setor da saúde.

106
Termos de Custeio
  • Os custos são calculados para estimar os
    recursos (ou insumos) que são utilizados na
    produção de um bem ou serviço.
  • Os recursos utilizados na produção de um bem ou
    serviço não estão mais disponíveis para a
    produção de outro.
  • Com base na teoria econômica, o custo efetivo
    de um recurso é o seu custo de oportunidade o
    valor da melhor alternativa abdicada ou da melhor
    opção seguinte e não necessariamente a
    quantia que troca de mãos.

107
Como Descrever os Custos em Saúde
  • Custo / tratamento
  • Custo / pessoa
  • Custo / pessoa / ano
  • Custo / caso prevenido
  • Custo / vida salva
  • Cost / QALY (quality-adjusted life year)
  • Cost / DALY (disability-adjusted life year)

108
Custo de Oportunidade
  • Custos de Oportunidade
  • Custos associados às oportunidades deixadas de
    lado, caso a empresa (hospital, clínica, serviço
    de saúde, médico etc) não empregue seus recursos
    da maneira mais rentável.

109
Custo de Oportunidade
  • Reflete o volume de recursos usados, sejam
    humanos, materiais ou monetários.
  • Admitindo que existam dois programas (A e B) de
    saúde diferentes e os recursos disponíveis
    permitem a execução de apenas um deles.
  • Assim, o custo de oportunidade de A é dado pelos
    benefícios econômicos que o programa B poderia
    determinar se fosse implantado.

110
Custo em Saúde
  • Os custos de oportunidade em saúde referem-se
    aos benefícios perdidos quando selecionamos uma
    terapia alternativa, comparando-a com uma outra
    melhor alternativa existente.
  • O que importa aqui não é o quanto a intervenção
    em saúde custa, mas o que nós devemos abrir mão
    quando usamos tal intervenção.

111
Custos de Oportunidade
  • Opportunity costs, means that the real cost of
    a health care programmes implementation is not
    the number of dollars appearing on the
    programmes budget, but rather the health
    outcomes achievable in some other health care
    programme which have been forgone by committing
    the resources to the first programme.
  • Michael Drummond et.all (1997).

112
Custos Totais
  • Em economia os custos totais são obtidos
    através da multiplicação das quantidades
    utilizadas de um determinado recurso (q) pelo
    respectivo preço.
  • Assim, o primeiro passo para determinar
    corretamente os custos de um programa de saúde
    corresponde à identificação e quantificação dos
    recursos relevantes para a situação em questão.

113
Categorização dos Custos
  • (i) custos diretos médicos
  • (ii) custos diretos não médicos
  • (iii) custos indiretos
  • (iv) custos intangíveis.

114
Categorização dos Custos
Médicos Diretos
Intangíveis
Não-Médicos Diretos
Indiretos
115
Categorização dos Custos o Caso do Álcool
http//www.hcnet.usp.br/ipq/revista/vol35/s1/pdf/2
5.pdf
116
Categorização dos Custos o Caso do Álcool
http//www.hcnet.usp.br/ipq/revista/vol35/s1/pdf/2
5.pdf
117
Medição dos Custos em Saúde
CATEGORIAS DE CUSTOS
CUSTOS DIRETOS São os recursos consumidos
diretamente no tratamento ou na intervenção.
Podem ser médicos ou não-médicos.
CUSTOS INDIRETOS Custos indiretos estão
relacionados as perdas para a sociedade
resultantes da doença ou seu tratamento (impacto
na produção) ex. perda de
produtividade
CUSTOS MÉDICOS hospitalizações,medicamentos,
exames, próteses, honorários etc
CUSTOS Ñ-MÉDICOS transporte do paciente,
alimentação, residência temporária etc
118
Categorização dos Custos Custos Diretos Médicos
  • Os custos diretos médicos referem-se aos
    insumos médicos utilizados diretamente para
    prestar o tratamento.

119
Categorização dos Custos Custos Diretos Médicos
  • Custos diretos são aqueles relacionados
    diretamente aos serviços de saúde, que implicam
    dispêndios imediatos, de identificação objetiva,
    correspondendo aos cuidados médicos e não
    médicos.
  • (Bombardier Eisenberg, 1985 1989 Lew et
    al., 1996).

120
Categorização dos Custos Custos Diretos Médicos
- Exemplos
  • - medicamentos
  • - consultas
  • - internamentos
  • - urgências
  • - monitoramento de medicamentos
  • - administração de medicamentos
  • - aconselhamento e consultas com pacientes
  • - exames diagnósticos
  • - hospitalizações
  • - atendimento ambulatorial
  • - atendimento no setor de emergência
  • - atendimentos médicos domiciliares
  • - serviços de ambulância
  • - serviços de enfermagem.

121
Categorização dos Custos Custos Diretos Médicos
Fonte de Dados
  • - periodicidade do registro da informação
  • - processo clínicos (hospitais e/ou
    consultórios)
  • - painéis de médicos
  • - inquéritos da população
  • - Base de doso dos grupos de diagnóstico
    homogêneos

122
Categorização dos Custos Custos Diretos Médicos
  • Custos Diretos
  • Fixos
  • Não variam com o volume de serviços prestados.
  • Variáveis
  • Variam com o volume de serviços prestados.

123
Categorização dos CustosCustos Diretos não
Médicos
  • Os custos diretos não médicos são custos dos
    pacientes e famílias que estão diretamente
    associados ao tratamento, mas que são de natureza
    médica.

124
Categorização dos CustosCustos Diretos não
Médicos
  • - custos de transporte para recebimento da
    assistência à saúde (ônibus, gasolina, taxi,
    etc)
  • - assistência não médica relacionada a condições
    de saúde (entrega de refeições no domicílio,
    serviços domésticos)
  • - pernoites em hotéis durante a assistência a
    pacientes e família de fora da cidade
  • - adaptações domiciliares
  • - custo de ida e volta ao hospital, clínica,
    ambulatório etc

125
Categorização dos CustosCustos Diretos não
Médicos Como identificar?
  • A melhor forma de identificar estes custos
    diretos não médicos é normalmente através de
    pesquisas dos doentes.

126
Categorização dos Custos Custos Indiretos
  • Os custos indiretos envolvem custos que
    resultam da perda de produtividade em virtude de
    doença ou morte.
  • Os benefícios indiretos são, que são economias
    atribuíveis a se evitarem custos indiretos, são
    aumentos nos rendimentos ou produtividade que
    ocorrem divido ao programa ou a uma intervenção
    médica.

127
Categorização dos Custos Custos Indiretos
  • Os custos indiretos são relacionados à perda da
    capacidade produtiva do indivíduo ante o processo
    de adoecimento ou mortalidade precoce.
  • Eles representam dias de trabalho perdidos,
    incapacidade de realizar as atividades
    profissionais, tempo gasto em viagens para
    receber cuidado médico e morte prematura
    decorrente da doença.
  • (Bombardier Eisenberg, 1985 Eisenberg, 1989
    Villar, 1995 Lew et al., 1996).

128
Categorização dos Custos Custos Indiretos
  • Os custos indiretos são relacionados à perda da
    capacidade produtiva do indivíduo diante do
    processo de adoecimento ou mortalidade precoce.
  • Eles representam dias de trabalho perdidos,
    incapacidade de realizar as atividades
    profissionais, tempo gasto em viagens para
    receber cuidado médico e morte prematura
    decorrente da doença.
  • (Bombardier Eisenberg, 1985 Eisenberg, 1989
    Villar, 1995 Lew et al., 1996).

129
Categorização dos Custos Custos Indiretos
  • - perda de produtividade do paciente (redução
    dos salários)
  • - perda de produtividade para um acompanhante
    não remunerado (membro da família, vizinho,
    amigo, etc)
  • - perda de produtividade devido a mortalidade
    prematura
  • - aposentadoria prematura

130
(No Transcript)
131
(No Transcript)
132
(No Transcript)
133
(No Transcript)
134
Categorização dos Custos em Economia da Saúde
135
Categorização dos Custos em Economia da Saúde
  • Custo em economia da saúde se refere os recursos
    consumidor durante o fornecimento de cuidados à
    saúde.
  • Existem vários subtermos relacionados a custos
    na economia da saúde.

136
Categorização dos Custos em Economia da Saúde
  • Custo de aquisição o preço de compra de uma
    droga, dispositivo ou outra intervenção de
    cuidado à saúde, para uma instituição ou pessoa.
  • O custo de aquisição para o mesmo produto ou
    serviço, tipicamente, varia, dependendo do
    comprador e dos arranjos feitos entre o produtor
    e o fornecedor do serviço e o clínico geral
    final, que entrega ou fornece o produto ao
    paciente

137
Categorização dos Custos em Economia da Saúde
  • Custo permissível a cobrança pelos serviços
    prestados ou suprimentos fornecidos por um
    provedor de saúde, que se qualifica como gastos a
    serem cobertos pelo pagador do seguro ou governo.

138
Categorização dos Custos em Economia da Saúde
  • Custo auxiliar a taxa associada a serviços
    adicionais, tais como trabalho de laboratório,
    radiografias e anestesia que são realizados antes
    e/ou secundariamente ao procedimento principal.

139
Categorização dos Custos em Economia da Saúde
  • Custo evitado o desperdício financeiro
    potencial (de utilização de recursos) que é
    evitado pelo uso de uma intervenção alternativa
    de cuidados à saúde, tipicamente comparado ao
    padrão.

140
Categorização dos Custos em Economia da Saúde
  • Custo incremental o custo adicional de um
    produto de cuidados à saúde ou serviços comparada
    a uma alternativa.

141
Categorização dos Custos em Economia da Saúde
  • Custo do próprio bolso a porção de um pagamento
    que recai sobre um indivíduo a ser feita como seu
    próprio dinheiro, aos contrário da porção paga,
    pela seguradora.
  • Por exemplo, co-participação e os custos
    dedutíveis são custos do próprio bolso.

142
Categorização dos Custos Custos Intangíveis
  • Os custos intangíveis incluem custos de dores,
    sofrimento, ansiedade ou fadiga que ocorrem
    devido a uma doença ou ao tratamento de uma
    doença.
  • Os benefícios intangíveis são a contenção ou a
    mitigação dos custos intangíveis, são benefícios
    resultantes da redução da dor e do sofrimento
    relacionados a um programa ou a uma intervenção.

143
Categorização dos Custos Custos Intangíveis
  • Custos Intangíveis referem-se aos custos
    psicológicos da doença (ansiedade e depressão),
    custo psicológico associado à perda de trabalho
    ou incapacidade de trabalhar, da dependência
    física, do isolamento social, dos conflitos
    familiares, da dor, da alteração de suas
    atividades da vida diária, da piora da qualidade
    de vida.
  • Em resumo são os custos psicológicos com o
    preconceito por seqüelas deixadas pela doença.

144
Categorização dos Custos Custos Intangíveis
  • Os custos intangíveis são custos de difícil
    mensuração monetária. Embora muito importantes
    para os pacientes, ainda necessitam de
    significado econômico.
  • São os custos do sofrimento, da dor, da
    tristeza, da redução da qualidade de vida
    (Bombardier Eisenberg, 1985 Eisenberg, 1989
    Villar, 1995 Lew et al., 1996).

145
Categorização dos Custos Custos Intangíveis
  • - dor e sofrimento
  • - fadiga
  • - ansiedade
  • - desconforto
  • - náusea.
  • De um modo geral reduzem a qualidade de vida.

146
Categorização dos Custos Custos Indiretos -
Exemplo
  • http//www.arthritis-research.org/Documents/prod
    uctivity_acr_2003.ppt279,2,Productivity

147
Custo Diretos e IndiretosASMA
Smith D.H et al. Am J Resp Crit Care Med 156
787-93,1997
148
As Abordagens na Medição dos Custos Indiretos
149
As Abordagens na Medição dos Custos Indiretos
  • Há três abordagem para se medir os custos
    indiretos nos estudos de farmacoeconomia
  • 1) abordagem do capital humano (human capital
    approach)
  • 2) abordagem da disposição a pagar (willingness
    approach).
  • 3) abordagem da fricção (friction approach).

150
Definição de Capital Humano
  • Capital humano é o conhecimento, as habilidades
    e a experiência que tornam um indivíduo mais
    produtivo e, assim, capaz de auferir rendas
    maiores durante a vida

151
Definições de Capital Humano
  • Gary Becker (1962) - capital humano é qualquer
    atividade que implique num custo no período
    corrente e que aumente a produtividade no futura
    pode ser analisada dentro da estrutura da teoria
    do investimento.

152
Os Investimentos em Capital Humano
Gary Becker's most noteworthy contribution is
perhaps to be found in the area of human capital,
i.e., human competence, and the consequences of
investments in human competence. The theory of
human capital is considerably older than Becker's
work in this field. His foremost achievement is
to have formulated and formalized the
microeconomic foundations of the theory. In doing
so, he has developed the human-capital approach
into a general theory for determining the
distribution of labor income. The predictions of
the theory with respect to the wage structure
have been formulated in so-called human-capital-
earnings functions, which specify the relation
between earnings and human capital. These
contributions were first presented in some
articles in the early 1960s and were developed
further, both theoretically and empirically, in
his book, Human Capital, written in 1964.
153
A estimação da earning function
  • Em logaritmos obtemos que
  • log Ys log Yo sln (1r)
  • log Ys ln Yo rs
  • r mede a taxa de retorno de um investimento em
    um ano a mais de educação.

154
Método do Capital Humano
  • O método do capital humano é um método de
    estimativa da relação custo-produtividade na
    ausência de preços de mercado. Esse método estima
    o valor do capital humano como o valor presente
    dos ganhos futuros do indivíduo.

155
Método do Capital Humano
  • O método do capital humano é usado para obter
    uma estimativa do capital humano de um indivíduo.
  • O capital humano consiste das posses
    individuais, tais como conhecimento, habilidades
    e outras características que contribuam à
    habilidade do indivíduo para produzir.

156
Método do Capital Humano
  • A perda de produtividade associada à morte,
    doença ou lesão usando a abordagem de capital
    humano é o valor de mercado daquela contribuição
    futura do indivíduo à produção, se ele tivesse
    permanecido em saúde plena. Por conseguinte, o
    método é usado para estimar o custo da indireto
    da doença.

157
Método do Capital Humano
  • A abordagem do capital humano é uma forma de
    medir benefícios indiretos. O CH estima perdas
    salariais e de produtividade devido a doença,
    incapacidade ou morte.
  • A abordagem do CH pressupõe que o valor dos
    benefícios à saúde seja igual à produtividade
    econômica que eles permitem.

158
Método do Capital Humano
  • Os dois componentes básicos para o cálculo do CH
    são os seguintes
  • (i) taxa salarial (salários, ver PNAD)
  • (ii) tempo perdido (dias ou anos) em decorrência
    da doença (obtido em relatório próprio).

159
Método do Capital Humano
  • As taxas salariais devem ser baseadas na
    população média, e não nas de pacientes
    específicos incluídos no estudo.

160
Método do Capital Humano
  • O método do capital humano não incorpora valores
    para dor e sofrimento se esses valores não
    tiverem impacto sobre a produtividade (ex.
    menopausa, queda de cabelo).
  • cf. Rascati (2010, p.115)

161
Método do Capital Humano
  • A abordagem do capital humano é o método mais
    usado para medição dos benefícios indiretos.
  • cf. Rascati (2010, p.115)

162
A Abordagem do Capital Humano (Human Capital
Approach)
  • Na abordagem do capital humano, os custos
    indiretos geralmente são avaliados com base na
    morbidade, incapacidade ou mortalidade prematura.

163
A Abordagem do Capital Humano (Human Capital
Approach)
  • A abordagem do capital humano pressupõe que o
    valor de benefícios a saúde seja igual à
    produtividade econômica que eles perdem (que
    seria igual a taxa de salário de mercado).

164
A Abordagem do Capital Humano (Human Capital
Approach)
  • Existem dois componentes básicos para o cálculo
    do capital humano a taxa salarial (w) e o tempo
    perdido (t medidos em dias ou anos) em
    decorrência da doença.
  • As estimativas de renda podem ser obtidas, no
    Brasil, a partir de dados da PNAD, RAIS etc, ou
    qualquer outra fonte de dados que forneça
    estimativas de renda baseadas em gênero, idade ou
    ocupação.
  • O tempo perdido (dias ou anos) em decorrência da
    doença por der obtido por relatório próprio.

165
A Abordagem do Capital Humano (Human Capital
Approach)
  • Na abordagem do capital humano estima-se o valor
    presente das renda futuras de um indivíduo. Esta
    abordagem tem sido usada principalmente em
    aplicações legais que requerem estimativas dos
    danos causados.
  • Ela estima também a perda em termos do PIB
    (produto interno bruto) resultante da mortalidade
    e da morbidade ou ainda dos ganhos de produção
    resultantes da poupança e da extensão da vida dos
    indivíduos.

166
A Abordagem do Capital Humano (Human Capital
Approach)
  • A incapacidade pode ser temporária ou
    permanente. Ela é aplicada aos indivíduos que
    fazem parte da população econômicamente ativa de
    um país.
  • A incapacidade permanente refere-se a perda
    permanete do produto do trabalho no mercado ou
    doméstico devido a uma doença. A quantificação da
    perda de rendimento geralmente é baseada no
    pressuposto de que as pessoas incapacitadas, se
    elas pudessem trabalhar, iriam ter a mesma
    experiência que a população em condições
    similares.

167
A Abordagem do Capital Humano (Human Capital
Approach)
  • Os custos indiretos na abordagem do capital
    humano são vistos como os rendimentos presentes e
    futuros, perdidos pelo indivíduo como resultado
    de uma doença.
  • Os indivíduos são assumidos que poderiam
    produzir durante a tempo que permanecem no
    mercado de trabalho e poderiam ser valorados do
    mesmo modo que os indivíduos que estão no mercado
    de trabalho em condições saudáveis, ceteris
    paribus.

168
A Abordagem do Capital Humano (Human Capital
Approach) Críticas
  • - A teoria do capital humano não mede da
    disposição dos indivíduos a evitar os riscos de
    acidentes, morte ou doenças e nem mede o que um
    indivíduo estaria disposto a pagar para reduzir
    os riscos dos mesmos. Isto é feito pela abordagem
    willingness to pay.

169
EARNINGS AND CHRONIC RENAL DISEASE IN BRAZIL -
1998
Authors Márcia Regina Godoy
PPGE/UFRGS Giacomo Balbinotto Neto
UFRGS/PPGE Eduardo Pontual Ribeiro
UFRJ/PPGE
170
Economics of Renal Disease
  • Objective verify the impact of the Chronic
    Renal Disease on the incomes Labor Market.
  • Data Source Pesquisa Nacional de Amostra por
    Domicíclios (PNAD)/1998, a Brazilian Household
    Survey.
  • Method Quantile Regression (QR).

171
EARNINGS AND CHRONIC RENAL DISEASE
Equation
 
? ? (0,1)
W log wage/hour E years of education S
gender I years, D dummy for CRD C dummy
for color
There are separate regressions by gender. Sample
of the men and women among 18-55 years.
172
Results from OLS and Qua
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