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Introdu

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Thisis the true of organizations as well as individuals, and migth be specially true in healthcare system. Walley, Haycox and Bolland ... (iii) high tecnology ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Introdu


1
Introdução à Avaliação Econômica em Saúde
  • Giácomo Balbinotto Neto (UFRGS)
  • Ricardo Letizia Garcia (UERGS)

2
Economia da Saúde Fundamentos
  • A Economia é a ciência da escassez e da escolha.
    A Economia analisa o modo pelo qual os indivíduos
    estruturam e priorizam seu consumo pessoal na
    tentativa de maximizar o bem-estar dentro de um
    contexto de recursos escassos.
  • Walley, Haycox and Bolland (2004, p.1)

3
Economia da Saúde Fundamentos
  • A economia não busca fundamentalmente poupar
    dinheiro, ela busca, isto sim, usar os recursos
    do modo mais eficiente possível.

4
Economia da Saúde Fundamentos
  • Economia da Saúde
  • É o estudo de como indivíduos e sociedades
    exercem a opção de escolha na alocação dos
    escassos recursos destinados à área da saúde
    entre as alternativas que competem pelo seu uso,
    e como estes escassos recursos são distribuídos
    entre os membros da sociedade.

5
Economia da Saúde Fundamentos
  • Economia da Saúde é o campo de conhecimento
    voltado para o desenvolvimento e uso de
    ferramentas de economia na análise, formulação e
    implementação das políticas de saúde. Envolve a
    análise e o desenvolvimento de metodologias
    relacionadas ao financiamento do sistema, a
    mecanismos de alocação de recursos, à apuração de
    custos, à avaliação tecnológica, etc. Busca o
    aumento da eficiência no uso dos recursos
    públicos e a eqüidade na distribuição dos
    benefícios de saúde por ele propiciados.
  • cf. MS, Brasil

6
Economia da Saúde Fundamentos
  • Understanding what economics can and cannot do
    is the first and posibly most important step in
    using economics as a toll of public policy.
    Economics cannot provide solutions to all
    problems of medical care acess and delivery. If
    can offer a framework to study the implications
    of individual decision making and help define the
    alternative mechanism available to improve
    resource allocation. When using economics to
    study medical care, it is important to avoid
    extremes. Arging that economics does not matter
    (or at least should not matter) when it comes to
    medical care issues is as ill advised as arging
    that economics is all that matters. We cannot
    avoid the economic implications of our actions in
    this important arena any more than we can avoid
    the moral implications.
  • James Henderson (1999, p. 31)

7
Economia da Saúde Fundamentos
  • Health economics is now a term commonly used in
    public policy documents, in the medical and
    scientific literature, and in tha lay press. This
    is one of the very visible signs of a quite
    dramatic change in the health care market.
    Attention is shifting from the passive funding
    and administration of system, in which physicians
    identify and provide appropriate care, to
    concerns about the resource costs of care and
    health outcomes achieved from providing care.
  • Gisela Kobelt (2002, p.9)

8
Economia da Saúde Fundamentos
  • Escassez
  • Não há e nunca haverá recursos suficientes para
    satisfazer todas as necessidades e o querer do
    ser humano.
  • Exemplo Clássico Área da saúde !!!

9
Economia da Saúde Fundamentos
  • Recursos Escassos e Finitos
  • Processo de Escolha
  • O que fazer ?
  • O que deixar de fazer?

10
A Necessidade de Avaliação em Saúde
  • O novo paradigma da prática sanitária cada vez
    mais preconiza a adoção de conceitos de Medicina
    Baseada em Evidências para a tomada de decisão.
    Embora o processo decisório seja complexo e
    inúmeros fatores técnicos, políticos, sociais,
    culturais e éticos estejam envolvidos, é unânime
    e crescente o emprego de evidências
    clínico-epidemiológicas para auxiliar no processo
    de decisão. Estabelecer se uma nova terapia é
    eficaz e efetiva depende da existência de
    comprovação adequada conduzida sob determinados
    padrões metodológicos. Entretanto, estabelecer a
    efetividade é apenas um dos componentes do
    processo decisório sobre ações no sistema de
    atenção à saúde. É de conhecimento que os
    recursos financeiros no setor são findáveis a
    alocação de vendas no setor Saúde em termos
    relativos não teve incremento significativos nos
    últimos anos, embora as necessidades e demandas
    cresçam exponencialmente. Desse modo, na maioria
    das vezes, o emprego de recursos em uma nova
    tecnologia significa restrição de recursos em
    outra área.
  • cf. MS (2008, p.7)

11
A Necessidade de Avaliação em Saúde
  • ... os atores ou instituições interessados na
    saúde da sociedade e, particularmente, os
    financiadores e provedores da saúde pública ou
    privada, terão que decidir entre as alternativas
    que competem entre si no acesso aos escassos
    recursos disponíveis. A busca pela eficiência, ou
    seja, o máximo de benefício com o mínimo de
    recursos, apresenta-se como alternativa
    conseqüente e responsável. A despeito da pressão
    pela identificação de tecnologias eficientes e
    que devam ser disponibilizadas pelo sistema de
    saúde universal, a decisão sob quais tecnologias
    custear é tarefa hercúlea, haja vista o enorme
    volume de informação e a complexidade no manuseio
    dos diversos tipos de intervenção em saúde. Sem
    dúvida, para a utilização eficiente dos recursos,
    será imprescindível conhecimento sobre quais
    intervenções realmente funcionam, em que
    condições, a que custo, bem como todas as demais
    informações correlatas e necessárias. Tais
    informações são obtidas de maneira científica,
    por meio do emprego de diversos métodos
    comprovados desenvolvidos ao longo do último
    século, entre eles o emprego do estudo clinico
    controlado e randomizado, a revisão sistemática e
    metanalise , a análise de decisão e os estudo
    econômicos em saúde.
  • Nita et al. (2010, p22)

12
Economia da Saúde Fundamentos
  • Os futuros tomadores de decisção irão necessitar
    treinamento e conhecimento em
  • Ciências naturais
  • Estatística
  • Epidemiologia
  • Ciências comportamentais
  • Ètica
  • Analise de decisão
  • Economia.

13
Economia da Saúde Fundamentos
  • If we have unlimited demands but limited
    resources, we have to make choices. When we try
    to choose which demands should be satisfied from
    our scarce resources, we have to set priorities.
    Thisis the true of organizations as well as
    individuals, and migth be specially true in
    healthcare system.
  • Walley, Haycox and Bolland (2004, p. 2)

14
Economia da Saúde
  • A Economia da Saúde a aplicação dos métodos de
    análise econômica aos cuidados médicos e é usada
    para ajudar os tomadores de decisão nas escolhas
    que fazem. Ela analisa a oferta e demanda por
    cuidados médicos, bem como provê uma estrutura
    para que possamos compreender as decisões e
    conseqüências que são tomadas nesta área.
  • Walley, Haycox and Bolland (2004, p.3)

15
Necessidade da Economia da Saúde
Pessoas necessitam tomar decisões no cuidado da
saúde e querem saber o valor dessas decisões.
Decisões Ruins são Custosas
16
Economia da Saúde
  • Informações necessárias para a realização de uma
    análise econômica
  • População a ser estudada
  • Estratégias a serem comparadas
  • Medida da conseqüência/beneficio
  • Ponto de vista da análise público, privado,
  • Local da análise município, estado, país
  • Período da análise.

17
Análise Econômica em Saúde
  • Quando duas ou mais estratégias são comparadas
    considerando-se suas conseqüências e custos.

18
Análise Econômica em Saúde
  • Health economics is not inherently difficult to
    understand. Its simple premisse is that decision
    making concerning health care choices should be
    based upon evaluation and comparion of both the
    costs and benefits arising from all the
    therapeutic options available, and that the best
    decision making requires a sensitive balance of
    both of these dimensions.
  • Walley, Haycox and Bolland (2004, p.16)

19
Artigo 196 CF
  • Artigo 196 CF
  • A saúde é direito de todos e dever do Estado,
    garantido mediante políticas sociais e econômicas
    que visem à redução do risco de doença e de
    outros agravos e ao acesso universal e
    igualitário às ações e serviços para sua
    promoção, proteção e recuperação.

20
Questões
  • Eficácia Ele pode funcionar sob
    circustâncias ideais?
  • Efetividade Ele funciona na prática?
  • Eficiência

Os benefícios compensam os custos?
21
Avaliação Econômica
Avaliação de Tecnologias em Saúde
Farmacoeconomia
22
Avaliação Econômica
  • A avaliação econômica consiste num conjunto de
    técnicas e procedimentos metodológicos destinadas
    a avaliar o impacto ou cursos alternativos de
    ação sobre o bem-estar da sociedade.
  • O objetivo das avaliações econômicas são o de
    ajudar a tomar ações racionais, isto é, decidir
    de forma coerente, levando em conta determinados
    objetivos e restrições.

23
Avaliação Econômica
  • A avaliação econômica se centra na
    identificação, medição ou valorização dos efeitos
    que se supõe tenham uma relação direta com o
    bem-estar da sociedade.
  • A avaliação consiste em determinar-se os efeitos
    derivados de se seguir uma das várias opções
    possíveis em uma situação que envolva escolha e
    compara-los em termos de sua eficiência social,
    isto é, de maximização do bem-estar-social.

24
Avaliação Econômica
  • As avaliações econômicas se centram na
    determinação da eficiência.
  • A eficiência consiste precisamente na relação
    entre os benefícios obtidos em termos de saúde e
    os recursos necessários para mantê-la ou
    melhora-la.

25
Interdiciplinaridade
Estatística
Economia
ATS
Ética
Ciências da Saúde
26
Avaliação Econômica
  • O que se pode avaliar em saúde
  • (i) um tratamento cirúrgico
  • (ii) um tratamento farmacológico
  • (iii) uma estratégia terapêutica
  • (iv) o lugar mais adequado para ministrar um
    tratamento ( administração hospitalar ou
    domiciliar)
  • (v) o momento mais adequado para iniciar um
    tratamento.

27
Por que Avaliar?
  • A justificativa fundamental da avaliação
    econômica é que os recursos são limitados em
    relação aos seus benefícios potenciais.
  • Assim, se se deseja maximizar o bem-estar
    social, é necessário ter-se em conta todos os
    efeitos que daquelas decisões que afetam direta
    ou indiretamente a alocação de recursos.

28
Por que Avaliar?
  • Na economia da saúde, as preocupações com
    políticas requerem que se avaliem alternativas
    regular e sistematicamente. Assim como indivíduos
    racionais desejam fazer as melhores escolhas
    considerando as limitações de recursos, os
    governos também enfrentam restrições nas suas
    escolhas em função da disponibilidade de
    recursos. Por exemplo, legisladores e outros
    formuladores de políticas têm de decidir se vão
    gastar mais em assistência preventiva ou se vão
    dar mais apoio a instalações de tratamento agudo,
    ou talvez à pesquisa médica. Quando o governo
    regula, os seus próprios gastos podem ser
    relativamente pequenos. No entanto, as
    conseqüências econômicas de suas regulamentações
    podem ser muito grandes, e uma atenção
    correspondentemente grande tem que ser dispensada
    à avaliação de cenários alternativos. Os
    economistas beseiam tais decisões no conceito de
    eficiência.
  • cf. Folland et. Al, (2008, p.106)

29
Por que Avaliar?
  • A eficiência econômica existe quando a economia
    aproveita todas as oportunidades para extrair o
    máximo de benefícios por meios voluntários. ...
    Para se obter o resultado eficiente para a
    sociedade é preciso que se meça a disposição dos
    consumidores, como refletido na demanda, contra
    os custos dessa produção para sociedade.
  • cf. Folland et. Al, (2008, p.107)

30

Por que Avaliar?
  • Avaliações econômicas procuram
  • auxiliar sobre decisões de alocações
  • de recursos e não tomá-las.

Drummond, Michael F. et al, JAMA
1997277191552-1557
31
Avaliação Econômica em Saúde
32
Definição de Avaliação Econômica em Saúde
  • Na sua definição mais abrangente, a avaliação
    tecnológica em saúde é aquela que toma como sua
    unidade de análise, ou ponto de partida, uma
    tecnologia, de produto ou de processo, passível
    de ser caracterizada na sua dimensão temporal e
    espacial (que, onde, como, quando, para quem,
    para quê).
  • Hilegonda Maria Novaes (2000, p.551)

33
Definição de Avaliação Econômica em Saúde
  • A Avaliação Tecnológica em Saúde (ATS) é a
    síntese do conhecimento produzido sobre as
    implicações da utilização das tecnologias médicas
    e constitui subsídio técnico importante para a
    tomada de decisão sobre difusão e incorporação de
    tecnologias em saúde (Banta e Luce, 1993). Em
    outras palavras, a ATS é um subsídio técnico para
    mecanismos de regulação do ciclo de vida das
    tecnologias, em suas diferentes fases, através de
    atividades como as de registro e as associadas ao
    financiamento de sua utilização.
  • Letícia Krauss Silva (2003)

34
Definição de Avaliação Econômica em Saúde
  • A orientação de se avaliar políticas e ações do
    ponto de vista econômico não implica a
    predominância da dimensão econômica sobre as
    demais, e sim que esta dimensão não pode ser
    ignorada e deve ser obrigatoriamente parte
    integrante do processo decisório que determina a
    adoção de políticas de saúde e a alocação de
    recursos. O dinheiro disponível para a saúde é
    limitado e, portanto, deve ser utilizado
    eficientemente e de maneira a maximizar o
    resultado obtido.
  •  
  • Bernard F. Couttolenc (2001) - Rev. Assoc. Med.
    Bras. vol.47 no.1 São Paulo Jan./Mar

35
Definição de Avaliação Econômica em Saúde
  • A avaliação econômica em saúde consiste na
    análise comparativa de alternativos cursos de
    ação tanto em termos de seus custos com das
    consequências em termos de saúde.

Avaliação farmacoeconômica se ao menos uma
droga está envolvida.
36
Definição de Avaliação Econômica em Saúde
  • A Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) pode
    ser definida como um conjunto de métodos que
    estuda as conseqüências de curto, médio e longo
    prazos da aplicação de uma tecnologia de cuidados
    à saúde.

37
Avaliações Econômicas em Saúde
  • Avaliação econômica é
  • uma análise comparativa dos alternativos
    cursos de ação tanto em termos de custos como de
    consequências.
  • Drummond (1997)

38
Avaliações Econômicas em Saúde
  • Avaliação econômica é
  • Uma análise comparativa dos alternativos cursos
    de ação tanto em termos de custos como de
    consequências. Portanto, a tarefa báxica de
    qualquer análise econômica é identificar, medir,
    valorar e comparar os custos e consequências das
    alternaticas que estão sendo consideradas.
  • Drummond, Culpher, Torrance, OBrien e Stoddart
    (2005, p.9)

39
Avaliações Econômicas em Saúde
  • In fact, the real costs of any programme is not
    the number of dollars appearing on the program
    budget, but rather the value of the benefits
    achievable in some other programme that has been
    forgone by commiting the resources inquestion to
    the first programme. It is this oportunity
    costs that economic evaluation seeks to estimate
    and to compare with program benefits.
  • Drummond, Culpher, Torrance, OBrien e Stoddart
    (2005, p.9)

40
Avaliações Econômicas em Saúde
  • Caracterísitcas da análise econômica
  • (i) ela lida tanto com insumos como produtos,
    algumas vezes chamados custos e conseqüências.
    Poucos de nós estamos preparados para pagar um
    preço especifico por um pacote cujos os
    resultados são desconhecidos. Nós também não
    aceitamos pagar um tratamento, mesmo se seus
    resultados são conhecidos e desejados, até que
    saibamos o preço específico a ser pago. Em ambos
    os casos, é a relação dos custos e conseqüências
    que nos permite tomar uma decisão.
  • Drummond, Sulpher, Torrance, OBrien e Stoddart
    (2005, p.9)

41
Avaliações Econômicas em Saúde
  • Caracterísitcas da análise econômica
  • (ii) A análise econômica refere-se ela mesma a
    escolhas. A escassez de recursos e a nossa
    incapacidade de produzir todos os resultados
    desejados, implica que devemos fazer escolhas
    (tanto explicitas como implícitas). A análise
    econômica busca identificar e tornar explicita um
    conjunto de critérios que podem ser úteis na
    tomada de decisão entre os diferentes usos para
    os recursos escassos.
  • Drummond, Sulpher, Torrance, OBrien e Stoddart
    (2005, p.9)

42
Avaliações Econômicas em Saúde
  • One aspect of health tecnology assessment that
    is becoming increasingly influential at the
    health policy making level in a number of
    countries is health economic evaluation. Health
    economic evaluation, by weighing benefits against
    cost, can help decision makers to allocate scarce
    health care resources more efficienty. By
    Informing the decision makers of the most
    efficient ways to use health care resourses,
    health economic evaluation is potencially more
    useful than aspects of health tecnhology
    assesment that merely assess the effectiveness of
    health care interventions, which only offer
    information on wheter na intervention is
    clinically beneficial without any reference to
    cost.
  • Adam Olivier (2003, p. 197)

43
O Plano de Custo Efetividade
Custo
Alto
Rejeita o tratamento A
?
Piora
Melhor
A
Efeito
Efeito
?
Adota o tratamento A
Custo
Custo
44
Avaliação de Tecnologias em Saúde
45
Tecnologias em Saúde
46
Tecnologias em Saúde Definição
  • Entendem-se como tecnologias em saúde
    medicamentos, equipamentos e procedimentos
    técnicos, sistemas organizacionais, educacionais,
    de informação e de suporte e os programas e
    protocolos assistenciais, por meio dos quais a
    atenção e os cuidados com a saúde são prestados à
    população.
  • MS, Brasil

47
Tecnologia em Saúde
  • Segundo o Serviço Nacional de Saúde da
    Inglaterra (NHS), as tecnologias em saúde
    referem-se a intervenções usadas para a promoção,
    prevenção, diagnóstico ou tratamento de doenças
    ou para promover reabilitação ou cuidados de
    longo prazo. Isso inclui medicamentos,
    equipamentos médicos, procedimentos médicos e
    protocolos médicos.

48
Tecnologias em Saúde
Todas as formas de conhecimento que podem ser
aplicadas para a solução ou redução dos problemas
de saúde de indivíduos ou populações Panerai e
Peña-Mohr, 1989
49
Tecnologia em Saúde
  • Para o Laboratório de Sistema de saúde da
    COPPE-UFRJ, tecnologia em Saúde é toda a forma de
    conhecimento que pode ser utilizada para resolver
    ou atenuar os problemas de saúde, de indivíduos
    ou comunidades.
  • Assim, como exemplos de tecnologias em saúde,
    temos os medicamentos, equipamentos,
    procedimentos, e os sistemas organizacionais e de
    suporte dentro dos quais os cuidados com a saúde
    são oferecidos.

50
Tecnologia em Saúde(Espectro de tecnologias em
saúde,adapatado de Liaropoulos (1997)
  • As tecnologias biomédicas são os equipamentos e
    medicamentos. São aquelas que interagem
    diretamente com os pacientes.
  • Os procedimentos médicos referem-se a anamnese,
    técnicas cirúrgicas, normas técnicas de uso de
    aparelhos e outros que constituem parte do
    treinamento dos profissionais em saúde que são
    essenciais para a qualidade na aplicação das
    tecnologias biomédicas. Essas tecnologias
    acrescidas dos procedimentos, constituem-se nas
    tecnologias médicas.

51
Classificação das Tecnologias em Saúde
  • A classificação Lewis Thomas The Lives of a
    Cell Notes of a Biology Watcher (1974)
  • (i) tratamentos paliativos (non tecnology) não
    oferecem uma intervenção médica real
  • (ii) halfway tecnology - tratamentos complexos
    e caros que prologam a vida. Mas não curam é a
    tecnologia utilizada para melhorar as condições
    clínicas ou para postergar a morte
  • (iii) high tecnology tecnologia de grande
    efetividade, como por exemplo vacinas e
    antibióticos, que são menos caros e têm grande
    impacto na saúde da população.

52
Tecnologias em saúde como classificá-las?
De acordo com a complexidade tecnológica

-
Consumo de recursos
baixa complexidade
alta complexidade
dura
leve
leve - dura
53
(No Transcript)
54
Tecnologia em Saúde
  • A utilização de tecnologias cada vez mais
    dispendiosas é apontada como uma das principais
    causadoras da elevação dos custos com saúde.
  • O peso significativo que se atribui à
    tecnologia no aumento dos custos com os cuidados
    em saúde advém da especificidade de sua
    utilização.
  • Nos diversos setores econômicos, a difusão da
    tecnologia tende a envolver um processo de
    substituição.

55
Tecnologia em Saúde
  • Tecnologias em saúde são os medicamentos,
    equipamentos, procedimentos e os sistemas
    organizacionais e de suporte dentro dos quais os
    cuidados com a saúde são oferecidos.
  • cf. Rosimary Terezinha de Almeida (2006, p.178)

56
Tecnologia em Saúde(Espectro de tecnologias em
saúde,adapatado de Liaropoulos (1997)
Medicamentos Equipamentos Procedimentos Sistema
s de Suporte organizacional No setor saúde Fora
do setor saúde
Tecnologia Biomédica
Tecnologia em saúde
Tecnologia de atenção à saúde
57
Gestão de Tecnologias em Saúde
  • Processo que envolve avaliação, incorporação e
    monitoramento das tecnologias.
  • Tem por finalidade promover o acesso a
    tecnologias seguras, eficazes e custo-efetivas,
    evitando sub-uso, sobre-uso e complicações
    evitáveis.

58
Dimensões da Tecnologia em Saúde
  • Eficácia - A tecnologia funciona?
  • Efetividade - A tecnologia funciona no meu
    serviço?
  • Eficácia
  • Acurácia do diagnóstico
  • Efetividade Adesão do clínico
  • Adesão do paciente
  • Cobertura
  • Estrutura
  • Eficiência - relação entre custo (recursos e
    tempo) e conseqüências (eficácia ou
    efetividade/utilidade)

59
Avaliação de Tecnologias em Saúde
Surgiu como resposta às necessidades do sistema
de saúde de compreender as conseqüências da
mudança tecnológica no processo de cuidado
Ferramenta de auxílio aos formuladores de
política nas decisões relacionadas à tecnologia
em saúde
Meio para seleção, aquisição, distribuição e/ou
uso apropriado das tecnologias em saúde,
incluindo avaliação de sua necessidade. (OMS,
1994)
60
Origens da ATS
  • No mundo, a ATS surgiu nos anos 1960 e tornou-se
    um instrumento importante para auxiliar a tomada
    de decisão dos gestores em saúde, assim como dos
    clínicos, dos chefes de serviços, das
    organizações de pacientes, do sistema judiciário
    e dos ministros de saúde.
  • No Brasil, na década de 80, instituições
    governamentais de saúde abordaram esta questão,
    embora sem uma estruturação permanente. As
    instituições de ensino e pesquisa também se
    direcionaram para o campo da ATS, numa atuação
    crescente, criando capacidade instalada de
    pesquisa nesta área.

61
Origens da ATS
  • O termo avaliação tecnológica foi usado pela
    primeira vez em 1965, durante deliberações do
    Committee on Science and Astronautics of the U.S.
    House of Representatives, com o propósito de
    fornecer elementos para tomada de decisão a
    respeito de tecnologias (Goodman, 1992).

62
Origens da ATS
  • Uma das primeiras aplicações na área da saúde
    foi um estudo dos impactos da introdução da
    técnica do coração artificial, conduzido pelo
    National Institute of Health em 1969 a partir de
    1975, através de um programa do U.S. Office of
    Technology Assessment (OTA), observou-se
    considerável promoção das atividades de avaliação
    tecnológica (Panerai Mohr, 1989).
  • Para a OTA, esta seria uma forma compreensiva de
    pesquisa que examina as conseqüências técnicas,
    econômicas e sociais das aplicações das
    tecnologias, preocupando-se especialmente com
    efeitos não previstos e impactos sociais tardios
    (Goodman, 1992).

63
Origens da ATS
  • O desenvolvimento do campo da avaliação ocorre
    freqüentemente junto às agências de avaliação
    tecnológica dos países industrializados, que têm
    enfatizado as atividades de avaliação tecnológica
    a fim de planejar sua incorporação e gerenciar
    sua utilização (Banta Luce, 1993 Battista
    Hodge, 1995).
  • A avaliação das tecnologias médicas consiste
    basicamente em avaliações de precisão
    diagnóstica, eficácia terapêutica e segurança,
    envolvendo avaliação de custos e benefícios, bem
    como impacto da distribuição de recursos, e
    possibilitando uma avaliação global da qualidade
    (Donabedian, 1988).

64
Origens da ATS
  • Os sistemas de saúde de diferentes países vêm
    sofrendo o impacto provocado por um cenário de
    elevação de gastos e de restrição de recursos em
    saúde, além da conseqüente reestruturação dos
    serviços.
  • Assim, os gestores têm demandado informações
    consistentes sobre os benefícios das tecnologias
    e a repercussão financeira sobre a esfera
    pública, visando a subsidiar a formulação de
    políticas e a efetiva tomada de decisão.

65
Origens da ATS
  • A partir dos anos 1990, o crescimento contínuo
    dos dispêndios em saúde, o surgimento de novas
    tecnologias e as mudanças no perfil
    epidemiológico das populações impeliram ao
    desenvolvimento de mecanismos de articulação
    entre os setores envolvidos na produção, na
    incorporação e na utilização destas nos sistemas
    de saúde

66
Origens da ATS
  • A Austrália foi o primeiro país a aplicar e
    elaborar diretrizes para a avaliação econômica de
    medicamentos.
  • Posteriormente, outros países, como Canadá,
    Inglaterra, Espanha e Itália iniciaram estudos
    nesta área.

67
Origens da ATS
  • No Brasil as atividades nesse campo foram
    iniciadas na década de 1980, assumindo papel
    crescente tanto no meio acadêmico quanto nas
    políticas públicas.

68
Origens da ATS
  • O uso racional de tecnologias, embora a
    racionalidade não seja neutra, implica a seleção
    de tecnologias a serem financiadas e a
    identificação das condições ou subgrupos em que
    elas deverão ser utilizadas, no sentido de tornar
    o sistema de saúde mais eficiente para o objetivo
    de proteger e recuperar a saúde da população. O
    aumento dos custos da atenção à saúde e a
    necessidade de subsidiar tecnicamente a seleção
    de tecnologias a serem financiadas incrementou a
    partir de meados dos anos 80 as atividades de
    avaliação tecnológica em saúde patrocinadas por
    governos de países/regiões desenvolvidas.
  • Letícia Krauss Silva (2003)

69
A Filosofia da Avaliação de Tecnologias em Saúde
  • The field of technology assessment has developed
    as na aid to policy-making with regard to
    technology. Technology is applied knowledge. It
    is this applied knowledge that allows revention,
    diagnosis, and treatment of disease and
    rehabilitation from its consequences.
  • The goal of health care is a healthere
    population. Health care technology assessment is
    also aimed at this overal goal. Thus, the main
    purpose of health care tecnhology assessment is
    to help ensure that medical tecnhologies are
    safe, efficacious, and appropriately used.
    Tecnhologies must be efficacious, that is,
    beneficial to health, ot they should not be used.
    And technologies must be appropriately used if
    health is to be the result.
  • cf. Banta Luce (1993, p.1)

70
Avaliação de Tecnologia em Saúde
  • ..pode ser conceituada como um processo
    contínuo de avaliação que visa o estudo
    sistemático das conseqüências a curto e a longo
    prazo da utilização de uma determinada
    tecnologia, ou grupo de tecnologia ou um tema
    relacionado à tecnologia
  • (Panerai e Mohr, 1989)
  • Tem por objetivo prover informação para a tomada
    de decisão em saúde, assim é um instrumento de
    gestão de tecnologia em saúde.

71
Avaliação de Tecnologias em Saúde
  • A Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) é um
    processo de investigação das conseqüências
    clínicas, econômicas e sociais da utilização das
    tecnologias em saúde.
  • No Ministério da Saúde, a ATS é uma das
    atribuições da Secretaria de Ciência, Tecnologia
    e Insumos Estratégicos, através da atuação do
    Departamento de Ciência e Tecnologia, com o
    objetivo de institucionalizar a ATS no SUS.
  • Entendem-se como tecnologias em saúde
    medicamentos, equipamentos e procedimentos
    técnicos, sistemas organizacionais, educacionais,
    de informação e de suporte e os programas e
    protocolos assistenciais, por meio dos quais a
    atenção e os cuidados com a saúde são prestados à
    população

72
Avaliação de Tecnologia em Saúde
  • A Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) é um
    processo por meio do qual são avaliados os
    impactos clínicos, sociais e econômicos das
    tecnologias em saúde, levando-se em consideração
    aspectos como eficácia, efetividade, segurança,
    custo-efetividade, entre outros (GOODMAN, 1998,
    HUNINK e GLASZIOU, 2001).

73
Health Technology Assessment(INAHTA, 2000)
Health Technology Assessment (HTA) is a
multi-disciplinary field of policy analysis,
which studies the medical, social, ethical and
economic implications of development, diffusion
and use of health technology.
74
What is HTA?
  • Health technology is the application of
    scientific knowledge in health care and
    prevention
  • Health Technology Assessment (HTA) is a
    multidisciplinary process that summarises
    information about the medical, social, economic
    and ethical issues related to the use of a health
    technology in a systematic, transparent,
    unbiased, robust manner
  • The aim of HTA is to inform the formulation of
    safe, effective, health policies that are patient
    focused and seek to achieve best value.

2
EUnetHTA European network for Health Technology
Assessment www.eunethta.net
75
Ações Articuladas com a ANVISA
76
A Necessidade de ATS
  • ATS busca auxiliar os tomadores de decisão
    (decision-makers) na adoção de decisões racionais
    referentes a três principais questões
  • i) aprovação para acesso ao mercado
  • (ii) aprovação para sua inclusão nos serviços
    financiados com fundos públicos ou privados, e
    se, aprovados
  • (iii) disseminação apropriada dentro do sistema
    de saúde.

77
A Necessidade de ATS
  • Além disso, as analise de TS buscam
  • (i) retirar o financiamento de tecnologias que
    não se mostrem eficientes
  • ii) generalização da aplicação de tecnologias já
    existentes no sistema público
  • iii) suspeção de tecnologias ou supressão de sua
    indicação do mercado (ex. talidomida)

78
A Necessidade de ATS
  • Aumento do conhecimento sobre variabilidade da
    prática clínica ? práticas profissionais
    inconsistentes e possivelmente inapropriadas
  • Incerteza sobre real impacto na saúde individual
    e coletiva de intervenções diagnósticas e
    terapêuticas já disseminadas
  • Velocidade de introdução de novas tecnologias,
    antes que conseqüências clínicas, éticas, sociais
    e econômicas sejam rigorosamente avaliadas

79
A Necessidade de ATS
  • Incompatibilidade entre tecnologias novas e
    antigas, com suas conseqüências
  • No processo de cuidado ? nº de intervenções
  • Nos custos dos procedimentos
  • Aumento dos gastos em saúde
  • Alteração do perfil demográfico
  • Alteração do perfil epidemiológico
  • Tecnificação do cuidado e intervencionismo médico

80
Objetivos da ATS
  • O objetivo da ATS é fornecer informações sobre
    benefícios, riscos e custos de intervenções em
    saúde. As tecnologias em saúde, dentro do
    conceito de ATS, são definidas, amplamente, como
    a aplicação prática de conhecimentos em
    intervenções, englobando
  • - medicamentos
  • - produtos biológicos usados em saúde ( vacinas,
    derivados de sangue etc.)
  • - dispositivos, equipamentos e instrumentos
    (marca-passo cardíaco, tomógrafo computadorizado,
    luvas cirurgias, etc.)
  • - procedimentos médicos e cirúrgicos (cesariana,
    quimioterapia, cirurgias videolaparoscópica
    etc.)
  • - sistemas de apoio (exames diagnósticos,
    cuidados domiciliares) e
  • - sistemas gerenciais (formulários
    terapêuticos, procedimentos de reembolso,
    programas de saúde).

81
Objetivos da ATS
  • Ajudar os tomadores de decisão na escolha de
    qual tecnologia adotar (C-E, certificação no uso,
    etc.)
  • Encorajar o uso apropriado de tecnologias em
    saúde, baseado nas evidências estabelecidas
  • Prover uma ampla informação através da análise
    de informações referentes a efetividade e custos
    da tecnologia em saúde e do seu impacto na saúde.

82
O Objetivo Principal da ATS
  • Auxiliar os gestores em saúde na tomada de
    decisão quanto à incorporação de tecnologias em
    saúde.
  • (PANERAI e MOHR, 1989, HUNINK e GLASZIOU, 2001,
    CCOHTA, 2006).

83
Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS)
  • A Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) é um
    processo de investigação das conseqüências
    clínicas, econômicas e sociais da utilização das
    tecnologias em saúde.
  • No Ministério da Saúde, a ATS é uma das
    atribuições da Secretaria de Ciência, Tecnologia
    e Insumos Estratégicos, através da atuação do
    Departamento de Ciência e Tecnologia, com o
    objetivo de institucionalizar a ATS no SUS.
  • Entendem-se como tecnologias em saúde
    medicamentos, equipamentos e procedimentos
    técnicos, sistemas organizacionais, educacionais,
    de informação e de suporte e os programas e
    protocolos assistenciais, por meio dos quais a
    atenção e os cuidados com a saúde são prestados à
    população

84
Para que serve a ATS?
Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) Para
que Serve?
  • Conferir maior racionalidade científica às
    decisões
  • Contribuir para um sistema de saúde mais
    eficiente e com maior qualidade da assistência
  • Subsidiar decisões governamentais e dos diversos
    atores do sistema de saúde (prestador, usuário,
    indústria medic. e equip., operadora e gestor
    público)
  • incorporação
  • retirada e
  • monitoramento da utilização de tecnologias no
    sistema de saúde
  • Disseminar conhecimento e conscientização sobre
    o cuidado em saúde
  • Contribuir para o debate na sociedade sobre as
    questões éticas e os valores sociais

interesses diferentes
85
Benefícios da ATS
  • NÍVEL INTERMEDIÁRIO
  • Alocação de recursos para cada nível de atenção
  • decisões sobre o nível de cuidado onde a
    tecnologia é mais custo-efetiva
  • Modelos de cuidado
  • inclusão de vacinas em calendários de imunizações
  • recomendações sobre testes de screening para
    câncer
  • inclusão de alguns testes pré-operatórios de
    rotina em cirurgias eletivas

86
Benefícios da ATS
  • NÍVEL MICRO
  • Informações sobre condições e requerimentos para
    uso seguro, efetivo, eficiente e aceitável em
    diferentes situações clínicas.
  • Informações sobre vantagens e desvantagens de
    diferentes opções tecnológicas em processo
    patológico específico ou em um dado paciente.
  • Introdução/reposição de tecnologias que induzam
    alterações no manuseio clínico, nas capacitações
    dos profissionais e na alocação de recursos
    dentro das organizações de saúde.

87
Benefícios da ATS
  • FORA DO SISTEMA DE SAÚDE
  • Opinião pública
  • Defesa do consumidor
  • Acompanhamento no uso dos recursos
  • Indústria
  • Fonte de design de novas tecnologias e/ou novas
    aplicações das tecnologias existentes.
  • Sistema judicial
  • Situações de litígio resultantes da prática
    clínica.

88
Benefícios da ATS
  • NÍVEL MACRO
  • Decisões que afetam
  • registro, autorização e aprovação de condições
    básicas de uso das tecnologias
  • cobertura pelo financiamento público de
    tecnologias e procedimentos
  • condições específicas de financiamento
  • usos
  • indicações
  • valores de reembolso

89
Ciclo de Vida das Tecnologias em Saúde
  • No Brasil, o governo hoje regula o ciclo de vida
    das tecnologias médicas através da Agência
    Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), da
    Secretaria de Assistência à Saúde do Ministério
    da Saúde (SAS/MS) e da Agência Nacional de Saúde
    Suplementar (ANS), embora decisões do Judiciário
    venham também influenciando a utilização de
    tecnologias de alto custo.

90
Incorporação de novas tecnologias
  • SETOR SAÚDE
  • incorporação cumulativa de tecnologias ( técnicas
    novas não substituem as antigas)
  • Custos vão sendo elevados sem necessariamente
    aumento de efetividade ou qualidade dos
    atendimentos
  • Boa parte profissionais são estimuladores do
    consumo das novas tecnologias
  • Modismos
  • Mídia e marketing da saúde
  • Intervenção do poder judiciário

OFERTA PASSA A DETERMINAR A DEMANDA POR NOVAS
TECNOLOGIAS
INCORPORAÇÃO SEM A NECESSÁRIA AVALIAÇÃO
91
Incorporação de novas tecnologias no Brasil
  • Processo inadequado de avaliação sem considerar o
    contexto local, os recursos disponíveis e os
    custos operacionais
  • desigualdade na distribuição das tecnologias
  • Relação estreita entre fornecedores de
    tecnologias e profissionais de saúde
  • Conflitos de interesse

MESMA SITUAÇÃO NO SETOR DE SAÚDE SUPLEMENTAR
92
Gestão de Tecnologias em Saúde
  • Processo que envolve avaliação, incorporação e
    monitoramento das tecnologias.
  • Tem por finalidade promover o acesso a
    tecnologias seguras, eficazes e custo-efetivas,
    evitando sub-uso, sobre-uso e complicações
    evitáveis.

93
Aplicação dos Estudos ATS requerido - não
requeridocf. Kolbelt (2002, p.15)
País Negociação de Preço Decisão de Reembolso Decisão sobre a inclusão em formulários
Bélgica -
Dinamarca -
Finlãndia -
França -
Alemanha - -
Itália - -
Holanda -
Noruega -
Portugal - -
Espanha - -
Suécia -
Suiça -
Reino Unido - -
94
Aplicação dos Estudos ATShttp//oberon.sourceoecd
.org/vl10151448/cl16/nw1/rpsv/cgi-bin/wppdf?fil
e5lgsjhvj7q7g.pdf
95
Condução dos Estudos ATShttp//oberon.sourceoecd.
org/vl10151448/cl16/nw1/rpsv/cgi-bin/wppdf?file
5lgsjhvj7q7g.pdf
96
Condução dos Estudos ATShttp//oberon.sourceoecd.
org/vl10151448/cl16/nw1/rpsv/cgi-bin/wppdf?file
5lgsjhvj7q7g.pdf
97
Condução dos Estudos ATShttp//oberon.sourceoecd.
org/vl10151448/cl16/nw1/rpsv/cgi-bin/wppdf?file
5lgsjhvj7q7g.pdf
98
Condução dos Estudos ATShttp//oberon.sourceoecd.
org/vl10151448/cl16/nw1/rpsv/cgi-bin/wppdf?file
5lgsjhvj7q7g.pdf
99
Condução dos Estudos ATShttp//oberon.sourceoecd.
org/vl10151448/cl16/nw1/rpsv/cgi-bin/wppdf?file
5lgsjhvj7q7g.pdf
100
Condução dos Estudos ATShttp//oberon.sourceoecd.
org/vl10151448/cl16/nw1/rpsv/cgi-bin/wppdf?file
5lgsjhvj7q7g.pdf
101
Condução dos Estudos ATShttp//oberon.sourceoecd.
org/vl10151448/cl16/nw1/rpsv/cgi-bin/wppdf?file
5lgsjhvj7q7g.pdf
102
Condução dos Estudos ATShttp//oberon.sourceoecd.
org/vl10151448/cl16/nw1/rpsv/cgi-bin/wppdf?file
5lgsjhvj7q7g.pdf
103
Condução dos Estudos ATShttp//oberon.sourceoecd
.org/vl10151448/cl16/nw1/rpsv/cgi-bin/wppdf?fil
e5lgsjhvj7q7g.pdf
104
TECNOLOGIAS EM SAÚDE SITUAÇÃO ATUAL NO PAÍS
Escassez de informação acessível e consistente
sobre mecanismos relativos à introdução,
distribuição e uso das tecnologias de
saúde Grandes variações na disponibilidade, uso
e condições de utilização das tecnologias Pequeno
nº. de avaliações da efetividade das
intervenções e/ou procedimentos Escassez de
recursos para avaliação Financeiros Pessoal
qualificado.
105
Incorporação Tecnológica no Brasil
  • Transferência tecnológica - aceitação passiva e
    indiscriminada de tecnologias
  • Criação de alto grau de dependência
  • alto custo das tecnologias
  • inadaptabilidade às condições locais
  • seletividade dos usuários - desigualdades e
    iniqüidade no acesso
  • obstrução da criação de condições endógenas para
    absorção, adaptação e desenvolvimento das
    tecnologias em saúde
  • assistência de baixa efetividade e com relações
    de custo-efetividade insatisfatórias diante das
    evidências científicas

106
ATS e o SUS
Fortalecimento do comando e capacidade
regulatória dos governos nos vários níveis do
sistema Colaboração na distribuição apropriada
de recursos Auxílio na seleção das intervenções
mais custo-efetivas Aumento da eficiência e
efetividade dos serviços e da qualidade do
cuidado de saúde Contribuição na participação de
profissionais de saúde e pacientes nos processos
de decisão
107
ATS e o SUS Espaços de Atuação
Identificar problemas e oportunidades para uso e
aplicação de soluções tecnológicas Investigar a
efetividade, custos, riscos ou impactos do uso de
uma tecnologia no sistema de saúde Avaliar
políticas de saúde específicas e sugerir
alterações para aprimoramento destas
políticas Avaliar tecnologias específicas no
âmbito de uma regulamentação ou programa de
investimento, financiamento ou incentivo
108
ATS e o SUS Principais Desafios
  • Escolha da perspectiva (sistema público de saúde)
  • Interpretação de dados clínicos e econômicos
    externos
  • Adaptações culturais das medidas de qualidade
    de vida
  • Incentivos para ATS e AE
  • Disponibilidade de informações de custos
  • Recursos humanos e outros para as avaliações
  • Coordenação nacional das avaliações tecnológicas
    e econômicas

109
ATS E O SUSEspaços de Atuação
  • Portaria 1.418 de 24/07/2003, instituindo o
    Conselho de Ciência, Tecnologia e Inovação em
    Saúde, que apresenta entre suas atribuições
  • VI. definir diretrizes e promover a avaliação
    tecnológica visando a incorporação de novos
    produtos e processos pelos gestores, prestadores
    e profissionais dos serviços no âmbito do SUS.

110
ATS E O SUSTAREFAS
  • Identificar temas da política de saúde a serem
    objeto de ATS.
  • Definir pontos e aspectos a serem analisados e
    o enfoque a ser utilizado na avaliação destas
    tecnologias.
  • Garantir precisão científica e qualidade dos
    trabalhos.

111
ATS E O SUSTAREFAS
  • Formular recomendações às autoridades
    competentes e organizações da área da saúde.
  • Organizar sistema /banco de dados que facilite
    acesso de profissionais de saúde, gestores,
    pesquisadores e público a fontes de informação
    nacionais e internacionais sobre ATS.

112
ATS e o SUSTarefas
ATS fornece informações que podem tornar as
decisões mais fáceis, mais racionais e menos
objetivas. Contudo, ela é apenas uma ferramenta
auxiliar e decisões requerem julgamentos que
dependem muitas vezes das relações de poder e dos
interesses vigentes. Uma condição para que as
ATS tenham impacto, seja na política de saúde,
seja na prática de cuidados, é que seus
resultados possam ser utilizados por aqueles que
decidem.
113
Usos e Momentos da ATS
ATS
Política
Reembolso
Pesquisa Clínica
Difusão
Adoção
Protocolos
  • Conseqüências
  • Organizações
  • Pacientes
  • Éticas
  • Legais
  • Educação de RH
  • Documentação científica
  • Efeitos Clínicos
  • Custos

Prioridades
Prática Clínica
114
Usos da ATS
Inovação
Política
Reembolso
Pesquisa Clínica
Difusão
Adoção
Protocolos
Agências (envolvendo médicos, pacientes,
indústria, governos)
Prioridades
Pesquisadores Agências
Indústria Cientistas Inovadores
Prática Clínica
Decisores Reguladores Assoc. profissionais Indústr
ia Pacientes Justiça
115
Fluxograma para ATS
116
Bibliografia Sugerida
117
Economia da SaúdeIntrodução à Farmacoeconomia
  • Giácomo Balbinotto Neto (UFRGS)
  • Ricardo Letizia Garcia (UERGS)

118
Bibliografia
119
FIM
Introdução à ATS
  • Giácomo Balbinotto Neto (UFRGS)
  • Ricardo Letizia Garcia (UERGS)
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