Seq - PowerPoint PPT Presentation

1 / 56
About This Presentation
Title:

Seq

Description:

Title: Planejamento Mestre da Produ o Last modified by: Dalvio Created Date: 6/17/1995 11:31:02 PM Document presentation format: Apresenta o na tela – PowerPoint PPT presentation

Number of Views:115
Avg rating:3.0/5.0
Slides: 57
Provided by: comb1319
Category:
Tags: pert | seq

less

Transcript and Presenter's Notes

Title: Seq


1
Seqüenciamento e Emissãode Ordens
  • Escolhida uma sistemática de administração dos
    estoques, serão geradas, de forma direta ou
    indireta, as necessidades de compras, fabricação
    e montagem dos itens para atender ao PMP.

2
Seqüenciamento e Emissãode Ordens
  • A princípio, o seqüenciamento e a emissão de um
    programa de produção deveria ser uma tarefa
    simples para o PCP
  • Porém, dentro da dinâmica empresarial,
    instabilidades de curto prazo fazem com que a
    eficiência do sistema produtivo dependa
    fundamentalmente de um processo dinâmico de
    seqüenciamento e emissão do programa de produção.
  • Contudo, por mais que se desenvolvam técnicas e
    softwares que visem acelerar estas atividades,
    nada substitui a estabilidade e a confiabilidade
    do sistema produtivo.
  • Por outro lado, muitas destas instabilidades
    estão relacionadas às características do próprio
    sistema produtivo com o qual está se trabalhando.

3
Classificação dos Sistemas de Produção
Demanda/Volume de Produção

-
Flexibilidade/Variedade
-

Lead time
-

Custo Unitário
-

4
Sistemas de Produção Contínuos

-
5
Seqüenciamento nos Processos Contínuos
  • Como os processos contínuos se propõem a produção
    de poucos itens, normalmente um por instalação,
    não existem problemas de seqüenciamento quanto a
    ordem de execução das atividades.
  • Os problemas de programação se resumem à
    definição da velocidade que será dada ao sistema
    produtivo para atender a determinada demanda
    estabelecida no PMP.
  • Caso mais de um produto seja produzido na mesma
    instalação, procura-se atender o PMP com lotes
    únicos de cada item, devido ao alto custo dos
    setups dos equipamentos produtivos.

6
Sistemas de Produção Contínuos

-
PCP PMP define Demanda Problemas Logísticos
7
Sistemas de Produção em Massa
Estoques PA
Estoques MP
MP
PA
WIP
TC TD/D
8
Seqüenciamento nos Processos Repetitivos em Massa
  • O trabalho da programação da produção nos
    processos repetitivos em massa consiste em buscar
    um ritmo equilibrado entre os vários postos de
    trabalho, principalmente nas linhas de montagem,
    conhecido como "balanceamento" de linha, de forma
    a atender economicamente uma taxa de demanda,
    expressa em termos de "tempo de ciclo" de
    trabalho.
  • Em outras palavras, o balanceamento da linha
    busca definir conjuntos de atividades que serão
    executados por homens e máquinas de forma a
    garantir um tempo de processamento
    aproximadamente igual (tempo de ciclo) entre os
    postos de trabalho.

9
Sistemas de Produção em Massa
Estoques PA
Estoques MP
MP
PA
WIP
TC TD/D
PCP PMP define Demanda Problemas Logísticos
10
Seqüenciamento nos Processos Repetitivos em Massa
  • Admitindo-se que um produto é montado em uma
    linha que trabalha 480 minutos por dia (8 horas)
    a partir de seis operações seqüenciais, com os
    seguintes tempos unitários
  • Operação 1 Operação 2 Operação 3
    Operação 4 Operação 5 Operação 6 0,8 min.
    1,0 min. 0,5 min. 1,0 min.
    0,5 min. 0,7 min.

11
Seqüenciamento nos Processos Repetitivos em Massa
12
Sistemas de Produção em Lotes
PA1
PA2
13
Seqüenciamento nos Processos Repetitivos em lotes
  • A questão do seqüenciamento em processos
    repetitivos em lotes pode ser analisada sob dois
    aspectos a escolha da ordem a ser processada
    dentre uma lista de ordens (decisão 1) e a
    escolha do recurso a ser usado dentre uma lista
    de recursos disponíveis (decisão 2).

14
Seqüenciamento nosProcessos Repetitivos em lotes
  • O gráfico de Gantt é um instrumento para a
    visualização de um programa de produção,
    auxiliando na análise de diferentes alternativas
    de seqüenciamento deste programa. O gráfico de
    Gantt pode ser empregado de diferentes formas,
    sendo que uma das mais comuns consiste em listar
    as ordens programadas no eixo vertical e o tempo
    no eixo horizontal.

15
Regras de Seqüenciamento
  • As regras de seqüenciamento são heurísticas
    usadas para selecionar, a partir de informações
    sobre os lotes ou sobre o estado do sistema
    produtivo, qual dos lotes esperando na fila de um
    grupo de recursos terá prioridade de
    processamento, bem como qual recurso deste grupo
    será carregado com esta ordem.
  • Geralmente, as informações mais importantes estão
    relacionadas com o tempo de processamento
    (leadtime) e com a data de entrega, que podem ser
    estabelecidos tendo por base as informações dos
    produtos finais ou dos lotes individualmente.
  • Soluções otimizadas empregam a Pesquisa
    Operacional.

16
Regras de Seqüenciamento
  • As regras de seqüenciamento podem ser
    classificadas segundo várias óticas
  • Regras estáticas e regras dinâmicas
  • Regras locais versus regras globais
  • Regras de prioridades simples, combinação de
    regras de prioridades simples, regras com índices
    ponderados e regras heurísticas sofisticadas.
  • Não existem regras de seqüenciamento que sejam
    eficientes em todas as situações. Geralmente, a
    eficiência de um seqüenciamento é medida em
    termos de três fatores o leadtime médio, o
    atraso médio, e o estoque em processo médio.
    Porém nada substitui um bom planejamento mestre
    da produção e a utilização equilibrada dos
    recursos produtivos.

17
Regras de Seqüenciamento
18
Regras de Seqüenciamento
  • Regra de Johnson minimiza o leadtime total de um
    conjunto de ordens processadas em dois recursos
    sucessivos
  • Selecionar o menor tempo entre todos os tempos de
    processamento da lista de ordens a serem
    programadas nas máquinas A e B, no caso de empate
    escolha qualquer um
  • Se o tempo escolhido for na máquina A, programe
    esta ordem no início. Se o tempo escolhido for na
    máquina B, programe esta ordem para o final.
  • Elimine a ordem escolhida da lista de ordens a
    serem programadas e retorne ao passo 1 até
    programar todas as ordens.

19
Regras de SeqüenciamentoExemplo
  • Cinco ordens de fabricação precisam ser
    estampadas na máquina A e, em seguida, usinadas
    na máquina B. Os tempos de processamento
    (incluindo os setups), as datas de entrega (em
    número de horas a partir da programação) e as
    prioridades atribuídas a cada ordem são
    apresentados na tabela abaixo.

20
Regras de SeqüenciamentoExemplo
MTP
Johnson
21
Regras de Seqüenciamento
  • Planejamento Fino da Produção softwares que
    procuram seqüenciar dinamicamente um programa de
    produção dentro de um horizonte limitado pelo PMP
    (normalmente com periodicidade semanal) conforme
    as ordens forem sendo concluídas e problemas e/ou
    oportunidades forem surgindo no dia a dia.
  • não buscam otimizar a seqüência de produção, mas
    sim buscar boas soluções através de programações
    com recursos finitos e a consideração de fatores,
    como os tempos de setup, paradas para manutenção
    dos equipamentos, etc. que convencionalmente não
    são considerados nas soluções matemáticas de
    otimização.

22
Regras de Seqüenciamento
23
Regras de Seqüenciamento
  • Algumas características importantes com relação
    as regras empregadas
  • Simplicidade As regras devem ser simples e
    rápidas de entender e aplicar
  • Transparência A lógica por trás das regras deve
    estar clara, caso contrário o usuário não verá
    sentido em aplicá-la
  • Interatividade Devem facilitar a comunicação
    entre os agentes do processo produtivo.
  • Gerar prioridades palpáveis As regras aplicadas
    devem gerar prioridades de fácil interpretação.
  • Facilitar o processo de avaliação As regras de
    seqüenciamento devem promover, simultaneamente à
    programação, a avaliação de desempenho de
    utilização dos recursos produtivos.

24
Teoria das Restrições
  • Gargalo é um ponto do sistema produtivo (máquina,
    transporte, espaço, homens, demanda, etc.) que
    limita o fluxo de itens no sistema.
  • Pode-se identificar quatro tipos básicos de
    relacionamento entre recursos gargalos e
    não-gargalos

25
Teoria das Restrições
  • Regra 1 A taxa de utilização de um recurso
    não-gargalo não é determinada por sua capacidade
    de produção, mas sim por alguma outra restrição
    do sistema.
  • O fluxo produtivo sempre estará limitado por um
    recurso (interno ou externo) gargalo, de nada
    adiantando programar um recurso não-gargalo para
    produzir 100 de sua capacidade, pois estaremos
    apenas gerando estoques intermediários e despesas
    operacionais. Neste sentido, a teoria das
    restrições procura deixar claro a diferença entre
    utilizar um recurso e ativar um recurso, gerando
    a seguinte regra

26
Teoria das Restrições
  • Regra 2 Utilização e ativação de um recurso não
    são sinônimos.
  • Convencionalmente, os recursos são utilizados
    100 do seu tempo, um recurso parado é visto como
    perda de eficiência. A teoria das restrições
    advoga que os recursos devem ser ativados apenas
    na medida em que incrementarem o fluxo produtivo,
    ficando parados sempre que atingirem as
    limitações dos gargalos.

27
Teoria das Restrições
  • Regra 3 Uma hora perdida num recurso gargalo é
    uma hora perdida em todo o sistema produtivo.
  • Como os recursos gargalos não possuem tempos
    ociosos, caso algum problema venha a acontecer
    com estes recursos, a perda de produção se
    repercutirá em todo o sistema, reduzindo o fluxo.
    Da mesma forma, ao se transformar tempo
    improdutivo (como paradas para setup ou
    manutenção corretiva) em tempos produtivos nos
    recursos gargalos, todo o sistema estará ganhando
    pois aumentaremos a capacidade do fluxo produtivo

28
Teoria das Restrições
  • Regra 4 Uma hora ganha num recurso não-gargalo
    não representa nada.
  • Como os recursos não-gargalos, por definição,
    possuem tempos ociosos, qualquer ação que venha
    apenas acelerar o tempo produtivo destes recursos
    estará transformando tempo produtivo em mais
    tempo ocioso. Neste sentido, uma melhora nos
    tempos de setup nos recursos não-gargalos, por si
    só, não incrementa o fluxo produtivo. Porém, uma
    diminuição no tamanho dos lotes que passam por
    estes recursos, visando agilizar a chegada dos
    mesmos aos recursos gargalos, é bem vista pois
    estará agilizando o fluxo apenas pela
    transformação dos tempos ociosos em tempos de
    setup.

29
Teoria das Restrições
  • Regra 5 Os lotes de processamento devem ser
    variáveis e não fixos.
  • Como conseqüência das regras 3 e 4, o tamanho dos
    lotes de processamento devem variar conforme o
    tipo de recurso pelo qual estão passando. Em um
    recurso gargalo os lotes devem ser grandes para
    diluir os tempos de preparação, transformando-os
    em tempos produtivos. Já nos recursos
    não-gargalos, os lotes devem ser pequenos para
    reduzir os custos dos estoques em processo e
    agilizar o fluxo de produção dos gargalos.

30
Teoria das Restrições
  • Regra 6 Os lotes de processamento e de
    transferência não necessitam ser iguais.
  • Convencionalmente, os lotes de produção só são
    movimentados quando totalmente concluídos. Isto
    simplifica o fluxo de informações dentro do
    sistema, mas gera um aumento no leadtime médio
    dos itens (pois o primeiro item terá que esperar
    o último para ser transferido) e nos estoques em
    processo dentro do sistema. Segundo a teoria das
    restrições, para evitar estes problemas, os lotes
    de transferência devem ser considerados segundo a
    ótica do fluxo, enquanto os lotes de
    processamento segundo a ótica do recurso no qual
    será trabalhado.

31
Teoria das Restrições
  • Regra 7 Os gargalos governam tanto o fluxo como
    os estoques do sistema.
  • No sentido de garantir a máxima utilização dos
    recursos gargalos, nós devemos não só seqüenciar
    o programa de produção de acordo com suas
    restrições de capacidade, como também projetar
    estoques de segurança na frente dos mesmos
    buscando evitar interrupções no fluxo. Os
    estoques de segurança dentro da teoria das
    restrições são conhecidos como "time buffer",
    pois procura-se antecipar no tempo a entrega dos
    lotes que irão abastecer os gargalos, dando-se
    tempo para corrigir eventuais problemas antes que
    os mesmos afetem o fluxo dos gargalos.

32
Teoria das Restrições
  • Regra 8 A capacidade do sistema e a programação
    das ordens devem ser consideradas simultaneamente
    e não seqüencialmente.
  • Nos sistemas convencionais, baseados na lógica do
    MRP, o seqüenciamento das ordens é realizado
    tendo por base índices (ICR, IFO, IFA) que
    empregam leadtimes padrões predeterminados. Já a
    teoria das restrições, como trabalha olhando a
    lista de materiais e a rotina de operações
    simultaneamente, considera que os leadtimes não
    são fixos, mas sim resultado da seqüência
    escolhida para o programa de produção. Desta
    forma, para cada alternativa de seqüenciamento
    analisada, diferentes leadtimes serão obtidos.

33
Teoria das Restrições
  • Regra 9 Balanceie o fluxo e não a capacidade.
  • Assim como a filosofia JIT/TQC, a teoria das
    restrições considera que o importante em um
    sistema produtivo em lotes, sujeito a passar por
    recursos gargalos, é buscar um fluxo contínuo
    destes lotes, acelerando a transformação de
    matérias-primas em produtos acabados. A
    utilização dos recursos, aqui chamada de
    ativação, deve se dar no sentido de maximizar o
    fluxo, justificando todas as decisões que
    convencionalmente são consideradas improdutivas
    (movimentar pequenos lotes, duplicar setups,
    deixar recursos parados, etc.).

34
Teoria das Restrições
  • Regra 10 A soma dos ótimos locais não é igual ao
    ótimo global.
  • Esta última regra sintetiza todas as demais ao
    considerar que em um sistema produtivo as
    soluções devem ser pensadas de forma global (em
    relação ao fluxo), pois um conjunto soluções
    otimizadoras individuais para cada recurso, ou
    grupos de recursos (departamentos), geralmente
    não leva ao ótimo global.

35
Teoria das Restrições
  • Existindo uma certa constância dos pontos
    limitantes do sistema, podemos empregar uma
    heurística de cinco passos como forma de
    direcionar as ações da programação da produção
    dentro destas regras
  • Identificar os gargalos restritivos do sistema
  • Programar estes gargalos de forma a obter o
    máximo de benefícios (lucro, atendimento de
    entrega, redução dos WIP, etc.)
  • Programar os demais recursos em função da
    programação anterior
  • Investir prioritariamente no aumento da
    capacidade dos gargalos restritivos do sistema
  • Alterando-se os pontos gargalos restritivos,
    voltar ao passo1.

36
Sistemas de Produção Por Projetos
Estoques PC e MP
Lead Time
Capacidade Finita (APS)
Vendas
37
Seqüenciamento em Processos por Projetos
  • Os processos por projeto são aqueles que buscam
    atender a demanda específica de um determinado
    cliente que, provavelmente, não se repetirá.
  • O PCP de processos por projetos busca seqüenciar
    as diferentes atividades do projeto de forma que
    cada uma delas tenha seu início e conclusão
    encadeados com as demais atividades que estarão
    ocorrendo em seqüência e/ou paralelo com a mesma.
  • A técnica mais empregada para planejar,
    seqüenciar e acompanhar projetos é a técnica
    conhecida como PERT/CPM (Program Evaluation and
    Review Technique / Critical Path Method)

38
Seqüenciamento em Processos por Projetos
  • Esta técnica, conforme será visto, permite que os
    administradores do projeto, em particular o PCP,
    tenham
  • Uma visão gráfica das atividades que compõem o
    projeto
  • Uma estimativa de quanto tempo o projeto
    consumirá
  • Uma visão de quais atividades são críticas para o
    atendimento do prazo de conclusão do projeto
  • Uma visão de quanto tempo de folga dispomos nas
    atividades não-críticas, o qual pode ser
    negociado no sentido de reduzir a aplicação de
    recursos, e conseqüentemente custos.

39
A rede PERT/CPM
  • Uma rede PERT/CPM é formada por um conjunto
    interligado de setas e nós.
  • As setas representam as atividades do projeto que
    consomem determinados recursos (mão-de-obra,
    máquinas, etc.) e/ou tempo, já os nós representam
    o momento de início e fim das atividades, os
    quais são chamados de eventos.
  • Os eventos são pontos no tempo que demarcam o
    projeto e, diferente das atividades, não consomem
    recursos nem tempo.
  • Os nós são numerados da esquerda para a direita e
    de cima para baixo. O nome da atividade aparece
    em cima da seta e sua duração em baixo. A direção
    da seta caracteriza o sentido de execução da
    atividade.

40
A rede PERT/CPM
Cada ligação entre o nó inicial e o final é
chamada de caminho.
41
A rede PERT/CPM
  • As atividades fantasmas não consomem tempo nem
    recursos.

42
Cálculo dos tempos da rede
  • Para cada nó ou evento de uma rede que representa
    um projeto podemos calcular dois tempos que
    definirão os limites no tempo que as atividades
    que partem deste evento dispõem para serem
    iniciadas.
  • O Cedo de um evento é o tempo necessário para que
    o evento seja atingido desde que não haja atrasos
    imprevistos nas atividades antecedentes deste
    evento.
  • O Tarde de um evento é a última data de início
    das atividades que partem deste evento de forma a
    não atrasar a conclusão do projeto.

43
Cálculo dos tempos da rede
Cedo Tarde
44
Cálculo dos tempos da rede
  • Podemos definir para cada atividade integrante de
    um projeto quatro tempos que se referem as datas
    de início e término da atividade, quais sejam
  • PDI - Primeira data de início
  • PDT - Primeira data de término
  • UDI - Última data de início
  • UDT - Última data de término.
  • O TD (tempo disponível) é o intervalo de tempo
    que existe entre a PDI e a UDT de uma atividade,
    ou seja, é o maior intervalo de tempo que uma
    atividade dispõem para ser realizada, sem alterar
    o Cedo do evento inicial nem o Tarde do evento
    final.

45
Cálculo dos tempos da rede
  • Para cada atividade constante de um projeto
    podemos definir quatro tipos de folgas
  • Folga Total (FT) TD - t
  • Folga Livre (FL) (Cedof - Cedoi) - t
  • Folga Dependente (FD) (Tardef - Tardei) - t
  • Folga Independente (FI) (Cedof - Tardei) - t)

46
Caminho Crítico
  • O caminho crítico é a seqüência de atividades que
    possuem folga total nula (conseqüentemente as
    demais folgas também são nulas) e que determina o
    tempo total de duração do projeto. As atividades
    pertencentes ao caminho crítico são chamadas de
    atividades críticas, visto que as mesmas não
    podem sofrer atrasos, pois caso tal fato ocorra,
    o projeto como um todo sofrerá este atraso.
  • A identificação do caminho crítico de um projeto
    é de fundamental importância para o gerenciamento
    do mesmo, pois o PCP pode concentrar seus
    esforços para que estas atividades tenham
    prioridade na alocação dos recursos produtivos.
    Já as atividades não críticas, como possuem
    folga, permitem certa margem de manobra pelo PCP,
    porém se uma delas consumir sua folga total
    passará a gerar um novo caminho crítico que
    merecerá atenção. Existem situações em que toda a
    rede é crítica, e qualquer desvio do planejado
    refletirá no prazo de conclusão do projeto.

47
Tempos probabilísticos
  • Quando as estimativas dos tempos das atividades
    estão sujeitas à variações aleatórias, se diz que
    as estimativas são probabilísticas, devendo
    incluir uma indicação do grau de variabilidade
    das previsões.

Tempo médio esperado
Variância
48
Tempos probabilísticos
  • Podemos montar a rede e proceder os cálculos dos
    Cedos, Tardes, folgas e caminho crítico da mesma
    forma como foi feito no tópico anterior para os
    tempos determinísticos, considerando que o tempo
    médio esperado é o tempo da atividade.
  • Dado que a média da soma de variáveis aleatórias
    é igual à soma das médias destas variáveis,
    podemos considerar como a variância total do
    projeto, a soma das variâncias das atividades que
    compõem o caminho crítico.
  • Caso ocorram dois, ou mais, caminhos críticos,
    adotamos como variância total do projeto aquela
    que for menor.

49
Tempos probabilísticos
Caminho Crítico A-C-F
Tempo Esperado 21,74
Variância (0,250,170,11) 0,53
50
Tempos probabilísticos
  • Como os tempos de realização das atividades são
    probabilísticos, é importante podermos estimar
    qual a probabilidade que temos do projeto ficar
    concluído em determinado prazo.
  • Por exemplo, digamos que queremos saber qual a
    probabilidade deste projeto ser concluído em 23
    unidades de tempo, aplicando a fórmula achamos o
    valor de K 1,73. Entrando com este valor na
    tabela da função de distribuição da curva normal,
    verificamos que existe uma probabilidade de 95,6
    do projeto ser concluído neste prazo.

51
Aceleração de uma rede
  • As estimativas de tempo das atividades de um
    projeto estão relacionadas à quantidade de
    recursos (homens, equipamentos, dinheiro, etc.)
    alocados para cada atividade. Geralmente, é
    possível adicionar, ou retirar, recursos alocados
    à uma atividade de forma a acelerar, ou
    desacelerar, seu prazo de conclusão. Desta forma,
    uma vez montada a rede e identificado o caminho
    crítico, duas análises de custos podem ser
    realizadas
  • podemos analisar as folgas das atividades não
    críticas e verificar a possibilidade de reduzir
    os recursos, e conseqüentemente os custos,
    alocados as mesmas
  • podemos analisar as atividades do caminho crítico
    e verificar a possibilidade de reduzir, ou
    aumentar, o prazo de conclusão do projeto.

52
Aceleração de uma rede
  • Poderíamos estudar a possibilidade de
    reseqüenciar os recursos alocados as atividades
    não críticas, dado que isto não afeta o prazo de
    conclusão do projeto. Deve-se prestar atenção que
    ao se ir retirando as folgas das atividades não
    críticas novos caminhos críticos surgirão.

53
Aceleração de uma rede
  • O segundo tipo de análise, aceleração ou
    desaceleração do prazo de conclusão do projeto, é
    mais trabalhosa, pois envolve a relação
    custo-benefício que temos em alterar os prazos
    das atividades do caminho crítico, bem como a
    possibilidade de, em dado momento, outros
    caminhos se tornarem também críticos e entrarem
    nesta análise.

54
Emissão e Liberaçãode Ordens
  • A última atividade do PCP antes do início da
    produção propriamente dita, consiste na emissão e
    liberação das ordens de fabricação, montagem e
    compras, que permitirão aos diversos setores
    operacionais da empresa executarem suas
    atividades de forma coordenada no sentido de
    atender determinado PMP projetado para o período
    em questão.
  • Uma ordem de fabricação, montagem ou compras deve
    conter as informações necessárias para que os
    setores responsáveis pela fabricação, montagem ou
    compras possam executar suas atividades.

55
Emissão e Liberaçãode Ordens
  • Até serem emitidas e liberadas, as ordens são
    apenas planos que se pretendem cumprir. Uma vez
    formalizada a documentação e encaminhada aos seus
    executores, estas ordens entram na esfera
    operacional do processo produtivo.
  • Ações são tomadas e recursos alocados para a sua
    efetivação, fazendo com que seja difícil e
    antieconômico mudanças nesta programação.
  • Desta forma, é conveniente que o PCP antes de
    formalizar uma programação da produção verifique
    se todos os recursos necessários para o
    atendimento destas ordens estejam disponíveis,
    evitando que ordens sejam emitidas e, por falta
    de recursos, não sejam atendidas.

56
Emissão e Liberaçãode Ordens
  • As ordens de compra são encaminhadas ao
    Departamento de Compras
  • As ordens de fabricação e montagem, antes de
    liberadas, necessitam ser verificadas quanto a
    disponibilidade de recursos humanos, máquinas e
    materiais.
  • Os recursos humanos e máquinas ficam a cargo dos
    encarregados dos setores
  • A verificação da disponibilidade de
    matérias-primas, peças componentes e ferramentas
    é a função que cabe ao PCP realizar antes da
    liberação das ordens de fabricação e montagem. A
    verificação da disponibilidade destes itens é
    feita com auxílio dos registros de controle de
    estoques e ferramentas.
Write a Comment
User Comments (0)
About PowerShow.com