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PLANEJANDO O TRATAMENTO

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PLANEJANDO O TRATAMENTO SUBSTANCE ABUSE TREATMENT AND THE STAGES OF CHANGE M. de Montaigne Todo esp rito preocupado com o futuro infeliz: a ansiedade e a ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: PLANEJANDO O TRATAMENTO


1
PLANEJANDO O TRATAMENTO
  • SUBSTANCE ABUSE TREATMENT AND THE STAGES OF
    CHANGE

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M. de Montaigne
  • Todo espírito preocupado com o futuro é infeliz
    a ansiedade e a vivência precoce do que será nos
    roubam o direito e o gosto daquilo que hoje é.

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Amyr Klink
  • Um dia chega em que é preciso tirar os planos
    das gavetas e, de alguma forma, começar

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W. Shakespeare
  • Com o tempo você aprende a engendrar seus planos
    no presente, pois o futuro tem mania de cais em
    meio ao vão...

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PRINCÍPIOS
  • O plano terapêutico é essencial no processo de
    tratamento e baseia-se nas informações colhidas
    durante a entrevista inicial.
  • Tal plano organiza, integra e determina
    prioridades, servindo como plano de ação para
    atingir as metas estabelecidas.
  • Identifica prioridades a curto e longo prazo, bem
    como as barreiras a serem ultrapassadas.
  • Serve também como referência para monitorar o
    trajeto já percorrido.

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O PLANO DE TRATAMENTO
  • É, enfim, a agenda que surge do processo de
    avaliação inicial, logo, é pessoal e
    intransferível.
  • A dupla terapeuta-cliente deve desenvolver a
    lista de metas terapêuticas e ordena-las
    prioritariamente.
  • Em muitos casos, a prioridade inicial é a redução
    ou cessação do consumo de uma dada substância.
  • Outras prioridades podem ser melhorar a situação
    familiar, no trabalho, retornar à escola, etc.
  • Quando a atenção está focada é melhor a
    capacidade de resolução do problema, o que
    encoraja a enfrentar desafios futuros.

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METAS A CURTO E LONGO PRAZO
  • Metas a curto prazo são aquelas que podem ou
    devem ser alcançadas nos primeiro 6 meses de
    tratamento.
  • Tal diferenciação é importante para tornar viável
    e menos frustrante o processo quando as metas são
    de execução mais complicada ou exigem tempo.

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FALANDO EM PRIORIDADE...
  • QUALQUER AVALIAÇÃO PRÉ-TRATAMENTO, PARA QUALQUER
    ESPÉCIE DE TRATAMENTO OFERECIDO, NECESSITA, ANTES
    DE MAIS NADA, DA VERIFICAÇÃO DA GRAVIDADE DA
    DEPENDÊNCIA E DA ABORDAGEM INICIAL PARA
    DESINTOXICAÇÃO OU EXCLUSÃO DE QUALQUER OUTRA
    URGÊNCIA OU EMERGÊNCIA MÉDICA!!!

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VERIFICANDO O ESTÁGIO DE MOTIVAÇÃO
  • Tal procedimento vai permitir ao cliente obter
    insights sobre o quanto está preparado para
    embarcar no processo de mudança.
  • A definição do estágio de motivação não define,
    per se, o plano de tratamento, mas tem implicação
    em como as metas são definidas e perseguidas.
  • Importante definir e buscar metas plausíveis!
  • Problemas maiores, quando possível, devem ser
    subdivididos. Isto é preferível a desencorajar
    os pacientes.

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SETTING, TEMPO DE TTO., FREQÜÊNCIA...
  • Pacientes internados X Pacientes Ambulatoriais.
  • Definir o tempo do contrato terapêutico.
  • Definir a freqüência das sessões.
  • Os planos devem ser flexíveis, mas é importante
    reportar-se ao plano inicial.
  • Logo, o plano de tratamento não se esgota nas
    sessões iniciais, é sempre reformulado.

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DESENVOLVENDO METAS INDIVIDUALIZADAS
  • Quais forem escolhidas pela dupla, deveram ser
    feitas claramente parar e manter-se sem usar
    crack X deixar de ficar no grau
  • Parte-se do princípio que uma substância pode
    causar danos em cascata na biografia do cliente,
    logo, abster-se pode ser o primeiro nó a ser
    desatado, além de que facilita o tratamento de ou
    minimiza outros transtornos.

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QUALIDADES DE UM PROGRAMA DE METAS BEM
DESENVOLVIDO
  • Metas significativas para o cliente
  • Concretas, específicas, voltadas p/ o
    comportamento
  • Focado em otimizar comportamentos desejáveis
  • Metas realistas e atingíveis
  • Incluir passos progressivos
  • Necessita empenho para sua realização
  • Apropriada para o período pré-estabelecido.

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FRAMES
  • Feedback
  • Responsability
  • Advice
  • Menu
  • Empathy
  • Self-efficacy

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EXEMPLO DE CASO I
  • M.J., 46a, fem., divorciada, vem ao tto. porque
    está bebendo que gostaria e pensa em parar.
    Quase sempre bebe com amigos num bar perto de seu
    trabalho. Bebe às 3a., 4a., 5a. feiras 3 a 5
    cervejas aos fins de semana 10 a 12 cervejas.
    Sabe enumerar várias conseqüências negativas e
    prevê outras, isto a deixa pensativa. No
    entanto, ainda não está queimada e seus
    relacionamentos poderiam ser prejudicados se ela
    deixasse a bebida excluída. Não sabe o que
    quer fazer e o que precisa fazer.

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PLANO TERAPÊUTICO IMetas a Longo Prazo
  • Manter abstinência do álcool bem como de outras
    substâncias
  • Aquisição e manutenção de relacionamentos sociais
    gratificantes e significativos
  • Aquisição de estratégias para reconhecer e lidar
    com situações de alto-risco de recaídas.

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PLANO TERAPÊUTICO IMetas a Curto Prazo
  • Identificar as conseqüências negativas do beber
  • Avaliar os prós e contras do beber
  • Implementar planos de como não dirigir depois de
    beber e reduzir outros comportamentos de risco
  • Avaliar possibilidades alternativas de satisfação
    em contextos sociais
  • Estabelecer abstinência a curto prazo
  • Engajar a cliente num processo de mudança.
  • Tratamento semanal, nos primeiros 6 meses,
    revisões a cada 3 meses.

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Exemplo de Caso II
  • P J, 34 anos, solt., usuário de múltiplas
    substâncias desde o colégio. Usando, nos últimos
    6 anos, quase diariamente álcool e maconha e
    4x/sem, cocaína. Ocasionalmente, anfetaminas.
    Geralmente em grupo de 15 pessoas. Na última
    década vem com problemas em manter
    relacionamentos c/ mulheres bem como manter
    atividade remunerada fixa. O que o incomoda é
    sua situação de trabalho, abaixo do seu
    potencial. Orgulhoso, observava que o uso de
    drogas não o levou a danos físicos, acidentes ou
    prisões. Desta vez decidiu-se de vez a parar de
    usar todas as substâncias.

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PLANO TERAPÊUTICO IIMetas a Longo Prazo
  • 1. Estabelecer e manter total abstinência de
    todas as substâncias psicoativas
  • 2. Aquisição e manutenção de relacionamentos
    sociais efetivos
  • 3. Aquisição e uso de estratégias p/ situações de
    alto risco
  • 4. Estabelecer trabalho compatível com suas
    capacidades

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PLANO TERAPÊUTICO IIMetas a Curto Prazo
  • 1.Identificação das conseqüências negativas do
    uso de drogas
  • 2.Estabelecer e manter a abstinência
  • 3.Iniciar um planejamento de atividades dirigido
    às melhores habilidades do cliente
  • 4.Expandir contatos sociais
  • Tratamento 2x/semana, com sessões extras s/n.
    Priorizar 1 e 2 revisões trimestrais.

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APRECIAR A DIVERSIDADE DE CLIENTES
  • Obs. Apreciar Abordar Apreciar Ter gosto,
    querer bem.
  • Desenvolver um plano individualizado requer
    sensibilidade para apreciar a diversidade de
    clientes.
  • Algo que conta muito é a diferença racial. Outros
    fatores envolvem gênero, idade, educação, status,
    orientação sexual e saúde psíquica.

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SUMÁRIO
  • O plano, desenvolvido com o cliente é endereçado
    a estabelecer metas. Organiza e prioriza as
    informações colhidas na abordagem inicial
  • Metas são reconhecidas a curto e longo prazo,
    sendo que estas são variáveis conforme a
    gravidade do quadro, o comprometimento, suporte
    social e tempo planejado p/ o tratamento
  • O plano de tratamento deve ser visto como mutável
    e flexível
  • Deve ser significativo, exeqüível, específico,
    atender a diversidade de clientes.

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Gilberto Gil
  • Se oriente, rapaz, pela constelação do Cruzeiro
    do Sul Considere,
    rapaz, a possibilidade de ir para o Japão

    Pela simples razão de que tudo merece
    consideração

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Rubem Alves
  • Simplicidade é isto quando todo o coração e
    toda a alma buscam uma só coisa

24
Mário Quintana
  • Se estão distantes suas utopias,
    Não é motivo para não querê-las
    Quão monótonos seriam os caminhos Sem a
    mágica presença das estrelas.

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Hamer, 30/11/2001
  • Era isto.
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