XIV Forum de Psiquiatria-UERJ Comportamentos amea - PowerPoint PPT Presentation

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XIV Forum de Psiquiatria-UERJ Comportamentos amea

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XIV Forum de Psiquiatria-UERJ Comportamentos amea adores e violentos devem ter um manejo seguro. Dr. Silvio Saidemberg Ex diretor m dico do Behavioral Health ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: XIV Forum de Psiquiatria-UERJ Comportamentos amea


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XIV Forum de Psiquiatria-UERJComportamentos
ameaçadores e violentos devem ter um manejo
seguro.
  • Dr. Silvio Saidemberg
  • Ex diretor médico do Behavioral Health Services,
    do Aspirus GeneraL Hospital, Wausau, Wisconsin
  • Adjunct Professor of Psychiatry NYCOM- New
    York
  • Psiquiatra e Psicoterapeuta
  • Campinas, SP
  • Email ssaidemb_at_yahoo.com
  • http//www.geocities.com/ssaidemb

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Reflexão
  • "Tomamos, e parece mais fácil tomar por
    fatalidade atos agressivos, como cremos ser
    fatalidade os surtos psicóticos ou a má eficácia
    de um tratamento médico."
  • Marcos Klar Dias da Costa, Psiquiatra,
    Piracicaba, SP

Dr. S. Saidemberg Nov. 2006
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Resposta ousada de profissionais
  • Deu certo, causou perplexidade, mas, como é que
    você poderia jurar que iria dar certo? São
    episódios que parecem ter solução perfeita depois
    que já ocorreram, sem maiores conseqüências.  Eu
    tenho um desses episódios na minha lembrança, bem
    resolvido após uma resposta igualmente ousada,
    fruto da inexistência de opções mais plausíveis.
    Uma dessas situações cujo modelo de resposta não
    dá para recomendar aos outros pelo alto risco de
    falhar em nova oportunidade, com alguém menos
    convincente no desempenho.

Dr. S. Saidemberg Nov. 2006
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Tragédias
  • Dr. Wayne Fenton do NIMH, recentemente
    assassinado por um paciente de 19 anos e
    esquizofrênico. Anos atrás, o Dr. Bernardo Blay
    Neto foi assassinado por uma paciente
    septuagenária com idéias delirantes paranóides.
  • Poderíamos pensar em um modelo preventivista
    para reduzir a ocorrência desses episódios
    graves, tanto para a vítima quanto para o
    agressor?

Dr. S. Saidemberg Nov. 2006
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Wayne Fenton, M.D., " Photo Courtesy of NIMH
Dr. S. Saidemberg Nov. 2006
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Wayne Fenton, M.D.
  • Wayne Fenton, M.D., frequentemente afirmava
    tudo que alguém tem que fazer é andar através de
    qualquer área central para constatar que uma
    falta de tratamento adequado para pacientes com
    esquizofrenia e outra doenças mentais é um sério
    problema nos EUA. Nós não deixaríamos nossa mãe
    de 80 anos com Alzheimer viver sobre uma grade de
    esgoto. Por que isto está bem para uma filha de
    30 anos com esquizofrenia?
  • Dr. Fenton foi assassinado em seu consultório em
    setembro de 2006 por um jovem paciente
    esquizofrênico de 19 anos.

Dr. S. Saidemberg Nov. 2006
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Lancaster Pennsylvania October 2006
Dr. S. Saidemberg Nov. 2006
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Lancaster Pennsylvania October 2006 Charles
Carl Roberts IV, 32.
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Lancaster Pennsylvania October 2006 Charles
Carl Roberts IV, 32.
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Lancaster Pennsylvania October 2006 Charles
Carl Roberts IV, 32.
  • Marie (esposa)
  • Eu não sei como você me tolerou todos esses anos.
  • Eu não a mereço,
  • Você é a esposa perfeita
  • Você merece tão muito mais
  • Nós tivemos tantas boas memórias juntos como
    também a tragédia de Elise. Ela mudou minha vida
    para sempre Eu não tenho sido o mesmo desde que
    isto me afetou de forma que eu nunca acreditara
    ser possível
  • Eu estou preeenchido por tanto ódio, ódio contra
    mim mesmo, ódio contra Deus e um vazio
    inimaginável
  • Parece que sempre que fazemos algo aqui eu penso
    que Elise não estava aqui para compartilhar isto
    conosco e eu retorno imediatamente para a raiva.

Dr. S. Saidemberg Nov. 2006
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Summary
  • One common belief is the assumption that through
    our recognition of patients needs and also by a
    lot of empathic attention we will be stamping out
    the risk of the worst violent behaviors. Skillful
    handling of patients should not preclude us from
    recognizing that more should be done to prevent
    violence from patients against other patients and
    staff members. One single occurrence may be too
    tragic to be ignored as a possibility.
    Predicting, understanding and developing
    reasonable interventions are a continuous
    exercise towards safety.

Dr. S. Saidemberg Nov. 2006
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Sumário
  • Uma crença comum está no se assumir que através
    do nosso reconhecimento das necessidades do
    paciente e também através de um bocado de atenção
    empática, nós estaremos erradicando o risco dos
    piores comportamentos violentos. O manejo
    habilidoso de pacientes não deveria impedir-nos
    de reconhecer que mais deveria ser feito para
    prevenir violência de pacientes contra outros
    pacientes e membros da equipe profissional . Uma
    única ocorrência pode ser demasiado trágica para
    ser ignorada como uma possibilidade. Predizendo,
    compreendendo e desenvolvendo intervenções
    razoáveis são um exercício contínuo na direção da
    segurança.

Dr. S. Saidemberg Nov. 2006
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Pesquisa
  • Keywords prediction of threatening and violent
    behavior, violence and psychopathy within
    inpatient mental health services, violence in
    psychiatric patients. .
  • Unitermos predição de comportamentos ameaçadores
    e violentos , violência e psicopatia dentro de
    serviços hospitalares de saúde mental, violência
    em pacientes psiquiátricos.

Dr. S. Saidemberg Nov. 2006
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Definição
  • Comportamentos ameaçadores ou violentos
    significam qualquer ato físico ou verbal, ameaça
    ou comportamentos fisicamente violentos que
    causam sofrimento físico ou emocional, ou dano
    material para outros ou para a instituição.

Dr. S. Saidemberg Nov. 2006
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Instituições
  • Relevância para uma estrutura de internação
    infelizmente, a crença que ataques pessoais
    somente acontecem a outras pessoas pode
    deixar-nos vulneráveis. Poucos de nós acreditamos
    que podemos ser submetidos à violência e
    agressão. Através da compreensão de como um
    atacante comporta-se , nós poderemos aprender a
    responder de tal forma a reduzir a agressão e a
    violência a ser infligidas contra outros ou nós
    mesmos.

Dr. S. Saidemberg Nov. 2006
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Objetivos
  • Providenciar uma compreensão abrangente dos
    fatores e gatilhos que possam precipitar e
    amplificar comportamentos agressivos.
  • Avaliar situações potencialmente perigosas.
  • Através do entendimento dos comportamentos do
    agressor e da vítima, existe a esperança que
    haverá desenvolvimento de confiança com o uso de
    meios mais efetivos de manejar e prevenir
    comportamento violento/agressivo.

Dr. S. Saidemberg Nov. 2006
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Método
  • Revisão de trabalhos na literatura psiquiátrica
    sobre o tema. Sumário de indícios e atitudes que
    precisam ser revistas no preparo de equipes de
    atendimento na área da saúde mental,
    principalmente no caso de pacientes internados.
    Atitudes e indícios que apesar de aparentemente
    úteis devem ser continuamente investigados.

Dr. S. Saidemberg Nov. 2006
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Exemplo ilustrativo
  • Uma mulher com idade acima de 50 anos, com uma
    história de temperamento violento desde a
    infância, ela apresenta um agravamento de suas
    explosões verbais ao ponto de bater em seu
    marido. Como isto era um episódio recente, o
    marido consulta uma popular colunista
    conselheira. Ele diz que enquanto ele estava
    dirigindo durante as suas férias, ele se riu de
    alguma coisa que a esposa considerava séria
    então as crianças do casal estavam no assento
    traseiro. A resposta dela aos risos do marido foi
    esbofeteá-lo. A esposa não demonstrou nenhum
    remorso pelo seu comportamento violento contra o
    esposo, mesmo muito depois da ocorrência.

Dr. S. Saidemberg Nov. 2006
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Exemplo ilustrativo
  • A colunista faz 5 comentários importantes
  • O reconhecimento que a violência não pode ser
    tolerada, seja ela verbal ou física.
  • A raiva fora de controle da esposa deve ser
    efetivamente inibida em sua expressão para a
    proteção dos outros.
  • Toda pessoa sente-se enraivecida em algum
    momento. Raiva pode ser desencadeada por muitas
    coisas, incluindo-se o se sentir amedrontado e
    desamparado.
  • Suprimir raiva até que ela entre em erupção é uma
    das causas de explosões violentas.
  • A esposa necessita ser ajudada a expressar sua
    hostilidade de maneira mais efetiva e
    construtiva, como aprendendo a dizer umas poucas
    palavras selecionadas para defender o seu ponto
    de vista.

Dr. S. Saidemberg Nov. 2006
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Discussão
  • Uma questão é inevitável quanto ao exemplo
    ilustrativo anterior conhecendo a sua
    sensibilidade, não poderia o esposo evitar se rir
    da esposa? A raiva pode ainda ser dificil de ser
    predita, compreendida ou conquistada através de
    intervenções razoáveis, como as que acima foram
    sugeridas. Profissionais na área de saúde mental
    necessitarão manejar comportamentos ameaçadores
    e violentos a despeito de possuírem muito menos
    contato prévio com o paciente do que o marido
    vitimizado pela sua esposa tinha com ela, neste
    nosso exemplo. Também, mesmo que um melhor
    manejo de emoções seja possível, acredita o
    paciente estar com necessidade urgente de
    aprender maneiras melhores para se expressar?
    Além disto, quanto tempo alguém leva para mudar
    sua maneira de reagir?

Dr. S. Saidemberg Nov. 2006
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(No Transcript)
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(No Transcript)
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Avaliação de potencial violência
  1. Investigação de qualquer ameaça de violência
    feita pelo paciente.
  2. Estabelecer os 4 parâmetros importantes tipo de
    injúria, severidade de injúria, iminência de
    causar injúria, probabilidade de injúria ser
    causada.
  3. Determinar que ameaças são provavelmente reais,
    baseando-se nos detalhes a respeito da ameaça.
  4. História passada de violência, (o fator de risco
    mais importante para violência futura),
  5. Impulsividade, capacidade de resistir a impulsos
    violentos, reação à violência, motivação para
    manter o auto-controle, uso de álcool e drogas
    (um outro fator de risco maior para violência).
  6. Tentar obter dados históricos a partir de outros
    membros da família.

Dr. S. Saidemberg Nov. 2006
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A- Avaliação do Risco de comportamento
  • (1)Conhecimento direto prévio do paciente, (2) o
    paciente faz ameaça de violência, (3) agressão
    verbal, (4) o avaliador sente-se ameaçado e (5)o
    paciente causou destruição de propriedade. Estes
    são os critérios mais importantes. Procedência
    étnica e gênero são as menos importantes. (ref.
    2)
  • Tem a pessoa uma história de comportamento
    impulsivo, agressivo/violento?
  • Temos nós uma compreensão dos gatilhos passados
    para aqueles comportamentos?
  • Estamos nós como membros da equipe de tratamento
    a par daqueles gatilhos em cada novo paciente?

Dr. S. Saidemberg Nov. 2006
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A- Avaliação do Risco de comportamento
  • Estamos despendendo tempo para rever aqueles
    gatilhos e nos certificando que nossos
    companheiros de trabalho e outros pacientes
    naquele mesmo ambiente sejam advertidos a
    respeito da maior possibilidade para a perda de
    controle naquele paciente?
  • Tem aquele paciente qualquer preconceito contra
    os membros da equipe de tratamento ou contra
    outros pacientes? Está sendo o preconceito
    apropriadamente identificado?
  • Sente o paciente que está sendo discriminado?

Dr. S. Saidemberg Nov. 2006
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A- Avaliação do Risco de comportamento
  • Existe uma história de trauma que o paciente pode
    ou não revelar?
  • Existe alguma razão para o paciente acreditar que
    em sendo verbalmente ou mesmo fisicamente abusivo
    para outros, isto não trará qualquer
    conseqüência?
  • Está o paciente tão auto destrutivo a ponto de
    não se importar mais com conseqüências?
  • Está o paciente inquieto, andando sem parar, com
    sinais de irritabilidade?

Dr. S. Saidemberg Nov. 2006
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(No Transcript)
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B- A avaliação do risco de se tornar vitima
  • Confronta-se por hábito ou faz-se afirmação
    contundente que revela a fragilidade da outra
    pessoa?
  • Usa-se humor de uma forma muito pessoal?
  • Ao se negar uma solicitação, faz-se isso de forma
    descuidada e rude?
  • São os possíveis sentimentos injuriados
    considerados e reconhecidos?

Dr. S. Saidemberg Nov. 2006
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B- A avaliação do risco de se tornar vitima
  • Após se negar a atender a uma solicitação, ações
    substitutivas são propostas ao paciente?
  • Estamos cientes que reforços para comportamentos
    podem não ser reforços em absoluto para os
    objetivos desejados? Aquilo que se conceitua como
    reforço pode não ter nada a ver com o que é
    realmente reforçador para outros. Nós podemos ser
    percebidos como manipuladores e moralmente
    errados em nossa intenção de influir no
    comportamento do outro.
  • A aceitação para a ação substitutiva proposta por
    nós é cuidadosamente medida em termos de
    satisfação? Nós refletimos aqueles sentimentos de
    frustração infligida quando se priva alguém da
    realização de sua intenção original? Realmente,
    queremos dizer o que comunicamos? Estamos sendo
    realmente empáticos?

Dr. S. Saidemberg Nov. 2006
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B- A avaliação do risco de se tornar vitima
  • No caso de recusa para a substituição sugerida, é
    o paciente consultado a respeito de como vê
    opções e escolhas?
  • Tem o paciente uma aliança com os profissionais
    da equipe de tratamento para aceitar mudanças?
  • Algumas vezes o mau discernimento de um paciente
    causará a resposta raivosa não importa o que
    seja feito ou proposto, o paciente continuará em
    risco de perder o controle.

Dr. S. Saidemberg Nov. 2006
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C- Circunstâncias que facilitam comportamentos
contrários e explosões
  • Dor.
  • Cansaço.
  • Fome/Sede/outras necessidades fisiológicas.
  • Abstinência de drogas, incluindo-se cigarros e
    álcool.
  • Medo/ suspeição.

Dr. S. Saidemberg Nov. 2006
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C- Circunstâncias que facilitam
comportamentos contrários e explosões.
  • Irritabilidade.
  • Sentir-se emocionalmente injuriado.
  • Sentindo-se humilhado.
  • Tendo que esperar para que necessidades sejam
    satisfeitas.

Dr. S. Saidemberg Nov. 2006
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C- Circunstâncias que facilitam comportamentos
contrários e explosões
  • Ser tratado psiquiatricamente contra o próprio
    desejo.
  • Percepção de que os membros da equipe
    profissional respondem com rudeza.
  • Percepção de que a equipe está fraturada e se ele
    não pode obter o que deseja de um membro da
    equipe, ele o obterá de um outro.
  • Percepção de ser ridicularizado. A equipe tem que
    ser cuidadosa com piadas e com risadas mesmo que
    uma atmosfera leve deva ser criada com humor para
    aproximar pessoas.

Dr. S. Saidemberg Nov. 2006
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D- Medidas úteis que se contrapoem a
comportamentos desregrados e agressivos
  • Manter atitude de respeito e de sensibilidade aos
    sentimentos dos pacientes e membros da equipe.
  • Manter flexibilidade e comunicação com a equipe
    profissional para estimular as necessárias
    mudanças do curso de ação sempre que possível ou
    julgado necessário.
  • Ter uma estrutura hierárquica clara, com a
    liderança sendo consultada e seguida. Trabalho
    profissional implica em se assumir
    responsabilidade como uma conseqüência da tomada
    de decisão. Identifique comportamentos que
    impliquem em Eu tomo todas as decisões e você
    assume toda a responsabilidade.
  • No meio profissional, manobras passivo-agressivas
    têm de ser detectadas e corrigidas. Naturalmente,
    os profissionais desejam corrigir esses
    comportamentos inadequados em seus pacientes.

Dr. S. Saidemberg Nov. 2006
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D- Medidas úteis que se contrapoem a
comportamentos desregrados e agressivos
  • Evitar prometer qualquer coisa para o paciente
    que pode não estar claramente dentro das regras
    da instituição, da equipe de tratamento, dos
    regulamentos da saúde mental e da lei. Às vezes,
    o que propomos parece ser adequado contudo, tem
    o paciente capacidade de entender a nossa
    intenção? Em caso contrário, não podemos propor.
  • Faça o paciente tão confortável quanto possível,
    necessidades básicas precisam ser satisfeitas. Em
    um hospital, restrições são muitas vezes
    necessárias, a equipe deve apoiar as restrições
    que são essenciais e evitar ser indulgente com o
    paciente para prevenir a desaprovação/raiva
    dele.
  • Peça para um paciente desconfortável para
    sentar-se sobre uma cadeira confortável ou para
    deitar-se na cama, usando-se o que possa trazer
    algum alívio à medida que necessidades são
    avaliadas.

Dr. S. Saidemberg Nov. 2006
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D- Medidas úteis que se contrapoem a
comportamentos desregrados e agressivos
  • Sempre que avaliarmos camas, assentos e meio
    ambiente, nós temos que nos certificarmos que o
    máximo conforto e considerações ergonômicas estão
    ocorrendo na escolha de mobiliário.
  • Muitos pacientes possuem dor crônica a idéia que
    mais conforto convidará os pacientes a
    permanecerem na cama pertence à era do tratamento
    moral, quando a doença mental era vista como
    resultado direto dos sete pecados capitais a
    preguiça sendo um deles.
  • Nós queremos que os pacientes assumam uma vida
    moral e saudável em um meio ambiente confortável
    e respeitoso.

Dr. S. Saidemberg Nov. 2006
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D- Medidas úteis que se contrapoem a
comportamentos desregrados e agressivos
  • Agir rapidamente quando qualquer paciente estiver
    abusando verbalmente ou fisicamente de membros da
    equipe ou outros pacientes. Certifique-se que
    cada episódio seja cuidado imediatamente.
  • Poderá ser necessária uma intervenção de crise
    com a participação de mais de um membro da equipe
    de tratamento. Contudo, o paciente poderá
    continuar agressivo sem poder expressar
    sentimentos de forma apropriada.
  • Alguma medicação de uso ocasional ou medicação de
    uso oral imediato deveria ser oferecida tão logo
    quanto o transtorno do paciente é avaliado e
    existe concordância que a ação agressiva brota a
    partir do elevado nível de transtorno emocional
    que o paciente não consegue manejar de forma
    resolutiva.

Dr. S. Saidemberg Nov. 2006
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D- Medidas úteis que se contrapoem a
comportamentos desregrados e agressivos
  • Um quarto no qual o paciente pode permanecer em
    repouso pode ser oferecido como uma alternativa,
    quando o paciente não consegue comunicar
    sentimentos/necessidades ou lidar com as regras
    apropriadas para a expressão social.
  • Um quarto de isolamento deve ser oferecido quando
    o paciente estiver tendo dificuldade em não agir
    de forma violenta.
  • Restrição física é assegurada quando o risco de
    violência e auto-injúria é muito elevado.
    Restrição física e medicamentos de apliçação
    imediata por via intramuscular devem ser
    propostos depois que as abordagens menos
    invasivas falharem.

Dr. S. Saidemberg Nov. 2006
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Reflexão
  • É sempre melhor conversar o procedimento de
    sedação com o paciente que está perdendo o
    controle. Na maioria das vezes isto é possível, e
    freqüentemente a decisão recai sobre o uso de
    medicação oral para ficar clara a participação do
    paciente no processo de recuperação do controle.

Dr. S. Saidemberg Nov. 2006
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D- Medidas úteis que se contrapoem a
comportamentos desregrados e agressivos
  • Mecanismos de adaptação deveriam ser revistos com
    o paciente depois que a crise se acalma.
  • Revisão de medicamentos terá lugar para melhorar
    a resposta em todos aqueles casos onde a
    explosões de sentimentos não são passíveis de
    serem controladas de outra maneira. Contudo a
    equipe de tratamento não deve esperar milagres de
    medicamentos, particularmente quando um paciente
    tem atitudes profundamente arraigadas que
    glorificam violência e abuso cometido contra
    outros. Em tais casos um paciente pode necessitar
    ser transferido para uma instituição de segurança
    máxima ou para um programa de tratamento de longo
    curso que irá lidar com o comportamento violento.
    Ação legal contra o agressor deve ser considerada
    à discreção das vítimas e de acordo com a
    severidade do ataque.

Dr. S. Saidemberg Nov. 2006
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Conclusão
  • A avaliação do risco de comportamentos, avaliação
    do risco de ser vitima, identificação de
    circunstâncias que possam facilitar
    comportamentos agressivos e um conjunto de
    medidas úteis para se contrapor a comportamentos
    descontrolados ou agressivos são práticas que
    necessitam ser desenvolvidas e pesquisadas mais
    profundamente em todos os programas de saúde
    mental. Provavelmente isto não é feito de uma
    forma mais freqüente, devido à presunção que a
    proficiência profissional naqueles programas
    será suficiente. Provavelmente não será.

Dr. S. Saidemberg Nov. 2006
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Leitura Recomendada
  • Dolan, Mairead and Doyle, Michael- Violence risk
    prediction Clinical and actuarial measures and
    the role of the Psychopathy Checklist, Br. J.
    Psychiatry, Oct 2000 177 303 - 311.
  • Haim, Rachel, Rabinowitz, Jonathan, Lereya,
    Joseph, and Fennig, Shmuel - Predictions Made by
    Psychiatrists and Psychiatric Nurses of Violence
    by Patients, Psychiatric Serv 53622-624, May
    2002.
  • Raja, Michele and Azzoni, Antonella - Hostility
    and violence of acute psychiatric inpatients,
    Clinical Practice and Epidemiology in Mental
    Health July 29, 2005 - 111 doi10.1186/1745-0179-
    1-11
  • Szmukler, G. Violence risk prediction in
    practice, The British Journal of Psychiatry
    (2001) 178 84-85.
  • Van Buren, Abigail Wifes outbursts of temper
    escalate to physical assault, Express - Oct 19,
    2001.

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