A LITURGIA, OBRA DO PAI, DO FILHO E DO ESP - PowerPoint PPT Presentation

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A LITURGIA, OBRA DO PAI, DO FILHO E DO ESP

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A LITURGIA, OBRA DO PAI, DO FILHO E DO ESP RITO SANTO 4. ) Fazer a experi ncia da Palavra 5. ) Exerc cio de criatividade 6. ) Elaborar o roteiro 7. ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: A LITURGIA, OBRA DO PAI, DO FILHO E DO ESP


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A LITURGIA, OBRA DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO
SANTO
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PALAVRAS INTRODUTÓRIAS
A Liturgia
  • Na História da Salvação é sempre dom divino
    para a Igreja.
  • Na existência humana obra de toda a Santíssima
    Trindade.
  • Culto religioso expressão do desejo humano de
    se aproximar de Deus.
  • Liturgia cristã auto manifestação do Pai e de
    seu amor infinito para com a humanidade por Jesus
    Cristo no Espírito Santo.

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  • Dimensão trinitária princípio teológico
    fundamental de toda a sua natureza e a primeira
    lei de toda celebração.
  • Expressão dinâmica na fórmula paulina 2 Cor
    13,13
  • A graça cháris charis
  • O amor agápe agape
  • A comunhão koinonía koinonia

inclinação, benevolência, favor, amabilidade,
proteção da raiz hanan, olhar abaixando-se,
abaixar o rosto.
amor fraternal e espiritual entre camaradas,
irmãos e irmãs, entre a família, entre casais e
seus filhos
Comunhão, ou seja, aqueles que têm algo em
comum.
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1. A presença do Pai
  • Na liturgia Deus é sempre O Pai de nosso Senhor
    Jesus Cristo que nos abençoa com toda a benção
    espiritual nos céus, em Cristo (Ef 1,3 2Cor
    1,3).
  • É nesse sentido que toda a prece litúrgica é
    dirigida a Ele.
  • O caráter da liturgia é teocêntrico.

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Assim, a
  • Dimensão antropológica o homem criado a imagem
    de Deus é restabelecido em sua dignidade por
    Jesus Cristo.
  • Dimensão Cósmica o céus e a terra e todas as
    criaturas.
  • Orientação reconhecer a absoluta soberania do
    Pai e seu infinito amor pela humanidade e por
    toda a criação.

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2. A presença e a obra do Filho Jesus Cristo
  • O ápice da manifestação divina trinitária na
    liturgia se dá na referencia à obra do filho e
    Senhor nosso Jesus Cristo.
  • Onde podemos ver isso na Liturgia
  • No símbolo da fé.
  • Na oração Eucarística
  • Nas fórmulas eucológicas.

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  • Isso quer dizer que a presença de Cristo está
    entre a humanidade e Ele é revelador do Pai e
    doador de Espírito que nos faz filhos de Deus.
  • Vemos
  • A centralidade do Mistério de Cristo na Liturgia
  • Memória de toda a sua obra Redentora.

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3. A presença e a obra do Espírito Santo
  • O Espírito Santo é dom da Páscoa do Senhor., dom
    de Deus (Jo 4,10 At 11,15).
  • Prometido para os tempos messiânicos (Is 32,15
    Ez 36,26-27).
  • Onde entra a liturgia?
  • É doação contínua do Espírito Santo para realizar
    a comunhão na vida divina e iniciar o retorno de
    todos os dons para o que é sua fonte e seu termo.

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Uma grande atenção
  • Toda a ação litúrgica acontece na unidade do
    Espírito Santo não somente como adoração a Deus
    no Espírito e verdade (cf. Jo 4,23-24), mas
    também como expressão da comunhão da Igreja que
    brota do mistério trinitário e é realizado pela
    presença e ação do próprio Espírito.

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4. A Liturgia, salvação na história.
  • Três verbos importantes para entender a Liturgia
    como salvação na história.
  • Kairoí kairoi - tempos oportunos e favoráveis.
  • Ephápax - ephapax - de uma vez para sempre.
  • Hosákis hosakis - cada vez que, quantas vezes.

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  • Deus vai se revelando na história da salvação por
    meio do kairoí. O kairoí de Jesus Cristo e de
    seu Mistério Pascal constitui a plenitude. O
    kairoí é ephápax. O ephápax se faz presente hoje
    através do hosákis. Portanto, toda a vez que a
    comunidade se reúne para celebrar a liturgia faz
    um hosákis do kairoí ephápax do Mistério Pascal
    de Cristo.

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PENTECOSTES
NASCIMENTO
CONCÍLIO VATICANO II
DIMENSÃO LINEAR
ANUNCIAÇÃO
MISTÉRIO PASCAL
DIAS ATUAIS
CAMINHADA DA IGREJA
NOVO RITO, NOVO ACONTECIMENTO REAL
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  • A atualização do acontecimento que estabelece uma
    profunda relação entre o kairós histórico
    salvifico, acontecido uma só vez ephápax e
    sua celebração quantas vezes hosákis esta se
    realizar é o

MEMORIAL.
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O memorial é
  • Uma comemoração real, não meramente ideal ou
    subjetiva, uma representação do que se comemora,
    uma presença real do que aconteceu historicamente
    e agora nos é comunicado de maneira eficaz.

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O QUE É LITURGIA?
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2.1. Etimologia e uso no mundo grego
  • Vem do grego clássico, leitourgia, raiz léos,
    laos, que significa povo, popular e ergón, que
    significa obra. Conceito usado em sentido
    absoluto, para indicar a origem ou o destino
    popular de uma ação ou de uma iniciativa,
    independentemente do modo como era assumido.

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2.2. Uso na Bíblia.
  • O verbo leitourgéo e o substantivo leitourgía são
    encontrados 100 e 400 vezes, respectivamente, na
    versão dos LXX (70) para designar o serviço dos
    sacerdotes e levitas no templo. Designa o serviço
    cultual ao Deus verdadeiro.
  • Já no Novo Testamento a palavra liturgia é
    utilizada em quatro sentido diferentes.

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  • a) No sentido de serviço público oneroso. (Rm
    13,6 15,27 Fl 2,25.30 2Cor 9,12 Hb 1,7.14).
  • b) No sentido técnico de culto sacerdotal e
    levítico do AT. (cf. Lc1,23 Hb 8,2.6 9,21
    10,11). Um detalhe a Carta aos Hebreus aplica a
    Cristo para acentuar o valor da Nova Aliança.

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  • c) No sentido de culto espiritual Paulo utiliza
    a palavra leitorgía para se referir tanto ao
    ministério da evangelização como ao obséquio da
    fé dos que creram por sua pregação. (cf. Rm
    15,16 Fl 2,17).
  • d) No sentido de culto comunitário cristão (At
    13,2).
  • Único texto no NT que a palavra liturgia pode ser
    tomada no sentido ritual ou celebrativo.

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Conceito de liturgia no Vaticano II
  • Com razão se considera a Liturgia como o
    exercício da função sacerdotal de Cristo. Nela,
    os sinais sensíveis significam e, cada um à sua
    maneira, realizam a santificação dos homens
    nela, o Corpo Místico de Jesus Cristo - cabeça e
    membros - presta a Deus o culto público integral.
    Portanto, qualquer celebração litúrgica é, por
    ser obra de Cristo sacerdote e do seu Corpo que é
    a Igreja, ação sagrada por excelência, cuja
    eficácia, com o mesmo título e no mesmo grau, não
    é igualada por nenhuma outra ação da Igreja. (SC
    7).

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Algumas considerações
  • Noção teológica sem esquecer a antropologia.
  • A encarnação se prolonga nos gestos e palavras da
    Liturgia (DV 213).
  • Destaca a dimensão liturgica da redenção
    realizada pelo Mistério Pascal, por um lado, e
    por outro a modalidade sacramental ou simbólico-
    litúrgica na qual deve completar a obra da
    salvação.

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Destacam-se os seguintes aspectos
  • A liturgia é obra de Cristo total. Cristo
    primeiro, depois a Igreja por associação.
  • Santificação da humanidade e culto ao Pai, de
    modo que o sacerdócio de Cristo se realiza nos
    dois aspectos.
  • A liturgia pertence a todo o povo de Deus.

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  • A liturgia, constituída por gestos e palavras, é
    ela mesmo um acontecimento no qual se manifesta
    a Igreja, sacramento do Verbo encarnado.
  • A liturgia determina o tempo da Igreja.
  • Por tudo isso é fonte e ápice da vida da Igreja.
    (SC 10).

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A IMPORTÂNCIA DE PREPARAR BEM A CELEBRAÇÃO
LITÚRGICA
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Para início de conversa, uma história
  • O PADRE E O ATOR
  • Pe. Joãozinho, CSJ - livro Curso de Liturgia
  • Havia dois irmãos. Um resolveu ser padre e foi
    para o seminário. O outro preferiu seguir
    carreira como ator.
  • Muitos anos se passaram sem que se vissem.
  • Alguns anos mais tarde, finalmente os dois se
    encontraram na casa dos pais.

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  • Nessa ocasião, os dois irmãos combinaram que um
    visitaria o outro quando estivesse exercendo a
    sua profissão.Algum tempo depois, sentado no
    meio da platéia, diante do palco onde dentro de
    instantes seu irmão ator entraria em cena, o
    padre esperava. Quando as cortinas se abriram, o
    padre ficou de boca aberta. Cenário bem
    montado, palmas vibrantes, atenção e silêncio, o
    som harmonioso da orquestra, tudo perfeito.

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  • O apresentador começou a falar (sem papel na
    mão). Explicou o sentido da peça para os dias de
    hoje. Falou sobre o autor, os atores e os
    detalhes do cenário. A apresentação foi um
    sucesso. Quando as cortinas se fecharam, todos,
    de pé, não paravam de aplaudir.Muitos foram ao
    camarim do irmão ator para parabenizá-lo.
    Comentavam trechos da peça... tiravam lições para
    suas vidas.

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  • Chegou o dia em que o ator visitaria o irmão
    padre. Encontrou-se, então, sentado na igreja,
    cercado por uma fria assembléia, num auditório
    não muito confortável. Olhava para o altar, onde
    um cenário sem muita criatividade parecia não ser
    trocado há muitos anos.De repente, alguém tomou
    um desafinado violão e pôs-se a exigir que todos
    o acompanhassem em uma melodia que não era
    possível escutar devido ao barulho de uma
    estridente bateria.

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  • Foi então que surgiu seu irmão. Lá na frente, o
    comentarista leu alguma coisa. Mas não se pôde
    entender muito bem o que iria acontecer, nem a
    importância disso para os dias de hoje. Não havia
    palmas. Por outro lado, em nenhum momento houve
    silêncio completo.No final da missa, o padre
    voltou para a sacristia.

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  • Só o irmão ator foi cumprimentá-lo.
  • O padre perguntou-lhe
  • - Por que as coisas são assim? Lá no teatro as
    pessoas eram tão atenciosas. Aqui tudo parece ser
    diferente. Que acontece?

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  • E o irmão disse
  • Você quer minha opinião sincera?
  • - Claro... diga o que você pensa! - respondeu o
    padre.
  • E o ator disse
  • - É que lá nós representamos mentiras como se
    fossem verdades, e aqui vocês representam
    verdades como se fossem mentiras!!!

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  • Para Refletir
  • 1. Qual a importância da liturgia?
  • 2. Você está satisfeito com as celebrações
    realizadas em sua Igreja?
  • 3. Como envolver mais o povo na liturgia?

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Algumas pistas para preparar bem uma celebração.
  • Luiz Eduardo Baronto nos apresenta oito passos
    para bem preparar uma celebração.
  • 1.º) Pedir as luzes do Espírito Santo
  • 2.º) Avaliar a celebração passada
  • 3.º) Situar a celebração no tempo litúrgico e
    na vida da comunidade

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  • 4.º) Fazer a experiência da Palavra
  • 5.º) Exercício de criatividade
  • 6.º) Elaborar o roteiro
  • 7.º) Distribuir os ministérios
  • 8.º) Ensaiar as ações simbólicas

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Fontes
  • MARTÍN, Julián López. A liturgia da Igreja
    teologia, história, espiritualidade e pastoral.
    Trad. Antônio Efro Feltrin. São Paulo Paulinas,
    2006.
  • http//www.pime.org.br/mundoemissao/teologiapassos
    .htm
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