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NÍVEL DE SENSIBILIZAÇÃO AOS ANTÍGENOS DE
HISTOCOMPATIBILIDADE ENTRE PACIENTES EM LISTA DE
ESPERA PARA TRANSPLANTE COM RIM DE DOADOR FALECIDO
Sofia Rocha Lieber, Bruna Rocha Vergílio,
Edilaine Cristina Guilherme Corradine, Márcia
Regina Tabossi, Ana Paula Ribeiro, Silvia Barbosa
Dutra Marques Laboratório de Histocompatibilidade
HEMOCENTRO / UNICAMP slieber_at_unicamp.br
RESUMO A sensibilização contra aloantígenos é o
principal fator para manutenção de pacientes em
lista de espera para transplante renal. Em 405
homens e 321 mulheres, foi pesquisada a presença
de anticorpos contra antígenos HLA classe I e II
e MICA. Nos pacientes com anti-HLA (PRAgt0) foi
feita a caracterização das especificidades. Os
ensaios foram realizados com citometria de fluxo
(LABScreen PRA ou Single Classe I/II One
Lambda, Inc. CA, USA). Ausência de aloanticorpos
foi observada 53,1 dos homens e, em 26,6 das
mulheres. A sensibilização contra antígenos MICA
ocorreu na ausência de anti-HLA esteve presente
em 21,4 dos homens e em 11,2 das mulheres.
Anticorpos contra antígenos HLA I ou II foram
encontrados em 25,4 dos homens e em 62,2 das
mulheres. Todas as comparações entre os sexos se
mostraram estatisticamente significantes (X2, plt
0,05). As percentagens médias de PRA para
classe-I e classe-II foram, respectivamente, 39,2
29,9 e 60,3 26,8, entre os homens e 55,0
27,9 e 64,5 25,5, entre as mulheres. Dentre 257
pacientes PRA classe I positivo, 77,4
apresentaram anticorpos contra pelo menos um
antígeno HLA-A e B, sendo que duas mulheres
também contra HLA-C. Em 83,7 dos pacientes, o
padrão de reação do soro correspondia a grupos de
antígenos de reação cruzada (CREG) para HLA-A
e/ou HLA-B. Em 142 pacientes sensibilizados aos
antígenos HLA classe II, 94,4 apresentaram
anticorpos contra antígenos HLA-DR, 73,2 contra
HLA-DQ e apenas 8,5 contra HLA-DP. Em 69,4 dos
pacientes, o soro apresentou padrão CREG para
HLA-DR. PALAVRAS-CHAVE Antígenos HLA.
Sensibilização. Renal Crônico.
Introdução Pacientes em estágio final de doença
renal e que requerem transplante, normalmente
possuem aloanticorpos contra antígenos do
complexo HLA.
Resultados e Conclusões
I- Incidência de Pacientes Sensibilizados
II- Nível de Reatividade Contra HLA-I e II
Objetivos
No soro de 717 pacientes (56,5 homens) inscritos
em lista de espera para transplante, desde
janeiro de 1986 até agosto de 2009
III- Padrão de Reatividade do Soro
Total 257
1. Detectar a Presença de Anticorpos contra
MICA, HLA classe I (A, B e C) e HLA classe
II (DR, DQ e DP)
2. Avaliar o Nível de Reatividade ( PRA) contra
Antígenos HLA-I e II
3. Definir o Padrão de Reatividade contra
Epítopos Públicos (CREG) ou privados, em
relação às especificidades Anti-HLA-A, -B e -DR
Total 134
1- Exceto para MICA, a proporção de mulheres
sensibilizadas é maior
2- Nenhum paciente apresentou,concomitantemente,
Anti-MICA Anti-HLA
3- Em 41,6 dos pacientes o soro não reagiu com
MICA ou HLA
4- HLA-C e HLA-DP têm pouca importância na
sensibilização
5- HLA-DQ também deve ser incluído na tipagem do
doador, tendo em vista a alta incidência de
pacientes sensibilizados para este antígeno
6- Sensibilização tipo CREG contribui para a
elevação do nível de PRA classes I ou II.