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Uma Introdu

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Uma Introdu o Computa o Neural Biol gica Dijalma Fardin J nior fardinjr_at_yahoo.com.br dijalma_at_inf.ufes.br Sum rio C lulas Nervosas Canais I nicos ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Uma Introdu


1
Uma Introdução à Computação Neural Biológica
  • Dijalma Fardin Júnior
  • fardinjr_at_yahoo.com.br
  • dijalma_at_inf.ufes.br

2
Sumário
  1. Células Nervosas
  2. Canais Iônicos
  3. Potencial de Membrana
  4. O Potencial de Ação
  5. Transmissão Sináptica
  6. Integração Sináptica
  7. Conclusão

3
Classes
  • Células Gliais
  • Neurônios
  • Existem cerca de 10¹¹ neurônios no cérebro humano
  • Nascem até uma certa idade e, a partir daí,
    aparentemente praticamente apenas morrem,
    sugerindo que estes guardam informação e que não
    podem ser substituídos sem perda da mesma.
  • Neurônios são células nervosas individuais que
    conduzem os sinais elétricos
  • Possuem uma morfologia simples
  • As informações processadas pelos neurônios são
    sinais elétricos

Células Nervosas
4
Tipos de Neurônios - Funcionalidade
Células Nervosas
5
Células Nervosas
6
Canais Iônicos
  • Membrana Plasmática
  • Espessura 6 a 8 nm
  • Consiste de um mosaico de lipídios e proteínas
    (canais iônicos)
  • A base física usada para a manipulação dos sinais
    elétricos são os canais iônicos que se localizam
    na membrana plasmática.
  • Propriedades
  • Conduzem os íons
  • São seletivos
  • Vazão 108 íons/segundo
  • Espessura 6 a 8 angstrons
  • A sua ação gera as diferenças de potencial que
    irão conduzir as informações pelos neurônios.

Células Nervosas
7
Classificação
  • Não-reguláveis
  • Resting Channels
  • Reguláveis
  • Abrem e fecham nas respostas aos vários
    estímulos. Podem ser
  • Voltage-gated alterações na voltagem
  • Ligand-gated transmissores químicos
  • Mechanically gated Pressão ou esforço

Canais Iônicos
8
Características
  • O fluxo de íons através dos canais, não consome
    energia
  • Alguns canais comportam-se como resistores
    simples, funcionando como canais Ohmicos. Para
    estes temos
  • i Vm / R ou
  • i Vm (1/R)
  • Cada canal tem ao menos um estado aberto e um ou
    dois estados fechados. A transição entre estes
    estados é chamado de gating.

Canais Iônicos
9
Potencial de Repouso da Membrana
  • No descanso, uma célula nervosa possui um excesso
    de íons positivos (Na, K) do lado de fora da
    membrana, que é mantido por bombas iônicas de Na
    e K.
  • O potencial de membrana (Vm) é definido como
  • Vm Vin Vout.
  • Por convenção, o potencial do lado de fora da
    célula é igual a ZERO. Ou seja, no descanso
  • Vr Vin (Geralmente em torno de 60 a 70 mV)
  • A direção do fluxo da corrente é,
    convencionalmente, definida como a direção do
    movimento de circulação das cargas positivas. Ou
    seja, os cátions (K, Na) se movem na direção da
    corrente, enquanto os ânions (Cl- e A-) em
    direção contrária.

Células Nervosas
10
Distribuição Iônica no Repouso
Potencial de Membrana
11
Polarização
  • Quando existe um fluxo líquido de cátions ou
    ânions para dentro ou fora da célula, a separação
    de carga ao longo da membrana celular é alterada,
    alterando também a polarização da membrana. Esta
    pode ser
  • Despolarização alteração para um potencial de
    membrana menos negativo.
  • Quando esta se aproxima de um nível crítico,
    chamado de threshold, a célula responde
    ativamente com a abertura dos canais
    voltage-gated em número sufuciente para produzir
    um Potencial de Ação.
  • Hiperpolarização - alteração para um potencial de
    membrana mais negativo.
  • Potencial Eletrotônico - mudanças no potencial
    de membrana que não determinam a abertura dos
    canais iônicos voltage-gated.

Potencial de Membrana
12
Potencial de Equilíbrio das células gliais
  • Nas células gliais, a maioria dos resting
    channels são permeáveis apenas ao K. Estas
    células possuem alta concentração de K e A- em
    seu interior.
  • Íons K podem, eventualmente, difundir-se de
    dentro pra fora devido a sua alta concentração.
  • Neste caso, o exterior da membrana passaria a
    acumular cargas positivas e, em seu interior,
    cargas negativas, concentrando-se nas faces da
    membrana.
  • A separação produziria uma ddp elétrica crescente
    que se oporia à força do gradiente de
    concentração, impedindo a continuação do efluxo
    de K
  • Em um determinado momento, as duas forças
    tornam-se iguais, com direção oposta. Neste
    momento, o valor do potencial é conhecido como
    Potencial de Equilíbrio de Potássio.
  • Ele pode ser calculado usando a Equação de
    Nernst

Potencial de Membrana
13
Potencial de Equilíbrio nos Neurônios
  • Nos neurônios, apenas os ânions orgânicos não
    atravessam a membrana celular. Como interagem os
    íons?
  • Considerando, por um momento, que uma pequena
    quantidade de Na atravesse a membrana, existem
    duas forças fazendo com que estes íons entrem
    para dentro da célula, que são
  • A força química, por ser o Na mais concentrado
    no exterior, e
  • A força elétrica, causada pela ddp através da
    membrana.
  • O influxo de Na despolariza a célula, afastando
    o potencial de membrana do potencial de
    equilíbrio de K (-75 mV), embora não o
    aproximando o suficiente do potencial de
    equilíbrio de Na, que é 55 mV.
  • Quanto maior a despolarização, mais o gradiente
    de concentração impulsionará o K para fora da
    célula e, conseqüentemente, maior será o efluxo
    de K.
  • Eventualmente, o potencial de membrana atingirá
    um novo valor de equilíbrio no qual o efluxo dos
    íons K contrabalance o influxo dos íons de Na
  • A célula não pode permitir que os movimentos
    passivos de Na e K ocorram sem oposição, visto
    que os gradientes iônicos, necessários para o bom
    funcionamento da célula, iriam ser dissipados.

Potencial de Membrana
14
Bomba de Na e K
  • A dissipação é impedida pela Bomba de Na e K,
    que move os íons contra seus gradientes
    eletroquímicos.
  • Ela precisa de energia para funcionar, que é
    obtida através da hidrólise do ATP.
  • Desta forma, o Potencial de Repouso da Membrana
    não está em equilíbrio e sim, em um estado
    estável.

Potencial de Membrana
15
Bomba de Na e K
  • Ela expulsa 3 íons de Na para cada 2 íons de K
    que traz para seu interior e, por isso, é dita de
    eletrogênica, ou seja, gera uma corrente iônica
    efetiva de efluxo, que tende a hiperpolarizar a
    membrana até um novo potencial de repouso.
  • No novo potencial de repouso, o fluxo passivo
    efetivo de influxo, pelos canais iônicos,
    contrabalança precisamente o fluxo ativo de
    efluxo, produzido pela bomba.

Potencial de Membrana
16
Determinação do Potencial de Repouso da Membrana
  • Embora os fluxos de Na e K definam o valor do
    potencial de repouso da membrana, Vm, este não é
    igual a EK nem a ENa, mas fica entre eles.
  • Quando Vm é determinado por duas ou mais espécies
    iônicas, a influência de cada espécie é
    determinada tanto por suas concentrações dentro
    e fora da célula como pela permeabilidade da
    membrana a cada íon. Essa relação é expressa pela
    equação de Goldman

Potencial de Membrana
17
Circuito Elétrico Equivalente
  • Cada canal de K atua como uma resistência (rk),
    de modo que o fluxo pode ser calculado usando a
    lei de Ohm
  • Usando a condutância, o inverso da resistência,
    temos

i V.lk
  • Cada resting channel contribui para a geração de
    uma ddp entre as duas faces da membrana. Uma
    fonte de potencial elétrico é chamado de força
    eletromotriz e uma força eletromotriz gerado por
    potencial químico é chamado de bateria.

Potencial de Membrana
18
Circuito Elétrico Equivalente
  • Uma célula contém muitos resting channels de K,
    e todos estes podem ser combinados em um mesmo
    circuito equivalente, consistindo em um condutor
    em série com uma bateria.
  • Como a bateria nesse circuito depende
    exclusivamente do gradiente de concentração de
    K, sendo independente no número de canais, então
    seu valor é Ek.

Potencial de Membrana
19
Circuito Elétrico Equivalente
  • Por analogia, todos os canais passivos de Cl- e
    Na podem ser representados por combinações
    semelhantes.

Potencial de Membrana
20
Circuito Elétrico Equivalente
Face Extracelular
  • O fluxo passivo de corrente pode ser modelado por
    um circuito elétrico equivalente que inclui
    elementos representativos dos canais
    íons-seletivos da membrana e por vias de
    curto-circuito do líquido extra-celular e do
    citoplasma

Face Intracelular
Potencial de Membrana
21
Circuito Elétrico Equivalente
  • Os fluxos estáveis de íons de Na e K são
    contrabalançados pelos fluxos iônicos ativos,
    mantidos pela bomba de Na-K.
  • A bomba de Na-K mantém a carga da bateria
    iônica e pode ser adicionada ao circuito sob a
    forma de geradores de corrente
  • Para o neurônio os materiais condutores são o
    citoplasma e o líquido celular, sendo a bicamada
    lipídica, o material isolante. Dado que ela é
    atravessada pelos canais iônicos, a membrana é um
    capacitor vazante.

Potencial de Membrana
22
Potencial de Ação
  • A transferência de informação entre os neurônios
    se dá pelo potencial de ação.
  • É iniciado por uma corrente iônica através dos
    canais de Na voltage-gated.
  • Um sinal de entrada qualquer despolariza a
    membrana plasmática abrindo os canais de Na ,
    permitindo um aumento destes íons no interior da
    célula.

Canais Iônicos
23
Potencial de Ação
Potencial de Membrana
24
Potencial de Ação
  • Todo o potencial de ação (PA), começa a partir do
    potencial de membrana ( -70 mV). Segue uma fase
    ascendente (despolarização) que torna-se muito
    abrupta após alcançar o limiar de ação ( -52mV),
    de onde o mesmo é deflagrado.
  • Surge um pico ( ou - 20 mV), e uma fase
    descendente (repolarização). Depois o registro
    ultrapassa o potencial de membrana
    hiperpolarizando (- 100 mV), e volta ao potencial
    de membrana (-70 mV ).
  • Tudo isto ocorre em aproximadamente 2 ms.

Canais Iônicos
25
Condução do Sinal
  • A entrada de Na faz com que o interior se torne
    positivo em relação ao exterior (pode chegar a
    30 mV), abrindo com isto os canais voltage-gated
    de Na vizinhos. Isto faz com que uma nova parte
    do neurônio seja despolarizada (mais à frente),
    que por sua vez induz a despolarização da próxima
    parte e assim sucessivamente, conduzindo com isso
    o sinal.

Potencial de Membrana
26
Padrões de Repetição dos Potenciais de Ação
  • Ao se injetar um certo nível de corrente em um
    determinado neurônio, ele responde de forma
    característica, que também depende do potencial
    de repouso da membrana
  • Ou seja, um mesmo neurônio pode exibir diferentes
    padrões de repetição de potenciais de ação

Potencial de Membrana
27
Transmissão Sináptica
  • O ponto no qual os neurônios comunicam-se entre
    si é chamado de sinapse, e a transmissão
    sináptica é fundamental para todos os processos
    neurais.
  • Um neurônio forma em média 1.000 conexões e
    recebem aproximadamente 10.000 conexões. Células
    Purkinje do cerebelo possuem em média 100.000
    conexões de entrada.

Transmissão Sináptica
28
Formas Básicas de Sinapse
  • Embora existam vários tipos de conexões e as
    mesmas sejam altamente especializadas, os
    neurônios fazem uso de uma de duas formas básicas
    de transmissões
  • Elétrica são usadas principalmente para enviar
    simples sinais de despolarização eles não se
    combinam entre si para produzirem ações
    inibitórias ou mudanças duradouras nas
    propriedades elétricas das células
    pós-sinápticas.
  • Química Produzem comportamentos mais complexos.
    Podem mediar ações excitatórias e ações
    inibitórias nas células pós-sinápticas e produzem
    mudanças no potencial de membrana das células
    pós-sinápticas que duram entre poucos
    milissegundos a vários minutos.

Transmissão Sináptica
29
Estrutura das Sinapses
Sinapse Química
Sinapse Elétrica
Transmissão Sináptica
30
Sinapses Elétricas
  • Qual a importância das sinapses elétricas?
  • São rápidas, por haver pequena resistência na
    passagem de sinal.
  • Por apresentarem pouca resistência, oferecem um
    bom meio para o sincronismo entre um grupo de
    neurônios.
  • Pelo fato dos canais iônicos de junção serem
    relativamente largos e não seletivos, eles
    permitem cátions e ânions inorgânicos passarem
    entre eles.

Transmissão Sináptica
31
Sinapses Químicas
  • Não existe uma continuidade estrutural entre as
    sinapses químicas.
  • O vale sináptico (synaptic cleft) é levemente
    amplo, entre 20 a 40 nm.
  • As transmissões sinápticas químicas dependem da
    liberação de neurotransmissores a partir do
    neurônio pré-sináptico.

Transmissão Sináptica
32
Neurotransmissores
  • São substâncias químicas que ligam-se a
    receptores específicos na membrana das células
    pós-sinápticas.
  • Neurotransmissores são liberados nos terminais
    pré-sinápticos, que contém coleções discretas de
    vesículas sinápticas, onde cada uma é preenchida
    com milhares de moléculas de um determinado
    transmissor.
  • As vesículas sinápticas, por sua vez, agrupam-se
    em regiões da membrana da célula pós-sináptica
    chamada de zonas ativas.

Transmissão Sináptica
33
Transmissão Sináptica
  • Durante a descarga de um Potencial de Ação, o
    Ca2 entra nos terminais pré-sinápticos pelos
    canais voltage-gated de Ca2. O aumento da
    concentração de Ca2 causa a fusão da membrana
    pré-sináptica com as vesículas sinápticas
    liberando, assim, seus neurotransmissores dentro
    do vale sináptico.
  • Os neurotransmissores então difundem-se através
    do vale sináptico e ligam-se aos seus receptores
    na membrana pós-sináptica. Os receptores vão
    sendo ativados provocando a abertura ou o
    fechamento dos canais iônicos. O fluxo iônico
    altera a condutância da membrana e por sua vez o
    potencial da célula pós-sináptica.
  • Estes vários passos ocorrem em menos que 0.3 ms,
    porém seus efeitos são mais duradouros. Sinapses
    químicas possuem, também, um importante papel
    amplificador.

Animação
Transmissão Sináptica
34
Sinapses Excitatórias e Inibitórias
  • Sinapses inibitórias
  • As sinapses inibitórias causam um potencial
    pós-sináptico inibitório (IPSP), porque o efeito
    líquido da liberação do neurotransmissor é
    hiperpolarizar a membrana, tornando mais difícil
    alcançar o potencial de limiar elétrico. Esse
    tipo de sinapse inibitória funciona graças à
    abertura de diferentes canais iônicos na
    membranas tipicamente os canais cloreto (Cl-) ou
    potássio (K).
  • Sinapses excitatórias
  • Sinapses excitatórias causam uma mudança elétrica
    excitatória no potencial pós-sináptico (EPSP).
    Isso acontece quando o efeito líquido da
    liberação do neurotransmissor é despolarizar a
    membrana, levando-o a um valor mais próximo do
    limiar elétrico para disparar um potencial de
    ação. Esse efeito é tipicamente mediado pela
    abertura de canais iônicos de Ca2 e Na
    específicos.

Integração Sináptica
35
Sinapses Excitatórias e Inibitórias tem
Estruturas Diferentes
  • Gray tipo I e II são os tipos sinápticos
    morfológicos mais comuns no sistema nervoso
    central.
  • Tipo I geralmente é excitatório.
  • Tipo II é geralmente inibitório.
  • As diferenças são
  • Forma das vesículas
  • Intensidade das projeções elevadas présinápticas
  • Área total da zona ativa
  • Comprimento do vale sináptico
  • Densidade da Membrana de base

Integração Sináptica
36
Sinais Excitatórios e Inibitórios
  • Embora um único EPSP em um neurônio não seja em
    geral suficientemente grande para gerar um
    potencial de ação, muitos EPSPs, provocados por
    vários neurônios, podem ser integrados para
    iniciar um potencial de ação.
  • Do mesmo modo, um único IPSP pode ou não cancelar
    a soma de EPSPs e impedir que o potencial de
    membrana alcance o limiar.

Integração Sináptica
37
Interação entre as entradas
  • Cada neurônio no sistema nervoso central é
    constantemente bombardeado por sinais vindos de
    outros neurônios.
  • Por exemplo, um simples neurônio motor pode
    receber 10.000 diferentes terminações
    pré-sinápticas.
  • Algumas excitatórias, outras inibitórias algumas
    fortes, outras fracas.
  • As conexões podem ser feitas em vários locais
    diferentes do neurônio
  • As mais diversas entradas podem reforçar ou
    cancelar umas às outras.

Integração Sináptica
38
A união faz a força...
  • A alteração do potencial de membrana produzida
    por um único neurônio pré-sináptico é em geral
    pequena e incapaz de excitar uma célula
    pós-sináptica suficientemente para que esta
    alcance o limiar do Potencial de Ação.
  • Para que um EPSP gerado em um neurônio motor, por
    exemplo, leve-o ao limiar de ativação, é
    necessário pelo menos a excitação vinda de 25
    neurônios, para que juntos possam excitá-lo.
  • Ao mesmo tempo que uma célula pós-sináptica está
    recebendo sinais excitatórios, ela poderá também
    estar recebendo sinais inibitórios que tendem a
    não deixá-la disparar.
  • Ou seja, para que uma célula esteja excitada o
    suficiente para disparar, as entradas dependem de
    vários fatores, tais como localização, tamanho,
    forma da synapse, proximidade e relativa força
    das outras sinapses, e se a ação delas é
    sinergética ou entrópica.

Integração Sináptica
39
Integração Neural
  • Todos estes sinais são integrados em um neurônio
    pós-sináptico através de um processo chamado de
    Integração Neural.
  • A Integração Neural é, na verdade, um processo de
    tomada de decisão, ou seja, o neurônio decide se
    ele irá ou não disparar.
  • Nos neurônios motores e nos interneurônios a
    decisão de iniciar um potencial de ação é tomada
    no Axon hilock, pois é uma região cujo o limiar
    do potencial de ação é menor do que o do corpo e
    dos dendritos, devido à alta concentração de
    canais de Na nesta área.
  • Um potencial de ação nesta região, ao mesmo
    tempo, conduz a membrana do corpo da célula para
    o limiar e propaga-se ao longo do axônio.
  • Então o potencial de membrana serve como leitura
    para a ação integrativa do neurônio.

Integração Sináptica
40
Integração Temporal e Espacial
  • A integração neural é criticamente afetada por
    duas propriedades passivas da membrana
  • Somação Temporal ocorre quando dois ou mais
    estímulos sublimiares são disparados próximos no
    tempo.
  • Somação Espacial ocorre quando dois ou mais
    estímulos sublimiares são disparados próximos no
    espaço.

Integração Sináptica
41
Localização das Sinapses
  • As sinapses podem estar localizadas em todas as
    partes do nerônios axônio, terminais
    sinápticos, soma e dendritos.
  • Quanto mais próximas da zona de disparo, mais
    significativo será o sinal, isto é, uma corrente
    sináptica gerada em uma sinapse axosomática
    produzirá um sinal mais forte e consequentemente
    provocará uma maior influência no resultado final
    do neurônio do que uma corrente gerada em uma
    sinapse axodendrítica.
  • Sinapses excitatórias tendem a se localizar nos
    dendritos e as inibitórias estão
    predominantemente no corpo da célula.

Integração Sináptica
42
Memória
  • Existem pelo menos dois tipos de memória
  • Memória de Curto Prazo
  • Memória de Longo Prazo
  • As evidências sugerem que
  • A Memória de Curto Prazo é o estado dos neurônios
    (Nível de Ativação)
  • A Memória de Longo Prazo é o grau de eficiência
    das sinapses

Memória
43
Memória de Longo Prazo
  • A eficiência das sinapses é reforçada quando o
    neurônio pós-sináptico dispara ao mesmo tempo ou
    logo após o neurônio pré-sináptico.
  • A eficiência das sinapses é diminuída quando há
    ausência de estímulo pré-sináptico ou de
    correlação temporal dos potenciais de ação dos
    neurônios pré- e pós-sinápticos.

Memória
44
Memória de curto e de longo prazo
Memória de Curto Prazo
Consolidação
Memória de Longo Prazo
Informação Sensorial
Consolidação
Memória
45
Material visto no fim da aulahttp//www.wwnorton.
com/college/psych/gman7/content/discovery/question
s.asp?ID03
Memória
46
Perguntas
Respostas
47
  • Páginas
  • http//www.din.uem.br/ia/neurais/Neurocomputacao
  • http//www.ele.ita.cta.br/maxx/listas_exercicios.
    html
  • http//www.icb.ufmg.br/neurofib/NeuroMed/aula1/gd
    1a1/sld001.htm
  • http//www.epub.org.br/cm/n05/tecnologia/plasticid
    ade2.html
  • http//www.infomed.hpg.ig.com.br/manual2/capitulo0
    4.html
  • http//www.pbs.org/wgbh/aso/databank/humbeh.html
  • http//www.shef.ac.uk/psychology/gurney/notes/inde
    x.html
  • http//uhaweb.hartford.edu/compsci/neural-networks
    -history.html
  • http//faculty.washington.edu/chudler/resources.ht
    ml
  • http//www.wwnorton.com/gleitman/DEMO/ch2.htm

48
Mais sobre Memória, no próximo seminário...
49
Anexo
  • Anexo
  • Por que existe um limiar abrupto para a geração
    do Potencial de Ação?
  • Como é o comportamento dos Canais iônicos?
  • Por que existem muitos tipos diferentes de canais
    voltage-gated no sistema nervoso?
  • Diferenças de um Sinal Analógico e Digital
  • Diferenças entre os Neurônios Centrais e
    Neurônios Musculares?
  • Aonde fica o dorsal-root ganglion?

50
Por que existe um limiar abrupto para a geração
do Potencial de Ação?
  • Uma pequena despolarização limiar aumenta a
    corrente para dentro INa, bem como, as correntes
    para fora IK e Il.
  • Além disto, a despolarização aumenta a
    condutância do K, gK, gradualmente abrindo mais
    canais voltage-gated de K.
  • Como IK e Il aumentam com a despolarização, eles
    tendem a resistir a ação despolarizante do
    influxo de Na.
  • Contudo, devido a alta sensibilidade à voltagem e
    à rápida cinética de ativação dos canais de Na,
    a despolarização eventualmente alcança um ponto
    aonde o aumento de INa para dentro excede o
    aumento de IK e Il para fora.
  • Neste ponto, existe uma corrente resultante para
    dentro produzindo uma despolarização repentina,
    tornando-se regenerativa

51
Comportamento dos Canais Iônicos
  • Quando a célula sofre uma pequena despolarização
    (10 mV), a corrente capacitiva (Ic) é seguida
    de uma corrente iônica para fora da célula
    (Outward) que persiste enquanto houver a duração
    do pulso.
  • Ao terminar o pulso, uma corrente capacitiva para
    dentro (Inward) ocorre e, a corrente total da
    membrana retorna para zero.
  • A corrente que ocorre durante a execução do pulso
    chama-se corrente de escape (Il) e a condutância
    é chamada de condutância de escape (gl)

Potencial de Membrana
52
Comportamento dos Canais Iônicos
  • Quando a célula sofre uma alta despolarização, a
    corrente capacitiva (Ic) e a de escape (Il)
    aumentam em amplitude.
  • Muito pouco tempo depois do término da corrente
    capacitiva e o início da corrente de escape, uma
    corrente para dentro desenvolve-se e alcança um
    pico em poucos milissegundos, e rende-se para a
    corrente para fora.
  • Esta corrente para fora alcança um platô que é
    mantido enquanto houver a duração do pulso.
  • Isto ocorre pois a despolarização acima ativa os
    canais de dois íons separadamente um tipo de
    canal para corrente para dentro e o outro tipo
    para fora.

Potencial de Membrana
53
Comportamento dos Canais Iônicos
  • Hodgkin e Andrew Huxley conseguiram estudar
    separadamente o comportamento da corrente gerada
    pelos canais de K e pelos canais de Na
    utilizando Tetrodoxina (toxina encontrada nos
    peixes balões, que bloqueiam os canais de Na) e
    Tetraetilamônio (bloqueador seletivos de alguns
    canais de K).
  • Quando tetraetilamônio é aplicado no axônio para
    bloquear os canais de K, a corrente total da
    membrana (Im), consiste em Ic, Il, INa. A
    condutância de escape, gl, é constante, ou seja,
    não varia nem com a ddp (Vm) ou com o tempo.
    Portanto, pode ser calculado a subtraído de Im,
    ficando INa e IC.
  • IC pode ser isolado por inspeção visual, pois ele
    ocorre apenas no início e fim de cada pulso,
    ficando o INa.

Potencial de Membrana
54
Por que existem muitos tipos diferentes de canais
voltage-gated no sistema nervoso?
  • Neurônios com um conjunto expandido de canais
    voltage-gated possuem habilidades de
    processamento de informações muito mais complexas
    que daqueles que possuem apenas dois tipos de
    canais.

55
Neurônios Centrais
  • Neurônios centrais são mais complexos que os
    neurônios musculares, pois
  • Enquanto a maioria das fibras musculares possuem
    várias conexões com um único neurônio motor, os
    nervos centrais recebem conexões de centenas de
    neurônios.
  • Fibras musculares recebem apenas entradas
    excitatórias, enquanto neurônios centrais recebem
    entradas excitatórias e inibitórias.
  • Todas as ações sinápticas nas fibras musculares
    são mediadas por um neurotransmissor, a
    Acetylcholine (ACh), que ativa apenas um tipo de
    canal receptor, enquanto nos neurônios centrais
    as entradas para uma célula são mediadas por uma
    variedade de transmissores que alteram a
    atividade de uma variedade de canais iônicos, ou
    seja, os neurônios centrais devem integrar várias
    entradas em apenas uma resposata coordenada.
  • As sinapses dos neurônios das fibras musculares é
    um exemplo de eficiência, pois cada potencial de
    ação produz um potencial de ação na fibra
    muscular. Nos neurônios centrais, necessita-se de
    50 a 100 neurônios excitatórios para que juntos
    possam disparar um potencial de ação em uma
    célula motora.

Integração Sináptica
56
Sinais Excitatórios e Inibitórios
  • Passando corrente suficiente através de um
    microeletrodo no corpo de um neurônio
    strectch-receptor na raiz do gânglio dorsal
    produz um pequeno Potencial Excitatório
    Pós-sináptico (EPSP) no neurônio motor que se
    comunica com o mesmo neurônio sensor.
  • Estimulando um neurônio stretch-receptor que
    estimula um neurônio dos biceps, produzem um
    pequeno Potencial Inibitório Pós-sináptico (EPSP)
    em um neurônio do quadriceps.

Integração Sináptica
57
Sinapses Excitatórias
  • O transmissor excitatório liberado dos neurônios
    stretch-receptors é o aminoácido l-glutamato,
    cujos canais iônicos que lhe são permeáveis,
    também são para o Na e o K.
  • Os receptores de glutamato podem ser divididos em
    duas categorias
  • Ionotrópicas que regulam diretamente os canais.
    A ação do glutamato nestes receptores sempre é
    excitatória. Há 3 tipos de receptores
    ionotrópicos
  • NMDA (N-metil-D-aspartato) contribuem com o
    componente tardio do EPSP.
  • Não NMDA AMPA e Kainate. Gera o componente
    grande adiantado do EPSP.
  • Metabotrópicas que regulam indiretamente os
    canais através de mensageiros secundários. A ação
    do glutamato pode ser excitatória ou inibitória.

Integração Sináptica
58
Ação Sináptica Inibitória
  • IPSP nos neurônios motores na espinha dorsal e na
    maioria dos neurônios centrais são gerados por
    pelos amino-ácidos neurotransmissores
  • GABA o neurotransmissor mais encontrado. Atua
    nos receptores GABAA (um receptor ionotrópico que
    regula o canal de Cl-) e GABAB (um receptor
    metabotrópico que ativa um segundo mensageiro em
    casacada que ativa os canais de K)
  • Glicina que ativa receptores ionotrópicos que
    regula os canais de Cl-.

Integração Sináptica
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Sinais Analógicos e Digitais
  • De uma forma genérica
  • Sinal Analógico apresenta uma variação contínua
  • Sinal Digital Apresenta uma variação discreta.
    Dois níveis, um Verdadeiro (0) e outro Falso (1).
  • 1
  • 0

T
Integração Sináptica
60
Recordações
  • Wilder Penfield, um neurocirurgião, estimulou, a
    partir de 1950, eletricamente o lobo temporal de
    seus pacientes, que tinham problemas graves de
    epilepsias, com o intutito de descobrir a região
    tendente à convulsão a ser removida.
  • A partir destes estímulos, ele percebeu que os
    mesmos produziam sensações mais complexas que os
    resultados produzidos em outras regiões. Estas
    sensações lembravam alucinações ou lembranças de
    experiências passadas.
  • Este fato demonstrou que o lobo temporal exerce
    um papel importante no armazenamento da memória.

Aprendizagem Memória
61
Memória
Aprendizagem Memória
62
Aprendizagem
  • Processo de aquisição de informações e
    conhecimentos novos.
  • Dividida em
  • Aprendizagem Associativa
  • Associação entre eventos
  • Aprendizagem Não-associativa
  • Descreve as mudanças na resposta comportamental
    que ocorre ao longo do tempo em resposta a um
    tipo de estímulo.

Aprendizagem Memória
63
Aprendizagem Não-associativa
  • Dividida em
  • Habituação
  • Sensitização

Aprendizagem Memória
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Habituação nos Invertebrados
Aprendizagem Memória
65
Aprendizagem Associativa
  • Condicionamento Clássico
  • Envolve uma associação de um estímulo
    incondicional que envolve uma resposta mensurável
    com um estímulo condicional que geralmente não
    envolve uma resposta.
  • Um estímulo prediz um outro estímulo.
  • Ex. Experiência de Ivan Pavlov

66
Aprendizagem Associativa
  • Condicionamento Instrumental
  • O indivíduo aprende associado a uma resposta, a
    uma ação motora, a um estímulo significante,
    geralmente uma recompensa, tal como, comida,
    choque elétrico, cocaína, etc.
  • É aprendido que um comportamento particular é
    associado com uma conseqüência específica.
  • Ex. Experiência de Edward Thorndike

67
Como a informação é armazenada?
  • Hebb apontou que a memória pode resultar de
    pequenas modificações nas sinapses.

Aprendizagem Memória
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