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Racionalismo

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Title: Racionalismo


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Racionalismo
  • René Descartes

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Índice
  • O que é o racionalismo?
  • René Descartes
  • Racionalismo de Descartes
  • Nada satisfaz Descartes?
  • Descartes e o saber tradicional
  • objetivo de Descartes
  • A importância da dúvida
  • Como avaliar a solidez destas bases?
  • Dúvida hiperbólica
  • Níveis de aplicação da dúvida metódica
  • Descoberta de uma verdade absolutamente
    indubitável penso, logo existo
  • Prova da existência de Deus como ser perfeito
  • Fundamentação metafísica do saber
  • Em suma

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O que é o Racionalismo?
  • Teoria que defende que o nosso conhecimento
    deriva da razão e que a razão é capaz de conhecer
    verdadeiramente as coisas
  • A razão é a faculdade de raciocinar, compreender,
    ponderar.
  • Nota Os filósofos dividem-se quanto à confiança
    que depositam na razão. Os mais céticos duvidam
    dos seus produtos alguns confiam mais nas
    emoções e sentimentos (empiristas). Outros, como
    Descartes (racionalistas), confiam mais no poder
    da razão para descobrir verdades importantes.

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O que é o Racionalismo?
  • Considera que o único instrumento adequado ao
    conhecimento verdadeiro é a razão é ela que
    fornece as ideias normativas (que seguem aquilo
    que é regra) e os princípios por meio dos quais
    conhecemos
  • Defende a existência de ideias inatas
  • É baseado nos princípios da busca da certeza e da
    demonstração, sustentados por um conhecimento a
    priori, ou seja, conhecimentos que não vêm da
    experiência e são elaborados somente pela razão. 

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René Descartes
  • Nasceu em França em 1596.
  • Foi filósofo e matemático fundador da Filosofia
    moderna.
  • Dá importância à Gnosiologia (Teoria do
    Conhecimento)
  • Procurou construir um sistema cientifico de
    bases/princípios firmes e indubitáveis, que
    contrariasse o ceticismmo reinante na sua época
  • Para isso, inspirou-se no modelo do saber
    matemático, entendendo que a ciência deveria ter
    um fundamento metafísico, a partir do qual os
    restantes conhecimentos seriam deduzidos com
    rigor e ordem.
  • Faleceu na Suécia, em 1650.

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Racionalismo de Descartes
  • Descartes diz que adquiriu muitas falsas
    conceções, as crenças que constituíam o
    conhecimento dominante na sua época que lhe foram
    transmitidas e as opiniões que formou com base
    nos sentidos.
  • A sua intenção é começar tudo de novo desde os
    fundamentos , ou seja, Descartes pretende
    submeter o saber da sua época a um exame radical,
    não aceitando como verdadeiro nada que não
    reconheça como sendo verdadeiro

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Nada satisfaz Descartes?
  • Apesar de parecer um filósofo completamente
    desiludido, Descartes manifesta um grande
    entusiasmo pelo conhecimento matemático.
  • Esse conhecimento é puramente racional, claro e
    distinto, de tipo dedutivo, em que raciocínios se
    encadeiam de forma rigorosa por isso, Descartes
    pretende aplicar esse modelo de raciocínio à
    atividade filosófica.

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Descartes e o Saber Tradicional
  • Atitude de Descartes perante o saber do seu tempo
    (saber tradicional) caracteriza-se segundo dois
    parâmetros
  • O conjunto dos conhecimentos que constituem o
    sistema do saber tradicional esta assente em
    bases frágeis.
  • Esse conjunto é constituído por conhecimentos que
    não estão devidamente ordenados.

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objetivo de Descartes
  • O objetivo fundamental do pensamento de Descartes
    é uma profunda reforma do conhecimento humano.
  • Apesar de haver conhecimentos verdadeiros, estes
    assentam em alicerces frágeis porque as bases do
    edifício do saber são conhecimentos duvidosos ou
    falsos.
  • Assim, a fundamentação do saber e a sua ordenação
    são as duas exigências essenciais da crítica
    cartesiana a respeito do saber tradicional.

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A importância da dúvida
  • Tal como já referimos, a intenção de Descartes é
    começar tudo de novo, a partir de um princípio.
    Esse princípio tem de ser um conhecimento que
    resista a todas as nossas tentativas de o pôr em
    causa. Se formos capazes de o encontrar, teremos
    a base que será o fundamento do sistema do saber
    que pretendemos firme, seguro e bem organizado,
    ou seja, será o conhecimento a partir do qual
    iremos encontrar outros conhecimentos que dele
    dependerão.

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A importância da dúvida
  • Esse princípio deve possuir as seguintes
    características
  • Ser de tal modo evidente que o pensamento não
    possa dele duvidar
  • o conhecimento do resto depende dele, de modo a
    que nada possa ser conhecido sem ele, mas não
    reciprocamente.

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A importância da dúvida
  • Descartes sabe que, no conjunto dos
    conhecimentos, há conhecimentos falsos e
    verdadeiros.
  • Para separar o verdadeiro do falso, é melhor
    derrubar o edifício do saber e, aproveitando os
    conhecimentos verdadeiros (dos quais não podemos
    duvidar), construir desde a raiz um novo sistema
    de conhecimentos.

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A importância da dúvida
  • Examinar os conhecimentos um a um seria uma
    tarefa quase interminável e esgotante. Desse
    modo, é mais eficaz avaliar a solidez das bases
    em que assentam esses conhecimentos, que são
  • A crença de que a experiência é a fonte dos
    nossos conhecimentos
  • A crença de que existe um mundo físico, objeto do
    conhecimento
  • A crença de que a nossa razão não se engana ou
    que não se pode estar enganado quando se descobre
    conhecimentos verdadeiros

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Como avaliar a solidez destas bases?
  • Vamos tentar encontrar razões para duvidar da sua
    verdade, utilizando este critério duplo
  • Considerar como absolutamente falso o que for
    minimamente duvidoso
  • Considerar como sempre nos enganando aquilo que
    alguma vez nos enganar.

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Duvida hiperbólica
  • Um conhecimento não pode ser considerado
    verdadeiro sem que antes seja submetido à prova
    rigorosa da dúvida. Esse exame é tão rigoroso que
    a dúvida assume um aspeto excessivo,
    hiperbólico. Por mais frágil que seja a razão que
    encontramos para duvidar de um conhecimento, isso
    basta para o rejeitar.

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Níveis de aplicação da dúvida metódica
  • Para dirigir bem o seu espírito na procura da
    verdade, Descartes inventou um método constituído
    por quatro regras simples, das quais se destaca a
    primeira.
  • A primeira regra diz-nos para não aceitarmos como
    verdadeiro o que não for absolutamente
    indubitável só é verdadeiro o que resiste a toda
    e qualquer dúvida.

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Níveis de aplicação da dúvida
  • Os sentidos não são fontes seguras de
    conhecimento
  • Há razão para acreditar que o mundo físico é uma
    ilusão
  • Há razão para acreditar que o nosso entendimento
    confunde o verdadeiro com o falso.

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Surgimento de uma verdade indubitável
  • A dúvida, pondo em causa todos os objetos,
    permitiu o alcance de uma verdade absolutamente
    indubitável.
  • Assim, para duvidar, é necessário que haja um
    sujeito que duvide, ou seja, a dúvida é um ato do
    pensamento que só é possível se houver um sujeito
    que a realize.
  • Deste modo, a célebre afirmação Penso, logo
    existo é a verdade indubitável da qual partirá
    todo o conhecimento.

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Características desta verdade
  • É tão evidente que o pensamento não pode dela
    duvidar. Dela dependerá o conhecimento do resto,
    nada poderá ser conhecido sem ela
  • Trata-se de uma verdade puramente racional, uma
    vez que foi descoberta sem qualquer uso da
    experiência
  • É uma verdade descoberta a partir da intuição o
    sujeito que duvida não resulta de um silogismo,
    porque para isso teria de ser deduzido de um
    silogismo mais anterior Tudo o que pensa
    existe. Isso não se verifica, pois a única
    certeza de que o sujeito dispõe é da sua
    existência.

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Características desta verdade
  • O cogito vai funcionar como modelo da verdade
    serão verdadeiros todos os conhecimentos que
    forem tão claros e distintos como este primeiro
    conhecimento
  • A essência do sujeito que duvida é uma substância
    meramente pensante, à qual Descartes dá o nome de
    alma
  • A alma é distinta do corpo, não precisando deste
    para existir
  • O Cogito corresponde ao grau zero do
    conhecimento no que respeita aos objetos físicos
    e inteligíveis
  • É a afirmação da existência de um ser que é
    imperfeito.

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A descoberta da existência de Deus
  • Sei que sou imperfeito porque duvido. Mas como
    posso eu afirmar que duvidar é uma imperfeição?
    Posso afirmar pois sei em que consiste a
    perfeição e por comparação desta com as
    qualidades que possuo , posso concluir que duvido
    e não conheço tudo, sou imperfeito.
  • Temos portanto a ideia de um ser perfeito, Deus
    (ideia inata).
  • Como só o que é perfeito pode ser a causa da
    ideia de perfeito, podemos concluir, á semelhança
    de Descartes, que Deus existe .

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Um Deus não enganador
  • No Terceiro nível da duvida, Descartes apresentou
    a suspeita sobre a possibilidade de um Deus
    enganador. Mas neste momento, provada a
    existência de Deus como sendo perfeito,
    concluímos que esta suspeita não faz sentido.
  • Deus é omnipotente e perfeito, enganar e sinónimo
    de fraqueza porque só a fraqueza e a imperfeição
    nos pode levar usar da arma da mentira.
  • Concluímos que Deus não é enganador

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Deus como fonte do saber e garantia da validade
das evidencias
  • O papel da veracidade Divina é duplo
  • É a garantia das evidencias atuais, isto é, das
    que estão atualmente na minha consciência.
  • È a garantia das minhas evidencias passadas, isto
    é não atualmente presentes na minha consciência.

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Recuperação da existência das realidades físicas
  • A convicção da existência do mundo não e um
    conhecimento, mas uma espécie de crença, um
    sentimento. Mas bastante presente e intenso, no
    qual podemos confiar.
  • Há uma ligação entre corpo e alma muito próxima,
    e portanto temos noção da existência do nosso
    corpo e isto serve de evidencia á existência da
    realidade.
  • Sei que existo fisicamente e experimento
    interações com outros corpos, mesmo não sendo o
    autor ou a causa destes outros corpos, mas eles
    causam sensações em mim, e se Deus não engana
    tenho de concluir que as coisas corpóreas
    existem.
  • Na veracidade divina o mundo não é um sonho.

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Em suma
  • A dúvida propõe-se separar o verdadeiro do falso,
    o que pressupõe a crença na existência de
    verdades. Descartes acredita que não há
    conhecimento se as nossas crenças não forem
    justificadas, mas não que elas não possam ser
    justificadas
  • Descartes rejeita a ideia de que o conhecimento
    comece com a experiência, porque os sentido nos
    enganam

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Em suma
  • A razão, apoiada na veracidade divina, pode
    conhecer a essência das coisas, constituindo
    conhecimentos cuja objetividade escapa à dúvida
  • Podemos conhecer a realidade em si mesma
    mediantes a razão, sem qualquer apoio na
    experiência. É possível um conhecimento puramente
    racional com a crença na veracidade divina
    dos princípios gerais que nos permitem
    compreender toda a realidade
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