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Avalia

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Title: Avalia


1
Avaliação do Sistema Respiratório
  • Professora Suzana C. N. Lino

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Anatomia
  • Compõe o sistema respiratório
  • - fossas nasais
  • - boca
  • - faringe
  • - laringe
  • - traquéia
  • - brônquios
  • - bronquíolos
  • - alvéolos pulmonares
  • - diafragma

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  • Durante a respiração o ar passa pelas fossas
    nasais onde é filtrado por pêlos e muco e
    aquecido pelos capilares sanguíneos do epitélio
    respiratório (tecido altamente vascularizado).
    Passa então pela faringe, laringe, traquéia,
    brônquios, bronquíolos (lat. pequenos brônquios),
    depois alvéolos (onde ocorre a troca gasosa).
  • A respiração é um processo "semi-automático", que
    permite a intervenção do sistema nervoso central,
    mas normalmente é controlada pelo bulbo (que
    controla a amplitude e freqüência da respiração),
    o diafragma (controlado pelo nervo frênico). O
    bulbo é sensível às variações de pH do sangue. Ao
    faltar oxigênio na corrente sanguínea, ocorre um
    aumento da concentração do íon bicarbonato (
    HCO3- , forma na qual ocorre a maior parte do
    transporte de CO2 no sangue) de caráter ácido,
    acarretando uma redução do pH e a conseqüente
    resposta do bulbo a esta variação, que consiste
    em aumentar a freqüência respiratória.

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(No Transcript)
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(No Transcript)
6
Funções do Sistema Respiratório
  • As funções do sistema respiratório são
  • - realizar troca gasosa entre a atmosfera e o
    sangue.
  • - regular o Ph sanguíneo (os pulmões alteram o ph
    do corpo retendo ou excretando seletivamente o
    dióxido de carbono).
  • - proteger contra substâncias irritantes e
    patógenos inalados (similar a todo epitélio que
    entra em contato com o ambiente externo, o
    epitélio respiratório prende e destrói
    substâncias potencialmente perigosas antes que
    elas entrem no corpo).
  • - permitir a vocalização (o movimento do ar ao
    longo das pregas vocais cria vibrações usadas
    para falar).

7
Avaliação do Sistema Respiratório
  • Avaliar
  • - queixas
  • - história clínica
  • - antecedentes patológicos
  • - hábitos/vícios/profissões
  • - exame físico
  • - exames complementares

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Exame Físico do Tórax
  • No exame físico do aparelho respiratório, o tórax
    deve estar desnudo ou coberto com o mínimo de
    roupa possível, e deve se cuidar que a posição do
    paciente permita a observação de toda a região.
    Geralmente, o paciente permanece sentado. Se o
    paciente não puder sentar-se sem ajuda, ele deve
    ser amparado para manter-se nessa posição. Se for
    impraticável, a face posterior do tórax deve ser
    examinada, colocando o paciente em decúbito
    lateral.
  • O exame físico do aparelho respiratório inclui
    quatro técnicas inspeção, palpação, percussão e
    ausculta.
  • Neste exame cada região deve ser comparada com a
    região correspondente do hemitórax oposto. Sendo
    este procedimento muito útil para a detecção de
    pequenos desvios da normalidade.

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Inspeção Estática
  • - observar forma do tórax
  • - observar lesões de pele, cicatrizes e atrofias
    musculares
  • Na inspeção estática é importante observar se há
    simetria entre os dois lados.

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Tórax em tonel
  • Tórax em tonel ou globoso caracteriza-se pelo
    aumento exagerado do diâmetro ântero-posterior,
    maior horizontalização dos arcos costais e
    abaulamento da coluna dorsal, o que torna o tórax
    mais curto. Ex tórax nos efitematosos.

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Tórax sapateiro
  • No tórax em funil ou tórax de sapateiro a
    malformação esternal e das cartilagens costais se
    curvam para trás em direção a coluna podendo
    envolver os arcos costais.

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Tórax de Pombo
  • Tórax cariniforme (tórax de pombo) o esterno é
    proeminente e as costelas horizontalizadas,
    resultando num tórax que se assemelha ao de aves.
    Pode ser de origem congênita ou adquirida. Neste
    último caso, devido ao raquitismo na infância.

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Tórax Cifótico
  • Tórax cifótico tem como característica principal
    a curvatura da coluna dorsal, formando uma
    gibosidade. Pode ser de origem congênita ou
    resultar de postura defeituosa. Também a
    tuberculose óssea, a osteomielite ou neoplasia
    podem ser responsáveis por essa deformidade.

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Tórax Cifoescoliótico
  • Tórax cifoescoliótico apresenta, além da cifose,
    um desvio da coluna para o lado (escoliose).

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Inspeção Dinâmica
  • Na inspeção dinâmica observam-se os movimentos
    respiratórios, suas características e alterações.
  • Também deve ser comparativo entre os dois lados.
  • Para o reconhecimento do tipo respiratório,
    observa-se atentamente a movimentação do tórax e
    do abdômen, com o objetivo de reconhecer em que
    regiões os movimentos são mais amplos.
  • Em pessoas sadias, na posição de pé ou sentada,
    predomina a respiração torácica ou costal,
    caracterizada pela movimentação,
    predominantemente da caixa torácica. Na posição
    deitada, a respiração é predominantemente
    diafragmática, prevalecendo a movimentação da
    metade inferior do tórax e do andar superior do
    abdome.

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  • Recomenda-se verificar a freqüência respiratória
    do paciente em repouso, de preferência em
    decúbito dorsal, da forma mais discreta possível
    o método usado é contar os movimentos
    respiratórios enquanto se estima a contagem da
    freqüência do pulso. A freqüência precisa ser
    contada durante pelo menos 1 minuto.
  • Freqüência respiratória
  • - Freqüência normal 16 a 20 incursões por minuto
  • - Bradipnéia redução na freqüência respiratória,
    menos de 16 incursões por minuto.
  • - Taquipnéia aumento na freqüência respiratória,
    mais de 20 incursões por minuto.
  • - Apnéia parada da respiração.
  • Profundidade
  • - Superficial
  • - Profunda

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  • Ritmo respiratório
  • - Respiração de Cheyne-Stokes caracteriza-se por
    uma fase de apnéia seguida de incursões
    inspiratórias cada vez mais profundas até atingir
    um máximo, para depois vir decrescendo até nova
    pausa. As causas mais freqüêntes desse tipo de
    respiração são insuficiência cardíaca, a
    hipertensão intracraniana, os AVCs e os
    traumatismos cranioencefálicos.

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  • Normalmente, a expansibilidade é simétrica e
    igual nos dois hemitórax. A assimetria é mais
    facilmente reconhecida quando o paciente realiza
    inspiração profunda. Seja qual for a estrutura
    doente, o hemitórax comprometido move-se menos.
  • Uso da musculatura acessória da respiração- Em
    condições associadas com o aumento do trabalho
    respiratório, geralmente se observa o uso dos
    músculos acessórios da respiração
    (esternocleidomastóideo, trapézio, peitorais e
    serratus).

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Palpação
  • A palpação, além de complementar a inspeção,
    avalia a mobilidade da caixa torácica e permite
    que as lesões superficiais, sejam mais bem
    examinadas quanto à sua forma, volume e
    consistência.

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Percussão
  • Existindo excesso da quantidade de ar em relação
    à quantidade de tecido ocorre o som timpânico
    bilateralmente (p. ex., enfisema) ou
    unilateralmente (p. ex. pneumotórax)
  • O som produzido à percussão do tórax é curto e
    seco, como se a percussão estivesse sendo
    realizada sobre um órgão sólido, como fígado.
    Isso ocorre nas seguintes situações
  • - Quando o ar dos pulmões é substituído por
    líquido e/ou células, como acontece na
    consolidação (p. ex., pneumonia)
  • - Quando há acúmulo de líquido entre as pleuras
    parietal e visceral (derrame pleural) ou
    espessamento da pleuras.
  • - O som assim produzido é chamado de submaciço
    ou maciço, dependendo do grau de ressonância.

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Ausculta
  • TÉCNICA
  • No ato da ausculta do tórax, o paciente deve
    permanecer na mesma posição das etapas
    anteriores, e deve ser instruído a respirar pela
    boca mais profundamente que o normal, enquanto o
    examinado muda o estetoscópio de lugar,
    percorrendo o tórax de cima para baixo, nas faces
    posteriores, anterior e lateral.
  • Há variações consideráveis dos sons normais na
    mesma pessoa e entre pessoas diferentes por essa
    razão, quando se examina o tórax, é aconselhável
    comparar os sons de um lado com aqueles ouvidos
    na mesma região, do lado oposto.

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  • Som Bronquial
  • - O som bronquial é normalmente audível sobre a
    área de projeção da traquéia, colocando-se o
    estetoscópio sobre a região supra-esternal.
    Ausculta-se a inspiração intensa, bem audível,
    rude a seguir, uma pausa, e depois, a expiração,
    também bastante audível e rude, de duração igual
    ou pouco maior do que a inspiração.
  • Som Broncovesicular
  • - Normalmente, o som broncovesicular pode ser
    ouvido nas regiões infra- e supraclaviculares e
    nas regiões supra-escapulares. A expiração tem
    duração e intensidade iguais, não havendo pausa
    entre elas. O som broncovesicular não é tão rude
    quanto o som bronquial. O encontro de murmúrio
    vesicular nas regiões citadas acima não constitui
    anormalidade.

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  • Murmúrio vesicular
  • - O murmúrio vesicular, é audível, normalmente,
    no restante do tórax. A inspiração tem
    intensidade e duração maiores que as da
    expiração ausculta-se toda a inspiração e
    somente o terço inicial da expiração o som é
    suave, não havendo pausa entre inspiração e
    expiração.
  • - A presença e a distribuição normal dos sons da
    respiração devem ser descritas, assim como a
    presença de anormalidade na localização desse
    sons.

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(No Transcript)
25
Sons pulmonares anormais
  • Os roncos são sons grosseiros, podendo ocorrer
    tanto na isnpiração como na expiração, e é típico
    de secreção (catarro) solta em uma área de grande
    calibre, e essa secreção se move de acordo com a
    entrada e saída de ar nos pulmões.
  • Os sibilos são sons mais agudos, são chiados
    semelhantes ao som de uma bexiga de ar esvaziando
    lentamente, muito comum em indivíduos asmáticos,
    significa que o alvéolo está cheio de ar,
    broncoespasmo, mas podem também ser audíveis em
    indivíduos com congestão pulmonar, obstrução por
    corpo estranho ou secreção.
  • Os Estertores ou Crepitações são sons semelhantes
    ao atrito entre um chumaço de cabelo ou rádio
    fora da estação, são pequenos estalidos e pode
    ser devido a quadros de hiperinsuflação alveolar
    ou secreção em vias aéreas inferiores.
  • O estridor é um som mais grosseiro, tipo
    gargarejo, mas não sincronizado, e significa vias
    aéras obstruídas.

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Tosse
  • A tosse é um movimento de ar, súbito, ruidoso e
    violento, que tende a esvaziar as vias
    respiratórias.
  • Tossir é uma forma de proteção dos pulmões e das
    vias aéreas. Junto com outros mecanismos, a tosse
    ajuda os pulmões a desprenderem-se das partículas
    aspiradas. Os tipos de tosse variam
    consideravelmente.
  • Uma pessoa pode produzir expectoração sem tossir
    ou ter tosse seca sem expectoração. O aspecto da
    expectoração contribui para o diagnóstico do
    médico. Se tiver um aspecto amarelo, verde ou
    pardo, pode indicar uma infecção por bactérias.
    Se, por outro lado, for transparente, branca ou
    aquosa, não se trata de uma infecção bacteriana,
    mas da presença de um vírus, de uma alergia ou de
    uma substância irritante.

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Dispnéia
  • A falta de ar (dispnéia) é uma sensação incômoda
    de dificuldade respiratória.
  • A respiração acelerada numa pessoa com dispnéia
    costuma ser acompanhada com suficiente rapidez ou
    profundidade de uma sensação de falta de ar e de
    dificuldade respiratória.
  • A dispnéia pode ter origem cardiogênica, pulmonar
    ou metabólica.
  • Pode ocorrer em repouso, aos pequenos, médios e
    grandes esforços.

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Hemoptise
  • A hemoptise é uma expectoração de sangue
    proveniente do tracto respiratório.
  • O escarro tingido de sangue é bastante corrente e
    nem sempre é grave. Contudo, uma hemoptise
    abundante requer um diagnóstico rápido por parte
    do médico.
  • O aumento na pressão do sangue nas veias
    pulmonares, como pode acontecer na insuficiência
    cardíaca, é também uma causa de hemoptise.

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Cianose
  • A cianose é uma coloração azulada da pele causada
    por uma oxigenação insuficiente do sangue.
  • A cianose que afeta todo o corpo pode ser
    conseqüência de diversas doenças pulmonares
    graves e de certas malformações cardíacas e
    vasculares, que desviam o sangue do lado venoso
    para o lado arterial da circulação geral.

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Dedos em Baqueta de Tambor
Normal
Baqueta de tambor
  • Os dedos em baqueta de tambor são uma hipertrofia
    das pontas dos dedos das mãos e dos pés, com uma
    perda do ângulo de saída da unha (unha em vidro
    de relógio).
  • Muitas vezes, esta deformação dos dedos (que em
    si mesma não se reveste de gravidade) é
    conseqüência de uma doença pulmonar, embora
    outras doenças também a possam provocar. Em
    algumas famílias, os dedos em baqueta de tambor
    não estão relacionados com qualquer doença e são
    hereditários.

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Embolia Pulmonar
  • Um êmbolo é, geralmente, um coágulo sanguíneo
    (trombo), mas podem também existir êmbolos
    gordurosos ou gasosos que se desloca através da
    corrente sanguínea até obstruir um vaso
    sanguíneo. A embolia pulmonar é a obstrução
    repentina de uma artéria pulmonar causada por um
    êmbolo.
  • A gravidade varia de acordo com o tamanho do
    êmbolo. Se for pequeno o êmbolo se desintegrará
    facilmente, porém em caso de embolia maciça pode
    ocorrer morte súbita do paciente
  • As principais causas de embolia são
  • -trombose venosa (principalmente em MMII)
  • -embolia gordurosa (normalmente decorrente de
    fratura óssea)
  • -decorrente do líquido amniótico
  • -embolia gasosa (decorrente da injeção de ar na
    circulação de forma acidental)

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Pneumonia
  • A pneumonia é uma infecção dos pulmões que afeta
    os pequenos sacos de ar (alvéolos) e os tecidos
    circundantes.
  • Algumas pessoas são mais propensas a esta doença
    que outras. O alcoolismo, o fumar cigarros, a
    diabetes, a insuficiência cardíaca e a doença
    pulmonar obstrutiva crônica são causas que
    predispõem à pneumonia. As crianças e as pessoas
    de idade avançada correm maior risco de a
    contraírem, assim como os indivíduos com um
    sistema imune deficiente devido a certos fármacos
    (como os utilizados para curar o cancro e na
    prevenção da rejeição de um transplante de
    órgão). Também estão no grupo de risco as pessoas
    debilitadas, prostradas na cama, paralisadas ou
    inconscientes ou as que sofrem de uma doença que
    afeta o sistema imunológico, como a SIDA.

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  • A pneumonia pode aparecer depois de uma cirurgia,
    especialmente a abdominal, ou de um traumatismo,
    sobretudo uma lesão torácica, devido à
    conseqüente respiração pouco aprofundada, à
    diminuição da capacidade de tossir e à retenção
    da mucosidade.
  • Outra causa comum de pneumonia é a decorrente das
    broncoaspiração (em que ocorre refluxo de
    conteúdo gástrico para o interior da traquéia) ou
    aquela que ocorre em indivíduos que permanecem
    acamados por longos períodos (devido a pouca
    expansibilidade pulmonar).

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Figura mostrando como ocorre a pneumonia
aspirativa
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Insuficiência Respiratória
  • Insuficiência respiratória é uma doença na qual
    diminuem os valores de oxigênio no sangue ou
    aumentam os níveis de dióxido de carbono de forma
    importante.
  • Quase todas as doenças que afetam a respiração ou
    os pulmões podem causar insuficiência
    respiratória.
  • Os sinais e sintomas mais freqüentemente
    observados
  • SNC- Agitação, cefaléia, convulsões, tremores.
  • Respiração - Alterações de amplitude, ritmo,
    freqüência, padrão, apnéia.
  • Inspeção - Sudorese, cianose, uso de musculatura
    acessória.
  • Ausculta - Roncos, sibilos, estertores, ausência
    de murmúrio vesicular.
  • Hemodinâmica - Taquicardia, bradicardia,
    arritmias, hipertensão, hipotensão, parada
    cardíaca.

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(No Transcript)
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(No Transcript)
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Tabagista
Normal
Figura comparativa entre o pulmão de um tabagista
e outro paciente que nunca fumou
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