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Aula 01

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Title: Aula 01


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Aula 01 O PENSAMENTO MITOLÓGICO
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INTRODUÇÃO O ser humano sempre buscou
compreender o mundo e a realidade à sua volta, e
as maneiras encontradas foram as mais diversas.
Nesta aula veremos alguns modos diferentes de
compreensão e explicação da realidade, tais como
o mitológico, o racional-científico ou filosófico
e também uma prática corriqueira, que é o senso
comum. Bom estudo a todos. Prof. Ms. Aluísio
Farias
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1 O PENSAMENTO MITOLÓGICO 1.1 Definição de
mito A palavra mito é de origem grega e significa
narrar, contar, anunciar, nomear, designar. Nos
estudos filosóficos, mito é a narrativa sobre a
origem de alguma coisa.
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1.2 Função do mito O mito tem por objetivo
explicar aspectos essenciais da realidade em que
vive a origem do mundo, o funcionamento da
natureza e dos processos naturais e as origens
deste povo, bem como seus valores
básicos. (MARCONDES, p. 20)
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1.3 Natureza sobrenatural do mito Uma das
características do mito é a sua natureza
sobrenatural, buscando-se nas divindades a
explicação para a origem e natureza dos fatos.
Sendo, portanto, recorrente a teogonia
(nascimento dos deuses) e a cosmogonia
(nascimento do mundo)
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1.4 Como o mito narra a origem das coisas 1
Encontrando o pai e a mãe das coisas e dos seres,
isto é, tudo o que existe decorre de relações
sexuais entre forças divinas pessoais. Ex. O
nascimento de Eros (Cupido), do relacionamento
entre Penúria e Poros. 2 Encontrando uma
rivalidade ou uma aliança entre os deuses que
fazem surgir alguma coisa no mundo. Ex. Guerra
entre os troianos e os gregos. 3 Encontrando a
recompensa ou castigo que os deuses dão a quem
lhes desobedece ou a quem lhes obedece. Ex.
Prometeu e Pandora.
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1.5 A transmissão dos mitos Os mitos gregos
surgem quando ainda não havia escrita, portanto
eram preservados pela tradição e transmitidos
oralmente pelos aedos e rapsodos, cantores
ambulantes que davam forma poética aos relatos
populares e os recitavam de cor em praça pública.
Os mitos eram simplesmente aceitos.
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1.6 Diferenças entre o pensamento mitológico e
o filosófico-científico 1 O mito narra um
passado imemorial, a filosofia explica o como e
por que, no passado, presente e futuro, ou seja,
como as coisas são. 2 O mito narra por meio de
genealogias, rivalidades ou alianças entre forças
divinas sobrenaturais. A filosofia busca uma
explicação por meio de elementos naturais. 3 O
mito não se importa com contradições. A filosofia
por sua vez busca a coerência. A autoridade do
mito depende da autoridade de quem o pronuncia.
Já na filosofia, a autoridade provém da razão.
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2 Senso comum e ciência Uma vez que estamos
trabalhando com os pressupostos do pensamento
científico é importante aqui nos dedicarmos um
pouco a compreender outra forma de conhecimento
que é o senso comum . 2.1 Senso comum É o
conhecimento que nos ajuda a nos situarmos no
cotidiano, para compreendê-lo e agir sobre ele.
Mais propriamente, poderíamos dizer que se trata
de um conjunto de crenças, já que esse
conhecimento quase sempre o recebemos pela
tradição e não crítico (...). Trata-se também do
esforço que fazemos para resolver os problemas
que surgem no dia a dia, buscando soluções muitas
vezes bastante criativas (ARANHA e MARTINS, p.
343).
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2.2 Diferenças entre senso comum e ciência
Senso Comum Ciência
Particular do senso comum resulta um conhecimento particular. São afirmações assistemáticas. Geral As conclusões da ciência de validade ampla. São afirmações sistemáticas.
Fragmentário Não se faz associações em situações diferentes. Unificador Permite associar fenômenos em situações diferentes.
Subjetivo Depende do ponto de vista individual e pessoa. Objetivo Busca trabalhar o conhecimento específico do objeto sem levar em conta as preferências de quem o estuda.
Ambiguidade Não possui uma linguagem técnica e rigorosa e objetiva. Rigor Possui uma linguagem rigorosa cujos conceitos são definidos para evitar ambiguidades.
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MITOS CONHECIDOS
  • MITO DA CAVERNA DE PLATÃO
  • MITO DE PROMETEU
  • MITO DE ÉDIPO

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A NARRATIVA DO MITO DE ÉDIPO
Laio, Rei de Tebas e marido de Jocasta, vivia
amargurado por não ter filhos, pelo que, decidiu
consultar o Oráculo, tendo-lhe, este, advertido
que filho que gerasse havia de o assassinar.
Apesar das advertências, Jocasta engravida e
Laio, quando o bebé nasceu, ordenou a um servo
que o pendurasse pelos pés numa árvore, para que
este morresse. Daí o nome Édipo (que significa
pés inchados). O servo de Laio, desrespeitando as
ordens, acabou por colocar a criança num cesto e
jogou-a ao rio, acabando este, por ser resgatado
por um rei duma terra distante, que o elegeu como
seu filho. Este, já homem, também consultou o
Oráculo, o qual o aconselhou a evitar a sua
pátria, pois iria ser o assassino de seu pai e
marido de sua mãe. Desconhecendo as suas origens
e pensando-se filho de Pôlibo e Mérope, reis de
Corinto, Édipo decidiu partir rumo a Tebas.
Durante o seu percurso, e no meio de uma
encruzilhada, deparou-se com um velho com o qual
manteve uma acérrima discussão acabando por
matá-lo.
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A NARRATIVA DO MITO DE ÉDIPO
Chegado a Tebas decifrou o enigma da Esfinge
(monstro com cabeça de mulher e corpo de leão),
que impossibilitava a entrada na cidade, e como
nunca ninguém o havia decifrado, a Esfinge
jogou-se ao mar, tendo Édipo libertado a cidade
da sua maldição. Creonte, irmão de Jocasta, havia
prometido a mão desta a quem libertasse a cidade
da Esfinge, ganhando assim, Édipo, o direito a
casar com Jocasta, agora viúva. Casaram, Édipo
foi proclamado Rei e tiveram dois filhos e duas
filhas, reinando sem grandes dificuldades, até ao
dia em que se instala a peste na cidade e Édipo
decide consultar o Oráculo, que lhe refere que a
peste cessaria quando fosse expulso o assassino
de Laio. Édipo dispôs-se a encontrá-lo, mas
quando se apercebeu que ele próprio fora o
assassino de Laio, seu pai, e o esposo de sua
mãe, e vendo que apesar de fugir contra a
profecia esta acabou por se realizar, arrancou os
olhos e deixou a sua pátria.
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ÉDIPO E A ESFINGE
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Os principais seres mitológicos da Grécia Antiga
eram
- Heróis seres mortais, filhos de deuses com
seres humanos. Exemplos Herácles ou Hércules e
Aquiles. - Ninfas seres femininos que habitavam
os campos e bosques, levando alegria e
felicidade. - Sátiros figura com corpo de
homem, chifres e patas de bode. - Centauros
corpo formado por uma metade de homem e outra de
cavalo. - Sereias mulheres com metade do corpo
de peixe, atraíam os marinheiros com seus cantos
atraentes. - Górgonas mulheres, espécies de
monstros, com cabelos de serpentes. Exemplo
Medusa - Quimeras mistura de leão e cabra,
soltavam fogo pelas ventas.
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O MITO HOJE O mito é o ponto de partida para a
compreensão do ser. Nele projetamos os nossos
mais diversos anseios sucesso, poder, liderança,
atração sexual, etc.
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(No Transcript)
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(No Transcript)
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(No Transcript)
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(No Transcript)
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(No Transcript)
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(No Transcript)
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(No Transcript)
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Apropriação de elementos Míticos por Marcas
conhecidas
BRAHMA - na mitologia hindu, Brahma é a principal
divindade, considerado o criador e condutor do
universo. CALIPSO - do grego Kalypso, de kalypto
(ocultar). Na antiga mitologia grega, Calipso foi
a Ninfa que salvou Odisseu, mantendo-o consigo
durante sete anos. CLIO - do latim Klio, cujo
significado é "a encomiasta", era a musa ligada à
história. KUAT (ou QUAT) - deus considerado o
criador do povo de Banks, ilha da Melanésia.
Segunda a lenda, por se sentir aborrecido com a
vida, ele resolveu criar os seres humanos, as
pedras, as árvores e os porcos. MINERVA - na
mitologia romana, era a deusa protetora dos
professores e artesãos. NIKE - na mitologia
grega, Nike foi gerada por Zeus e Atenas, e
personificava a vitória. SPRITE - do inglês
"duende", "espírito", "fada". TANG - na mitologia
chinesa, Tang era considera a andorinha do céu, a
qual derrotou o príncipe do inferno..
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CONCLUSÃO O aprimoramento da reflexão, que
propicia o exercício da crítica racional, permite
a rejeição dos mitos prejudiciais quando nos
tornamos capazes de diferenciá-los, legitimando
alguns e negando aqueles que podem levar à
desumanização.
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BIBLIOGRAFIA ARANHA, M. L. A MARTINS. M. H. P.
A consciência mítica. In ______ Filosofando
introdução à Filosofia. 4ª ed. revista. São
Paulo Moderna, 2009. p. 12-33. ARANHA, M. L. A
MARTINS. M. H. P. Ciência, tecnologia e
valores. In ______ Filosofando introdução à
Filosofia. 4ª ed. revista. São Paulo Moderna,
2009. p. 342-346. CHAUÍ, Marilena. Mito e
filosofia. In ______. Convite à filosofia. 13ª
ed. São Paulo Ática, 2005. p. 34-37. MARCONDES,
Danilo. O surgimento da filosofia na Grécia
Antiga. In ______ Introdução à história da
filosofia dos pré-socráticos a Wittgenstein.
13ª. ed. Rio de Janeiro Zahar, 2010. p. 19-22.
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