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Slide sem t

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Title: Slide sem t tulo Author: Margarida Last modified by: ceac Created Date: 9/10/2002 4:42:12 AM Document presentation format: Personalizar Other titles – PowerPoint PPT presentation

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Title: Slide sem t


1
Microbiologia Clínica
TUBERCULOSE
Profª Cláudia de Mendonça Souza Depto
Patologia Faculdade de Medicina Universidade
Federal Fluminense
2
Tuberculose
  • ? Agente etiológico Mycobacterium tuberculosis.
  • Uma das doenças mais antigas e conhecidas que
    acometem os seres humanos.
  • Doença infecciosa grave, com alta taxa de
    mortalidade, se não tratada adequadamente.
  • Notificação obrigatória.
  • Em geral afeta os pulmões, mas pode acometer
    outros órgãos em até um terço dos casos.
  • ? Estima-se que um terço da população mundial
    infectada pelo bacilo da tuberculose (5 doença
    ativa).

3
Tuberculose um grande problema social
Países Desenvolvidos Infectados
---------gt 382.000.000 (21)
Casos novos ------gt 470.000 / ano (5)
Incidência ----------gt 23 / 100.000 /
ano Mortalidade --------gt 2 / 100.000
/ ano Óbitos ---------------gt
40.000 / ano (1,3)
Países em Desenvolvimento Infectados
-------gt 1.328.000.000 (79)
Casos novos -------gt 7.530.000 / ano
(95) Incidência -------gt 171 /
100.000 / ano Mortalidade --------gt 60
/ 100.000 / ano Óbitos ----------------gt
2.960.000 / ano (98,7)
4
(No Transcript)
5
Tuberculose
  • O Brasil ocupa a 19ª posição em registros de
    casos de tuberculose.
  • Considerada a quarta causa de morte por doenças
    infecciosas e a primeira em pacientes com AIDS no
    Brasil.
  • Estima-se que 40 dos indivíduos infectados por
    HIV são coinfectados por M. tuberculosis.
  • No Rio de Janeiro, a incidência de casos de
    tuberculose é de 70,8/100.000 e a taxa de
    mortalidade é duas vezes maior que a nacional.

6
Casos novos de TB Brasil, 2000
Total 82.249 casos
Fonte SINAN / ATPS FUNASA
7
Fatores associados à Tuberculose
8
Fatores de re-emergência da TB
Aumento da pobreza
9
(No Transcript)
10
O complexo Mycobacterium tuberculosis
Bacilo imóvel não esporulado Parede com muitos
lipídios Ácido-álcool resistente Aeróbio
(transmissão aerógena) Parasita
intracelular Crescimento lento Dormência por
longo tempo Resistente a agentes químicos
  • M. tuberculosis
  • M. bovis
  • M. africanum
  • M. microti
  • M. canetti

11
A transmissão da TB aerógena
12
O contágio na tuberculose
Proximidade Continuidade Ambiente
Forma pulmonar Bacilífera (BAAR) Vigor da tosse
13
Patogenia da Tuberculose
Infecção ? Doença ativa
5 10
  • Fatores do Hospedeiro faixa etária, etnia,
    status imunológico
  • Fatores do Microrganismo carga total de bacilos,
    virulência da cepa

14
Imunidade na Tuberculose
? Imunidade natural - Sistema muco-ciliar
  • Imunidade adquirida
  • - Mediada por células macrófagos /
    linfócitos T

15
Patogenia da Tuberculose Primária
Implante do bacilo
Cicatrização, Calcificação, Latência.
90
Reação granulomatosa
  • Deficiência da imunidade
  • Carga infectante

10
TB Primária
16
Patogenia da Tuberculose Secundária
Implante do bacilo
Reação granulomatosa
  • Neoplasias
  • Quimioterapia
  • AIDS

Foco latente
Reativação endógena
Doença Ativa
17
Tuberculose Secundária
Liquefação do cáseo e formação de cavidade

18
Diagnóstico da tuberculose
A busca de indícios do bacilo Clínica,
Radiologia, Teste tuberculínico Histopatologia
Considerar
A possibilidade de sua ocorrência (antecedentes
epidemiológicos) Contato íntimo, Grupos de riscos
Avaliar
M. tuberculosis (diagnóstico microbiológico) Bac
iloscopia, Cultura, Biologia molecular
Identificar
19
Elementos para o diagnóstico da tuberculose
pulmonar
  • História Clínica
  • - Contato com pessoa com tuberculose
  • - Sintomas e sinais sugestivos
  • Tosse e escarro por mais de 4 semanas
  • Emagrecimento
  • Febre vespertina e sudorese noturna

20
Elementos para o diagnóstico da tuberculose
pulmonar
  • História Clínica
  • - História de tratamento anterior para
    tuberculose
  • - Presença de fatores de risco para o
    desenvolvimento de TB

Diabetes Mellitus Infecção pelo
HIV Neoplasias Etilismo
21
Radiografia de Tórax
22
Prova Tuberculínica (PPD)
  • ?Teste intradérmico utilizado para a avaliação do
    status imunológico do hospedeiro contra o M.
    tuberculosis
  • ? Se positivo, pode indicar infecção prévia, não
    sendo capaz de distinguir o indivíduo infectado
    do doente
  • Indicações
  • Avaliação de resposta à vacinação por BCG
  • Triagem de contactantes com TB pulmonar ativa
  • Infecções e vacinações com vírus vivos
  • Alterações metabólicas e uso de drogas
  • Estresse
  • Idade

? Resultados falso - negativos
23
Prova Tuberculínica (PPD)
  • Resultados
  • - 0 4 mm Não reator
  • - 5 9 mm Reator fraco
  • - 10 mm Reator forte

Não infectados e anérgicos
Infectados por BK, atípicas, BCG
Infectados e BCG recente
? Pacientes HIV, inicialmente não reatores,
deverão ter sua prova tuberculínica repetida,
após melhora clínica com o uso de anti -
retrovirais
24
Tuberculose
  • DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO
  • Baciloscopia
  • Cultura
  • Métodos Moleculares

25
Baciloscopia
? É a pesquisa de bacilos álcool-ácido
resistentes (BAAR) em esfregaços de amostras
  • Escarro
  • Lavados brônquico e bronco alveolar
  • Urina e outros líquidos
  • Secreções ganglionares

Lavado gástrico Indução de escarro por
nebulização
? Identifica a maioria dos casos bacilíferos ?
Permite avaliar sucesso ou falência do
tratamento ? Execução rápida, fácil e de baixo
custo
  • A baciloscopia é OBRIGATÓRIA na tuberculose
    pulmonar porque identifica a maioria dos casos
    bacilíferos, que são as fontes mais importantes
    de transmissão da doença.

26
Baciloscopia
Ziehl - Neelsen
27
Critérios para leitura dos resultados da
baciloscopia, padronizados para o método de
Ziehl-Neelsen pela OMS Em amostras de escarro,
quando ? não são encontrados BAAR em 100 campos
negativo ? 1 a 9 BAAR em 100 campos
quantidade de BAAR encontrada ? 10 a 99 BAAR em
100 campos positivo ? 1 a 10 BAAR por campo,
nos primeiros 50 campos positivo ? mais de
10 BAAR por campo, nos primeiros 20 campos
positivo Em outras amostras, quando ? não
são encontrados BAAR negativo ? encontrados
BAAR em qualquer quantidade, em 100 campos
positivo
28
Cultura
? Método bacteriológico mais sensível para o
diagnóstico de TB pulmonar e extrapulmonar ?
Permite identificação da espécie e realização de
testes de sensibilidade (20-28 dias) ? Indicações
  • Casos pulmonares suspeitos, negativos à
    baciloscopia
  • Formas paucibacilares extrapulmonares
  • Espécime de paciente soropositivo para o HIV/AIDS
  • Todos os casos de retratamento após falência ao
    esquema RHZ, ou recidiva ou reinício após
    abandono
  • Suspeita de resistência às drogas
  • Suspeita de micobacteriose não tuberculosa

29
Cultura
  • ? Meio de cultura Lowestein jensen
  • Crescimento M. tuberculosis, em torno do 28º dia
    de incubação
  • ? Indicações dos testes de sensibilidade
  • Falência de tratamento
  • Retratamento
  • Suspeita de resistência primária
  • Contato com paciente resistente

30
Métodos Moleculares
  • ? PCR, sondas, sequenciamento de DNA
  • ? Não deve ser indicado para amostras de
    pacientes que já estão em tratamento, uma vez que
    o método não diferencia bacilos vivos de mortos
  • Apenas para amostras de escarro

83 97 de sensibilidade em amostras BAAR
40 73 de sensibilidade em amostras BAAR-
? Permite o diagnóstico de Tuberculose em período
de apenas algumas horas ? Custo elevado
31
Tratamento
  • A quimioterapia reduz a mortalidade, o período de
    transmissibilidade e pode ser usada para prevenir
    que pessoas infectadas evoluam até a doença.
  • Existem três regras básicas em relação ao
    tratamento
  • Associar pelo menos três medicamentos
  • Tempo prolongado de tratamento
  • Regularidade na tomada da medicação.

32
Tratamento Antes da Antibioticoterapia
  • A partir de 1880 reconhecimento que a doença
    era contagiosa
  • Pessoas eram encaminhadas para sanatórios
    (isolamento)
  • 75 morriam em 5 anos (dados de 1908)
  • 1946 estreptomicina
  • Vítimas famosas Álvares de Azevedo, Manuel
    Bandeira, Noel Rosa, Castro Alves, José de
    Alencar, D. Pedro I, etc.

33
Princípios gerais do tratamento da Tuberculose
1 -
2 -
3 -
34
ESQUEMA I (Básico) 2RHZ / 4RH Indicado nos
Casos Novos de Todas as Formas de Tuberculose
Pulmonar e Extrapulmonar
Peso do paciente
Fases do Tratamento Drogas
Até 20 kg Mais de 20 kg e até 35 kg Mais de 35 kg e até 45 kg Mais de 45 kg
mg/kg/dia mg/dia mg/dia mg/dia
1ª fase (2 meses RHZ) 2ª fase (4 meses RH) R H Z R H 10 10 35 10 10 300 200 1000 300 200 450 300 1500 450 300 600 400 2000 600 400
Rifampicina R Isoniazida H
Pirazinamida Z Etambutol E
Estreptomicina S Etionamida Et
35
ESQUEMA II 2RHZ / 7RH Indicado para a Forma
Meningoencefálica da Tuberculose
Peso do paciente
Fases do Tratamento Drogas Doses para todas as idades mg/kg/dia
Mais de 20 kg até 35 kg Mais de 35 kg até 45 kg Mais de 45 kg Dose máxima
mg/dia mg/dia mg/dia mg/dia
1ª fase (2 meses) RHZ 2ª fase (7 meses) RH R H Z R H 10 a 20 10 a 20 35 10 a 20 10 a 20 300 200 1000 300 200 450 300 1500 450 300 600 400 2000 600 400 600 400 2000 600 400
Rifampicina R Isoniazida H
Pirazinamida Z Etambutol E
Estreptomicina S Etionamida Et
36
ESQUEMA I REFORÇADO (Esquema IR) 2RHZE /
4RHE Indicado nos Casos de Recidiva Após Cura ou
Retorno Após Abandono do E-I
Peso do paciente
Fases do Tratamento Drogas
Até 20 kg Mais de 20 kg e até 35 kg Mais de 35 kg e até 45 kg Mais de 45 kg
mg/kg/dia mg/dia mg/dia mg/dia
1ª fase (2 meses) RHZE 2ª fase (4 meses) RHE R H Z E R H E 10 10 35 25 10 10 25 300 200 1000 600 300 200 600 450 300 1500 800 450 300 800 600 400 2000 1200 600 400 1200
Rifampicina R Isoniazida H
Pirazinamida Z Etambutol E
Estreptomicina S Etionamida Et
37
ESQUEMA III 3SZEEt / 9EEt Indicado nos Casos
de Falência de Tratamento dos Esquemas I e IR
Peso do paciente
Fases do Tratamento Drogas
Até 20 kg Mais de 20 kg e até 35 kg Mais de 35 kg e até 45 kg Mais de 45 kg
mg/kg/dia mg/dia mg/dia mg/dia
1ª fase (3 meses) SZEEt 2ª fase (9 meses) EEt S Z E Et E Et 20 35 25 12 25 12 500 1000 600 250 600 250 1000 1500 800 500 800 500 1000 2000 1200 750 1200 750
Rifampicina R Isoniazida H
Pirazinamida Z Etambutol E
Estreptomicina S Etionamida Et
38
Multirresistência
  • Resistência à R H
  • Resistência à R H outra droga usual
  • Relacionada ao abandono do tratamento

O contato prévio com drogas antituberculose é a
variável clínica mais associada à TB
multirresistente na maior parte dos estudos
39
Profilaxia - Tuberculose
  • ? Vacina BCG Bacilo de Calmette e Guerin
  • Cepas atenuadas de M. bovis, utilizada pela 1ª
    vez em 1921.

Dose única recém nascidos acima de 2 Kg
40
Profilaxia - Tuberculose
  • Quimioprofilaxia
  • Indicações
  • Recém-nascidos de mãe bacilífera
  • Menores de 15a, comunicantes de bacilíferos, PPD
    10mm, não vacinados pelo BCG
  • Crianças vacinadas, comunicantes, com PPD 15mm
  • Indivíduos com viragem tuberculínica recente
    (12m)
  • PPD 10mm em situações de alto risco de
    desenvolver tuberculose
  • HIV com PPD 5mm ou história de PPD reator
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