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Cite vantagens providas pela flora comensal? Como se estabelece a flora no rec m nascido? Quais fatores determinam o estabelecimento da flora? Porque a ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Revis


1
Revisão
  • Cite vantagens providas pela flora comensal?
  • Como se estabelece a flora no recém nascido?
  • Quais fatores determinam o estabelecimento da
    flora?
  • Porque a patogenicidade é multifatorial?
  • Qual órgão apresenta a maior densidade de
    microrganismos?

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COCOS GRAM POSITIVOS
Staphylococcus aureus
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Características comuns
  • Forma esférica coccus
  • Coloração Gram
  • Ausência de endosporo

Staphylé Cachos uva
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2 H2O2 ? 2 H2O O2
Gêneros de Importância Médica Humana
Streptococcus e Enterococcus
Staphylococcus
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GÊNERO Staphylococcus
  • Presentes na pele e membranas mucosas dos seres
    humanos
  • 40 espécies, 32 sp isoladas do organismo humano e
    de animais
  • Estafilococos são importantes patógenos (doenças
    sistêmicas)
  • Espécie com maior potencial de virulência
    Staphylococcus aureus. Infecção hospitalar (MRSA)
  • Outras espécies associadas a processos
    infecciosos Staphylococcus epidermidis, e
    Staphylococcus saprophyticus

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  • Espécies que ocasionalmente estão associadas a
    processos infecciosos no organismo humano
  • Staphylococcus haemolyticus,
  • Staphylococcus hominis,
  • Staphylococcus warneri,
  • Staphylococcus saccharolyticus,
  • Staphylococcus cohnii,
  • Staphylococcus simulans,
  • Staphylococcus lugdunensis,
  • Staphylococcus schleiferi
  • Staphylococcus capitis

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CARACTERÍSTICAS dos Estafilococos
  • Célula bacteriana Catalase . Cocos Gram ,
    divisão perpendicular (em múltiplos planos),
    arranjo irregular, semelhante a cacho de uva,
    imóveis diâmetro de 0,8 a 1,0?m
  • Colônia bacteriana Circular, lisa, com pigmento
    amarelo ouro, branco leitoso ou cinza.
  • Exigência nutricional Não são exigentes
    nutricionalmente, crescem em alta concentração de
    NaCl (10 de NaCl).

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Staphylococcus aureus
  • IMPORTÂNCIA DO ESTUDO
  • Participação na microbiota comensal, colonizando
    pele, superfície mucosa (nasal, intestinal,
    genito-urinária, etc) de seres humanos e de
    animais.
  • Participação em processos infecciosos.
  • Participação em toxi-infecções.
  • Resistência a antimicrobianos.

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Doenças causadas por S. aureus
  • Por produção de toxinas
  • 1 - Sindrome da pele escaldada (SSSS) Neonatos e
    crianças pequenas. Vesículas cutâneas e
    descamação da pele.
  • 2 - Intoxicação Alimentar Causada por
    enterotoxinas termo estáveis presente no alimento
    e não pela presença do microrganismo.
  • 3 - Enterocolite - Infeção do cólon após
    tratamento com antibiótico de amplo espectro.
    Diarreia aquosa, dor abdominal e febre.
  • 4 - Síndrome do Choque Tóxico (TSS)- Descamação
    da pele. Febre, hipotensão e prurido macular
    difuso.

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TOXI-INFECÇÃO
Síndrome do Choque Tóxico (TSS)
Síndrome da Pele Escaldada
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Doenças causadas por S. aureus
  • Causadas pela invasão e destruição tecidual
  • 1 - Cutâneas
  • Impetigo - Vesícula purulenta com base
    eritematosa. Principalmente em crianças. Face e
    membros.
  • Foliculite - Infecção piogênica no folículo
    pilioso. Terçol (base da pálpebra). Furúnculos
    extensões da foliculite. Carobúnculos expansão
    de furúnculos para tecido subcutâneo.
  • Infecções de feridas - Peles e tecidos moles.
    Raras em indivíduos imunocompetentes.

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Impetigo pustular (lesão purulenta)
Furunculose
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Doenças causadas por S. aureus
  • Infecções profundas
  • Pneumonia - Por aspiração, hematogênica,
    necrosante (MRSA).
  • Meningite - inflamação das meninges (encéfalo e a
    medula espinhal)
  • Osteomielite - Disseminação hematogênica para os
    ossos, ou infecção secundária.
  • Septicemia / Bacteremia - Bactéria no sangue.
  • Endocardite - 50 de mortalidade.
  • Artrite Bacteriana
  • Enterocolite Estafilocócica Aguda

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FATORES DE VIRULÊNCIA
  • 1) Cápsula polissacarídica
  • Atividade antifagocitária (inibe a fagocitose e
    quimiotaxia).
  • Divisão em sorotipos. Sorotipos CP5 e CP8 são
    comuns
  • Facilita adesão em materiais sintéticos

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2) Proteína A
  • Interage com a fração Fc de IgG1, IgG2, IgG4, IgM
    e IgA2. Impede que o Ac interaja com céls do
    sistema imune. Evita a resposta imune.
  • Também apresenta ação antifagocitária.

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3) Adesinas
  • Proteína ligadora de fibronectina proteína
    ligadora de colágeno e proteína ligadora de
    fibrinogênio
  • Colonização da bactéria no tecido do hospedeiro.
  • Ancoradas na camada peptídeoglicano.

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d) Alteração da Penicillin Binding Protein
(PBP) PBP ( ) / Penicilina ( )
LISE
PBP alterada não permite a ligação da Met/Pen/Oxa/
NÃO LISE
MRSA
MRSA
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2) Extracelulares
a) ENZIMAS Extracelulares
  • Catalase
  • protege as bactérias dos ataques com
    superoxidantes produzidos como defesa pelos
    leucócitos. A enzima catalase transforma o
    peróxido de oxigénio
  • Coagulase livre
  • Característica da espécie. Liberada por 100 das
    amostras de S. aureus.
  • Reage com protrombina formando trombina.
    Conversão de FIBRINOGÊNIO ? FIBRINA
  • Ação protetora do microrganismo.
  • A coagulação impede a dispersão
  • do microrganismo no hospedeiro.

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Hialuronidase - hidrolisa ácido hialurônico do
tec. conjuntivo (matriz intercelular), ajuda a
disseminar o microrganismo para áreas contíguas.
Estafiloquinase antagônica a
coagulase. Lipases Proliferação para tecidos
cutâneos e subcutâneos. Nucleases
  • ? - Lactamases
  • Inativa o anel ? - lactâmico da penicilina.
    Resistência a penicilina.
  • Codificada por gene plasmidial.

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2) TOXINAS
Alfa-toxina ? Forma poros na membrana celular de
leucócitos seguido de morte celular. Ação
antifagocitária. Promove liberacão de citocinas.
Necrose acentuada da pele e hemólise.
Leucocidinas ? Lise de leucócitos. Similar a
alfa-toxina. Aproximadamente 90 de S. aureus
isolados de lesões dermonecróticas produzem
leucocidinas
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2) TOXINAS
  • Esfoliatina
  • ? aparecimento de um quadro clínico - Síndrome da
    pele escaldada
  • Altera a aderência das células na camada
    granulosa da epiderme.
  • Leva à formação de anticorpos neutralizantes.
  • Enterotoxina
  • ? aparecimento de um quadro clínico - Intoxicação
    alimentar
  • Termoestável (100ºC/30min.)
  • 6 tipos sorológicos distintos (A, B, C, D, E e F)

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  • Toxina da Síndrome do Choque Tóxico
  • aparecimento de um quadro clínico - SST
  • Superantígeno Estimula a producão de grande
    quantidade de interleucinas IL-1 e IL-2

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FATORES PRÉ-DISPONENTES AO APARECIMENTO DA
INFECÇÃO
  • Antibioticoterapia prolongada,
  • Imunodepressão (medicamentosa ou infecciosa),
  • Alteração da integridade da superfície de mucosa
    e pele,
  • Presença de corpos estranhos (próteses, catéter,
    etc ..),
  • Lesões em válvula cardíaca, etc...

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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
  • Infecções Cutâneas
  • Impetigo Bolhoso,
  • Foliculite,
  • Furunculose
  • Infecções Profundas
  • Pneumonia, Meningite, Osteomielite,
  • Septicemia / Bacteremia, Endocardite,
  • Artrite Bacteriana e
  • Enterocolite Estafilocócica Aguda

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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
TOXI-INFECÇÕES
  • Intoxicação Alimentar enterotoxina
    estafilocócica
  • Alimentos que podem veicular a enterotoxina
    carne - presunto, carne de porco e bovina
    saladas- batata, ovos, etc... lacticínios -
    leite, queijo, manteiga alimentos assados aves
    ostras.
  • Sintomatologia surge logo após a ingestão do
    alimento contaminado (de 1 a 2h).
  • Síndrome da Pele Escaldada ou Doença de Ritter
    esfoliatina
  • ocorre em crianças com idade de até 3 anos.
  • Síndrome do Choque Tóxico toxina da síndrome do
    choque tóxico

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ESTAFILOCOCOS COAGULASE NEGATIVO (SCN)
  • Principais espécies de SCN envolvidas em
    infecções humanas
  • Staphylococcus epidermidis
  • Staphylococcus saprophyticus

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  • Infecções por Staphylococcus epidermidis
  • São favorecidas devido a implantação de próteses
    (cardíacas, cérebro-espinhal, articular),
    presença de cateteres intravenosos e
    imunodepressão em pacientes
  • Sinais Clínicos pouco expressivos
  • Quadro Clínico bacteremia
  • B) Infecções por Staphylococcus saprophyticus
  • Produção de urease, aderência a mucosa de
    uretra.
  • Infecção urinária em mulheres jovens. Disúria
    (dor ao urinar e piúria (pus na urina).

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DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
  • BACTERIOSCOPIA
  • Coleta do material clínico (de sítio estéril) e
    coloração de gram. Também usado na enterocolite
    estafilocócica aguda.
  • B) CULTIVO
  • meio rico ágar sangue
  • meio seletivo diferencial (ágar manitol salgado
    7,5 de NaCl)

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IDENTIFICAÇÃO
  1. Teste da Coagulase

a) Coagulase Ligada (em lâmina)
Plasma
POSITIVO
Sol. Salina
NEGATIVO
AUTOAGLUTINÁVEL
b) Coagulase Livre (em tubo)
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  • PARA AS AMOSTRAS ESTAFILOCOCOS COAGULASE
    NEGATIVO.
  • TESTAR A SUSCEPTIBILIDADE À NOVOBIOCINA
  • RESISTÊNCIA S. saprophyticus.
  • SENSÍVEL S. epídermidis.

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TRATAMENTO
Teste de Sensibilidade a Antibióticos (TSA)
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Principais patógenos associados a infecções em CTI
Rio de Janeiro, 10 hospitais (Infecto) (n2417)

NNISS, EUA (n235.785)
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