PSIQUIATRIA e PSICAN - PowerPoint PPT Presentation

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PSIQUIATRIA e PSICAN

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Doen as psiqui tricas e per cia m dica A Psiquiatria o ramo da medicina que lida com o diagn stico, tratamento e progn stico dos transtornos mentais. – PowerPoint PPT presentation

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Title: PSIQUIATRIA e PSICAN


1
(No Transcript)
2
  • Doenças psiquiátricas e perícia médica
  • A Psiquiatria é o ramo da medicina que lida com
    o diagnóstico, tratamento e prognóstico dos
    transtornos mentais.
  • É considerada área complexa e subjetiva para a
    avaliação de incapacidade do ponto de vista
    Médico Pericial.
  • É a especialidade que mais propicia simulações
    devido à sua subjetividade

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  • Doença psiquiátrica estrutural
  • Quando o transtorno mental tem substrato
    orgânico base anátomo clínica afetando a
    estrutura do psiquismo em sua essência.
  • Pode ter origem degenerativa, abusiva,
  • genética, metabólica, traumática,
    neuroquímica, infecciosa e afins
  • Neste grupo estão as Demências, Retardos,
    Psicoses, TBH.

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  • Doença psiquiátrica não estrutural
  • São os transtornos mentais que não tem substrato
    anátomo clínico e afins.
  • Transtornos neuróticos
  • São não estruturais porque fazem parte do
    material assimilado na vida, do resultado de
    nossas experiências, vivências, traumas e
    conflitos externos e internos,das crenças, laços
    familiares e outros fatores fenotípicos
    associados ao temperamento e caráter de cada um.
  • Provém da relação do sujeito com o meio e
    consigo mesmo.

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Doenças psiquiátricas e perícia médica As
doenças estruturais são muitas vezes
invalidantes. Levam a benefícios longos Levam à
limite indefinido. Costumam ter prognóstico
bastante reservado para a vida laborativa,
quando esta é possível. Podem, em poucos casos,
ter indicação de RP Podem vir para BPC e para
solicitação de Pensão por morte para dependente
maior inválido. Podem fazer jus à majoração de
25 nas aposentadorias por invalidez.
Aposentados podem fazer jus à Isenção de imposto
de renda.
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  • Doenças psiquiátricas e perícia médica
  • As doenças não estruturais
  • em geral tem boa capacidade de remissão e
    tratamento.
  • Quando há concessão de benefício estes devem ser
    limitados e dificilmente chegam à invalidez.
  • Não se enquadram em BPC, em pensão para
    dependente maior inválido, em quadros de
    alienação mental, em majoração de 25 em
    aposentadorias, ou em isenção de imposto de renda
    para aposentados.

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  • Estudo médico pericial do Cid 10 - F
  • Demência de Alzheimer - F00
  • Transtornos mental psicótico. orgânico,
    estrutural degenerativo de causa ainda
    desconhecida.
  • Surge de forma insidiosa, em geral acima de 60
    anos.
  • Alterações de memória e orientação progressivas.
  • Inquietude emocional em que a pessoa faz
    movimentos como que lava roupas, rasga papéis.
    Ecolalia, desconexão de palavras. Incapacidade
    das funções vitais por descognição.
  • Perda da cognição desintegração da memória
    pensamentode todas as funções psíquicas e da
    vida civil e de relação.
  • Há alterações na Ressonância Magnética e
    Tomografia.
  • Irreversível. Tende à total e absoluta
    dependência de terceiros.
  • LI. BPC. Isenção de IR. Jus a 25

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  • Demência Senil F01.
  • Início em torno de setenta anos.
  • Modificações de conduta, de caráter,
    irritabilidade, falta de sensibilidade ética e
    desinibição instintiva, redução das funções
    psíquicas, desorientação e debilidade do juízo.
  • Apesar do quadro demencial não há a total perda
    de cognição que o Mal de Alzheimer causa.
  • Demência na SIDA- F02.4/B22.0
  • Demência não especificada- F03
  • Demências em outras doenças causadas por
    patologias sistêmicas, tóxicas, metabólicas,
    auto imunes como Lupus, Sífilis, Diabetes,
    Esclerose Múltipla, Parkinson.
  • Demência por uso de álcool, crack, cocaína, e
    oxi

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  • As demências senis tem pouco impacto pericial
    pelo surgimento em idade mais avançada e
    diagnóstico simples.
  • Demências por SIDA, álcool e drogas no entanto,
    tem crescido muito na população em faixa
    produtiva, o que se torna um problema grave na
    área médico pericial.
  • Observamos em muitos atestados de médicos
    assistentes, CIDs do grupo F 06 a F09, que se
    reportam a outros transtornos mentais devidos à
    lesão e disfunção cerebral e à doença física
  • Estes CIDs seguem com pequenas variedades até F
    09.
  • Há que se analisar estes caso assim codificados
    com olhos periciais apurados, pela
    inespecificidade destes CIDs

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  • Transtornos mentais e comportamentais devido ao
    uso de substâncias psicoativas F10 a F19
  • Diferem entre si pela gravidade variável, de
    acordo com o grau de dependência e compulsividade
    e desvinculação psicossocial e afetiva
    progressiva e incapacitante no dependente. Vão da
    intoxicação aguda transitória à psicose e
    demência.
  • Para a perícia médica
  • Vão repercutir os casos de usuário habitual
    /funcional e do dependente ou disfuncional.
  • Casos graves dependência síndrome de
    abstinência com ou sem delirium psicoses
    síndrome amnésica.
  • De F19 a F19.6 Transtornos Mentais por uso de
    drogas múltiplas.

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  • Transtornos mentais e comportamentais devido ao
    uso de substâncias psicoativas F10 a F19
  • Dependência Química leva à conduta
    irresponsável, marginalizada. Ruptura dos
    vínculos sociais, afetivos, morais, laborativos.
  • Mentira e dissimulação.
  • Distúrbios cognitivos e comportamentais que
    chegam à invalidez total e muitas vezes
    permanente.
  • Principalmente nos casos da dependência em
    álcool, cocaína, crack, oxi.
  • Ainda ressaltar as doenças físicas comórbidas ao
    uso de álcool e drogas como hepatopatias,
    úlceras, desnutrição, Avcs, Polineuropatias,
    distúrbios neurológicos, diabetes e outros.

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  • Transtornos mentais e comportamentais devido ao
    uso de substâncias psicoativas F10 a F19
  • Observar a dissimulação do uso de drogas,
    ocultando o verdadeiro diagnóstico com sintomas
    que se fazem passar por outras doenças,
    mascarando e omitindo a causa base
  • Reações ao estresse, pânico, ansiedade com
    agressividade.
  • Depressões ansiosas com grande desconcentração
    e irritabilidade.
  • Desadaptação laborativa, afetiva, social,
    dentre outros sintomas subjetivos.
  • Em geral segurado empregado que não deseja expor
    seu vício para não perder emprego, vínculos
    afetivos e sociais.

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  • Transtornos mentais e comportamentais devido ao
    uso de substâncias psicoativas F10 a F19
  • O perito deve analisar o grau de dependência ,
    as comorbidades, as associação das drogas.
    Também as tentativas de tratamento, a HPP e PP,
    recaídas.
  • Se este segurado tiver doença psicótica ou
    epiléptica associada à drogadicção o prognóstico
    é péssimo.
  • Tratamento das DQ
  • Internações para desintoxicação em clínicas
    médicas especializadas.
  • Grupos de ajuda como A.A, N.A, Grupos
    comunitários de auto-ajuda. AL-ANON NAR-ANON

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  • Transtornos mentais e comportamentais devido ao
    uso de substâncias psicoativas F10 a F19 -
    PROGNÓSTICO
  • O perito deve analisar o grau de dependência ,
    as comorbidades, as associação das drogas.
    Também as tentativas de tratamento, a HPP e PP,
    recaídas, apoio, insight...
  • Se este segurado tiver doença psicótica ou
    epiléptica associada à drogadicção o prognóstico
    é péssimo.
  • Tratamento adequado e convencional das DQ e
    alcoolismo
  • Internações para desintoxicação em clínicas
    médicas especializadas.
  • Grupos de ajuda como AA, NA, Grupos comunitários
    de auto-ajuda.
  • Tratamento ambulatorial em CAPSAD e afins.
    Tratamento das comorbidades clínicas e
    neurológicas. Querer se tratar e curar-se

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  • Devemos procurar, para avaliar gravidade do caso
  • Hepatopatias, polineuropatias, diabetes.
    Cardiopatias
  • Desnutrição com avitaminoses. Epilepsia
    secundária,
  • Depressão severa alternando com agitação e
    agressividade.
  • Presença de sintomas psicóticos como delírios e
    alucinações.
  • Desagregação do pensamento e do senso de
    realidade. Perda da cognição e capacidade de
    atenção e concentração.
  • Incidência de câncer de pulmão, esôfago,
    garganta, estômago, pâncreas, laringe, linfomas,
    leucemias é grande.
  • Nos casos de uso de crack, oxi, solventes e cola,
    temos lesões nos exames de imagem (RM e TC de
    crânio) com perda irreversível de tecido
    neuronal. Sobrevida de 01 a 05 anos.

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  • Alcoolismo- análise pericial de prognóstico
    avaliar
  • Tempo de uso e abuso em relação á idade do
    adicto.
  • Inspeção externa do segurado. Vide exame
    psiquiátrico.
  • A função/cargo exercido quanto a risco
    individual e/ou coletivo. Quanto a trabalhar com
    valores e sigilo. Ambiente propício ao vício?
  • Se procurou e frequenta grupo de AA Ficou? Saiu?
    Porquê?
  • Se tem muitos períodos alternados de
    abstinência com recaídas. Se tem ou teve
    internações frenocômicas ou por coma alcoólica.
    Tem apoio familiar? Apoio empresarial?
  • Se tem dependência cruzada com drogas
    psicoativas, cocaína, maconha, heroína, crack,
    oxi, anfetaminas, ansiolíticos.
  • Comorbidades clínicas e mentais. Prognóstico
    péssimo.

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  • Esquizofrenia e Psicoses não especificadas F20 a
    F29
  • Psicose endógena com alteração profunda da
    personalidade, do senso de realidade, da
    afetividade da estrutura egóica e vivencial.
    Alterações no pragmatismo, volição, cognição.
  • Quadro da loucura pelo prisma social e cultural
    de nossa sociedade.
  • Causas ainda são indeterminadas. Suspeita-se de
    fatores mistos, genéticos, neuroquímicos,
    metabólicos, neuro-hormonais, ambientais,
    infecciosos...
  • Início- variável. Pode ser súbito (dias ou
    semanas), ou lento e insidioso ao longo dos anos
  • Surge na puberdade ou até os 35 anos - Pansexual.
    Pandêmica.
  • Num acompanhamento de 05 anos, só 40 dos
    pacientes apresentam melhora.
  • Sintomas diminuem com idade. Esquizofrenia
    residual.

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  • Esquizofrenia e Psicoses não especificadas F20 a
    F29
  • Cursa com dois tipos de quadros bem distintos
  • Sintomas positivos. Síndrome tipo I
  • Delírios, alucinações, agitação psicomotora
    desordens do pensamento. Melhor prognóstico.
  • Sintomas negativos. Síndrome tipo II
  • Embotamento afetivo,retraimento social,
    pensamento tosco, pobre, abulia, inibição
    psicomotora podendo ser chegando catatônico-
    Pior prognóstico.
  • Tipos de Esquizofrenia- Simples Indiferenciada
    Paranóide Hebefrênica Catatônica Depressão pós
    esquizofrênica Residual

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  • Esquizofrenia- F 20 a F29- quadro Clínico
  • Delírios- crenças falsas, irrreais, irracionais.
  • De grandeza, perseguição, místicos, mórbidos,
    hápficos
  • Alucinações- auditivas, visuais, cinestésicas,
    hápficas. Ver, ouvir, perceber, sentir coisas ou
    pessoas que não existem na realidade.
  • Discussões, comandos, controle (alucinações
    auditivas)
  • Discurso e Pensamento- incoerentes
    desorganizados ilógicos. Pensamento concreto.
    Fazer testes de sensopercepção, realidade,
    raciocínio lógico. Minimental.
  • Afeto e Humor- inadequado. Embotado. Histriônico.
    confuso. Imprevisível em suas emoções e atitudes
    afetivas/emocionais.

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  • Esquizofrenia- F 20- F29 Quadro clínico
  • Comportamento lábil e inadequado. Podem ser
    impulsivos, retraídos, agitados, suicidas,
    agressivos (Auto e Latero).
  • Sem regras morais e auto censura (despem-se em
    público, masturbam-se, gritam sozinhos, por vezes
    bordões repetitivos, risos e gargalhadas
    imotivadas).
  • Solilóquios. Vivem em uma realidade paralela. Num
    mundo egóicamente diferente do normal.
  • Surtos primários acima de 35 anos, suspeitar das
    outros transtornos,ou simulação (pesquisar HPP HF
    DQ)
  • Mesmo que inicialmente o paciente pareça
    normal, com o tempo percebe que trata-se de um
    psicótico.

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  • Esquizofrenia Exames complementares F20 - F29
  • Até o momento não há nenhum exame determinante e
    conclusivo para o diagnóstico de F20.
  • Fechamos o referido diagnóstico através de uma
    minuciosa anamnese , exame do estado mental,
    exame físico, história familiar, HPP,
    personalidade prévia. Muitas vezes o diagnóstico
    não é feito, é ignorado, por rejeição,
    preconceito, desleixo, ignorância, falta de
    serviços de saúde mental na região.
  • Observar as doenças com as quais devemos fazer o
    diagnóstico diferencial.

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  • Tratamento da Esquizofrenia - sempre
    farmacológico.
  • Neurolépticos / antipsicóticos.
  • O uso de medicação por tempo indeterminado é
    indispensável com os seguintes benefícios
  • Melhoram a qualidade de vida e interrrelação com
    o mundo.
  • Atuam nas crises minimizando o sofrimento e
    equilibrando.
  • Espaçam os períodos inter-crises Podem evitá-las
    até.
  • Após cessar a crise aguda, o uso contínuo reduz
    a possibilidade de episódios futuros, embora não
    os impeça.
  • Diminui o risco de internações, suicídio, latero
    ou Hetero-agressividade.
  • Quanto mais precoce o tratamento, mais chance de
    um resultado melhor no decorrer da vida.
  • Este efeito varia em cada indivíduo

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  • Esquizofrenia F20 - F29
  • Farmacologia
  • Antipsicóticos antagonistas dos receptores de
    dopamina
  • Os antipsicóticos são medicamentos usados para
    abrandar, inibir, modificar,espaçar, sintomas
    produtivos das Psicoses.
  • O uso destes é por tempo indeterminado e no
    mais das vezes por toda vida.
  • Existem os antipsicóticos tradicionais e os mais
    modernos e também menos conhecidos quanto aos
    efeitos colaterais e efeitos a longo prazo.
  • os efeitos são muito variáveis para cada doente

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  • Antipsicóticos Nome Genérico Nome Comercial dose
    Mg/Dia
  • Fenotiazínico Clorpromazina Amplictil 300 800
    mg
  • Trifluoperazina Stelazine 01 05 mg
  • Tioridazinas Melleril 200 700 mg
  • Butiferona Haloperidol Haldol 1 15 mg
  • Orap primozida 1 4 mg
  • Benzisoxazólicos Risperidona Risperdal 1 5 mg
  • Olanzapina Zyprexa 5 20 mg
  • Quetiapina Seroquel 25 a 200 mg
  • Flufenazina Flufenan Anatensol 2,5 - 10 mg
  • Prometazina (Fenergan) não tem ação
    neuroléptica. É anti-histamínico. Minimiza
    efeitos colaterais dos antipsicóticos. Também com
    este efeito o Biperideno (Cinetol, Akineton)

25
  • Clozapina (Leponex) é um antipsicótico indicado
    para esquizofrenia refratária aos outros
    antipsicóticos.
  • Pode causar agranulocitose. Resistentes ou
    intolerantes ao tratamento farmacológico com
    neurolépticos com valores normais de leucócitos e
    nos quais se possam realizar contagem dos
    glóbulos brancos regularmente e, se possível,
    contagem total de neutrófilos
  • Deve-se prestar atenção a queixas de sintomas de
    gripe, febre, faringite, e a qualquer outro sinal
    de infecção que possa ser indicativo de
    neutropenia.
  • Em caso de febre, dor de garganta, feridas em
    região oral, anal e/ou pele ou qualquer tipo de
    infecção, procure seu médico imediatamente.

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  • Olanzapina Zyprexa comprimidos 10 mg
  • indicada para o tratamento agudo e de manutenção
    da esquizofrenia e outras psicoses onde os
    sintomas positivos (delírios, alucinações,
    alterações de pensamento, hostilidade e
    desconfiança), e/ou sintomas negativos (afeto
    diminuído, isolamento emocional e social, pobreza
    de linguagem) são proeminentes.
  • A olanzapina alivia também os sintomas afetivos
    secundários comumente associados com
    esquizofrenia e distúrbios relacionados.
  • A olanzapina é eficaz no tratamento de
    manutenção, uma vez alcançada a melhora clínica
    nos pacientes que responderam ao tratamento
    inicial.

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  • Quetiapina - Seroquel 25 mg
  • A Quetiapina é indicada para o tratamento da
    esquizofrenia bem como para as fases maníacas e
    depressivas associadas ao TBH, em monoterapia
    ou como coadjuvante pertence a uma classe de
    neurolépticos conhecidos como antipsicóticos
    atípicos, que têm se tornado mais populares nas
    duas últimas décadas.
  • Em estudos clínicos, a Quetiapina tem
    demonstrado ser efetiva como monoterapia ou em
    terapia adjuvante na redução dos sintomas de
    mania em pacientes com mania bipolar
  • Usados como alternativa aos antipsicóticos
    típicos, como o Haldol e amplictil.

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  • Efeitos colaterais
  • Todos apresentam.
  • Variando de pessoa a pessoa, o tipo e
    intensidade sedação, rigidez muscular,
    tremores, ganho de peso, discinesia tardia,
    movimentos involuntários de lábios e língua,
    contorções de membros ( SS e II).
  • Hipersalivação, voz arrastada e lentificação do
    pensamento.
  • Usar, como para os outros, a Prometazina ou
    Akineton.
  • Este efeito é chamado de impregnação e não é,
    muitas vezes, dose dependente.

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  • ESQUIZOFRENIA-TRATAMENTO E PROGNÓSTICO
  • 75 dos pacientes respondem bem ao tratamento
    correto.
  • 25 tem a chamada Esquizofrenia Refratária, de
    péssimo prognóstico.
  • TEMPO DE TRATAMENTO ININTERRUPTO
  • Após o 1º surto é de 02 anos ininterruptos
  • Após o 2º surto é de 05 anos ininterruptos.
  • Vai se prolongando com o número de surtos.
  • Daí podemos já imaginar um prognóstico.
  • Para um melhor prognóstico não dependemos só de
    medicação
  • Vamos aos outros fatores

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  • Problemas que cronificam a patologia e geram
    incapacidade
  • Demora no diagnóstico
  • Internação hospitalar frenocômica
    Preconceito/Ignorância
  • Deficiências do SUS
  • Abandono de tratamento, tratamento errado
    inadequado, ou descontínuo
  • Abandono e descaso familiar. Solidão.
  • bom prognóstico
  • Inclusão social e laboral. Apoio familiar e
    afetivo
  • Não hospitalizações. Surto curto, com boa
    resposta à medicação
  • sem seqüelas na personalidade
  • Diagnóstico e tratamento precoce
  • Ausência de comorbidades (drogas, epilepsia,
    álcool).

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  • Esquizofrenia-conduta médico pericial
  • Doença comum no auxílio doença previdenciário.
  • Loas/BPC.
  • Dependente maior inválido. Pensão por morte.
  • Observar se o segurado tem vínculos empregatícios
    múltiplos e fugazes ou esteve longo tempo
    desempregado.
  • Ainda, se nunca trabalhou oficialmente.
  • Múltiplas funções. Ideação confusa, pensamento
    desorganizado
  • Observar os fatores relacionados que pioram ou
    melhoram o prognóstico. Avaliar declaração médica
    e medicamentos.
  • Exame médico focado nos sintomas descritos.
    História familiar. HPP. Personalidade prévia.
    Testes de realidade. Minimental. Testes de
    percepção e associação de idéias. Abstração do
    pensamento.

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  • Esquizofrenia-conduta médico pericial
  • O retorno ao trabalho nos casos de curso não
    refratário está diretamente ligado ao tratamento
    correto e contínuo.
  • Caso não haja adesão farmacológica, ou os fatores
    de mau prognóstico predominarem como comorbidades
    (drogas, álcool epilepsia), 80 dos casos terão
    surtos repetidos em cerca de 12 meses. Mau
    prognóstico.
  • Prognóstico a longo prazo 1/3- bom - 2/3
    médio a ruim
  • Pelas dificuldades na adesão ao tratamento, por
    vários dos fatores já citados, o segurado virá
    para a perícia com mais de um surto, com
    diagnóstico tardio, tratamento irregular ou
    inadequado, abandono ou indiferença familiar,
    exclusão social e laboral.
  • Benefícios longos/R2/LI- é a rotina.

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  • Transtornos do Humor F30- F39
  • Episódio maníaco- F30
  • Transtorno afetivo bipolar - F31
  • Episódios depressivos - F32 (leve moderado grave)
  • Transtorno depressivo recorrente - F33 (idem)
  • Nos F32 e F33 ainda temos nos casos graves a
    classificação gt sem e com transtornos psicóticos.
  • Cursam com variações no humor/afeto.
  • Com modificações globais na conduta, na
    personalidade, no curso do pensamento, na
    vontade.
  • Costumam ciclar com com euforia e/ou depressão

34
  • Episódio maníaco F30
  • Até o século XIX mania loucura.
  • Em 1850 passou-se a intitular as manifestações
    como PMD, pois observava-se euforia,
    freqüentemente, seguida de depressão.
  • Este termo ficou até algum tempo atrás e ainda é
    usado nos dias de hoje.
  • MANIA atualmente é uma manifestação do TAB/TBH
  • Os Episódios maníacos isolados são de pouca
    importância para a Perícia Médica, com baixa
    prevalência nos benefícios por incapacidade.
  • São pessoas com humor instável, complicadas no
    trato, muitas vezes com relações conflituosas e
    instáveis devido às oscilações de humor, mas
    trabalham, e convivem normalmente

35
  • Transtorno afetivo bipolar - F31
  • É caracterizado por um ou mais episódios nos
    quais o humor e o nível de atividade do sujeito
    estão profundamente perturbados.
  • Alterações na auto estima, sono, pensamento,
    atenção, conduta social e afetiva. Sintomas
    produtivos na linguagem libido, compulsões.
  • Costumam passar por excêntricos, liberais,
    diferentes, gastadores, avançados. Agitados,
    Engraçados. Liberais...
  • Ao exame, o segurado apresentar-se-á com
    vestuário excêntrico, sensual, pintura exagerada,
    por vezes formando uma imagem grotesca, ou mesmo
    vulgar. Hiperativo, insone, errático, pródigo,
    libidinoso, compulsivo, prolixo, hiper estima,
    irritável, intolerante., logorreico, acelerado.

36
  • Transtorno afetivo bipolar- F 31
  • O pensamento é acelerado e pode ter delírios de
    grandeza, poder, fama, fortuna, onipotência.
  • Desconcentrado, juízo crítico comprometido
    ausência de juízo de valor- prodigalidade.
  • O afeto é muito variável, lábil e migra para a
    depressão com os sintomas inversos aos descritos.
  • Na fase depressiva é muito comum a ideação ou o
    ato suicida.
  • A ideação suicida é nestes casos, obsessiva e
    grave demandando vigilância permanente.
  • O primeiro surto do TBH é sempre maníaco. Pode
    ter a fase depressiva ou não. O tempo em que fica
    numa fase é imprevisível em muitos casos.

37
  • Transtorno afetivo bipolar- F 31
  • Pode remir sem medicação, mas é imperioso medicar
    para tentar evitar conseqüências graves como a
    prodigalidade e/ou o suicídio dentre outras.
  • Hereditariedade - se um dos pais apresentar a
    doença, 25 de chance para o filho também
    apresentar Se os dois genitores apresentarem 50 a
    75 de chance para o filho. Prevalência em
    mulheres no início da vida adulta, podendo
    acontecer em adolescentes.
  • Investigar causas precipitantes nos indivíduos
    sem história prévia de mania- distúrbios
    hormonais, metabólicos, uso de drogas,
    traumas.Nestes casos a doença tende a remir
    cessando a causa cessará o efeito, Não será o TBH
    per se. Exceto na eclosão da doença catalisada
    pelo uso de drogas.

38
  • F 31- Conduta médico pericial - avaliar os
    itens
  • Existência de mais de duas crises no período de
    um ano
  • Ocorrência de mais de quatro sintomas dos
    descritos
  • Dependência Química a álcool e/ou drogas
  • Ciclagem rápida
  • Gesto e ato suicida
  • Presença de sintomas psicóticos e delírios
  • Epilepsia

39
  • F31- conduta médico pericial
  • Do ponto de vista médico pericial, a atividade
    laborativa dependerá de
  • Presença dos fatores agravantes citados
  • Resposta efetiva ao tratamento (Lítio, ADS
    Outros )
  • Persistência dos sintomas psicóticos Maníacos ou
    depressivos
  • Nos intervalos entre as crises, o indivíduo
    costuma ser produtivo e capaz para a vida
    laborativa, nos casos leves e moderados.

40
  • Medicação TBH Estabilizadores do humor
  • Independem da fase maníaca ou depressiva tendo
    como função estabilizar o quadro psicótico e
    evitar as ciclagens.
  • Uso é por tempo indeterminado e o medicamento de
    eleição é o Lítio, com ação bem conhecida e
    colaterais gastro entéricos que costumam ceder
    com o uso. Muito bem tolerado e de excelente
    efeito terapêutico.
  • Têm ótimo efeito o Ácido Valpróico e a
    Carbamazepina, inclusive com tolerância melhor
    que a do Lítio
  • Necessário dosagens séricas periódicas de todos
    eles.

41
  • Nome Genérico - Nome Comercial - Dose./Mg./Dia
  • Carbonato de Lítio- Carbolim, Carbolitium -75
    900 mg.
  • Carbamazepina - Tegretol 200 1200 mg
  • Ácido Valpróico - Depakene depakote 250 1g
  • Clonazepam - Rivotril- 0,5 2,5 mg
    Alprazolan 0,25 a 2 mg.
  • ADS variados na fase depressiva.
  • Na fase maníaca ou em sintomas de insônia
    agitação medo e afins podemos usar um
    ansiolítico como o Clonazepan ou Alprazolan para
    arrefecer estes sintomas ansiosos.
  • Medicar um portador de TBH é algo muito delicado
    e meticuloso. Observar as ciclagens para os
    ajustes necessários. Medicamento fixo só o
    estabilizador de humor, assim mesmo, as doses
    variam.

42
  • Episódio depressivo F32
  • Depressão primária um episódio
  • a depressão sempre se caracteriza por uma
    tríade
  • TRISTEZA IMOTIVADA
  • LENTIFICAÇÃO DO PENSAMENTO
  • BAIXA ESTIMA
  • Estes sintomas estarão presentes em qualquer
    quadro depressivo - psicótico ou neurótico-
    primário ou secundário- recorrente- psicotizado
    ou não

43
  • Episódio depressivo- F 32
  • Culpa por estar doente, sensação de inutilidade.
  • Ideação mórbida, de ruína, de abandono e
    fracasso
  • Anedonia, embotamento afetivo e sexual.
  • Ideação suicida
  • Abulia
  • Indiferença e desconcentração
  • Desleixo pessoal, profissional, afetivo, social
  • Somatizações

44
  • F32- episódio depressivo secundário
  • Decorrem de fatores infortunísticos, como luto,
    perdas de qualquer origem, mudança do padrão de
    vida e outros. Todos passamos por episódios
    depressivos desta natureza, em geral auto
    limitados, e comuns à vida de qualquer pessoa
  • A gravidade dependerá da intensidade da causa e
    personalidade prévia do indivíduo

45
  • F32- depressão secundárias ao uso de medicamentos
    e drogas
  • Reserpina hipoglicemiantes Metil-dopa
    Corticóides Ansiolíticos Quimioterápicos
    Cocaína Álcool Anfetaminas, Crack
  • As droga ilícitas cursam com rebote depressivo
    severo e progressivo principalmente na
    abstinência demandando à dependência e à
    incapacidade para a vida laboral e sócio afetiva
  • F32- Depressão secundária a outras doenças
  • demências parkinson colagenoses neoplasias
    malignas
  • esclerose múltipla doenças crônicas dolorosas
    diabetes cardiopatias

46
  • Episódio depressivo-F32
  • Para o interesse da Perícia Médica estudaremos os
    seguintes tipos de Episódios Depressivos
  • Episódio depressivo leve-F32.0
  • Episódio depressivo moderado-F32.1
  • Episódio depressivo grave sem sintomas
    psicóticos- F32.2
  • Episódio depressivo grave com sintomas
    psicóticos- F32.3
  • Para todos, os sintomas e sinais são os mesmos
    variando a intensidade e duração.
  • Exceção para o F32.3 com sintomas psicóticos

47
  • Episódio depressivo leve- F 32.0
  • Episódio depressivo moderado- F 32.1
  • Cursam com tristeza imotivada ou reativa.
    Lentificação do pensamento. Redução das
    atividades pragmáticas. Alterações do sono
    apetite, libido.
  • Prognóstico Bom- Em geral o tratamento é com ADS
    (monoterapia) e Psicoterapia, que não impedem,
    ou impedem por período curto, as atividades
    laborativas.
  • Remissão Dos Sintomas de duas a seis semanas.
  • À princípio T1. Só conceder se trabalho for
    muito ligado à interatividade ou periculosidade.
    Não prorrogar.

48
  • Episódio depressivo leve- F 32.0
  • Episódio depressivo moderado- F 32.1
  • Caso exerça atividade de risco individual e/ou
    coletivo e alegue não estar em condições até
    seis semanas avaliargt
  • Ajustamento da dose do antidepressivo ?
    Terapia?
  • Em geral o problema é no trabalho ou pessoal, e o
    sujeito não o resolve. - T1 - Problema social
    laboral ou afetivo.
  • O uso continuado de ADS não impede a
    atividade laborativa, uma vez ajustado em sua
    dose e/ou se a função, também, não implicar em
    perigo para si ou terceiros.

49
  • Conclusão nos casos de F32.1 e F32.2,
    transtornos depressivos leve e moderado , a
    conclusão médico pericial deverá variar entre T1
    e T2 no máximo até 60 dias.
  • Episódio depressivo grave sem sintomas psicóticos
  • F 32.2
  • Episódio depressivo grave com sintomas
    psicóticos-F32.3
  • Cursam com os sintomas já citados, porém com
    grande intensidade e maior duração
  • Nas depressões graves primárias é comum história
    de hereditariedade, personalidade prévia
    tímida, evitativa desde a infância ou
    adolescência. O risco de tentativa de suicídio é
    razoável , com taxa de 10 a 25 de consumação da
    intenção

50
  • F32.2 F32.3
  • Além da tríade clássica já citada, temos como
    sintomas nas Depressões Primárias Graves com ou
    sem psicose
  • Ideação persecutória- sente-se exposto, alvo de
    depreciação dos outros, inferiorizado
  • Crises de choro contínuas, freqüentes
  • Isolamento Social e afetivo
  • Imotivação e desânimo afetando as atividades
    laborativas e todas as outras.
  • Abandono das atividades de lazer

51
  • Continuação dos sintomas nas depressões primárias
    graves
  • F32.2 F32.3
  • Fadiga imotivada insônia ou hipersonia
  • Ideação suicida e/ou mórbida
  • Alterações do peso e apetite
  • Sentimento de culpa e de inutilidade
  • Desleixo pessoal e profissional
  • Dores crônicas sem repercussão clínica ou em
    exames

52
  • Depressão primaria grave com sintomas psicóticos
    - F32.3
  • Temos além dos sintomas descritos os seguintes
    agravantes
  • Presença de delírios ou alucinações.
  • Em geral estes delírios e alucinações são de
    desvalia, de perseguição, de culpa, de
    inferioridade, de zombaria...
  • Existe um risco alto de tentativa de suicídio
  • .

53
  • Prognóstico F32.2 F32.3
  • Bom a médio prazo, observando-se o tratamento de
    seis meses até 01 ano com ADS
  • Deve ser Associado à Psicoterapia, apoio
    familiar, afetivo, social
  • Se o tratamento for realizado corretamente, há
    boa recuperação, porém com risco de recaída de
    50, sendo que 1/3 dos indivíduos recaem em
    menos de 12 meses

54
  • Fatores agravantes e complicadores dos episódios
    depressivos primários graves F32.2 e F32.3
  • Rejeição ou abandono ao tratamento por
    preconceito, ignorância , fatores
    financeiros, negligência, outros
  • Abandono familiar e afetivo
  • Falta de adesão ao tratamento contínuo e
    ininterrupto, que é prolongado. (melhora e
    para)
  • Medicação incorreta (antipsicóticos e
    ansiolíticos).
  • Muito comum. Falha Grave da área
    médico-assistencial.
  • Essas pessoas precisam de apoio
    psicoterapêutico e o médico/entorno devem
    conscientizá-las disso, além de insistir na
    adesão e continuidade do tratamento correto.

55
  • F32.2 e F32.3 Episódios depressivos primários
  • Em geral, concessão de Benefício de 60 a 180
    dias com DCB.
  • Observar os casos que cursam com sintomas
    psicóticos.
  • Os casos que se prolongam por estarem sendo
    inadequadamente tratados, complicam a vida do
    segurado e do perito devido ao agravamento e
    cronificação dos sintomas, e colaterais da
    medicação errônea.
  • Levar em conta as atividades de risco
    individual/coletivo, e os caso que se prolongam
    por medicação inadequada
  • Que fazer como perito?

56
  • F33 Transtorno Depressivo Recorrente
  • F33.0 TDR leve F33.1 TDRM F33.2 F33.3 TDRG
  • Caracterizam-se pela recorrência das crises.
    Pior evolução e prognóstico.
  • O perfil clínico e sintomatológico é idêntico ao
    estudado no Episódio Depressivo Único - F32
  • Além dos fatores agravantes e complicadores já
    citados para o F32, devemos nos casos da
    Depressão recorrentes, para traçar o prognóstico
    e conduta médico pericial avaliar os seguintes
    tópicos que relacionaremos

57
  • F33 Transtorno Depressivo Recorrente
  • Frequência dos episódios? Muito freqüentes? Mais
    de um por ano?
  • Cursaram com ato ou gesto suicida ?
  • Cursam com sintomas psicóticos persistentes?
  • Tratamento correto, contínuo por Psiquiatra?
  • Produtivo nos intervalos inter-críticos?
  • Idade laborativa? Instrução? Atividade perigosa?
  • Atividade é agravante ou negativa para a doença?
  • Tempo de contribuição ? Profissão/cargo/atividade?

58
  • F33 Transtorno Depressivo Recorrente
  • Dependendo da intensidade, frequência duração e
    multiplicidade dos fatores agravantes, a decisão
    médico-pericial poderá ser
  • Benefício de Médio Prazo até 180 dias
  • Benefício Longo de 01 anos a R2 LI ?
  • Em geral não são casos de RP. A depressão quando
    grave e recorrente incapacita ao trabalho e não
    a um tipo de trabalho.
  • Logicamente, os depressivos recorrentes não devem
    por uma questão de segurança ocupar atividades
    perigosas a si e a terceiros, pela ideação
    suicida.
  • Por vezes, quando compensados, adaptam-se a
    trabalhos internos, sem público, em ambiente
    tranqüilo, sem pressões.

59
  • F33 - Atenção perito médico
  • Observar no Sistema os Benefícios anteriores.
  • Se há uma evolução com transtornos depressivos
    realmente recorrentes.
  • Caso seja uma primeira solicitação de Benefício
    devemos prudentemente dar um período de 45 a 90
    dias, ressaltando no laudo, em caso de PP, a
    dúvida quanto ao diagnóstico e prognóstico.
  • Não devemos no AX1, mesmo em casos bem
    documentados sermos muito pródigos no benefício
    exceto nos casos que falam por si

60
  • Problemas da resistência envolvidos na adesão ao
    tratamento
  • Doença preferível à saúde
  • Punição sentida como merecida
  • Negar a doença devido à estigmatização
  • Identificação inconsciente com familiar doente
  • Fatores psicológicos sobrepujam os
    farmacológicos.
  • Ganhos secundários
  • Fatores culturais, financeiros, educacionais,
    sociais, religiosos
  • Tópicos válidos para todos os Transtornos
    Neuróticos

61
  • ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS TETRACÍCLICOS E
    UNICÍCLICOS
  • São de ação rápida e eficaz. Efeitos imediatos ou
    na 1ª semana. Uso hospitalar. Baixo custo. Acesso
    à baixa renda. Farmácias populares. Efeitos
    seguros e conhecidos, assim como os colaterais.
  • Dão azo a uma gama de efeitos colaterais, tais
    como arritmias, ganho de peso, hipotensão
    ortostática, interações com cardiopatias.
  • Quando os colaterais são afastados ou
    minimizados, são excelentes opções.

62
  • Nome Genérico Nome Comercial Dose Mg./Dia
  • Imipramina Tofranil 25 300 mg
  • Amitriptilina Tryptanol 25 300 mg
  • Nortriptilina Pamelor 10 150 mg
  • Maprotilina Ludiomil 25 150 mg
  • Survector Sulpirida bromazepan
  • Bupropiona Wellbutrin 75 450 mg antidepressivo
    com ação farmacológica primária de inibição da
    recaptação das monoaminas como a dopamina e a
    adrenalina. Usamos na dependência à nicotina

63
  • INIBIDORES ESPECÍFICOS DA RECAPTAÇÃO DA
    SEROTONINA
  • A melhora costuma surgir com duas a seis semanas
    de uso contínuo
  • Os preços são bem mais elevados do que dos
    tricíclicos de 1ª geração
  • Excetuando a Fluoxetina não há na rede das
    farmácias e programas populares
  • Pode-se usar os genéricos e pesquisar marcas,
    pois há uma boa diferença entre laboratórios

64
  • INIBIDORES ESPECÍFICOS DA RECAPTAÇÃO DA
    SEROTONINA
  • Não causam dependência como os ansiolíticos.
    Colaterais menos importantes e interações menos
    agressivas que dos tricíclicos, podendo, em
    geral, ser usados pela maioria das pessoas
  • Observar outros ADS com ação em
    neurotransmissores diferentes como histamina,
    norepinefrina, dopamina, acetilcolina.

65
  • Nome Genérico- Nome Comercial Dose Mg/D
  • Fluoxetina - Prozac, Eufor, Daforin, Verotina,
    Fluxene 5 80 mg
  • Paroxetina- Aropax, Pondera 05 80mg
  • Sertralina- Zoloft, Serenata 50 200 mg
  • Venlafaxina - Efexor 50 200 mg
  • Amineptina - Survector 200 300 mg
  • Citalopram - Cipramil 20 60 mg
  • Mirlazapina- Remeron 30 50 mg
  • Duloxetina - Cymbalta 30-120 mg
  • Escitalopran- Cipralex Lexapro Exodus Espran 10
    -20 mg

66
  • Estes ADS têm baixa complexidade colateral e são
    muito bem tolerados.
  • Os colaterais costumam ceder em até três semanas
    de uso contínuo. Não deve interromper o
    tratamento o que é comum quando se sente melhor
  • O usuário tem de ser conscientizado e informado
    do tempo para efeitos, e do custo benefício dos
    colaterais, que diminuem com o uso contínuo.

67
  • Transtornos Neuróticos Relacionados ao Estresse
    e Somatoformes F40-F48
  • São não estruturais, sem substrato físico,
    orgânico, anátomo patológico
  • Não levam à alienação mental, à dependência de
    terceiros e não invalidam em definitivo para a
    vida laborativa
  • Neste grupo é comum haver transtornos mistos
    de ansiedade e depressão
  • Constituem um grande problema médico pericial,
    pela subjetividade dos sintomas, ganhos
    secundários das neuroses, simulações, preconceito
    e rejeição ao tratamento psicoterápico e
    psiquiátrico

68
  • Transtornos neuróticos relacionados com o stress
    e somatoformes- F40 - F48
  • Estresse é o conjunto de reações que ocorrem em
    um organismo quando este é submetido a um esforço
    de adaptação com resultados positivos ou
    negativos.
  • O estresse é necessário e vital. Pode ser
    positivo e negativo.
  • Quando este se torna crônico, penoso, exaustivo,
    improfícuo, esta tensão torna-se patológica,
    rompendo o equilíbrio biopsicossocial, culminando
    por apresentar-se na forma de transtornos
    psiquiátricos de duração e gravidade variáveis.

69
  • Transtornos fóbico - ansiosos F40 Agorafobia
    F40.0
  • Fobias sociais F40.1 F40.8 e F40.9 (
    SOE)
  • Não são causa de incapacidade laborativa
  • Exceções para quando a causa da fobia estiver
    diretamente ligada ao trabalho do fóbico. Pode
    precisar RP ou ajuste no trabalho após tentativa
    de acordo oficioso.
  • Ascensorista, motorista claustrofóbico
  • Trabalhar em andares altos ou em multidões com
    Agorafobia
  • Vendedores, profissionais em TK, recepcionistas,
    com fobia social
  • Trabalho longe de casa para fóbicos sociais ou
    agorafóbicos

70
  • Transtornos fóbico - ansiosos F40 Agorafobia
    F40.0
  • Fobias sociais F40.1 F40.8 e F40.9 (
    SOE)
  • As fobias são oriundas de sintomas neuróticos
    projetivos, deslocados, ou traumáticos em pessoas
    com personalidades previamente frágeis e ansiosas
  • Devem fazer psicoterapia e por vezes usar um
    ansiolítico por algum tempo, ou SOS.
  • Procurar ajuste e equilíbrio à vida e rotina
    comum.
  • Em empregados, se bem justificado, benefício de
    no máximo 30 dias para ajuste de situação
    laboral.
  • Desempregados, liberais, autônomos gt T1

71
  • F40.2 Fobias específicas
  • Medo irracional, injustificável de agente
    conhecido, causando conduta evitativa e de terror
    no fóbico, e que cessa com a retirada ou anulação
    do agente agressor/causador
  • Ataque/crise de Pânico por fobia específica
    não é doença ou Síndrome do Pânico
  • A fobia específica tem agente causador bem
    conhecido do fóbico. Pode ter mais de um agente.
    Trata-se com terapia cognitiva.
  • Não é caso para concessão de benefício
  • Podemos, todavia, ter alguns poucos casos onde o
    trabalho do segurado possa envolver o agente
    causador da fobia. Aí temos de afastá-lo e
    reabilitá-lo até na mesma função, porém protegido
    e distante, do agente fóbico (altura, avião,
    água, barcos, navios, insetos, escuro, elevador,
    tecnofobia, )

72
  • Outros transtornos ansiososgt F41
  • Ansiedade generalizada F41.1 gt F41.9 Transtorno
    ansioso SOE
  • Transtorno misto ansioso depressivo gtF41.2
  • Outros transtornos ansiosos mistos F41.3 gt F45
    a F48
  • São transtornos exclusivamente neuróticos
    oriundos do estresse crônico, unidos à
    personalidade prévia do sujeito, temperamento,
    situação vivencial, e fatores egóicos.
  • Constituem grave problema para a perícia médica,
    uma vez que recorrem ao benefício previdenciário,
    e não à solução efetiva de seus problemasgt
    familiares, afetivos, laborativos, materiais.
    Nada fazem para melhorar a qualidade de vida.
  • De modo geral usam ansiolíticos de ocasião,
    receitados por médicos, psiquiatras ou não, se
    tornando dependentes de bendodiazepínicos. Não
    fazem psicoterapia.

73
  • Nesta imensa família de transtornos inespecíficos
    da ansiedade e depressão o perito deverá ser
    rigoroso evitando concessão do benefício.
  • Em alguns casos analisados, onde o transtorno
    tenha causa bem justa e clara, e o perito observe
    que o segurado está realmente querendo um tempo
    curto para resolver situações estressantes, por
    vezes realmente muito desagradáveis e difíceis,
    sendo empregado, podemos conceder benefício
    curto, de cerca de 30 dias para ajuste e
    equilíbrio de situação estressógena em resolução.
  • Incluir neste grupo de F45 a F48 - Transtornos
    somatoformes, conversivos, hipocondríacos,
    patoplásticos histéricos. Negar o benefício. Em
    geral são agressivos com os peritos, criam
    tumultos, escândalos, desmaiam, histriônicos.

74
  • F41.0 Transtorno de Pânicogt síndrome ou doença do
    pânicogt ansiedade paroxística episódica
  • Crises de ansiedade paroxística intensa grave, em
    período de 30/45 dias, súbita, auto-limitada.
    Pode depois espaçar...
  • Não existem fatores, situações, agentes, locais
    desencadeantes predisponentes ou traumáticos
    como causa. È imprevisível. Inexplicável. Sem
    motivo consciente. Há um perfil do panicoso
    exigentes, perfeccionistas, rígidos, críticos,
    estressados, sobrecarregados
  • Tratamento regular com ADS por seis meses no
    mínimo e Ansiolíticos SOS.
  • A Psicoterapia é essencial
  • Técnicas de relaxamento corporal, Yoga, meditação
    terapia cognitiva, hipnose técnicas de
    relaxamento pela respiração.

75
  • Sensação de morte iminente, de enlouquecer, de
    despersonalização, de sufocamento,de desespero.
  • Sintomas cardiovasculares e respiratórios que
    simulam emergências cardiológicas
  • Dispnéia taquisfigmia, taquicardia. Palpitações
    angina
  • Tonturas, vertigens, parestesias náuseas,
    distermia, sudorese
  • Em geral vão para emergências cardiológicas pois
    parece realmente um infarto ou afins.
  • Em 10 minutos até 15 no máximo cessa
    completamente.
  • Mesmo sabendo que não há fator predisponente tem
    medo de ir a lugares, de dirigir, de sair
    sozinho, e com razão
  • Com o tratamento e as orientações médico
    psicológicas medicação técnicas vai
    normalizando o quadro.

76
  • Conduta médico pericial no Transtorno do Pânico
  • Boa anamnese é o mais importante.
  • Cuidado com confusão diagnóstica. Diferenciar de
    Estresse pós traumático, Fobias específicas
    Ansiedade comum Histeria Depressão reativa
  • Pesquisar a frequência de crises em 30/90 dias.
  • Este segurado pelo seu perfil quer trabalhar e
    produzir
  • Chega à Perícia angustiado, aborrecido com o que
    vem sentindo, fica ofendido ao duvidarmos dele,
    porém devido às crises serem realmente
    assustadoras adquire condutas de defesa, medo,
    isolamento, devido à expectativa imprevisível
  • de mais uma crise. Benefício por 90 a 120
    dias.
  • Afastar de profissões com periculosidade
  • Pode ser necessário RP
  • Recidivas existem até anos depois da remissão
    dos sintomas

77
  • Ansiolíticos
  • Tranqüilizantes, indutores do sono.
  • Reduzem a ansiedade diurna, somatizações e
    conversões.
  • Diminuem agitação/excitação.
  • Não atuam na depressão, alucinações e delírios.
    Pioram os sintomas depressivos.Induzem o sono e
    ajudam na sua manutenção e regulagem.
  • Todos causam dependência. Uso monitorado. Não
    curam nada. Só arrefecem os sintomas ansiosos.
  • Principais efeitos adversosgt sonolência diurna,
    depressão, pensamento mais lento, desconcentração
    e distúrbios de memória.

78
  • Nome Genérico Nome Comercial Dose Mg/Dia
  • Diazepam Vallium, Dienpax 2
    60 mg
  • Bromazepam Lexotan, Somalium 3 30 mg
  • Alprazolam Frontal, Apraz 0,25 6
    mg
  • Clorazepato Tranxilene 7,5
    60 mg
  • Lorazepam Lorax, Lorium 2 6 mg
  • Sulpirida Equilid, Dogmatil, Sulpan 3 a
    36 mg.
  • Cloxazolan Olcadil
    1 6 mg
  • Clordiazepróxido Psicosedin
    15- 100 mg
  • Clonazepan Rivotril
    0.25- 4mg.

79
  • Indutores do Sono - Soníferos Dosagem
  • Estazolan Noctal 1 2
    mg
  • Flurazepam Dalmadorm 15 30 mg
  • Midazolan Dormonid 7,5 30 mg
  • Zolpidem Stilnox, Lioram 10 15 mg
  • Nitrazepam Nitrazepol 2,5 10
    mg
  • Flunitrazepam Rohypnol 1 2 mg
  • Medicamentos com ação sonífera, incompatíveis com
    atividades de periculosidade, atenção,
    concentração.
  • Atenção possuem vida média curta/média de quatro
    a oito horas. Se usados no período dedicado ao
    repouso, não impedem o trabalho.

80
  • TOC F42 a F42.9
  • É patologia de baixa incidência médico pericial,
    apesar do seu curso crônico e cura difícil.
  • Pode necessitar tratamento por toda vida. O
    tratamento e a terapia são bastante eficazes.
  • Intelecto e capacidade laboral preservados,
    desde que não firam seus rituais de obsessão e
    compulsão.
  • O portador de TOC tem plena consciência de sua
    doença e procura ocultá-la por vergonha da
    doença. È neurose.
  • Benefício curto, em geral quando seus rituais
    causam alguma lesão física e precisam afastar-se
    para tratar, (alopécias, feridas nas mãos,
    dermatoses, feridas cortantes)

81
  • Reação aguda ao estresse- F 43.0
  • Transtorno súbito, inesperado, transitório, de
    causa sempre imediata e conhecida.
  • É resposta imediata, momentânea à excepcional
    situação de estresse, ocorrendo na vida de
    qualquer pessoa
  • Quadro agudo, com inícios de segundos a horas
    após o evento estressógeno/traumático e cessando
    em horas ou poucos dias.
  • Prognóstico gt muito bom.
  • Cessa logo após o término do evento
    desencadeador até máximo em quatro 04 semanas.

82
  • F43.1 Estado de Estresse pós traumático e afins
    F43.8 F43.9
  • A característica principal deste transtorno é
    desenvolvimento de sintomas típicos e bem
    definidos.
  • Sempre após a exposição a um agente ou evento
    estressógeno, traumático, catastrófico grave
  • Início gt de três semanas do evento até seis meses
    após
  • Sintomas
  • Revivência persistente do evento traumático.
  • Flashbacks, pesadelos, sonhos recorrentes.
  • Graves distúrbios de sono, hipervigilância.
  • Sobressaltos e desassossêgo constante.
  • Ideação mórbida com traços obsessivos,
  • Atitudes de desconfiança, hostilidade,
  • Embotamento afetivo, emocional, esquiva fóbica.

83
  • F43.1 Estado de Estresse pós traumático e afins
    F43.8 F43.9
  • Conduta médico pericialgto perito médico deverá
    avaliar os seguintes aspectos
  • Associação com doenças psiquiátricas prévias
  • Qualidade e intensidade do agente agressor
  • Possibilidade e/ou proximidade com o agente
    agressor ou estressógeno ou traumático, ou
    catastrófico,climático...

  • Prognóstico variável
  • Bomgt melhora em 90 dias
  • Reservadogt melhora de 06 a 12 meses
  • Maugt acima de 12 meses.

84
  • F 62.0 Alteração permanente de personalidade após
    experiência catastróficagt primário ou secundário
    a F43.1
  • É seqüela crônica em geral irreversível de
    Transtorno do estresse por agente conhecido e
    extremamente grave, ou conseqüência da evolução
    maligna do estresse pós traumático. No
    passado, foi a neurose de guerra.
  • Os portadores de F43.1, podem evoluir em alguns
    casos muito mal e chegarem à alteração permanente
    de personalidade, com incapacidade muito longa e
    até definitiva.
  • Podem vir primariamente por reação a traumas
    extremos que dispensam personalidade prévia e
    outros fatores para causarem alterações tão
    graves de personalidade, conduta e emoção.

85
  • F 62.0 Alteração permanente de personalidade após
    experiência catastróficagt primário ou secundário
    a F43.1
  • O problema pode ter ocorrido com o próprio, ou
    com terceiros onde este se sinta responsável
    culpado, impotente, negligente, omisso...
  • Tortura, seqüestro/assaltos com ameaça de morte,
    acidentes e tragédias com morte de terceiros,
    guerras, catástrofes climáticas, terrorismo,
    ex-combatentes, campo de concentração, estupro,
    presenciar chacinas e afins
  • Não tem mais condições laborativas.
  • Tendem ao suicídio, alienação mental, ou atitudes
    milicianas combativas.

86
  • Assédio moral/ dano moral/ bullying / mobbying
  • Há casos procedentes - discutir.
  • Síndrome de burn-out exaustão e esgotamento
    profissional por desgaste psíquico e físico
    devido condições penosas, ameaçadoras, injustas,
    revoltantes, excesso de trabalho, incompreensão e
    rejeição populacional, com as quais tem de
    conviver (trabalho com menores infratores,
    atividades policiais e carcerárias, professores,
    enfermeiros, motoristas de coletivos em grandes
    centros médicos de emergências, CTI, hospitais
    públicos).
  • Observar que pilotos, bombeiros, profissionais
    liberais, raramente tem o quadro

87
  • Muitos confundem Assédio moral com o cumprimento
    de metas e obrigações que sabiam que iam ter ao
    abraçar o cargo/função/profissão a que se
    dedicaram.
  • Ainda, consideram simples atos e decisões de
    chefias e direções como assédio moral. Como
    transferências, mudanças de setor, produtividade,
    bater metas,cumprir horários e afins
  • Só sofrerá nestes casos bullying/mobbying/
    assédio moral quem já tiver a personalidade
    transtornada
  • O Assédio moral existe , mas não se insere em é
    nenhuma das situações descrita acima.

88
  • F43.2 transtornos de adaptação
  • Transtornos reativos a situações de adaptação a
    mudanças importantes e ou impactantes na vida da
    pessoa.
  • Cursam com sintomas depressivo ansiosos,
    angústia, irritabilidade, tristeza motivada,
    comprometimento afetivo. Desânimo.
  • Exemplos luto, migração, emigração, divórcio,
    abandono sentimental, traição, separação dos
    filhos, perda de função laborativa, desemprego
    súbito, mudança de função laboral súbita, de
    setor, de chefia, de domicílio.
  • Iníciogtaté 30 dias do evento perturbador ou
    modificador da vida da pessoa. Prognóstico bom.
  • Avaliar a gravidade do evento personalidade
    prévia do segurado Repercussão do evento em seu
    estado mental. Se conceder benefício, de 30 a 45
    dias no máximo.

89
  • Retardo mental F 70 - F 79 Conduta médico
    pericial
  • Fixar época de surgimento dos sinais e sintomas.
    Manifestação antes dos 18 anos.
  • Diferenciar de demências adquiridas e
    traumatismos
  • Fixar-se mais no estabelecimento da incapacidade
    laborativa do que em diagnosticar a etiologia do
    retardo.
  • Comunicação expressão e cuidados pessoais
    habilidades domésticas, relação familiar.
  • Vida na comunidade. Auto determinação e
    independência para os atos da vida civil e de
    relação. Noções de segurança, higiene, saúde
    pessoal e pública.
  • Habilidades acadêmicas e gerais, inteligência
    emocional Afetividade e sociabilidade.

90
  • Retardo mental leve F70
  • Avaliar habilidades adaptativas possibilidade de
    exercer atividade laborativa e o nível de
    capacidade de atuação e independência para
    manutenção de sua pessoa. Ainda características
    regionais e culturais da região onde vive.
  • Nos casos de retardo mental leve relevar outras
    doenças associadas como epilepsia, esquizofrenia
    e uso de álcool/ drogas. Nestes casos o CID
    principal é o da doença mais grave e o retardo o
    CID secundário.
  • As comorbidades tornam o prognóstico muito
    reservado. Invalidez.
  • Colocar no laudo que embora consiga fazer as
    atividades diárias, e pessoais não sabe fazê-las
    com normalidade.
  • Retardo mental moderado grave e profundo F71 a
    F73
  • Invalidez definitiva. BPC. Pensão por
    morte.

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(No Transcript)
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