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Modelagem orientada a agentes

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Modelagem orientada a agentes Professores : Edson Scalabrin Ph.D Marcos Shmeil Ph.D Pontif cia Universidade Cat lica do Paran ( PUCPR ) – PowerPoint PPT presentation

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Title: Modelagem orientada a agentes


1
Modelagem orientada a agentes
  • Professores
  • Edson Scalabrin ?Ph.D? Marcos Shmeil
    ?Ph.D?
  • Pontifícia Universidade Católica do Paraná (
    PUCPR )
  • Programa de Pós-Graduação em Informática Aplicada
    ( PPGIA )
  • LAboratório de Sistemas Inteligentes ( LASIN )
  • e-mail scalabrin, shm _at_ ppgia.pucpr.br

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Princípios dos sistemas multi-agentes evolução
histórica da área
  • Primeiras tentativas
  • Idade clássica
  • Influência da vida artificial
  • Idade moderna

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Princípios dos sistemas multi-agentes
Primeiras tentativas
  • Origem EUA
  • Os primeiros sistemas exploraram essencialmente a
    relação existente entre arquitetura e modo de
    raciocínio
  • Originando dois tipos de controle
  • quadro negro Erman et al. 1980,
  • BEINGS e CyC Lenat Guha 1990, Atores Hewitt
    1977, Open System Hewitt 1991

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Princípios dos sistemas multi-agentes Idade
clássica
  • DVMT (Distributed Vehicule Monitoring Test)
  • Projeto Massachusetts Lesser e Corkill
    1983
  • a percepção e o reconhecimento de
    situações/configurações distribuídas
  • Funcionamento
  • vários sensores enviam informações aos agentes
    de processamento, implementados sob a forma de
    quadro negro
  • Problema
  • obter, através dos agentes, um estado coerente
    de uma situação de tráfego rodoviário e então
    identificar e monitorar os veículos a partir das
    informações -- redundantes, contraditórios e
    ruidosas -- vindas dos sensores.

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Princípios dos sistemas multi-agentes Idade
clássica
  • DVMT
  • Contribuição
  • foi examinado um grande número de configurações
    envolvendo sensores e agentes de processamento
  • foi analisada a problemática do planejamento
    multi-agente a partir de planos parciais
  • foi definido as bases dos mecanismos de
    cooperação e negociação
  • Influência
  • puramente norte americana

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Princípios dos sistemas multi-agentes Idade
clássica
  • MACE (1a plataforma Multi-Agente genérica)
  • Gasser et al. 1987
  • primeira explicação clara a respeito de
  • como implementar um sistema de IAD, e
  • quais são os componentes essenciais de uma
    plataforma genérica para o desenvolvimento de
    sistemas deste tipo de sistema.

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Princípios dos sistemas multi-agentes Idade
clássica
  • MACE
  • Introduziu as trocas de mensagens dos atores nos
    sistemas de IAD, mostrado que
  • é possível implementar um sistema multi-agentea
    partir da noção de troca de mensagens
  • a troca de mensagens não é suficiente
  • uma organização social não pode-se reduzir a um
    simples mecanismo de comunicação
  • é necessário uma representação dos outros, de tal
    modo que um agente possa raciocinar sobre suas
    competências e suas crenças

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Princípios dos sistemas multi-agentes Idade
clássica
  • MACE
  • Deve-se salientar as diferenças entre
  • competência efetiva (i.e. qualidade de quem é
    capaz de fazer uma determinada coisa)
  • habilidade diretamente aplicável (i.e. qualidade
    de hábil)
  • conhecimento que um agente tem sobre sua própria
    competência.
  • Todas as plataformas de desenvolvimento de SMA
    são descendentes diretamente ou indiretamente de
    MACE.

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Princípios dos sistemas multi-agentes Idade
clássica
  • Contract Net Smith 1980
  • Origem
  • protocolo inicialmente aplicado a uma rede de
    sensores acústicos distribuídos
  • os agentes são inteiramente cooperativos
  • a seleção dos eventuais contratantes é baseada
    essencialmente sobre
  • a capacidade de tratamento (cálculo) e
  • a carga atual de um agente

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Princípios dos sistemas multi-agentes Idade
clássica
  • Contract Net

Metáfora Trata-se de um sistema oportunista de
alocação de tarefas baseado no princípio da
negociação de contrato do tipo mercado público, e
a seleção mútua das partes envolvidas.
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Princípios dos sistemas multi-agentes Idade
clássica
  • Contract Net

Natureza Contract Net organiza o controle de
execução entre um programa emissor (agente
manager), e um ou vários receptores (agentes
contratantes), Procedural call ? Contract Net ?
Data Driven Programming Isto faz do Contract Net,
um dos paradigmas mais importante já desenvolvido
em IAD para a alocação de tarefas
descentralizadas.
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Princípios dos sistemas multi-agentes Idade
clássica
  • Contract Net

Mecanismo Fases da negociação chamada de
ofertas, análise de respostas, escolha de
um contratante, comprometimento do
contratante.
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Princípios dos sistemas multi-agentes Idade
clássica
  • Exemplo de utilização do Contract Net

Em uma chamada de ofertas, o agente manager tenta
"comprar serviços de outros agentes a um preço
(freqüentemente um restrição de tempo) no máximo
igual o especificado na chamada de ofertas. Em
resposta às chamadas de ofertas, os agentes
contratantes potenciais tentam "vender" seus
serviços. A alocação de um contrato (a escolha
da melhor proposta), significa que o agente
manager está "comprando" os serviços dos
contratantes potenciais. A aceitação do
engajamento, significa que o(s) contratante(s)
vendeu(ram) efetivamente seu(s) serviço(s).
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Princípios dos sistemas multi-agentes Idade
clássica
  • Contract Net comentários

Contract Net é uma generalização da abordagem
cliente/servidor, visto que todo agente pode
assumir ao mesmo tempo o papel cliente e
servidor. Ele resolve o problema de repartição
de tarefas sem utilizar uma zona de memória
comum e ter a necessidade de identificar
precisamente o destinatário da mensagem como no
caso dos sistemas baseados em atores Se nenhum
agente satisfaz os critérios da chamada de
oferta, o contrato não será alocado.
15
Princípios dos sistemas multi-agentes Idade
clássica
  • Contract Net

Limites Ele não apresenta um modelo que permite
levar em conta de modo eficiente a relocação de
tarefas, seja no caso de uma falha qualquer de
sistema ou de um gargalo de estrangulamento.
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Princípios dos sistemas multi-agentes
Influência da vida artificial
  • A problemática da vida artificial foi lançada por
    Langton (1988), como o estudo da vida tal como
    ela poderia ser, e não da vida tal como ela é.
  • Trata-se de abstrair os princípios subjacentes de
    uma organização de seres vivos e de implementar
    estes princípios em um ambiente computacional no
    intuito de poder estudar e testar estes
    princípios.

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Princípios dos sistemas multi-agentes
Influência da vida artificial
  • Os principais temas abordados são
  • a análise da dinâmica de fenômenos complexos
    utilizando equações diferencias não lineares
  • a evolução de populações através da utilização de
    algoritmos genéticos
  • a implementação de criaturas autônomas capazes
    de agir e sobreviver em um ambiente não
    inteiramente especificado
  • o estudo de fenômenos coletivos a partir da
    interação de um conjunto de agentes reativos

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Princípios dos sistemas multi-agentes Idade
moderna
  • Escola IAD norte americana
  • agrupada em torno de Victor Lesser Lesser
    Corkill 1983, discípulos de Victor Ed. Durfee
    Durfee et al. 1987, Susan Conry Conry et al.
    1988
  • isolados Les Gasser Gasser 1991, M. Huhns
    Huhns 1987, Katia Sycara Sycara 1989.
  • esta escola ficou, na sua quase totalidade,
    restrita a escola cognitiva e as ciências da
    organização.
  • as pesquisas envolvendo agentes reativos é quase
    inexistente.

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Princípios dos sistemas multi-agentes Idade
moderna
  • Formalização lógica dos agentes racionais
    autônomos trabalhando coletivamente ou não
  • trabalhos iniciados por Cohen e Levesque,
    formalizando as intenções e crenças dos agentes a
    partir de lógicas modais.
  • Uma dimensão prática às formalizações de Cohen e
    Lesvesque foi dada por Y. Shoham Shoham 1993
    e Georgeff Rao Georgeff 1992

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Princípios dos sistemas multi-agentes Idade
moderna
  • Formalização lógica ...
  • Europa principais nomes
  • J. Galliers Galliers 1988, E. Werner Werner
    1989, C. Castefranchi e R. Conte Conte et al.
    1991, Wooldridge e Jennings Wooldridge
    Jennings 1994, Coelho Corrêa Coelho 1993
  • Québec
  • Chaib-Draa Chaib-Draa 1989

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Princípios dos sistemas multi-agentes Idade
moderna
  • Atos da fala e SMA
  • standard KQML Finin et al. 1994
  • IAD e teoria de jogos
  • J. Rosenschein Zlotkin Rosenschein 1992 e
    Rosenschein Zlotkin 1994
  • Redes de Petri e SMA
  • iniciativa essencialmente francesa J. Ferber
    Ferber Magin 1994, etc.

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Princípios dos sistemas multi-agentes Idade
moderna
  • Linguagens de atores e SMA
  • Japão M. Tokoro Maruichi el al. 1990, T.
    Ishida Ishida 1989, e A. Yonezawa
    Yonezawa 1990
  • França P. Carle e J. Ferber Ferber et al.
    1993

Trata-se da tentativa de integrar as pesquisas
feitas sobre o paralelismo em geral e as
linguagens de atores aos conceitos e objetivos
dos SMA.
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Princípios dos sistemas multi-agentes Idade
moderna
  • Agentes reativos
  • R. Brooks, L. Steels, J-L. Deneubourg, J. Ferber
    e Drogoul, Y. Demazeau, P. Bourgine.

A abordagem reativa situa-se essencialmente no
contexto da Vida Artificial
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Princípios dos sistemas multi-agentes Domínios
de Aplicação
Resolução distribuída de problemas
Resolução de problemas
Resolução de problemas distribuídos
Técnicas distribuídasde Resolução de problemas
Sistemasmulti-agente
Simulação multi-agente
Construção demundos hipotéticos
Robótica distribuída
Concepção kénéticade programas
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Princípios dos sistemas multi-agentes Domínios
de Aplicação
  • Resolução distribuída de problemas
  • Características
  • é possível efetuar uma tarefa complexa através de
    um conjunto de especialistas dispondo de
    competências complementares
  • é a expertise ou o modo de resolução que são
    distribuídos, sem que o domínio o seja
  • Exemplos
  • Construção de um carro de corrida, especialistas
  • Motores, escolha e teste de pneumáticos, chassis
    e suspensão, combustível, gestão da corrida
    interface com o piloto.

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Princípios dos sistemas multi-agentes Domínios
de Aplicação
  • Resolução distribuída de problemas
  • Outros exemplos
  • diagnóstico médico
  • concepção de produto industrial Iffenecker
    Ferber 1992
  • aquisição de conhecimentos e diagnóstico de redes
    Jennings et al. 1995
  • reconhecimento de formas Demazeau et al. 1994
  • a compreensão da linguagem natural Sabah 1990
  • sistema de controle e monitoramento de uma rede
    de telecomunicações Weihmayer Brandau 1990
  • etc..

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Princípios dos sistemas multi-agentes Domínios
de Aplicação
  • Resolução distribuída de problemas
  • Outros exemplos
  • Sistema CONDOR (feito por Iffenecker)
  • envolvendo especialistas em concepção, montagem,
    materiais, planejamento, marketing, etc.
  • estes especialistas são representados sob a forma
    de um conjunto de agentes
  • todos estes agentes possuem sua própria expertise
    e intervêm em diferentes momentos durante a
    realização do produto

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Princípios dos sistemas multi-agentes Domínios
de Aplicação
  • Particularidades do CONDOR
  • a organização geral do sistema assume a forma de
    uma arquitetura de quadro negro
  • a organização representa grupos de trabalhos
  • o grupo qualificação
  • o grupo decisão
  • o grupo laboratório de pesquisa
  • estes grupos trabalham utilizando seus próprios
    protocolos de automatização de fluxo de
    informação, igual o work flow atual.

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Princípios dos sistemas multi-agentes Domínios
de Aplicação
  • Outro exemplo, KBS-SHIP
  • Trata-se de um sistema dedicado ao monitoramento
    e manutenção de equipamentos de um navio
    comercial.
  • O sistema integra vários sistemas especialistas
  • pilotagem, carregamento de frete, manutenção dos
    equipamentos eletrônicos, diagnóstico de falhas,
    etc.
  • Eles operam sobre uma arquitetura SMA, controlado
    por um Expert encarregado da gestão das
    comunicações via uma rede Ethernet e da resolução
    de conflitos entre agentes.

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Princípios dos sistemas multi-agentes Domínios
de Aplicação
  • Outro exemplo, Flavors Paint Shop
  • Trata-se de um sistema de controle de processos
    industrial, utilizado para pintar caminhões.
  • Problema
  • na saída de uma cadeia de montagem
  • os caminhões devem ser pintados de uma cor
    particular, em função dos desejos dos clientes
  • o número de postos de pintura é inferior ao
    número de cores disponíveis
  • isto implica, mudança de configuração dos postos
    (consumo elevado de tempo e matéria)

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Princípios dos sistemas multi-agentes Domínios
de Aplicação
  • Características do sistema Continuação ...
  • cada posto de pintura é um agente
  • quando um posto está livre, ele aceita um novo
    caminhão a ser pintado (os caminhões são
    colocados em uma fila de espera)
  • as regras de escolha são as seguintes
  • pegar o primeiro caminhão da fila que exige a
    mesma cor que está disponível no momento
  • se não há caminhão desta cor, pegar o caminhão
    mais prioritário e alocar ao posto a cor exigida
  • se não há caminhão prioritário, pegar o próximo
    da fila e alocar ao posto a cor exigida

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Princípios dos sistemas multi-agentes Domínios
de Aplicação
  • Resultados obtidos, comparando com sistema antigo
    (centralizado)
  • redução drástica do custo de manutenção do
    sistema
  • redução (50) das operações de troca de pintura
  • economia de um milhão de dólares por ano
  • o sistema pode levar em conta, sem maiores
    problemas, as falhas de postos de pintura

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Princípios dos sistemas multi-agentes Domínios
de Aplicação
  • Resolução distribuída de problemas distribuídos
  • Características
  • o domínio é distribuído
  • os agentes podem ter competências parecidas
  • Exemplos
  • monitoramento de redes de energia ou de
    telecomunicações,
  • a supervisão é repartida sobre cada um dos nós
  • a percepção distribuída (ex. DVMT)

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Princípios dos sistemas multi-agentes Domínios
de Aplicação
  • Exemplo Sistema IDEAL (Onera e
    Alcatel-Alsthom)
  • é um sistema SMA dedicado ao monitoramento e
    diagnóstico de redes de telecomunicações
  • IDEAL compreende três tipos de agentes
  • supervisor, encarregado de localizar e
    diagnosticar falhas
  • acompanhamento, encarregado de manter a coerência
    entre o estado real da rede e a visão dos agentes
  • operador de manutenção, encarregado de executar
    testes e reparar elementos da rede

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Princípios dos sistemas multi-agentes Domínios
de Aplicação
  • Características dos agentes (continuação)
  • apresentam uma arquitetura de quadro negro
  • cada agente tem um conjunto de módulos
  • comunicação, que gerencia os protocolos de
    comunicação
  • expert, que contem os conhecimentos relativos a
    supervisão da rede
  • cooperação, que gerencia as tabelas de conhecidos
    (acquaintance), a representação de si e os
    modelos de diálogo
  • visualizador, que permite um usuário, através de
    uma interface gráfica, acompanhar o funcionamento
    do agente e intervir se necessário
  • controle, que gerencia o conjunto de atividades
    dos agentes

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Princípios dos sistemas multi-agentes Domínios
de Aplicação
  • Resolução por coordenação
  • Problema
  • Encontrar uma solução para um problema cujo o
    enunciado é bem definido e o conjunto de
    informações é inteiramente disponível.

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Princípios dos sistemas multi-agentes Domínios
de Aplicação
  • Exemplos
  • determinar uma alocação de tarefas para uma
    máquina
  • definir a agenda de um colega
  • dar a seqüência de ações a ser executada para
    sair de um labirinto ou para disparar um míssil
  • resolver quebra-cabeça ou demonstrar um teorema
  • empilhar cubos ou componentes mecânicos

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Princípios dos sistemas multi-agentes Domínios
de Aplicação
  • Exemplo
  • Eco-Resolução
  • Problema empilhamento de cubos
  • Iniciativa o problema é visto como um SMA
  • cada cubo é um agente
  • os agentes buscam incessantemente satisfazer seus
    objetivos
  • as ligações são restrições que os agentes devem
    respeitar

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Princípios dos sistemas multi-agentes Domínios
de Aplicação
Resolução distribuída de problemas
Resolução de problemas
Resolução de problemas distribuídos
Técnicas distribuídasde Resolução de problemas
SistemasMulti-agente
Simulação multi-agente
Construção demundos hipotéticos
Robótica distribuída
Concepção kénéticade programas
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Princípios dos sistemas multi-agentes Domínios
de Aplicação
  • Simulação multi-agente
  • Utiliza-se a simulação para tentar explicar e
    prever fenômenos naturais
  • física, química,
  • biologia, ecologia,
  • geografia e
  • ciências sociais
  • Modelos são dados sob a forma de relações
    matemáticas entre variáveis representando
    grandezas físicas mesuráveis no mundo real.

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Princípios dos sistemas multi-agentes Domínios
de Aplicação
  • Simulação multi-agente
  • Exemplo Presa-Predador
  • dN1 r1N1 - PN1N2 dN2 aPN1N2 - d2N2
  • dt dt
  • P coeficiente de destruição (predador)
  • N1 e N2 as números de presa e predadores
  • a eficiência que os predadores convertem os
    alimentos em descendentes
  • r1 determina a fecundidade das presas
  • d2 a taxa de mortalidade dos predadores

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Princípios dos sistemas multi-agentes Domínios
de Aplicação
  • Problemas da simulação numérica
  • Separabilidade do nível analisado
  • os modelos matemáticos ligam unicamente
    parâmetros que se situam todos ao mesmo nível de
    analise.
  • Ex. é impossível ligar o tamanho do efetivo as
    tomadas de decisões efetuadas pelos indivíduos

Pode-se dizer, que estes níveis de análise são
isolados, à medida que é impossível fazer
corresponder os comportamentos efetuados a um
nível micro as variáveis globais mesuráveis a um
nível macro.
43
Princípios dos sistemas multi-agentes Domínios
de Aplicação
  • Complexidade e realismo dos parâmetros
  • para ser utilizável e corresponder a realidade,
    estas equações comportam um grande número de
    parâmetros difíceis a estimar e sem realismo
  • o coeficiente de eficiência a é bastante
    pobre
  • Não é considerado o conjunto de comportamentos
    complexos que podem ter um impacto direto sobre a
    fecundidade
  • hierarquia e dominação,
  • estratégia sexual,
  • utilização do território e
  • construção de abrigos.

44
Princípios dos sistemas multi-agentes Domínios
de Aplicação
  • Carência qualitativa
  • O que é feito com a enorme quantidade de
    informações qualitativas recolhidas pelos
    pesquisadores de campo e pelos naturalistas?

45
Princípios dos sistemas multi-agentes Domínios
de Aplicação
  • Dificuldade em modelar as ações
  • como levar em conta as ações dos indivíduos, bem
    como as modificações efetivas do ambiente
    decorrente de seus comportamentos ?
  • Em particular sabendo que, os fenômenos
    coletivos são os resultados de um conjunto de
    tomadas de decisões individuais, que lavam em
    conta os comportamentos dos outros atores do
    sistema

46
Princípios dos sistemas multi-agentes Domínios
de Aplicação
  • Qual é o interesse da simulação SMA?
  • é poder levar em conta
  • tanto os parâmetros quantitativos
  • parâmetros numéricos
  • quanto as informações qualitativas
  • comportamentos individuais, recorrendo
    eventualmente à estratégias de raciocínio

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Princípios dos sistemas multi-agentes Domínios
de Aplicação
  • a principal qualidade da modelagem multi-agente,
    é a sua capacidade de integração e flexibilidade
  • é possível integrar na mesma modelagem, equações
    diferencias e comportamentos baseados em regras
    simbólicas
  • é fácil integrar modificações, onde cada
    enriquecimento do modelo é realizado pela adição
    de novas regras de comportamento, agindo a nível
    de indivíduo
  • os indivíduos guardam suas identidades
  • é possível acrescentar novos tipos de agentes,
    dispondo de seus próprios modelos de
    comportamento, que irão interagir com os agentes
    já definidos.

48
Princípios dos sistemas multi-agentes Domínios
de Aplicação
  • continuação ...
  • Exemplo modelagem de uma floresta.
  • Pode-se introduzir novas espécies animais ou
    vegetais e analisar suas interações com aquelas
    já modeladas.
  • os sistemas multi-agente permitem modelar
    situações complexas, onde as estruturas globais
    emergem das interações entre os indivíduos,
  • ou seja, fazem surgir estruturas de nível macro a
    partir de modelos de nível micro.

49
Princípios dos sistemas multi-agentes Domínios
de Aplicação
  • Projeto SIMDELTA Cambier et al. 1992
  • trata-se de um simulador para sintetizar os
    conhecimentos de um conjunto de especialistas em
  • ecologia, biologia, antropologia, etc.
  • conhecimentos adquiridos após vários anos de
    estudos sobre sistema de pesca do delta central
    do Nigéria.
  • Objetivo do projeto modelar informações,
  • quantitativas (a evolução das enchentes)
  • qualitativas (as técnicas de pesca praticadas)

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Princípios dos sistemas multi-agentes Domínios
de Aplicação
  • Características do SIMDELTA
  • Permite simular, em mesmo tempo, a dinâmica da
    população de peixes, incluindo
  • fatores biológicos e topologicos na dinâmica da
    população
  • Os agentes são
  • baldes de peixes
  • pescadores

OBS estes fatores afetam a evolução da
população e a tomada de decisão dos pescadores.
51
Princípios dos sistemas multi-agentes Domínios
de Aplicação
  • Características do SIMDELTA
  • A técnica empregada permitiu a definição de três
    tipos de agentes
  • os biótipos, representam porções do ambiente
  • os peixes, possuem um comportamento bastante
    reativo
  • os pescadores, comportamento de agentes
    cognitivos

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Princípios dos sistemas multi-agentes Domínios
de Aplicação
Ambiente Biótipos Conexões entre biótipos
mudam em função do nível da água.
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Princípios dos sistemas multi-agentes Domínios
de Aplicação
  • Características do SIMDELTA
  • Para cada biótipo
  • uma função de recurso, indica a quantidade de
    alimento disponível para uma população de peixes
    em função do tempo
  • Baldes de peixes (agentes)
  • representam conjuntos de peixes
  • parâmetros estratégicos para a adaptação
  • tamanho e número de ovos, processo de migração,
    regime, etc.

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Princípios dos sistemas multi-agentes Domínios
de Aplicação
  • Características do SIMDELTA
  • Cada pescador
  • é representado por um agente cognitivo
  • seu comportamento é descrito por um sistema
    baseado em conhecimentos, envolvendo
  • uma base de dados, que contem suas crenças e sua
    memória de pescador
  • um sistema de regras, que representa sua
    estratégia cognitiva para explorar os biótipos

55
Princípios dos sistemas multi-agentes Domínios
de Aplicação
  • Teste do SIMDELTA
  • Estudo sobre a dinâmica de uma população de
    peixes em função de um esforço de pesca cada vez
    maior.
  • A simulação da dinâmica destes peixes é baseada
    sobre
  • o comportamento de peixes de água doce e
  • os conhecimentos dos biologistas no tocante a
  • reprodução, crescimento, migração e mortalidade
    dos peixes

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Princípios dos sistemas multi-agentes Domínios
de Aplicação
  • Projeto SIMPOP Bura et al. 1993
  • Objetivo modelar a dinâmica de evolução de um
    sistema de cidades, em particular
  • a gênese (formação dos seres)
  • o desenvolvimento e a concentração das funções
    urbanas em diferentes níveis, durante um longo
    período de tempo (/- 2000 anos)

57
Princípios dos sistemas multi-agentes Domínios
de Aplicação
  • Características do SIMPOP
  • O ambiente é representado por um conjunto de
    lugares de tamanhos e formas variadas
    (essencialmente quadradas e hexagonais).
  • Estes elementos são caracterizados
  • pela sua natureza planícies, montanhas, mares,
    pântanos
  • pelos seus recursos naturais agricultura,
    pesca, minerais
  • pelas vias de comunicação rios, estradas, etc.

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Princípios dos sistemas multi-agentes Domínios
de Aplicação
  • Características do SIMPOP
  • Os recursos correspondem
  • o potencial que uma população pode explorar
  • a produtividade dependendo de fatores, tais como
  • as possibilidades técnicas ou
  • as atividades de um povoado vizinho

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Princípios dos sistemas multi-agentes Domínios
de Aplicação
  • Agentes do sistema
  • cada lugar é representado por um agente cidade,
    que pode ser um povoado ou uma metrópole
  • as características das cidades são
  • número de habitantes,
  • riqueza econômica e
  • funções (agricultura, economia, indústria,
    administração)

60
Princípios dos sistemas multi-agentes Domínios
de Aplicação
  • Comportamento de um agente cidade
  • é dado pela soma dos comportamentos de seus
    habitantes
  • os habitantes são representados por funções
    econômicas, correspondendo aos principais grupos
    econômicos
  • Ex. em um povoado a maior parte de sua população
    é associada a função agrícola.

61
Princípios dos sistemas multi-agentes Domínios
de Aplicação
  • Comentários
  • As principais entidades do sistema são os agentes
    cidade
  • os agentes cidade são imóveis
  • as interações entre estes agentes se dão através
    de transferências de
  • bens, valores monetários, serviços e habitantes
  • estas transferências exprimem-se sob a forma de
    mecanismos de ofertas e demandas entre cidades.
  • assim, certas cidades tendem a crescer e vários
    fenômenos locais vão reforçar as diferenças entre
    elas, de maneira, a formar uma espécie de
    hierarquia de cidades, portando sobre seu
    tamanho e sua riqueza.
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