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Faculdade de Ci ncias da Universidade do Porto Mestrado Em Ensino da Biologia e Geologia no 3 Ciclo do Ensino B sico e Secund rio Educa o, Ci ncia e Sociedade – PowerPoint PPT presentation

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1
Educação, Ciência e SociedadePólo da Ciência
Faculdade de Ciências da Universidade do
Porto Mestrado Em Ensino da Biologia e Geologia
no 3º Ciclo do Ensino Básico e Secundário
Docente Duarte José de Vasconcelos da Costa
Pereira
Discentes Cátia Carla Caldeira Marques Daniel
Ricardo Fernandes Teixeira Manuel Fernando
Barbosa Mota
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  • Pólo da Ciência
  • A Ciência como conteúdo ensinável
  • A evolução da Ciência
  • A aproximação das culturas Científica e
    Humanística
  • As correntes contemporâneas da filosofia da
    Ciência
  • O discurso do método, o método e o discurso
  • O advento das Ciências do Artificial
  • O advento da complexidade
  • O construtivismo epistemológico.

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  • Resumo
  • Introdução do Pólo da Ciência
  • A Ciência como conteúdo ensinável
  • A evolução da Ciência
  • A aproximação das culturas Científica e
    Humanística
  • As correntes contemporâneas da filosofia da
    Ciência.

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  • Pólo da Ciência O que é a Ciência?
  • Etimologicamente a palavra Ciência tem a mesma
    raíz da palavra cisão (dividir)
  • Se associamos o termo ao método científico, pelo
    menos desde do tempo de Décartes, tenha-se
    dividido a realidade em fragmentos
    suficientemente pequenos para serem inteligíveis.
  • No censo comum fala-se num empreendimento humano
    agregador de saberes
  • Catalogação dos factos provenientes da
    utilização de tal método, bem como a
    concretização destes nos diferentes problemas
    onde a Ciência se debruça.

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  • Pólo da Ciência O que é a Ciência?
  • A filosofia é a base e a cúpula de toda a Ciência
    porque esta não consegue viver sem pressupostos
    filosóficos.
  • A ciência não se pode justificar a ela própria e
    necessita destes pressupostos para a sua
    justificação.
  • Pressupostos filosóficos
  • - Ontológico justifica a Ciência, estuda o ser
    e tudo que existe há uma ordem no universo
  • - Epistemológico a nossa mente é capaz de
    entender essa ordem
  • - Ético o valor que existe, em compreender
    essa ordem.

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  • Pólo da Ciência O que é a Ciência?
  • Paul Davies (1988) O que é crucial na
    verdadeira Ciência é o facto de envolver a
    descoberta de princípios que subjazem e conetam
    os fenómenos naturais
  • Einstein e Infeld(s/d) O mais incompreensível
    facto sobre o Universo é que ele seja
    compreensível

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  • Pólo da Ciência A Ciência como conteúdo
    ensinável
  • Conteúdo (conhecimento declarativo) através do
    discurso
  • - Vivemos numa sociedade que exige cada vez mais
    opções cientificamente inspiradas
  • - Preparação para a vida profissional com
    componentes científicas cada vez mais acentuadas.
  • Processo(conhecimento concetual) através da
    compreensão e domínio dos processos subjacentes
  • -Atribui importância especialmente às
    capacidades resultantes do domínio das
    disciplinas científicas (pensamento crítico,
    reflexão, criatividade,).
  • Saber tácito do conhecimento (Polanyy,1966)
  • -Conhecimento "espontâneo, intuitivo,
    experimental, conhecimento quotidiano adquirido
    pelas experiências de vida.

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Pólo da Ciência A Ciência como conteúdo
ensinável
  • Contribuição de Gardner - Inteligências Múltiplas
  • Em 1900, o psicólogo Alfred Binet, desenvolveu
    uma medida predição do sucesso escolar - Base
    Q.I.
  • Propagou se a ideia de inteligência única,
    estagnada, passível de ser medida
    quantitativamente.
  • Século XX, psicólogos e cientistas fizeram fortes
    críticas aos testes de QI Vigotsky, Piaget.
  • Surge uma proposta mais revolucionária através de
    Howard Gardner.

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  • Contribuição de Gardner - Inteligências Múltiplas
  • Inteligência seria um conjunto de competências
    que permitem aos indivíduos encontrar e resolver
    problemas genuínos.
  • Na verdade são talentos, capacidades e
    habilidades mentais Inteligências múltiplas(IM).
  • Gardner afirmava que nem todas estas
    inteligências múltiplas seriam desenvolvidas
    igualmente por todos os conteúdos, será
    importante conhecermos e reflectirmos as que são
    desenvolvidas pela Ciência.

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  • Contribuição de Gardner - Inteligências Múltiplas
  • O aluno deve desenvolver o mais possível
    conteúdos adequados, entre os quais a Ciência, as
    várias inteligências e sobretudo aquelas que se
    mostra naturalmente capaz.
  • - Verbal linguística
  • - Lógico - matemática
  • - Visual - espacial
  • - Corpórea - cinestésica
  • - Músical rítmica
  • - Interpessoal
  • - Intrapessoal

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  • Contribuição de Gardner - Inteligências Múltiplas
  • Inteligência lógico matemáticas - capacidade
    lógica e matemática, capacidade de confrontar e
    avaliar objetos, conceber e solucionar problemas
    matemáticos, de trabalhar com símbolos
    abstratos(números e formas geométricas).
  • Verbal-Linguística- capacidade de seguir regras
    gramaticais e usar a linguagem para convencer,
    estimular transmitir informações ou simplesmente
    agradar. Responsável pela complexas
    possibilidades linguísticas poesia metáfora.
  • Musical-rítmica- habilidade para compor e
    executar padrões musicais. Pode estar associada
    com outras inteligências, como a linguística ou
    corporal - cinestésica. Predominante em
    compositores, maestros ,críticos de música.

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  • Contribuição de Gardner - Inteligências Múltiplas
  • Corpórea-cinestésica- habilidade de usar o corpo
    para expressar emoções( dança e linguagem
    corporal) ou desporto, por exemplo.
  • Espacial- capacidade de compreender o mundo
    visual com precisão, permitindo transformar,
    modificar percepções e recriar experiências
    visuais mesmo sem estímulos físicos, exemplo dos
    cegos. Predominante em arquitetos, jogadores de
    xadrez, escultores.
  • Interpessoal - baseada em no relacionamento
    interpessoal e na comunicação. Envolve a
    habilidade de trabalhar cooperativamente e a
    habilidade de comunicação verbal e não verbal.
    Constrói a capacidade de perceber, por exemplo,
    alterações de humor, temperamento, motivações e
    intenções de outras pessoas. Desenvolvida em
    políticos, professores e líderes religiosos.

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  • Contribuição de Gardner - Inteligências Múltiplas
  • Intrapessoal- auto-reflexão e à sensibilidade
    perante as realidades espirituais. Encontrada em
    filósofos, conselheiros espirituais , psicólogos.
  • Estas são as inteligências clássicas
    apresentadas no livro Estruturas da mente.
  • Posteriormente o autor passou a considerar a
    Int. Naturalista, pictográfica, existencial.

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  • Contribuição de Gardner - Inteligências Múltiplas
  • Críticas à teoria
  • Independência das Inteligências Múltiplas, posta
    em causa -lesão cerebral.
  • Contudo, as inteligências agem de forma
    integrada um alto nível de capacidade na
    inteligência corpora-cinestésica apenas, por
    exemplo não assegura um sucesso como jogador de
    futebol. Seria necessário um bom desenvolvimento
    de inteligência espacial (passes)e interpessoal
    (relacionamento).
  • Região tempero paríeto-ocipital é responsável
    ao mesmo tempo pelas inteligências
    lógico-matemática, linguística e espacial.

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  • Contribuição de Gardner - Inteligências Múltiplas
  • Críticas à teoria
  • As inteligências pessoais são comandadas pelos
    lobos frontais.
  • Invalida a independência das inteligências que
    Gardner propõe.
  • Pode surgir novas inteligências palato olfativa.
  • A teoria das IM tem enorme importância pois
    derruba a ideia de uma inteligência única ,
    fechada.

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  • Contribuição de Gardner - Inteligências Múltiplas
  • Devemos então desenvolver no aluno o mais
    possível com os conteúdos adequados, entre os
    quais a ciência, as várias inteligências e
    sobretudo aquelas em que o aluno se mostra
    naturalmente mais capaz.
  • Garder defende que se deve desenvolver a educação
    não só no sentido de educare mas também no
    sentido de educere. Este facto terá
    necessariamente impactos
  • - Currículo
  • - Instrução
  • - Avaliação
  • http//www.youtube.com/watch?vDCyp4Ro2YAQfeature
    related

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Pólo da Ciência A evolução da Ciência
  • A Ciência não é só o conhecimento científico mas
    também o processo (praxis) concretizado na
    atividade dos cientistas. (Pereira, D.J.V.C.,
    2007)
  • Há razões para crer que a Ciência e Tecnologia
    oriental, particularmente chinesa, estavam
    durante a antiguidade e a idade média, muito
    adiantadas relativamente ao conhecimentos
    ocidentais.
  • A base da Ciência ocidental segue a evolução da
    Grécia antiga com base das escolas Jónica,
    Pitagórica, Metafísica, Atomista, Atenas e
    Alexandria.

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Pólo da Ciência A evolução da Ciência
  • Idade média (Idade das Trevas) recuperação e
    cristianização de ideias de Aristóteles por S.
    Tomás de Aquirino.
  • - Importam se conceitos e tecnologias do Oriente
    e surge o método empírico indutivista de Roger
    Bacon, refinado à posterior por Stuart-Mill.
  • Humanismo Renascentista favorece o rigor das
    observações e o Homem vê se arredado da posição
    central do Universo.
  • Iluminismo (séc. XVIII) o homem com uma atitude
    de superioridade relativamente à Ciência. Promove
    a ascensão da Ciência.
  • Ao processo da Ciência, tem vindo a sofrer uma
    transformação nas últimas décadas.

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Pólo da Ciência A evolução da Ciência
Figura 1 Comparação entre Ciência atual e como
se encarava no século XIX e grande parte do
século XX (segundo Pereira, D.J.V.C., 2007)
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Pólo da Ciência A evolução da Ciência
  • O século XX veio abalar o clima de euforia e
    optimismo na capacidade da ciência que se vivia
    no século XIX demonstrando a insuficiência da
    Ciência Positiva, quer no domínio do muito
    pequeno, Mecânica Quântica, quer no domínio do
    muito rápido, Relatividade, dando origem a uma
    Nova Ciência ou um Novo Tipo de Ciência.
  • Novo Discurso Novo Processo
  • - Conceptualização emergente da prática
  • - Importância da Ciência no quotidiano do cidadão
    comum
  • - Trabalho de equipa, colaborativo e tolerante e
    espírito aberto no trabalho dos cientistas

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Pólo da Ciência A evolução da Ciência
  • Das múltiplas correntes da Filosofia das Ciência
    e da Sociologia da Ciência podem destacar-se três
    tendências gerais do que se pode chamar
    Meta-Ciência na segunda metade do século XX.
  • Positivismo Lógico - perspectiva da ciência
    caracteriza se por uma abordagem a priori,
    ocupando se essencialmente daquilo que os
    cientistas deviam fazer e não do que efetivamente
    faziam.
  • Histórico - Naturalista - a atividade do
    cientista caracterizava se pela persecução de uma
    teoria mesmo quando surgiam as primeiras algumas
    contradições, esperando a sua validação
    histórica, por outro lado, é naturalista, já que
    aceita o facto de tanto os processos mentais como
    os mecanismos de aquisição de conhecimento serem
    processos naturais, tornando-se importante ver a
    ciência como um processo natural e inspirála nas
    ciências cognitivas e comportamentais.

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Pólo da Ciência A evolução da Ciência
  • Construtivismo Social e Relativismo considera
    se que as teorias científicas são aceites ou
    rejeitadas, de acordo com uma variedade de forças
    sociais e políticas que não precisam de ter
    nenhuma ligação com padrões fiáveis de evidência
    e racionalidade, com a verdade ou com a
    realidade, sendo a realidade uma construção
    social, sem valor universal.
  • Perante o Construtivismo Social e o Relativismo a
    validação de uma teoria e detrimento de outra é
    feita sob influência social e até mesmo política.

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Pólo da Ciência A aproximação das culturas
científicas e humanísticas
  • O Determinismo Científico que marcava todo o
    conceito científico, sofreu um grande abalo
    levando a uma suavização do contrataste entre as
    diferentes ciências, nomeadamente as consideradas
    exactas e as comportamentais.
  • Giere concebe os cientistas além da visão
    iluminista, vê neles construtores de modelos,
    mais ou menos abstractos, sobre aspectos
    limitados do mundo. Sistemas complexos não se
    podem resumir à mera adição das partes,
    fundamentados de forma marcada pelas condições
    iniciais, não sendo modeláveis por equações
    matemáticas mas por programas simples de
    computador.
  • O computador vem assim, diminuir a distância
    entre as culturas científicas e Humanistas,
    manifestando ambas um suporte e uma organização
    em rede.

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Pólo da Ciência Filosofia e Ciência
  • A Ciência não se pode justificar a ela própria,
    esta justificação ou reflexão da Ciência é feita
    através das correntes filosóficas.
  • As várias Filosofias da Ciência, tem os seus
    defensores e seguidores, assim como, problemas,
    lacunas e falhas, nas suas teorias.
  • A Metodologia de ensino aplicável na sala de
    aula, tem que considerar a vertente
    epistemológica utilizada, (corrente filosófica) e
    a sua reflexão na educação, ciência e Educação da
    Ciência.

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Na filosofia da Grécia Antiga, o paradigma, era o
fluxo do conhecimento.Aristóteles, Platão e
Sócrates iniciam o pensamento paradigmático, com
o propósito de justificar a ciência através da
filosofia.Aristóteles introduz a Lógica
(Organon).Platão solidifica o método de
Aristóteles.Descartes, surge com a Dúvida
Metódica.
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INDUTIVISMO
O indutivismo é a postura convencional da
ciência, teve origem na Grécia Antiga, em
particular por Aristóteles. No entanto, é o
franciscano Roger Bacon, considerado como o pai
do indutivismo, o primeiro a assumir que a
ciência tem leis. Estas leis podem ser
encontradas através da observação isenta e
límpida, de forma a nos aproximar da
verdade. Procurava a verdade através da
observação laboratorial. A Indução consiste em
partir de várias afirmações particulares, para
uma conclusão geral, sendo um processo que se
constrói gradualmente, acumulando conhecimento.
A verdade emerge mais rapidamente a partir do
erro do que da confusão F.Bacon Críticas
fragilidade lógica e a suscetibilidade da
perceção.
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NEGACIONISMO
Filosofia do Não O propulsor desta teoria foi
Bachelard, que aperfeiçoa a Dúvida Metódica de
Descartes. O conceito central do negacionismo é
o do obstáculo epistemológico. O conhecimento
progride, através de ruturas epistemológicas, por
negações, contestações e formulações críticas. O
erro é valorizado, já que a verdade é um conjunto
de erros retificados, poderemos então aproximar
esta visão da verdade ao retificacionismo.
28
FALSIFICACIONISMO
Racionalismo Crítico , Refutacionismo Karl
Popper, considerado o pai da refutação, assume
que uma teoria não é verificável mas sim,
falsificável. A refutabilidade demarca a
ciência da não ciência (Silveira
F.L.) Procuramos encontrar provas da falsidade
da teoria, e não na sua confirmação.
29
Ora, está longe de ser óbvio, de um ponto de
vista lógico, haver justificativa no inferir
enunciados universais de enunciados singulares,
independentemente de quão numerosos sejam estes
com efeito, qualquer conclusão colhida desse
modo, sempre pode revelar se falsa,
independentemente de quantos cisnes brancos
possamos observar, isso não justifica a conclusão
de que todos os cisnes são brancos.
Karl Popper
30
Revolucionismo
Estruturalismo Revolucionário De acordo com
Kuhn, a Ciência não é - um crescimento contínuo
de acumulação de conhecimento (indutivismo) -
não tem avanços ou recuos (negacionismo e
falsificacionismo) o cientista deve ser capaz
de discernir entre uma anomalia essencial e um
fracasso acidental. Kuhn O revolucionismo
defende que no crescimento do conhecimento há
ruturas, há crise, e paradigmas, estes, são
conjuntos de ideias fundamentais que dão origem a
uma ciência normal.
31
Thomas Kuhn estabelece 5 fases de acordo com as
quais há evolução da Ciência 1.
Estabelecimento de um paradigma 2. Período da
Ciência Normal 3. Crise 4. Revolução
científica 5. Estabelecimento de um novo
paradigma
32
COMPETICIONISMO
Estruturalismo Competitivo Considera a Ciência
como uma estrutura, em que Lakatos a descreve
como um conjunto de programas de investigação
científica, PIC. Diferentes PCS atraem
diferentes cientistas que escrevem sobre a mesma
problemática, sem se citarem entre si. Ao
contrário de Kuhn, Lakatos pretende manter a
questão da racionalidade. Defende a hegemonia de
um PIC sobre o outro, como um processo de
ultrapassagem pelo sucesso. Se um programa de
pesquisa explica de forma progressiva mais fatos
que um programa rival, supera a este último,
que pode ser eliminado (ou se prefere,
arquivado) Lakatos
33
Um PIC integra 3 componentes1. Núcleo duro,
constituído pelas teorias básicas e protegido por
um cinturão protetor de hipóteses
auxiliares2. Heurística negativa, regras que
proíbem argumentos contrários ás teorias do
núcleo, indicando o caminho da pesquisa a
evitar3. Heurística positiva, formulação de
hipóteses, que encaminham a pesquisa corretamente.
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REFORMISMO
A evolução de certas ciências não se faz nem
pelos padrões lakatianos, já que atinge um estado
paradigmático, nem pelos padrões kuhnianos , na
medida em que haverá uma crise, mas não
revolução. A teoria integra todas as
anteriormente mencionadas fase á crise de um novo
paradigma.
INSTRUMENTALISMO
Estabelece um compromisso entre o Positivismo e o
Construtivismo. É necessário que a ciência
produza teorias, instrumentos, para ligar as
várias observações. Crítica dependência teórica
da observação.
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NATURALISMO
Giere defende que a solução para conceber o
conhecimento científico, é baseada na ideia de
modelo, como representação primária da
ciência. A ciência teria como questão, a
adaptação (fit) dos modelos teóricos á
realidade. Modelos- leis, verdades e
racionalidade como categorias interpretativas,
sendo um fenómeno cognitivo partilhado entre
sujeito e o artefacto - cognição distribuída.
36
COMPUTACIONALISMO
Esta filosofia das ciências é defendida por Paul
Thagard, resulta da Epistemologia ser
transformada numa parte da Psicologia
Cognitiva. A resolução de problemas e o
pensamento científico, são justificados através
de um programa de computador. Wolfram, propõe um
modelo computacional matemático, alegando maior
aptidão na abordagem da complexidade do problema.
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ANARQUISMO
Embora seguidor de Karl Popper, Feyerabend
diverge das suas ideias Quanto ao método,
mantém uma postura contra o método, recusando que
é um processo rígido, defendendo a atividade
científica como exercício de liberdade humana.
Propõe a criatividade científica como ordem a
partir do caos. Quanto à razão, discorda da
racionalidade da ciência e afirma que o sucesso
deriva de propaganda, política e não de
reconhecimento pela comunidade científica.
38
NEO-EXPERIMENTALISMO
Esta corrente filosófica tem vindo a ser
defendida, dando relevância à validação rigorosa
da experiência. Define a Ciência como acumulação
de experiências e não de observações. As
experiências são independentes dos enquadramentos
teórico. Debrah Mayo, defende ainda, que estas
experiências não servem apenas para falsificar
(refutacionismo), mas também identificar algo
desconhecido. Reformula também os conceitos
Khunianos, na medida em que a ciência tem a
funcionalidade de correção de erros. "Error,
Severe Testing, and the Growth of Theoretical
Knowledge
39
RETICULISMO
Laudan, explica a evolução da ciência como
interações em rede de teorias e métodos,
influenciando se mutuamente. Esta teoria
identifica-se com as anteriormente mencionadas,
Naturalismo, Computacionismo, Neo-experimentalismo
, completando-a e potenciando-se. Afirma que não
há um objetivo único, por exemplo a
verdade. Rejeita o realismo, num modelo de
racionalidade científica. Tem evoluído
paralelamente á internet e ás ligações precisas e
informações que esta faculta.
40
Pólo da Ciência
Atendendo que os pressupostos filosóficos
(ontológico, epistemológico e ético) da Ciência
são ideias exteriores à Ciência mas que a
justificam, e de acordo com as correntes
filosóficas abordadas, será que a vossa opinião
continua a mesma para o desafio proposto no
início deste trabalho? Paul Davies (1988) O
que é crucial na verdadeira Ciência é o facto de
envolver a descoberta de princípios que subjazem
e conetam os fenómenos naturais Einstein e
Infeld(s/d) O mais incompreensível facto sobre
o Universo é que ele seja compreensível
41
Bibliografia
  • PEREIRA, D.J.V.,2007. Nova Educação na nova
    Ciência para a nova Sociedade, Porto
    Universidade do Porto.
  • BACON, F., 1984. Os pensadores.São Paulo Abril
    cultural.
  • SILVEIRA, F.L., 1994. A filosofia da Ciência de
    Karl Popper o racionalismo crítico. Instituito
    de Física, UFRGS. Porto Alegre RS
  • SILVEIRA, F.L., 1996. A metodologia dos programas
    de pesquisa a epistemologia de Imre Lakatos.
    Instituto de Física, UFRGS. Porto Alegre RS
  • CHALMERS, A.F., 1994. What is this thing called
    science? Hackett Publishing Company, Inc.
  • KUHN, T.S., 1974. A função do dogma na
    investigação cientifica, in a critica da Ciência,
    op.cit.

42
Bibliografia
  • Sites consultados
  • http//br.answers.yahoo.com/question/index?qid200
    91124163958AAP7oVz
  • http//pt.wikipedia.org/wiki/Ronald_Giere
  • http//pt.wikipedia.org/wiki/Iluminismo
  • http//www.oestrangeiro.net/psicologia/27-teoria-d
    as-inteligencias-multiplas-de-gardner
  • http//www.novaecs.net/
  • http//images.google.com/

43
FIM Obrigado pela atenção prestada!
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