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LISP

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LISP Uma Introdu o Claudio Esperan a Por qu LISP? uma linguagem cujos rudimentos podem ser explicados em uma aula Poucas constru es permitem fazer ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: LISP


1
LISP Uma Introdução
  • Claudio Esperança

2
Por quê LISP?
  • É uma linguagem cujos rudimentos podem ser
    explicados em uma aula
  • Poucas construções permitem fazer muito
  • Permite ilustrar bem os princípios da recursão
  • Não vamos usar comandos de repetição
  • Estruturas de dados complexas podem ser expressas
    de forma simples
  • Não dá margem a encher de lingüiça
  • Uma função freqüentemente pode ser verificada
    visualmente

3
Recursos
  • Diversas implementações grátis
  • Recomendo a implementação de Common Lisp do Dr
    Bruno Haible
  • Ver http//clisp.cons.org
  • Distribuição binária para MS-Windows na página do
    curso http//www.lcg.ufrj.br/algoritmos
  • Diversos livros, alguns grátis
  • Recomendo The Little Lisper de Daniel P.
    Friedman e Matthias Felleisen, Mcmillan
    Publishing Company

4
Características do LISP
  • LISP LISt Processing
  • Inventada por McCarthy (1959)
  • Implementa o Cálculo Lambda de Church
  • Teoria de funções recursivas
  • Linguagem funcional
  • Muito usada em Inteligência Artificial

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Características do LISP
  • Manipulação de informação simbólica
  • Versão inicial do Lisp era pouco prática (sem
    iteração)
  • Muitas versões e dialetos Franz, Mac, Inter,
    Common (praticamente o padrão) e Scheme (variante
    enxuta)

6
Diferenças entre LISP e outras linguagens
  • Programas e Dados têm a mesma forma
  • É trivial escrever um programa que escreve um
    programa
  • Não se trabalha com variáveis armazenadas (embora
    LISP suporte variáveis)
  • Em C podemos implementar uma função para
    inserir um elemento X numa variável L do tipo
    lista
  • Em LISP, escreve-se uma função que, dados um
    elemento X e uma lista L, retorna uma lista igual
    a L com X inserido

7
Usando LISP
  • LISP é freqüentemente implementada por um
    interpretador
  • Usuário entra com uma expressão
  • Interpretador avalia expressão e imprime o
    resultado
  • Exemplo
  • gt ( 3 4 5 6)
  • 18
  • gt ( ( 3 4) ( ( 4 5) 6))
  • 22

8
Usando o intepretador CLISP
  • Ajuda a qualquer momento durante a interação
    digite help
  • O interpretador numera os comandos
  • Ao cometer um erro, o interpretador escreve uma
    mensagem de erro e entra num break loop, isto
    é, num depurador (debugger)
  • No nosso curso, não é necessário realmente
    aprender a usar o depurador, por isso, digite
    quit para voltar ao modo de interação normal
  • Para sair do programa, digite (bye)

9
Exemplo de sessão com o CLISP
10
Átomos
  • São os elementos mais simples da linguagem
  • Podem ser
  • Símbolos
  • a b c xxx x1 x-1
  • Constantes
  • Números 1 2 1.33 -2.95
  • Cadeias abc de x y z
  • Um símbolo pode ser associado a um valor
  • Conceito semelhante ao de variável em
    linguagens imperativas

11
NIL e T
  • Os símbolos nil e t são especiais pois seus
    valores são eles próprios
  • Quando o LISP está interpretando uma expressão
    booleana, o átomo nil é usado para denotar o
    valor falso
  • t denota o valor booleano verdadeiro, mas
    qualquer valor diferente de nil é entendido como
    verdadeiro

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NIL e T - Exemplo
  • gt (lt 2 3)
  • T
  • gt (gt 3 4)
  • NIL
  • gt (and 2 t)
  • T
  • gt (and 2 nil)
  • NIL

13
Avaliando Símbolos
  • O interpretador sempre tenta avaliar símbolos a
    menos que sejam precedidos por um apóstrofe
    (quote)
  • gt b
  • - EVAL variable B has no value
  • gt 'b
  • B
  • gt nil
  • nil
  • gt t
  • t

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Avaliando Listas
  • Assim como os símbolos, quando uma lista é
    apresentada ao interpretador, esta é entendida
    como uma função e avaliada a menos que seja
    precedida por um apóstrofe
  • gt ( 1 2)
  • 3
  • gt '( 1 2)
  • ( 1 2)
  • gt (a b c)
  • - EVAL the function A is undefined

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Listas
  • Em LISP, se algo não é um átomo, então é uma
    lista
  • Uma lista é uma seqüência de átomos ou listas
    entre parênteses. Por exemplo
  • (a b c) Lista com 3 elementos
  • (d (e f) g) Lista com 3 elementos
  • Observe que os elementos das listas têm que estar
    separados por um ou mais espaços em branco
  • Observe também que ponto-e-vírgula denota o
    início de um comentário em LISP

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Funções
  • O primeiro elemento de uma lista pode portanto
    denotar o nome de uma função
  • Nesse caso, os demais elementos são os argumentos
    da função
  • Muitas funções são pré-definidas em LISP
  • As seguintes são as que usaremos mais
  • Aritmética - /
  • Relacionais gt lt gt lt
  • Lógicas and or not
  • Manipulação de listas cons car cdr
  • Condicionais if cond

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Definindo Funções
  • A forma especial defun é usada para definir uma
    função
  • (defun nome lista-de-argumentos expressão)
  • Define uma função chamada nome que avalia
    expressão substituindo os símbolos da
    lista-de-argumentos pelos valores passados quando
    a função for invocada
  • Exemplo
  • gt (defun test (a b) ( 2 ( a b)))
  • TEST
  • gt (test 3 4)
  • 14

18
Examinando Listas
  • (car lista) retorna o primeiro elemento de lista
  • Um sinônimo de car é first
  • CAR Contents of Address Register
  • (cdr lista) retorna a lista sem o seu primeiro
    elemento
  • Um sinônimo de cdr é rest
  • CDR Contents of Decrement Register
  • Uma lista vazia () também pode ser escrita como
    nil
  • nil é tanto um átomo como uma lista!

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Examinando Listas - Exemplo
  • gt (car '(a b))
  • A
  • gt (cdr '(a b))
  • (B)
  • gt (car (cdr '(a b)))
  • B
  • gt (cdr (cdr '(a b)))
  • NIL

20
Cons- truindo Listas
  • (cons elem lista) retorna uma cópia de lista com
    elem inserido como seu primeiro elemento
  • Exemplo
  • gt (cons 'a '(b c))
  • (A B C)
  • gt (cons 'a '(b))
  • (A B)
  • gt (cons 'a nil)
  • (A)
  • Teorema (cons (car L) (cdr L)) L

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Cons
  • O que acontece se passarmos um átomo como segundo
    argumento de cons?
  • gt (cons 'a 'b)
  • (A . B)
  • De onde veio o ponto entre A e B?
  • Resposta
  • O ponto sempre existe num cons, mas nem sempre é
    impresso
  • Para entender, precisamos rever um conceito
    anterior ...

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Conses (S-Expressions)
  • Em LISP, se algo não é um átomo, então é um cons
    ou S-expression
  • Um cons nada mais é que um registro com dois
    campos, o primeiro é chamado de car e o segundo
    de cdr
  • A regra do ponto
  • O cons é escrito com o valor dos dois campos
    entre parênteses ou separados por um ponto
  • Entretanto, se o campo cdr é nil ou um cons, o
    ponto pode ser omitido

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Conses Exemplos
  • gt (cons 'a 'b)
  • (A . B)
  • gt '(a . b)
  • (A . B)
  • gt '(a . nil)
  • (A)
  • gt '(a . (b . (c . nil)))
  • (A B C)
  • gt '(a . (b . c))
  • (A B . C)
  • gt '((a . b) . c)
  • ((A . B) . C)
  • gt '((a . b) . (b . c))
  • ((A . B) B . C)

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Conses e Listas
  • Podemos ver então que listas são conses que nunca
    são escritos com pontos
  • Muitos autores preferem ignorar conses que não
    são listas
  • Afinal, o que é então uma lista?
  • Eis uma resposta formal
  • Axioma nil é uma lista
  • Teorema Se L é uma lista, e elem é um átomo ou
    uma lista, então (cons elem L) é uma lista

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Cond -icionais
  • A forma especial cond permite escrever funções
    que envolvem decisões
  • Forma geral
  • (cond (bool1 expr1)
  • (bool2 expr2)
  • ...
  • (boolN exprN)
  • )
  • Funcionamento
  • As expressões lógicas são avaliadas
    sucessivamente
  • Se boolI é verdadeira então o cond avalia e
    retorna exprI
  • Se nenhuma expressão lógica for avaliada como
    verdadeira, o cond retorna nil

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If then else
  • O cond pode ser usado como um if-then-else
  • (cond (bool1 expr1)
  • (bool2 expr2)
  • (bool3 expr3)
  • (t expr4))
  • É equivalente à seguinte construção
  • if bool1 then expr1
  • else if bool2 then expr2
  • else if bool3 then expr3
  • else expr4

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Exemplo
  • gt (cond (( 1 2) 'a)
  • ((gt 2 3) 'b)
  • ((lt 3 4) 'c)
  • )
  • C
  • gt (defun f (lista elem)
  • (cond ((eq lista nil) nil)
  • ((eq (car lista) elem) t)
  • (t (f (cdr lista) elem))
  • )
  • )
  • F
  • gt (f '(a b c) 'c)
  • T
  • gt (f '(a b c) 'd)
  • NIL

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Expressões Lógicas
  • São montadas com o auxílio das funções que
    implementam os predicados relacionais e lógicos
    tradicionais
  • Predicados lógicos and or not
  • Predicados relacionais gt lt gt lt
  • Argumentos devem ser números
  • Para comparar símbolos usa-se o predicado eq
  • Para comparar conses estruturalmente usa-se o
    predicado equal

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Expressões Lógicas - Exemplos
  • gt (or (lt 2 3) (gt 2 3))
  • T
  • gt ( 'a 'b)
  • - argument to should be a number A
  • gt (eq 'a 'b)
  • NIL
  • gt (eq 'a 'a)
  • T
  • gt (eq '(a b) '(a b))
  • NIL
  • gt (equal '(a b) '(a b))
  • T

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Exercícios
  • Escreva as funções
  • (apaga L X)
  • Dada uma lista L e um elemento X , retorna L sem
    X. Se L não contém elem inicialmente, retorna uma
    cópia exata de L
  • gt (apaga (a b c d a) a)
  • (b c d)
  • (acresc L X Y)
  • Dada uma lista L, um elemento X e um elemento Y,
    retorna uma cópia de L onde um Y é inserido
    depois de cada X
  • gt (acresc (a b c d a) a k)
  • (a k b c d a k)
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