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reas de Preserva o Permanente Conceito: rea de Preserva o Permanente - APP: (art. 1 2 , inciso II) rea protegida nos termos dos arts. 2 e 3 ... – PowerPoint PPT presentation

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1
Áreas de Preservação Permanente
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Conceito
  • Área de Preservação Permanente - APP
  • (art. 1º 2º, inciso II)
  • área protegida nos termos dos arts. 2º e 3º
    desta Lei, coberta ou não por vegetação nativa,
    com a função ambiental de preservar os recursos
    hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a
    biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora,
    proteger o solo e assegurar o bem-estar das
    populações humanas
  • preservação x conservação

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Classificação das APPs
  • APP - pelo efeito da lei (art. 2º e 3 "g", 2)
  • Art. 2 Consideram-se de preservação permanente,
    pelo só efeito desta Lei, as florestas e demais
    formas de vegetação natural situadas a) ao
    longo dos rios ou de qualquer curso d'água desde
    o seu nível mais alto em faixa marginal cuja
    largura mínima será
  • 1 - de 30 (trinta) metros para os cursos d'água
    de menos de 10 (dez) metros de largura 2 - de
    50 (cinquenta) metros para os cursos d'água que
    tenham de 10 (dez) a 50 (cinquenta) metros de
    largura
  • 3 - de 100 (cem) metros para os cursos d'água
    que tenham de 50 (cinquenta) a 200 (duzentos)
    metros de largura 4 - de 200 (duzentos) metros
    para os cursos d'água que tenham de 200
    (duzentos) a 600 (seiscentos) metros de largura
  • 5 - de 500 (quinhentos) metros para os cursos
    d'água que tenham largura superior a 600
    (seiscentos) metros b) ao redor das lagoas,
    lagos ou reservatórios d'água naturais ou
    artificiais c) nas nascentes, ainda que
    intermitentes e nos chamados "olhos d'água",
    qualquer que seja a sua s ituação topográfica,
    num raio mínimo de 50 (cinquenta) metros de
    largura
  • d) no topo de morros, montes, montanhas e
    serras e) nas encostas ou partes destas, com
    declividade superior a 45, equivalente a 100 na
    linha de maior declive f) nas restingas, como
    fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues
    g) nas bordas dos tabuleiros ou chapadas, a
    partir da linha de ruptura do relevo, em faixa
    nunca inferior a 100 (cem) metros em projeções
    horizontais h) em altitude superior a 1.800
    (mil e oitocentos) metros, qualquer que seja a
    vegetação.i) nas áreas metropolitanas definidas
    em lei.

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Classificação das APPs
  • 2) APP - por ato declaratório do Poder Público
  • Art. 3º Consideram-se, ainda, de preservação
    permanentes, quando assim declaradas por ato do
    Poder Público, as florestas e demais formas de
    vegetação natural destinadas a) a atenuar a
    erosão das terras b) a fixar as dunas c) a
    formar faixas de proteção ao longo de rodovias e
    ferrovias d) a auxiliar a defesa do território
    nacional a critério das autoridades militares
    e) a proteger sítios de excepcional beleza ou de
    valor científico ou histórico f) a asilar
    exemplares da fauna ou flora ameaçados de
    extinção g) a manter o ambiente necessário à
    vida das populações silvícolas h) a assegurar
    condições de bem-estar público.

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  • Resolução Conama n.º 302/2002
  • - dispõe sobre APP's para reservatórios
    artificiais e uso do entorno.
  • Resolução Conama n.º 303/2002
  • - dispõe sobre parâmetros, definições e
    limites das APP's.

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Resolução Conama n.º 303/2002
  • Art. 3º Constitui Área de Preservação Permanente
    a área situada
  •  
  • I - em faixa marginal, medida a partir do nível
    mais alto, em projeção horizontal, com largura
    mínima, de
  •  
  • a) trinta metros, para o curso dágua com menos
    de dez metros de largura
  •  
  • b) cinqüenta metros, para o curso dágua com dez
    a cinqüenta metros de largura
  •  
  • c) cem metros, para o curso dágua com cinqüenta
    a duzentos metros de largura
  •  
  • d) duzentos metros, para o curso dágua com
    duzentos a seiscentos metros de largura
  •  
  • e) quinhentos metros, para o curso dágua com
    mais de seiscentos metros de largura
  •  
  • II - ao redor de nascente ou olho dágua, ainda
    que intermitente, com raio mínimo de cinqüenta
    metros de tal forma que proteja, em cada caso, a
    bacia hidrográfica contribuinte
  •  
  • III - ao redor de lagos e lagoas naturais, em
    faixa com metragem mínima de
  •  a) trinta metros, para os que estejam situados
    em áreas urbanas consolidadas
  •  b) cem metros, para as que estejam em áreas
    rurais, exceto os corpos dágua com até vinte
    hectares de superfície, cuja faixa marginal será
    de cinqüenta metros

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Resolução Conama n.º 303/2002
  • Art. 3º -
  • IV - em vereda e em faixa marginal, em projeção
    horizontal, com largura mínima de cinqüenta
    metros, a partir do limite do espaço brejoso e
    encharcado 
  • V - no topo de morros e montanhas, em áreas
    delimitadas a partir da curva de nível
    correspondente a dois terços da altura mínima da
    elevação em relação a base
  • VI - nas linhas de cumeada, em área delimitada a
    partir da curva de nível correspondente a dois
    terços da altura, em relação à base, do pico mais
    baixo da cumeada, fixando-se a curva de nível
    para cada segmento da linha de cumeada
    equivalente a mil metros
  • VII - em encosta ou parte desta, com declividade
    superior a cem por cento ou quarenta e cinco
    graus na linha de maior declive
  • VIII - nas escarpas e nas bordas dos tabuleiros e
    chapadas, a partir da linha de ruptura em faixa
    nunca inferior a cem metros em projeção
    horizontal no sentido do reverso da escarpa
  • IX - nas restingas
  • a) em faixa mínima de trezentos metros, medidos a
    partir da linha de preamar máxima
  • b) em qualquer localização ou extensão, quando
    recoberta por vegetação com função fixadora de
    dunas ou estabilizadora de mangues
  • X - em manguezal, em toda a sua extensão
  • XI - em duna
  • XII - em altitude superior a mil e oitocentos
    metros, ou, em Estados que não tenham tais
    elevações, à critério do órgão ambiental
    competente
  • XIII - nos locais de refúgio ou reprodução de
    aves migratórias
  • XIV - nos locais de refúgio ou reprodução de
    exemplares da fauna ameaçadas de extinção que
    constem de lista elaborada pelo Poder Público
    Federal, Estadual ou Municipal
  • XV - nas praias, em locais de nidificação e
    reprodução da fauna silvestre.
  •  

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Resolução Conama nº 303/2002
  • Art. 3º - ...
  • Parágrafo único. Na ocorrência de dois ou mais
    morros ou montanhas cujos cumes estejam separados
    entre si por distâncias inferiores a quinhentos
    metros, a Área de Preservação Permanente
    abrangerá o conjunto de morros ou montanhas,
    delimitada a partir da curva de nível
    correspondente a dois terços da altura em relação
    à base do morro ou montanha de menor altura do
    conjunto, aplicando-se o que segue
  •  I - agrupam-se os morros ou montanhas cuja
    proximidade seja de até quinhentos metros entre
    seus topos
  •  II - identifica-se o menor morro ou montanha
  •  III - traça-se uma linha na curva de nível
    correspondente a dois terços deste e
  •  IV - considera-se de preservação permanente toda
    a área acima deste nível.

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Supressão e utilização de APP
  • - Regra nas APPs não se permite qualquer tipo de
    supressão de vegetação ou utilização econômica
    direta
  • As APPs são consideradas áreas especialmente
    protegidas, sendo sua alteração ou supressão
    permitidas somente através de lei. (CF, art. 225,
    1º, inciso III)..
  • - Exceção Art. 4º do Código Florestal permite a
    supressão de vegetação em APP
  • Art. 4º- A supressão de vegetação em área de
    preservação permanente somente poderá ser
    autorizada em caso de utilidade pública (Art. 1º,
    2º, IV) ou de interesse social (Art. 1º,
    2º, V), devidamente caracterizados e motivados em
    procedimento administrativo próprio, quando
    inexistir alternativa técnica e locacional ao
    empreendimento proposto.

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Supressão e utilização de APP - Requisitos
  • Utilidade pública (art. 1º, 1º, IV )
  • a) as atividades de segurança nacional e
    proteção sanitária b) as obras essenciais de
    infra-estrutura destinadas aos serviços públicos
    de transporte, saneamento e energia e c) demais
    obras, planos, atividades ou projetos previstos
    em resolução do CONAMA
  • Ou
  • Interesse social (art. 1º, 1º, V )
  • a) as atividades imprescindíveis à proteção da
    integridade da vegetação nativa, tais como
    prevenção, combate e controle do fogo, controle
    da erosão, erradicação de invasoras e proteção de
    plantios com espécies nativas, conforme resolução
    do CONAMA b) as atividades de manejo
    agroflorestal sustentável praticadas na pequena
    propriedade ou posse rural familiar, que não
    descaracterizem a cobertura vegetal e não
    prejudiquem a função ambiental da área e c)
    demais obras, planos, atividades ou projetos
    definidos em resolução do CONAMA

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Supressão e utilização de APP - Requisitos
  • 3) Inexistência de alternativa técnica ou
    locacional (art. 4º, 1º)
  • 4) Autorização do órgão ambiental competente
  • 5) Indicação de medidas compensatórias e
    mitigatórias
  • - A supressão de vegetação nativa protetora de
    nascentes, ou de dunas e mangues, de que tratam,
    respectivamente, as alíneas "c" e "f" do art. 2º
    deste Código, somente poderá ser autorizada em
    caso de utilidade pública. (art. 4º, 5º).

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Utilidade Pública e Interesse Social
  • A inúmeras legislações que tratam utilizam-se de
    tais expressões
  • Utilidade Pública há 7.910 normas federais
    que se referem a utilidade pública
  • - Decreto Lei nº 3365/41, Lei-
    desapropriação
  • - Lei nº 6.639/79 sociedades de interesse
    público
  • Lei nº 8.212/91 - Dispõe sobre a Organização da
    Seguridade Social, Institui Plano de Custeio, e
    dá outras Providências.
  • Lei n º 9.637/98 Dispõe sobre a qualificação de
    entidades como organizações sociais.
  • Lei nº 9.074/95 Concessão de Serviços Públicos
  • Lei nº 6.766/79 Parcelamento do Solo urbano
  • Lei nº 10.406/02 Código Civil

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Utilidade Pública e Interesse Social
  • Decreto-Lei 3.365/41.
  • Art. 5o Consideram-se casos de utilidade pública
  • a) a segurança nacional
  • b) a defesa do Estado
  • c) o socorro público em caso de calamidade
  • d) a salubridade pública
  • e) a criação e melhoramento de centros de
    população, seu abastecimento regular de meios de
    subsistência
  • f) o aproveitamento industrial das minas e das
    jazidas minerais, das águas e da energia
    hidráulica
  • g) a assistência pública, as obras de higiene e
    decoração, casas de saude, clínicas, estações de
    clima e fontes medicinais
  • h) a exploração ou a conservação dos serviços
    públicos
  • i) a abertura, conservação e melhoramento de vias
    ou logradouros públicos a execução de planos de
    urbanização o parcelamento do solo, com ou sem
    edificação, para sua melhor utilização econômica,
    higiênica ou estética a construção ou ampliação
    de distritos industriais (Redação dada pela Lei
    n.º 9.785, de 29.1.1999)

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Utilidade Pública e Interesse Social
  • Decreto-Lei 3.365/41.
  • Art. 5o Consideram-se casos de utilidade pública
  • j) o funcionamento dos meios de transporte
    coletivo
  • k) a preservação e conservação dos monumentos
    históricos e artísticos, isolados ou integrados
    em conjuntos urbanos ou rurais, bem como as
    medidas necessárias a manter-lhes e realçar-lhes
    os aspectos mais valiosos ou característicos e,
    ainda, a proteção de paisagens e locais
    particularmente dotados pela natureza
  • l) a preservação e a conservação adequada de
    arquivos, documentos e outros bens móveis de
    valor histórico ou artístico
  • m) a construção de edifícios públicos, monumentos
    comemorativos e cemitérios
  • n) a criação de estádios, aeródromos ou campos de
    pouso para aeronaves
  • o) a reedição ou divulgação de obra ou invento de
    natureza científica, artística ou literária
  • p) os demais casos previstos por leis especiais.

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Utilidade Pública e Interesse Social
  • Utilidade pública (art. 1º, 1º, IV ) Código
    Florestal
  • a) as atividades de segurança nacional e
    proteção sanitária b) as obras essenciais de
    infra-estrutura destinadas aos serviços públicos
    de transporte, saneamento e energia e c) demais
    obras, planos, atividades ou projetos previstos
    em resolução do CONAMA

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Utilidade Pública e Interesse Social
  • Interesse social há 4.603 normas federais que
    se referem a interesse social
  • - Lei nº 9.274 direitos e obrigações
    relativos a propriedade industrial.
  • - Lei nº 8.078/92 Código de Defesa do
    Consumidor.
  • - Lei nº 7.347/85 - Ação Civil Pública.
  • - Lei nº 8.666/93 Licitações .
  • Lei n º 9.637/98 Dispõe sobre a qualificação
    de entidades como organizações sociais.
  • - Lei nº 9393/93 ITR.
  • - Lei nº 6.766/79 Parcelamento do Solo
    urbano
  • - Lei nº 10.257/01 Estatuto da Cidade

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Utilidade Pública e Interesse Social
  • Lei 4.132/62.
  • Art. 2º Considera-se de interesse social
  • I - o aproveitamento de todo bem improdutivo ou
    explorado sem correspondência com as necessidades
    de habitação, trabalho e consumo dos centros de
    população a que deve ou possa suprir por seu
    destino econômico
  • II - a instalação ou a intensificação das
    culturas nas áreas em cuja exploração não se
    obedeça a plano de zoneamento agrícola, VETADO
  • III - o estabelecimento e a manutenção de
    colônias ou cooperativas de povoamento e trabalho
    agrícola
  • IV - a manutenção de posseiros em terrenos
    urbanos onde, com a tolerância expressa ou tácita
    do proprietário, tenham construído sua
    habilitação, formando núcleos residenciais de
    mais de 10 (dez) famílias
  • V - a construção de casa populares

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Utilidade Pública e Interesse Social
  • Lei 4.132/62.
  • Art. 2º Considera-se de interesse social
  • VI - as terras e águas suscetíveis de valorização
    extraordinária, pela conclusão de obras e
    serviços públicos, notadamente de saneamento,
    portos, transporte, eletrificação armazenamento
    de água e irrigação, no caso em que não sejam
    ditas áreas socialmente aproveitadas
  • VII - a proteção do solo e a preservação de
    cursos e mananciais de água e de reservas
    florestais.
  • VIII - a utilização de áreas, locais ou bens
    que, por suas características, sejam apropriados
    ao desenvolvimento de atividades turísticas.
    (Incluído pela Lei nº 6.513, de 20/12/77)

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Utilidade Pública e Interesse Social
  • Interesse social (art. 1º, 1º, V ) Código
    Florestal
  • a) as atividades imprescindíveis à proteção da
    integridade da vegetação nativa, tais como
    prevenção, combate e controle do fogo, controle
    da erosão, erradicação de invasoras e proteção de
    plantios com espécies nativas, conforme resolução
    do CONAMA b) as atividades de manejo
    agroflorestal sustentável praticadas na pequena
    propriedade ou posse rural familiar, que não
    descaracterizem a cobertura vegetal e não
    prejudiquem a função ambiental da área e c)
    demais obras, planos, atividades ou projetos
    definidos em resolução do CONAMA

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Utilidade Pública e Interesse Social
  • Utilidade Pública Na maioria das vezes está
    ligada a direitos difusos, ou seja, saõ aqueles
    que abrangem um número indeterminado de pessoas,
    ligadas por circunstância de fato.
  • Interesse Social vincula-se a idéia de um
    interesse específico , pois busca-se
    solucionar-se um problema de um determinado grupo
    social, visando atenuar as desigualdades sociais.
    No CFF parece visar a proteção da APP.

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Utilidade Pública e Interesse Social
  • São "conceitos jurídicos indeterminados, ou
    seja, expressões propositalmente vagas
    utilizadas pragmaticamente pelo legislador com a
    finalidade de propiciar o ajuste de certas normas
    a uma realidade cambiante ou ainda pouco
    conhecida graças a esses conceitos, o intérprete
    pode adequar a legislação às condições
    sócio-econômicas, políticas e culturais que
    envolvem o caso concreto e condicionam a
    aplicação da lei. Cf. Klaus Gunther, The
    pragmatic and funcional indeterminary of law,
    1990
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