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Centro Nacional de Educa

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Centro Nacional de Educa o a Dist ncia Curso de Gest o Ambiental EDUCA O AMBIENTAL NO ENSINO FUNDAMENTAL Por: Fernanda Mar al Vieira fernanda_marcal_vieira_at_ ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Centro Nacional de Educa


1
Centro Nacional de Educação a Distância
Curso de Gestão Ambiental
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO FUNDAMENTAL
Por Fernanda Marçal Vieira fernanda_marcal_vieira
_at_yahoo.com.br
Orientadora Profª. Sandra Barbosa
São Paulo 2007
2
Centro Nacional de Educação a Distância
Curso de Gestão Ambiental
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO FUNDAMENTAL
Por Fernanda Marçal Vieira
Apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso ao
CENED, como condição prévia para a conclusão do
curso de Gestão Ambiental. Por Fernanda Marçal
Vieira
São Paulo 2007
3
RESUMO
A educação para o meio ambiental numa visão
holística proporciona uma conectividade centrada
na consciência ambiental, sendo a escola (é ) um
ambiente favorável para se trabalhar conteúdos e
metodologias adequadas a esse propósito. A
inserção do meio ambiente nas escolas deve ser
feita de forma contínua, deve ser proposta de uma
forma que propicie aos alunos e professores,
repensarem seu lugar no mundo, e as suas relações
com o ambiente e com os outros seres
vivos. Apoiado em importantes teóricos e
pesquisadores nos estudos de meio ambiente, esse
trabalho pretende oferecer elementos para
compreender a Educação Ambiental principalmente
no que tange ao ensino fundamental.
4
METODOLOGIA
O presente trabalho trata-se de (uma) pesquisa
bibliográfica que tem o propósito de apresentar
uma análise sobre as práticas pedagógicas sobre o
meio ambiente, apresentando o papel da educação
ambiental nas escolas principalmente no ensino
fundamental. Desta forma foi realizada uma
detalhada pesquisa bibliográfica tendo como base
trabalhos publicados acerca do assunto em
questão, como livros e artigos científicos. Esse
tipo de pesquisa possui um caráter exploratório.
5
SUMÁRIO
  • Introdução .......................................
    ..................................................
  • Histórico da Educação Ambiental
    ..................................................
    ...
  • Educação Ambiental no Mundo ......................
    .............................
  • Educação Ambiental no Brasil .....................
    ................................
  • Consciência Ambiental ............................
    .........................................
  • Desenvolvimento Sustentável ......................
    ...............................
  • Educação Ambiental Consciente ....................
    ............................
  • Educação Ambiental nas Escolas ...................
    .................................
  • Educação Ambiental nos PCNs ......................
    ............................
  • Educação Ambiental no Ensino Fundamental
    ............................
  • Conclusão .......................................
    ................................................
  • Bibliografia .....................................
    ..................................................

6
INTRODUÇÃO
Nenhum ser vivo ou grupo de seres vivos consegue
existir em isolamento. Todos os organismos,
plantas ou animais, precisam de energia ou
matéria do meio ambiente para sobreviver, e
devido a isso a vida de cada uma afeta os demais.
Desta forma, preservar o meio ambiente é algo
imprescindível. Muito se discute hoje sobre
ecologia ou preservação do ambiente, em várias
esferas sociais, especialmente nas escolas,
percebe-se então que a questão ambiental é um
fato social e político, trabalhar esse tema nas
escolas constitui-se uma questão de preservação
da vida. A escola desta forma deverá ampliar os
conhecimentos dos discentes, trabalhando a
consciência critica como meio de transformação
social, pois alunos conscientes são cidadãos que
se relacionarão com a natureza de forma
harmoniosa. Preservar o meio ambiente significa
preservar a vida, uma vida saudável, digna e
produtiva, uma preocupação que deve passar pela
educação em todas as faixas etárias. A mudança
para uma relação mais harmônica e menos
predatória e poluidora com o planeta e as outras
espécies depende de todos, mas especialmente,
começa em cada um de nós, individualmente,
através de dois movimentos distintos um para
dentro de nós mesmo e de nossa família, com
adoção de novos hábitos, comportamentos, atitudes
e valores e outro para a sociedade em torno de
nós, buscando a união com outros cidadãos para
influir em políticas publicas e empresariais, que
levem em conta o planeta, a qualidade de vida, a
justiça social.
7
O ensino sobre o meio ambiente contribui para o
exercício da cidadania, estimulando a ação
transformadora e promovendo mudança de
comportamentos. A educação ambiental é
fundamentalmente uma pedagogia de ação. Não basta
se tornar mais consciente dos problemas
ambientais sem se tornar também mais ativo,
critico e participativo. A idéia de incluir
temas relacionados ao meio ambiente e à educação
ambiental já existe, o que ocorre é que temos
privilegiado o ambiente natural e detrimento ao
ambiente social. Este, responsável pelas ações
humanas que prejudicam o ambiente natural. A
idéia é que se pense em preservar o homem antes
de se pensar em preservar o meio natural. As
escolas devem incluir no projeto pedagógico um
estudo sobre educação ambiental, cujo principal
objetivo seja proporcionar autoconhecimento,
socialização e conhecimento. E que tudo isso leve
a um conhecimento ambiental, despertando uma
consciência capaz de modificar comportamentos. Es
se trabalho tem como principal objetivo analisar
de modo integrado e sistêmico o papel da educação
ambiental para a formação de alunos mais
conscientes, refletindo sobre a trasversalização
do tema meio ambiente nas escolas e ainda
discutir o papel do professor como educador
ambiental, proporcionando aos alunos, e
principalmente aos professores, atividades que
permitam uma aproximação a respeito de seu
próprio comportamento e as causas dos mesmos e
conscientizarem-se de que, devido as constantes
atividades diárias, nem sempre avaliam suas
práticas, seja como educando seja como
educadores. Sendo as crianças e adolescentes o
nosso futuro, esse trabalho se pautará na
educação ambiental para as turmas do ensino
fundamental, que conscientes da agressão
ambiental atual, conservarão melhor o meio
ambiente, proporcionando um desenvolvimento mais
sustentável.
8
Histórico da Educação Ambiental
A educação ambiental é um instrumento para o
exercício da cidadania, na medida em que leva o
homem a refletir e agir em nome da preservação da
qualidade de vida, orientando-o para o uso
adequado dos recursos naturais que, por sua vez
submetida a um desenvolvimento político-econômico
e social. Portanto, tem como objetivo, formar um
pensamento crítico e inovador nas diferentes
formas de conhecimento, para manutenção da
qualidade de vida global. A educação ambiental é
um processo de formação e informação orientado
para o desenvolvimento da consciência crítica
sobre as questões ambientais e de atividades que
levam a participação das comunidades na
preservação do equilíbrio ambiental. A Educação
Ambiental aparece como um instrumento capaz de
reeducar o cidadão por conter em seus princípios
elementos que possibilitem a reflexão das
relações socioeconômicas da sociedade, apontando
para novas formas de convivência social contudo
raras são as preocupações a respeito das bases
conceituais e epistemológicas sobre as quais ela
deverá se desenvolver. Educação Ambiental não
deixa de ser educação política, no sentido que
ela reivindica e prepara o cidadão para exigir
justiça social, cidadania (nacional e
planetária), autogestão e ética nas relações
sociais e com a natureza ela tende a questionar,
o próprio conceito de educação vigente,
exigindo-a, por princípio, criativa, inovadora e
crítica.
9
Educação Ambiental no Mundo
Foi a Conferência de Estocolmo, realizada em
1972, que impulsionou a Educação Ambiental no
mundo. Desde então, a educação ambiental, passou
a ser considerada como campo de ação pedagógica,
adquirindo relevância, sendo criado pela ONU o
Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.
Dois anos depois, no seminário realizado em
Tammi, foram estabelecidos os Princípios de
Educação Ambiental e foi considerada como
elemento critico para o combate à crise
ambiental. Em 1976, a UNESCO (Organização das
Nações Unidas para a educação, a ciência e a
cultura), juntamente com o PNUMA (Programa das
Nações Unidas para o Meio Ambiente ), em resposta
a recomendação da Conferência de Estocolmo, cria
o Programa Internacional de Educação Ambiental
(PIEA), voltado a promover, nos países membros, a
reflexão, a ação e a cooperação internacional
nesse campo. As discussões em relação à natureza
da Educação Ambiental passaram a ser
desencadeadas e os acordos foram reunidos nos
Princípios de Educação Ambiental, estabelecidos
no seminário realizado em Tammi (Comissão
Nacional Finlandesa para a Unesco, 1974). Esse
seminário considerou que a Educação Ambiental
permite alcançar os objetivos de proteção
ambiental e que não se trata de um ramo da
ciência ou uma matéria de estudos separadas, mas
de uma educação integral permanente. Além disso,
nesse encontro, ficou agendada uma conferência
intergovernamental que aconteceria dois anos mais
tarde, com o objetivo de estabelecer as bases
conceituais e metodológicas para o
desenvolvimento da Educação Ambiental
mundial. Desta forma, em Tbitisi na Geórgia,
celebrou-se a Conferência Intergovernamental
sobre Educação Ambiental, que constitui o ponto
culminante do Programa Internacional da Educação
Ambiental até hoje, iniciado em Belgrado. Nessa
conferencia foram definidos os objetivos e as
estratégias pertinentes em âmbito nacional e
internacional da Educação Ambiental,
postulando-se que esta seria
10
um elemento essencial para a educação global,
orientada para a resolução dos problemas por meio
da participação ativa dos educandos na educação
formal e não-formal, em favor do bem estar
humano. As discussões ocorridas em Tbilisi
contribuíram no sentido de demonstrar a
necessidade da Educação Ambiental para a
natureza, definindo seus princípios, objetivos e
características e formulando recomendações e
estratégias pertinentes aos planos regionais
nacional e internacional. Para o seu
desenvolvimento, foi recomendada a consideração
de todos os aspectos que compõem a questão
ambiental, ou seja, os aspectos políticos,
sociais, econômicos, científicos, tecnológicos,
culturais, ecológicos e éticos, tornando-a um
instrumento de articulação de diversas
disciplinas e experiências educacionais que
facilitam a visão integrada do ambiente. Essa
visão holística proporciona a compreensão da
complexidade da natureza adquirir conhecimentos,
valores, comportamentos e habilidades práticas
para participar eficazmente na prevenção e
solução dos problemas ambientais, compreendendo
as interdependências econômicas, políticas e
ecológicas do mundo moderno, no qual as decisões
e os comportamentos dos diversos países produzem
conseqüências de alcance internacional
estabelecendo uma relação estreita entre os
processos educativos e a realidade, enfocando os
problemas por meio de uma perspectiva
interdisciplinar e globalizadora, concebendo-a
como um processo contínuo, dirigido a todos os
grupos de idade e categorias profissionais. Em
1987, a UNESCO e o PNUMA promoveram a Conferência
Intergovernamental sobre Educação Ambiental em
Moscou, para avaliar as realizações dos últimos
10 anos e para um redirecionamento da Educação
Ambiental no mundo. Dessa conferência saíram as
estratégias internacionais para ações no campo da
Educação e Formação ambiental, para a década de
90, ressaltando-se a necessidade de fortalecer as
orientações de Tbilisi. A ênfase é colocada na
necessidade de atender prioritariamente à
formação de recursos humanos nas áreas formais e
não-formais da Educação Ambiental e na inclusão
da dimensão ambiental nos currículos de todos os
níveis de ensino, bem como na elaboração de
materiais didáticos de qualidade, insistindo no
estabelecimento de canais fluídos de informação e
na necessidade de envolver os meios de
comunicação de massa.
11
  • A análise das três últimas décadas revela que as
    diferenças sociais e econômicas entre países
    desenvolvidos e subdesenvolvidos têm aumentado. A
    economia dos países em desenvolvimento
    caracterizou-se por um processo inflacionário,
    associado ao desemprego crescente, induzindo uma
    combinação de políticas macroeconômicas que
    aumenta os problemas socioambientais, com
    agravante do processo de detenoração dos recursos
    naturais renováveis e não-renováveis nos países
    do Terceiro Mundo. E os processos de globalização
    do sistema econômico aceleram-se, ocorrendo uma
    redefinição do papel do Estado na economia
    nacional. No contexto internacional, começa ser
    preparada a Conferência Rio-92, no qual a grande
    preocupação se centra nos problemas ambientais
    globais e nas questões do desenvolvimento
    sustentável. Segundo o MEC (1998), a Agenda 21 é
    um dos documentos resultantes dessa conferência,
    sendo elaborado com base no compromisso assumido
    pelos representantes dos 179 países presentes,
    que tem com principal objetivo garantir o
    desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida
    no século XXI.
  • Paralelamente a esse documento, foi elaborado o
    documento das Organizações Não-governamentais
    (ONGs), denominado Tratado de Educação Ambiental
    para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade
    Global. Esse documento aponta para uma Educação
    Ambiental que
  • Seja crítica e inovadora, nas modalidades formal,
    não-formal e informal, e que uma transformação
    social
  • Tenha uma perceptiva hotística, relacionando o
    homem, a natureza e o universo, além de almejar a
    solidariedade, a igualdade e o respeito através
    de formas democráticas de atuação
  • Valorize as diversas culturas, etnias e
    sociedades, principalmente os povos tradicionais
  • Crie novos estilos de vida, desenvolvendo uma
    consciência ética, trabalhando pela
    democratização dos meios de comunicação de massas
    e objetivando formar cidadãos.
  • Em evento paralelo (Rio 92), coordenado pelo MEC,
    foi elaborado o documento Carta Brasileira para a
  • Educação Ambiental no qual se destacava que,
    entre outros compromissos, deveria haver real

12
Participação dos poderes públicos federal,
estadual e municipal para se cumprir a legislação
brasileira, visando a introdução da Educação
Ambiental em todos os níveis de ensino,
estimulando a participação das comunidades direta
ou indiretamente envolvidas com as instituições
de ensino e, ainda, estimulando a participação
das instituições de ensino superior (MININNI,
1997). Segundo MEC (1998), a UNESCO e o Governo
da Grécia promoveram em Thessaloniki, entre 8 e
12 de dezembro de 1997, a Conferência
Internacional sobre Meio Ambiente e Sociedade
Educação e Consciência Pública para a
Sustentabilidade. Das reflexões ocorridas durante
esse encontro, constatou-se que as recomendações
sugeridas nos encontros realizados anteriormente
ainda não tinham sido totalmente exploradas e que
o progresso observado cinco anos após a
conferência Rio-92 foi insuficiente. Ainda de
acordo com MEC (1998), os participantes da
Conferência de Thessaloniki (Grécia), reafirmaram
as recomendações sobre a Educação Ambiental e as
ações propostas nas Conferências
Intergovernamentais realizadas anteriormente. No
entanto, as recomendações das conferências
anteriores não foram seguidas, concluindo que os
interesses econômicos continuavam dando as cartas
no jogo da vida, mesmo tendo passado 20 anos
discutindo a problemática ambiental e a educação
continua não sendo a prioridade dos governos e da
sociedade, estando desvinculada da realidade, da
ética e dos valores humanos.
13
Educação Ambiental no Brasil
O surgimento do movimento ecológico no Brasil
emerge na década de 1970, no contexto da ditadura
militar. Contudo, bem antes de se falar em
Educação Ambiental no Brasil, ela já era
praticada, parcialmente, por iniciativa de alguns
professores em vários pontos do país. Em 1973,
foi criada a Secretaria Especial do Meio Ambiente
(SEMA) do Ministério do Interior, que, dentre
suas ações, estabeleceu normas e leis para a área
ambiental e instalou uma série de Estações
Ecológicas de Norte a Sul do país, sendo a
primeira em Taim/RS e a segunda em Uriracuera/RR
(Dis, 199). Juntamente com o Ministério da
Educação e da Cultura, definiu-se que a Educação
Ambiental deveria constar nos currículos
escolares, mas não como disciplina. Nessa época a
SEMA entendia a Educação Ambiental como um
instrumento para levar os diversos atores da
sociedade a um entendimento e à percepção de que
o ser humano é parte do mio ambiente, sendo
importante criar atitudes adequadas com a
natureza. A Educação Ambiental informal deveria
acontecer por meio de campanhas. Segundo DIAS
(1999), na década de 1970 havia grande
diversidade de entendimento do que seria Educação
Ambiental para a antiga tradição naturalista, o
meio ambiente é apenas um tema neutro, em que se
visava apenas conhecimento da natureza e, em
certos casos, a conservação dos recursos
naturais, por uma outra visão, o meio ambiente
inclui o elemento humano e os fatores políticos,
sociais, econômicos, culturais, bem como a
necessidade de tomada de posições ante problemas
controvertidos. Sob os princípios e as
orientações da Carta de Belgrado para a Educação
Ambiental Mundial, em 1976, a SEMA, em parceria
com a Fundação Educacional do Distrito Federal e
a Universidade de Brasília, viabilizou o primeiro
Curso de Extensão para Professores do 1º grau,
com o objetivo de
14
treiná-los e reformular o currículo nas escolas
do Distrito Federal das disciplinas das Ciências
Físicas e biológicas, com a introdução da
temática ambiental, priorizando o homem e o meio
ambiente. A partir daí, vários projetos de
Educação Ambiental começaram a surgir pelo país
(MEC, 1998). Ainda DIAS (1999) discute que no
Brasil, até então os setores competentes da
Educação não vislumbravam a mais remota
possibilidade de ações de apoio governamental à
Educação Ambiental, quer pelo desinteresse que o
tema despertava entre os políticos dominantes,
quer pela ausência de uma política educacional
definida para o país, como reflexo do próprio
momento que atravessava. Entretanto, ao
perceberem a situação de urgência ditada pela
perda da qualidade ambiental, os órgãos estaduais
brasileiros de meio ambiente tomaram a iniciativa
de promover a Educação Ambiental no Brasil. Foram
surgindo as parcerias entre as instituições de
meio ambiente e as Secretarias de Educação dos
Estados, procurando seguir as grandes linhas de
orientações para o desenvolvimento da Educação
Ambiental no mundo. Entretanto, como não havia
participado da Conferência de Tbilisi, o Brasil,
por meio do MEC, veio a publicar no ano seguinte
o documento Ecologia uma proposta para o
ensino de 1º e 2º grau, em que a Educação
Ambiental ficaria condicionada aos pacotes das
ciências biológicas, sem considerar os demais
aspectos da questão ambiental (sociais,
culturais, econômicos, éticos, políticos, etc.),
comprometendo o potencial analítico e reflexivo
dos seus contextos desde o local até o global
bem como o seu potencial catalítico indutor de
ações. O documento foi causa de insatisfação,
frustração e escândalo nos meios ambientalistas e
educacionais brasileiros já envolvidos com a
Educação Ambiental, uma vez que as orientações de
Tbilisi continham os elementos considerados
essenciais e adequados ao desenvolvimento
contextualizado das atividades nos países
considerados subdesenvolvidos ou em
desenvolvimento e estavam sendo oficialmente
desconsideradas. MININNI (1997) cita como
primeiro documento oficial do MEC, a tratar do
assunto sob a abordagem recomendada em Tbilisi, o
Parecer 226/87, que considerava necessária a
inclusão da Educação
15
Ambiental entre os conteúdos a serem explorados
nas propostas curriculares das escolas de ensino
fundamental e médio. Em resposta às forças das
articulações ambientalistas, a Constituição
Brasileira de 1988 dedica um capítulo ao meio
ambiente e muitos artigos afins, em especial
sobre o papel do Poder Público em promover a
Educação Ambiental em todos os níveis de ensino e
a conscientização pública par aa preservação do
meio ambiente. Com a criação do Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (IBAMA), em 1989, ficou
entendido que a Educação Ambiental deveria
constituir-se numa espécie de Coordenadoria
dotada de alta permeabilidade e plasticidade,
capaz de integrar todas as diretorias da
Instituição, assegurando a sua presença em todos
os campos de atuação (DIAS, 1999). Em 1989, o
MEC cria o Grupo de Trabalho para a Educação
Ambiental que toma uma série de iniciativas após
a Rio-92, entre elas, em âmbito das
superintendências estaduais do IBAMA, os Núcleos
de Educação Ambiental (NEAs), que iniciam uma
série de eventos nos estados, visando a
concretização das recomendações da Conferência
Rio-92, através da Portaria 773 de 10/05/93. Esse
Grupo de Trabalho passa a ter caráter permanente
e tem como finalidade coordenar, apoiar,
acompanhar, avaliar e orientar as ações, metas e
estratégias para a implantação da Educação
Ambiental dos sistemas de ensino em todos os
níveis e modalidades (PORTO, 1996). A aprovação
do Programa Nacional de Educação Ambiental
(PRONEA) ocorre em 1994 a responsabilidade do
seu desenvolvimento fica a cargo do MEC e do
Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos
Hídricos e da Amazônia Legal (MMA), com a
parceria de mais dois ministérios Cultura e
Ciência/Tecnologia. O PRONEA, ganhou como reforço
o Plano Plurianual do Governo 1996/1999, criado
pela Lei nº 9.276/96, em que se inclui a promoção
da Educação Ambiental, por meio da divulgação e
do uso de conhecimento sobre tecnologias de
gestões sustentáveis de recursos naturais. O
Ministério do meio Ambiente, dos Recursos
Hídricos e da Amazônia Legal (MMA), criou seu
Grupo de
16
  • Trabalho de Educação Ambiental pela Portaria nº.
    353/96. Complemetando as ações, é assinado um
    Protocolo de Intenção entre MMA e MEC, para a
    cooperação técnica e institucional em Educação
    Ambiental, levando a realização da 1ª Conferência
    Nacional de Educação Ambiental Brasil, 20 anos
    de Tbilisi, em outubro de 197 (DIAS, 1999).
  • Uma ação importante do PRONEA foi o apoio à
    produção de materiais de Educação Ambiental,
    entre as suas linhas de ação prioritárias. No
    entanto, nessa época havia ainda muito poucas
    iniciativas voltadas para a avaliação de
    materiais e nenhuma voltada para o monitoramento
    contínuo da produção. Com o apoio do FNMA/MMA, o
    instituto Ecoar desenvolveu no período 1995-1996
    o projeto Avaliando a Educação Ambiental no
    Brasil materiais impressos, que teve como
    objetivos
  • Fazer o levantamento e a coleta de materiais
    impressos de Educação Ambiental produzidos no
    Brasil, pelos mais diversos segmentos
  • Organizar o acervo e criar um Banco de
    Publicações informatizado
  • Proceder a uma análise dessa produção
  • Ajudar a apontar tendências e recomendações para
    futuras publicações que venham a ser elaboradas
  • Estimular o debate em torno das diversas
    questões relacionadas à produção de materiais
    para a Educação Ambiental.
  • Outro trabalho importante na área de Educação
    Ambiental sobre publicações é a pesquisa
    intitulada Perfil da Produção de Materiais de
    Educação Ambiental no Brasil.
  • Na esfera do MEC, várias ações foram
    implementadas a partir de 1996, entre elas
    cursos de capacitação para formar agentes
    multiplicadores, que testaram uma nova
    metodologia como as teleconferências de Educação
    Ambiental o surgimento de novas parcerias para
    produzir e distribuir materiais didáticos e a
    divulgação em 1997 dos Parâmetros Curriculares
    Nacionais (PCNs), que, finalmente, deram
    indicações de como incorporar a dimensão
    ambiental na forma de tema transversal nos
    currículos do ensino fundamental. Ao mesmo tempo,
    iniciou-se a discussão sobre a inserção da
    Educação Fundamental nos

17
outros níveis de ensino, dentro da perspectiva da
nova Lei de Diretrizes e Bases (Lei 9.394/96),
que mudou a concepção no ensino formal (MININNI.
1996). Segundo MEC (1998), o ano de 1997 foi
amplamente marcado pelas realizações dos eventos
em Educação Ambiental. As prefeituras foram as
campeãs em parcerias para as ações nessa área,
ficando com 28,8 dos projetos desenvolvidos por
setores como as secretarias municipais de
educação, saúde ou meio ambiente. Em segundo
lugar ficaram os governos federais e estaduais
(13,7) e as universidades (13), as ONGs ficaram
logo a seguir, com 9,7, e as empresas, com 3,6.
Os projetos de Educação Ambiental estavam
voltados para produção de material didático, com
cartilhas, treinamentos de professores e ações
direcionadas ao ensino fundamental. Quanto a
projetos extra-escolares, relacionaram-se 16
tipos de atividades, com a ação comunitária em
primeiro lugar (18,1) e atividades com indígenas
na última posição (0,7). Um passo importante
para o novo direcionamento da Educação Ambiental
no Brasil, segundo o MEC (1998), foi a elaboração
do documento Declaração de Brasília para a
Educação Ambiental, em 1997, que foi produzido a
partir dos relatórios regionais, da 1ª
Conferencia Nacional de Educação Ambiental. Fazem
parte desse documento quarenta e cinco
problemáticas e cento e vinte e cinco
recomendações. Esse documento foi levado para a
Conferência de Thessaloniki, na Grécia, como
documento oficial do Brasil sobre Educação
Ambiental. É um documento longo e está organizado
em cinco áreas ou recomendações
  1. Educação Ambiental e as vertentes do
    desenvolvimento sustentável áreas econômicas,
    política, social, etc.
  2. Educação Ambiental formal papel, desafio,
    metodologias e capacitação.
  3. Educação Ambiental no processo de gestão
    ambiental metodologia e capacitação.
  4. Educação Ambiental e as políticas públicas
    PRONEA, políticas urbanas, de recursos hídricos,
    agricultura, ciência e tecnologia.
  5. Educação Ambiental, ética, formação da cidadania,
    educação, comunicação e informação da sociedade.

18
A divulgação das leis ambientais através da
mídia, o fortalecimento de um sistema de
comunicação interestadual em Educação Ambiental,
a veículação da Agenda 21 de maneira
compreensível para o cidadão e a promoção de
eventos com a ampla participação da sociedade
foram outras propostas do capítulo final do
documento (MEC/MMA, 1997). Considerando a
educação informal, os meios de comunicação de
massa podem desempenhar um papel importante no
fomento da Educação Ambiental, porém um obstáculo
que impede uma verdadeira alfabetização em
questões ambientais seria a ambiguidade da
informação transmitida por esses meios, que tem
sua origem na diversidade de objetivos e nas
prioridades em que se inspiram as mensagens, nem
sempre ao alcance de todas as pessoas. Considera-
se também o despreparo dos profissionais da
comunicação na questões ambientais em relação a
Educação Ambiental, que leva a transmissão de
conceitos ambientais equivocados, de teor
principalmente naturalista, priorizando
problemáticas globais e induzindo a população a
pensar a realidade ambiental a partir de temas
distanciados do seu próprio cotidiano.
19
CONSCIÊNCIA AMBIENTAL
O século XX testemunhou o maior e mais rápido
avanço tecnológico da história da humanidade e
também as maiores agressões ao meio ambiente,
decorrentes de um desenvolvimento que não
considerou os impactos relevantes da revolução
industrial e a finitude dos recursos naturais.
Por outro lado, nas últimas décadas, o conceito
ecológico vem se ampliando, dentro de um modelo
de desenvolvimento que busca uma relação de
equilíbrio, resgatando uma nova ética na relação
do homem com a natureza. A Conferência das
Nações Unidas Sobre o Meio Ambiente Humano,
realizada em Estocolmo de 1972, projetou
mundialmente a necessidade de tomadas de posição
dos países, em especial os industrializados,
frente ao modelo de desenvolvimento vigente,
caracterizado pelas ações econômicas que
consideravam os recursos naturais como fonte
inesgotável de riqueza, levando à degradação
ambiental e humana. Historicamente, o
capitalismo subsidiado pela ciência e pela
tecnologia moderna consolidou processos de
desumanização da natureza e desnaturamento do
homem, elaborados pelas etapas da construção da
ciência moderna, baseada no racionalismo,
confirmando externalidades recíprocas entre o
homem e a natureza, ou seja, o homem entendido
como ser excluído do conceito de natureza,
estando acima desta, pela superioridade de sua
propriedade racional, legitimando a degradação da
natureza, percebida meramente como fonte
inesgotável dos mesmos recursos, pois,
considerava-se que a natureza possuía mecanismos
e engrenagens, tal como as máquinas, que a
capacitava a reproduzir-se eternamente de maneira
homogênea. Esta visão orientou, por exemplo, o
capitalismo mercantil responsável pelos primeiros
projetos de exploração do território
brasileiro.Historicamente, no Brasil e em outros
territórios destinados à
20
exploração colonial predatória, como por exemplo,
a África, a devastação ambiental de grandes
proporções remonta aos séculos XVII e XVIII, com
a criação da economia moderna que teve como um
dos principais instrumentos de expansão as
navegações européias e a introdução dos sistemas
coloniais. A construção da base da sociedade
brasileira é exemplar para refletirmos sobre a
profunda relação entre ambiente, desigualdade,
violência, não só em termos concretos, mas,
sobretudo no plano da subjetividade, dos valores
e da mentalidade, fatores que obviamente orientam
as ações da sociedade. A relação campo e cidade,
as desigualdades sociais, a consolidação de uma
sociedade excludente estão associadas à corrupção
ambiental, cujo resulto visível está nas favelas,
na devastação ambiental, nas cidades
problemáticas, nos refugiados ambientais, na
violência urbana, no desemprego, na perda de
valores associados ao trabalho e a construção de
benefícios coletivos, na falta de credibilidade
que é público, no abandono de crianças e
adolescentes, fatores que configuram a busca de
sobrevivências imediatas e dos valores
descartáveis, descartáveis tais como os produtos
expostos nas vitrines, produtos que consomem uma
enorme variedade de recursos extraídos da
natureza, que não são oferecidos como
necessidades, mas como fetiche, como substitutos
de egos, que se tornaram emblemáticos na
sociedade de consumo que se traduz como
democrática, pois teoricamente, todo esse poder
ter está ao alcance dos ricos e dos pobres. A
complexidade da questão ambiental colocou para o
mundo contemporâneo o debate que hoje
presenciamos, ou seja, os investimentos das
nações no sentido de valorizar o paradigma
ambiental que tira a natureza de uma posição de
passividade e inércia, concebendo o meio ambiente
como expressão de criatividade, diversidade e
depositário da inter-relação de todos os seres,
visando à boa sobrevivência e qualidade de vida,
visando a construção de uma ética ambiental,
entendida como a conscientização ambiental que
exige a intervenção das ciências com apelo
preponderante para valores de preservação, assim
como a interseção de preocupações que devem
abranger a saúde, a educação, a qualidade de
vida, o direito, a política e cultura nos
desafios presentes de uma da perspectiva
sustentável, que por sua vez requer uma
articulação precisa com valores de justiça
social, como a democracia, os direitos humanos, a
satisfação de necessidades humanas básicas.
21
Os impactos ecológicos, na vida cotidiana das
sociedades, têm sido grandes, afetando a
qualidade de vida das pessoas, além de semear
interrogações e críticas aos modelos de
desenvolvimento sócio-econômicos adotados até
então. Considerando o ponto de vista da
história do planeta, Doblhoff-Dier and Collins
(2001) afirmaram que a Terra, conheceu mudanças
hidrográficas, climáticas e biológicas, que
diferiram dos episódios anteriores de mudança
global, em virtude de que o fator modificante
desta vez é eminentemente humano. Os momentos
anteriores de mudanças climáticas na história do
planeta não tiveram como causa a ação humana. O
que temos hoje, como exemplo, é a destruição da
camada de ozônio, atribuída ao acúmulo de
clorofluorcarbonetos (CFCs) na estratosfera,
originado em nossas atividades industriais
poluentes o aumento das taxas de dióxido de
carbono na atmosfera, motivado pelo uso crescente
de combustíveis fósseis e pela eliminação da
cobertura florestal, como também a perda da
diversidade biológica (extinção de espécies e de
seus habitats), em razão da derrubada crescente
de áreas tropicais de florestas úmidas para fins
de exploração agrícola não planejada e
predatória. Por outro lado, o crescente aumento
das liberações ambientais de organismos
geneticamente modificados OGMs, em diversas
regiões do planeta, indica, ainda, a necessidade
de mão-de-obra qualificada para atividades de
vigilância e avaliação de riscos. Atualmente, a
preocupação mundial com a biodiversidade pede
maior compromisso dos cientistas na luta pela
preservação dos recursos naturais e pelo
planejamento de programas ligados às questões
sociais (Soares, 1997). A diversidade de
ecossistemas requer, também, cuidadosa análise
caso a caso para as solicitações de liberação
ambiental de OGMs ou de outros produtos derivados
da biotecnologia (Hood, 2002). Nesse sentido, é
possível dizer-se que, em futuro próximo, diante
das cautelas adotadas no processo de pesquisa dos
OGMs, evoluiremos da imagem caricatural que
muitas vezes desfrutam, junto à opinião pública,
para uma percepção de que, inequivocamente,
apesar de se constituírem em novas tecnologias,
poderão, no futuro, representar alternativas
eficientes e sem nenhum risco para a saúde humana
e coletiva.
22
No entanto, para além das decisões técnicas e
planejadas somente pela perspectiva
administrativa e econômica, temos praticamente
uma visão unânime de que as variáveis ambientais
devem ser consideradas sobre qualquer perspectiva
de projetos de desenvolvimento. Nessa
perspectiva, surgiu a idéia, hoje corrente e
seriamente estudada, do desenvolvimento
sustentável.
23
Desenvolvimento Sustentável
A necessidade de conciliar desenvolvimento
econômico e preservação ambiental, duas questões
antes tratadas separadamente levaram à formação
do conceito de desenvolvimento sustentável, que
surge como alternativa para a comunidade
internacional. A consciência de que é necessário
tratar com racionalidade os recursos naturais,
uma vez que estes podem se esgotar mobiliza a
sociedade no sentido de se organizar para que o
desenvolvimento econômico não seja predatório,
mas sim, sustentável. Tal aspecto é lembrado
por Leff (2001), ao afirmar que a questão
ambiental não é ideologicamente neutra nem
distante dos problemas sociais e interesses
econômicos . Nesse sentido, as estratégias de
ação política sobre os processos ecológicos
vinculam-se as ações práticas de desenvolvimento
social, sendo relevante nesse processo, a
compreensão da manifestação da subjetividade
humana, ou seja, a conformação de novos valores e
na construção de novas interpretações da relação
homem e natureza, buscando como base novos
padrões cognitivos.
24
Educação Ambiental Consciente
Falar em uma consciência ambiental implica na
busca e na consolidação de novos valores na forma
de ver e viver no mundo, a partir da complexidade
ambiental, que possibilita a construção de novos
padrões cognitivos na relação homem/natureza, ou
seja, na produção de processos cognitivos que
reconheçam a interdependência e o inacabamento de
qualquer ação, de (des)construir e (re)construir
o pensamento a partir da ciência, da cultura e da
tecnologia, a fim de mover o processo criativo
humano para gerir novas possibilidades diante dos
fenômenos da vida e da sobrevivência a partir da
sinergia existente no tecido social, ambiental e
tecnológico. (LEFF, 2001) O mundo atual nos
apresenta a soberania da ciência e da tecnologia
através dos avanços científicos jamais
registrados anteriormente pela história da
humanidade. A ciência e a tecnologia confirmaram
benefícios para o homem, mas também possibilitou
comprometimentos negativos relativos ao ambiente
social e natural. Esses efeitos colocaram em
pauta a necessidade de uma reapropriação
subjetiva do conhecimento. A inserção das novas
tecnologias da informação e comunicação nos
processos educativos, assim como o estímulo a
percepção crítica do que é oferecido como novas
tecnologias, poderá induzir que, o homem enquanto
sujeito se reaproprie do conhecimento para
promover suas escolhas na perspectiva da
construção do pensamento, considerando a
convivência com novos valores, culturas e
saberes, baseados em princípios éticos,
conformando o conhecimento baseado na prática da
constante a re-flexão do conhecimento. A
consciência ambiental é estruturada, na
atualidade, sobre fatos reais e confiáveis a
existência do chamado efeito-estufa, por
exemplo, confirmada por meteorologistas e
cientistas renomados, assim como outros problemas
ecológicos de natureza global, vem sendo
enfocados por organismos de credibilidade
internacional como a ONU, que notabilizou o seu
programa de estudos ambientais (PNUMA, 2003),
cuja importância vem sendo acolhida inclusive
pelas classes empresariais dos países em
desenvolvimento.
25
Os governos, como organizações institucionais
pesadas, raramente respondem às reivindicações
das sociedades, o que também ocorreu no plano das
questões ecológicas. Foram mais de quarenta anos,
transcorridos, desde a década de 60 do século
passado, para que o organograma administrativo
dos governos ocidentais adotassem,
sistematicamente, ministérios e secretarias
dedicados às questões de controle e fiscalização
de ecossistemas e mananciais hídricos. Os
governos, como organizações institucionais
pesadas, raramente respondem às reivindicações
das sociedades, o que também ocorreu no plano das
questões ecológicas. Foram mais de quarenta anos,
transcorridos, desde a década de 60 do século
passado, para que o organograma administrativo
dos governos ocidentais adotassem,
sistematicamente, ministérios e secretarias
dedicados às questões de controle e fiscalização
de ecossistemas e mananciais hídricos. Hoje, as
questões de exaustão de reservas de petróleo e de
água potável no mundo vêm ensejando uma série de
conferências preventivas sobre quais as novas
alternativas energéticas a serem usadas
(termoelétrica, solar, eólica, etc.), sendo que a
comunidade científica vem acenando com pesquisas
cada vez mais excitantes nos campos da
biotecnologia, da genética, da química fina e
outras oportunidades a serem descobertas,
inclusive as mais recentes, de fusão dos átomos
de hidrogênio. Os políticos, sempre sensíveis à
opinião pública, perseguem denodadamente as
percepções de suas populações sobre a
problemática ecológica, que incluem questões de
bem-estar e qualidade de vida. No entanto, a
crise ambiental é acima de tudo um problema de
conhecimento (Leff, 2002), o que nos leva a
26
repensar o ser do mundo complexo e entender suas
vias de complexificação. Esta via de compreensão
da complexidade ambiental emerge por meio da
desnaturalização da história natural, que
culminou na tecnificação e economização do mundo,
com base nas quais o ser e o pensar se encontram
relacionados pelo cálculo e pela planificação,
pela determinação e pela legalidade deste mundo
dominado e assegurado que chega a seu limite com
o caos e a incerteza. Leff (2002 221)
assinala Quando o homem procura
compensar a sua falta de ser pelo conhecimento,
procura idéias ordenadoras e absolutas sobre si
mesmo e sobre a natureza, o que faz uma obstrução
de sua capacidade de escolher e respeitar a
diversidade. Parece que, a princípio, as
políticas públicas devem ser redirecionadas no
sentido de respeito à biodiversidade e às
diferenças, obedecendo a complexidade ambiental.
A educação ambiental, de cunho cultural e
político, relaciona-se diretamente com a
construção da consciência ideológica das posições
assumidas pelos setores sociais e os movimentos
ecológicos,
(...) a crise ambiental leva-nos a interrogar o
conhecimento do mundo, (...) corporifica um
questionamento da natureza e do ser no mundo, com
base na flecha do tempo e na entropia vistas como
leis da matéria e da vida, com base na morte
vista como lei limite na cultura que constitui a
ordem simbólica do poder e do saber. (...) A
complexidade ambiental inaugura uma nova reflexão
sobre a natureza do ser, do saber e do conhecer,
sobre a hibridização de conhecimentos na
interdisciplinaridade e na transdisciplinaridade
sobre o diálogo de saberes e a inserção da
subjetividade, dos valores e dos interesses nas
tomadas de decisão e nas estratégias de
apropriação da natureza.
27
bem como das estratégias adotadas para captar
adesão aos princípios ambientais. Tal
consistência inclui uma dimensão histórica que
abrange uma avaliação do processo político, do
desenvolvimento social e as possibilidades de sua
subsistência enquanto sujeitos neste processo. A
emergência, a formação e a consistência de
sujeitos sociais voltados para as questões
ambientais rima com a consolidação de dimensões
fundamentais da cidadania. O espaço que a
questão ambiental tem obtido nos meios de
comunicação parece distante e bem mais volumosa
do que os resultados visualizados pelas
mobilizações em prol de um projeto de educação
ambiental direcionado ao conjunto da população
afetada ou produtora dos efeitos ambientais.
Neste particular cabe reconhecer as determinações
históricas e se paradoxalmente ninguém educa
ninguém, de forma semelhante pode-se endossar que
ninguém se forma e cria vitalidade por si mesmo,
senão em diálogo ou confronto com outros atores
sociais. O processo de educação, para
reconhecer as alterações ambientais como
pertencentes à esfera política, apresenta
parâmetros amplos e não parece conectar-se de
maneira uniforme em todas as parcelas da
população que constroem uma retórica sobre a
temática. Por isso convém centrar a atenção sobre
as formas de como será possível desenvolver um
programa de educação voltada para o meio ambiente
e visualizar os prováveis elementos que deveriam
ser contemplados na sua constituição tendo como
ponto de referência a representação social.  
28
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA
Para o desenvolvimento de uma educação ambiental
mais holística e não apenas de forma
conservacionista, com parece que está sendo
desenvolvida, a escola precisa elaborar um
projeto pedagógico coerente para tornar
operacional qualquer programa que tenha como
objetivo a educação ambiental consciente. Inserir
no programa a educação ambiental como tema a ser
tratado de maneira isolada e relacionado apenas
com as disciplinas de ciências e geografia, não é
a forma correta de abordar a educação para meio
ambiente. Essa tem que ser praticada no dia-a-dia
da escola, para que possa ser levada também para
fora da mesma e para o ambiente de cada
indivíduo. Além da forma de lidar com o
conhecimento, matéria-prima da educação, a
questão ambiental motiva a postura participativa,
a cidadania. O grande desafio da Educação
Ambiental é trabalhá-la de forma
interdisciplinar, buscando a maneira mais
adequada de abordar a questão ambiental em cada
disciplina. Todos devem estar integrados em um
único objetivo, o de propagar a Educação
Ambiental, de forma a conscientizar as presentes
e futuras gerações. No âmbito da escola, o
esforço de construir uma nova sociedade,
obviamente com resultados a médio e longo prazo,
implica a adoção por parte de educadores e da
comunidade escolar de uma postura crítica diante
da realidade sem a qual não é possível empreender
a transformação socioambiental da educação
emancipatória.
29
No Brasil há a tendência de analisar as questões
ambientais como uma unidade de ensino das
disciplinas, Ciências, Biologia e/ou Ecologia.
Isso acaba por reduzir a abordagem
necessariamente complexa, multifacetada, ética e
política das questões ambientais aos seus
aspectos biológicos estes, por sua vez, são
reduzidos à sua dimensão física (mecânica) e esta
é, então, finalmente reduzida a uma questão
técnica (GRUN, 2000). Na construção do
conhecimento é preciso encarar a complexidade das
teias de ralações, saberes, crenças e interesses
em jogo. Contudo, no geral, a Educação Ambiental
tem sido concebida como disciplina, geralmente
vinculada à biologia e à ecologia, ou como
conjunto de normas a ser adotado, e, outras
vezes, como eventos esparsos em datas
comemorativas, sem maiores questionamentos. LEFF
(2002), ao analisar a problemática ambiental,
reconhece que a Educação Ambiental exige uma
integração de conhecimentos e aproximações
sistêmicas, holísticas e interdisciplinares que,
se limitadas à reorganização do saber disponível,
são insuficientes para satisfazer essa demanda de
conhecimentos. A questão ambiental requer novos
conhecimentos teóricos e práticos para sua
compreensão e resolução. Dessa forma, a Educação
Ambiental induziu a um desenvolvimento do
conhecimento em diversas disciplinas científicas.
O autor coloca a interdisciplinaridade como
um processo de intercâmbio entre os diversos
campos e ramos de conhecimento, nos quais uns
transferem métodos, conceitos e termos para
outros que são incorporados e assimilados.
Todavia, é imprescindível que os conceitos e as
metodologias bem como certas categorias
filosóficas sejam trabalhados pela ciência
importadora para especificar e para explicar os
processos materiais de seu campo específico.
30
A Educação Ambiental nos PCNs
  • Os PCNs, tem uma proposta transversal em relação
    ao currículo do tipo disciplinar, e isso revela
  • através da preocupação de que a prática
    pedagógica venha a expressar a perspectiva
    política, social
  • e cultural de nossa sociedade. Baseando-se na
    premissa de que os temas considerados nas
  • diferentes áreas não podem configurar um
    aprendizado a parte e valorizando a compreensão
    integral
  • de cada tema, a transversalidade, abre um espaço
    oportuno tanto para o estabelecimento de um
  • novo diálogo em sala de aula, onde professores e
    alunos são incentivados a discutir, como para a
  • valorização dos saberes que estão além do âmbito
    escolar.
  • De acordo com BRASIL (1997a), um tema transversal
    tem três qualidades
  • serve como linha orientadora que cada
    escola/docente pode adaptar à realidade local
    (por exemplo, a zona rural ou urbana)
  • é adequável 24 ao trabalho com a faixa etária da
    criança e
  • é um tema emergente e urgente, cuja abordagem
    ultrapassa a mera transmissão de conhecimentos,
    inspirando os alunos a se mobilizarem, a saber,
    como fazer. Por isso, os projetos de estudo e
    ação ocupam lugar central no currículo soma
    conteúdos com atitudes básicas e abre o espaço
    para o trabalho transdiciplinar e
    interdisciplinar.
  • A Lei de Política Nacional de Educação Ambiental
    é categórica ao legislar sobre sua rejeição como
  • disciplina no ensino fundamental e médio,
    reafirmando seu caráter sistêmico e integrador,
    deixando aberta a possibilidade para a Educação
    Ambiental como disciplina apenas no ensino
    superior, em cursos de pós-graduação e extensão.

31
Para BRASIL (1997b), cabe à escola, em todos os
níveis e, em particular, em relação aos alunos do
ensino fundamental, possibilitar ao aluno a
percepção de que é, simultaneamente, integrante,
dependente e agente transformador do ambiente em
que vive. É preciso incentivar, na escola, o
desencadeamento de reflexões que levem o
professor a compreender as questões ambientais
para além de suas dimensões biológicas, químicas
e físicas, e também como questões sociopolíticas.
Para isso, é necessário que os professores
estejam comprometidos e disponham de tempo e de
recursos. Por diferenciar-se da educação
tradicional, apresentando-se como um saber
transversal, a Educação Ambiental inova, mas
também arca com as dificuldades de sua
assimilação pela educação formal, estruturada
disciplinarmente. Além disso, a Educação
Ambiental no ensino fundamental tem se dado
através de projetos pontuais extracurriculares,
caracterizando uma dinâmica voluntarista e
periférica ao sistema escolar. O conteúdo da
Educação Ambiental apresenta-se como conhecimento
multidisciplinar, relacionado com todas as áreas
do conhecimento, capaz de estimular a
inter-relação entre eles e favorecer uma visão
crítica sobre outros aspectos da realidade. É bom
que se diga que a questão ambiental não inventou
a interdisciplinaridade, mas talvez foi a
principal responsável pela sua revalorização na
matriz epistemológica. A Educação Ambiental
resgata a importância de se trabalhar com as
diversas áreas do conhecimento na leitura do
ambiente, que, por definição, é complexo e
não-segmentado. Agregar diferentes visões de
mundo responde à necessidade de entender a
complexidade das inter-relações que compõem a
existência humana e não-humana. Conforme BRASIL
(1997a), uma contribuição importante para a
Educação Ambiental no Brasil foi o processo de
avaliação de especialistas em educação sobre as
disciplinas básicas do currículo. Essa avaliação
indicou que as disciplinas são necessárias para
acessar o conhecimento acumulado, mas não dão
conta das necessidades de compreensão de temas
que estão presentes no cotidiano, como violência,
preconceito, saúde e ambientes. A partir dessa
avaliação, o MEC, através dos Parâmetro
32
Curriculares Nacionais (PCNs), apresentou cinco
temas transversais - éticas, pluralidade
cultural, meio ambiente, saúde e orientação
sexual - e trouxe para o centro da discussão
questões como qual é a escola que se deseja hoje
e quais os conteúdos que ela deve trabalhar? Os
PCNs contribuem para o enraizamento da temática
ambiental na rede de ensino, pois conecta
conceitos teóricos à realidade cotidiana dos
alunos. A abordagem a partir dos temas
transversais pode significar um salto de
qualidade tanto no processo de formação dos
alunos, que passariam a entender o significado do
que estudam, como dos professores estimulados a
enfrentar o conhecimento de forma mais criativa e
dinâmica. Segundo BRASIL (1997a), a
transversalidade favorece a abordagem
interdisciplinar, que questiona a segmentação
entre os diferentes campos do conhecimento,
produzidos por uma abordagem que não leva em
conta a inter-relação e a influência entre eles
questiona também a visão compartimentada da
realidade sobre a qual a escola, como é
conhecido, historicamente se constituiu. DIAS
(1996), ao analisar e questionar a
operacionalização das mudanças no processo
educativo, implícitas nos PCNs, assegura que há
de se levar em conta a cultura arraigada
adquirida por muitos dos professores em lidar com
o conhecimento de forma fragmentada a
organização do tempo de trabalho na escola a
autonomia relativa do processo de gestão das
atividades escolares, dentro do modelo
cartesiano e a natureza complexa dos temas que
compõem a Educação Ambiental. Desta forma, é
fundamental discutir com esses agentes o sentido
dessa proposta e a forma de traduzi-la em ações
educativas, sob pena de se ver mais uma boa idéia
ser jogada na vala comum de todos outros projetos
educacionais que não são discutidos, muito menos
decodificados por aqueles que atuam nas escolas.
33
A cisão cultural é colocada por GRUN (2000) como
base da educação moderna e como um dos principais
entraves para a promoção de uma educação
realmente profícua. Ele acrescenta ainda que as
instituições de ensino deixarão de estar
contribuindo para a manutenção da crise ecológica
a partir do momento em que compreenderem as
questões ambientais em uma base conceitual
não-antropocêntrica, abandonando a pedagogia
redundante. A responsabilidade da escola não
muda o quadro de degradação socioambiental, pois
não é obrigação da escola resolver problemas
ambientais, mas sim desenvolver o conhecimento e
a capacidade de julgamento das pessoas que
partilham a mesma realidade, para que elas possam
contribuir na construção coletiva de um ambiente
melhor. É papel da escola a formação da
consciência de cidadania e de luta pelos
direitos. Para DIAS (1999), a educação formal se
depara com um currículo ancorado num paradigma
positivista que fragmenta o sistema de ensino em
disciplinas seriadas e estanques, dificultando a
implantação de modelos de Educação Ambiental
integrados e interdisciplinares. Além disso,
destaca-se também a deficiência e a falta de
capacitação de professores na área, bem como a
carência de estímulos, salariais e
profissionais. Uma gama de teóricos
ambientalistas tem apontado para o problemático
horizonte epistemológico que as estruturas
conceituais do modelo cartesiano newtoniano
legaram. Segundo GRUNN (2000), o racionalismo
cartesiano é um paradigma falido, incapaz de
tematizar as atuais questões ambientais, e as
críticas têm contribuído para formar um consenso
da necessidade em abandonar esse modelo. Além
disso, o modelo cartesiano é reducionista,
fragmentário, sem vida e mecânico, e é justamente
a partir dessa configuração que o holismo surge
como um discurso privilegiado e dotado de grande
prestígio político, social e, agora também,
científico.
34
A tendência da Educação Ambiental é tornar-se não
só uma prática educativa, mas sim consolidar-se
como uma filosofia de educação presente em todas
as disciplinas existentes e possibilitar uma
concepção mais ampla do papel da escola no
contexto ecológico local e planetário
contemporâneo. Outro problema que as escolas
enfrentam é a falta de materiais adequados para
orientar o trabalho quando estes existem, estão
distantes da realidade em que são utilizados,
apresentando caráter apenas informativo e
principalmente ecológico, não incluindo os temas
sociais, econômicos e culturais, reforçando assim
as visões reducionistas da questão ambiental.No
entanto, o campo ambiental, confrontado com
problemas sociais e desafios políticos que exigem
respostas imediatas, nem sempre encontra respaldo
numa tradição crítica científico-filosófica. Essa
dinâmica parece estar na origem de certa
instabilidade e fragilidade epistemológica
revelada nos circuitos editoriais e na formação
de especialistas. Além disso, as propostas
curriculares nos três níveis de ensino são
carregadas de conteúdos sem uma análise
aprofundada de quais seriam os conhecimentos
especificamente significativos, o que dificulta a
atualização dos temas contemporâneos e a inserção
da dimensão ambiental na educação. O contexto da
escola e a estrutura do currículo não favorecem a
prática interdisciplinar, que acaba sendo vista
como um empecilho ao desenvolvimento dos
programas. O Programa Nacional de Educação
Ambiental (PRONEA) coloca o apoio à produção de
materiais de Educação Ambiental entre as suas
linhas de ação prioritárias. No entanto, hoje, no
Brasil, existem ainda muito poucas iniciativas
voltadas para a avaliação de materiais (sem que
haja um esforço de sistematização e troca de
experiências) e nenhuma voltada para o
monitoramento contínuo da produção.
35
Educação Ambiental no Ensino Fundamental
O currículo escolar aborda vários conteúdos que
tratam sobre ecologia, sendo importantes pra o
desenvolvimento social, cultural e intelectual
dos alunos. Entretanto, esses conteúdos são
abordados de forma fragmentada, que não fazem
relação com a realidade dos alunos e de maneira
pouco atrativa, não havendo uma sensibilização
com relação às questões ambientais, dando ênfase
as questões apenas conceituais e não práticas
levando-os a terem como preocupação principal
aprovação. O trabalho sobre meio ambiente foi
por muito tempo feito apenas por professores que
lecionam as disciplinas de geografia e ciências,
hoje sabemos que os professores das demais
disciplinas também devem se envolver na tarefa de
formar alunos conscientes da questões
ambientais. O âmbito escolar é bastante propício
para o trabalho da Educação Ambiental,
principalmente nas turmas do ensino fundamental,
pois nesse segmento do ensino os alunos estão em
processo de mudança, de transformação, e nós como
educadores podemos estar introduzindo a questão
ambiental sensibilizando- os e motivando-os a
conservação ao meio ambiente e com isso,
formaremos cidadãos mais conscientes. É notório
que a Educação Ambiental é pouco desenvolvida das
escolas estando muitas vezes ausente na prática
de seus professores. Por outro lado, embora sejam
propostas algumas atividades relacionadas com a
preservação do ambiente, tais como a preservação
do lixo, o plantio de árvores, a economia de
energia e de água, essas atividades estão
isoladas dentro do currículos das
escolas, deixando de fazer parte de um programa
mais amplo e integrado, não só com os demais
conteúdos das ciências como também com as demais
disciplinas curriculares. É preciso que a escola
esteja empenhada no trabalho de educar para o
meio ambiente. A proposta de
36
  • atividades e discussões não deve estar centrada
    apenas nos professores como se eles fossem os
    grandes conhecedores do assunto. A escola é
    formada por professores, alunos e pela
    comunidade, desta forma, todos esses agentes
    devem estar envolvidos na Educação Ambiental. A
    implementação de atividades, projetos e conteúdos
    deve ser feita de forma democrática e agradável a
    todos.
  • Para trabalhar a Educação Ambiental nas turmas do
    ensino fundamental, além da abordagem comum sobre
    o assunto, é possível dentro de cada disciplina,
    que determinado assuntos sejam especificamente
    abordados
  • Ciências estudo dos seres vivos e das relações
    ecológicas
  • Geografia a transformação do espaço
  • História a relação do homem como o ambiente ao
    longo do tempo (Por exemplo a Revolução
    Industrial)
  • Matemática estudos sobre quantidades,
    porcentagens e
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