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Congresso de Farm cia RS ... Prof. Daisson Jos Trevisol Universidade do Sul de Santa Catarina Professor de Farmacologia Cl nica – PowerPoint PPT presentation

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Title: PROMO


1
PROMOÇÃO DO USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS
  • Prof. Daisson José Trevisol

Universidade do Sul de Santa Catarina Professor
de Farmacologia Clínica Coordenador dos
Laboratórios Didáticos de Saúde
2
(No Transcript)
3
Pôr do sol de Itá - SC
4
O QUE VOCÊ FARIA SE SOUBESSE QUE...
5
CONDUTAS BASEADAS EM EVIDÊNCIAS
DIFERENÇA FUNDAMENTAL
o que se espera que funcione
o que comprovadamente funciona
6
CONDUTAS BASEADAS EM EVIDÊNCIAS
Estima-se que apenas metade das intervenções
médicas atualmente disponíveis foram avaliadas
com metodologia sistematizada de bom nível. Entre
estas, menos da metade mostrou-se efetiva.
Duncan BB Schmidt MI, 1996 Haynes RB, 1993
7
PRINCÍPIOS DE USO DE MEDICAMENTOS
Mas há 30 anos ...
USO TRADICIONAL
8
PRINCÍPIOS DE USO DE MEDICAMENTOS
USO RELIGIOSO
X
CIÊNCIA
RELIGIÃO
9
PRINCÍPIOS DE USO DE MEDICAMENTOS
USO FASHION
Isto é ultrapassado.Eu só uso o que há de mais
moderno nessa área ...
10
PRINCÍPIOS DE USO DE MEDICAMENTOS
USO RACIONAL
Existe uso racional quando os pacientes recebem
os medicamentos apropriados à sua condição
clínica, em doses adequadas às suas necessidades
individuais, por um período de tempo adequado e
ao menor custo possível para eles e sua
comunidade.OMS, Conferência Mundial Sobre Uso
Racional de Medicamentos, Nairobi, 1985.
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USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS (1985)
  • Indicação apropriada
  • Esquema de administração adequado
  • Paciente em condições de receber o
  • tratamento proposto
  • Ausência de contra-indicações e menor
  • possibilidade de efeitos adversos
  • Dispensação correta, incluindo informação
  • adequada para o paciente
  • Seguimento do paciente

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  • NO ENTANTO, 20 ANOS DEPOIS.

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  • 15 da população consome mais de 90 da produção
    farmacêutica.
  • 25-70 do gasto em saúde nos países em
    desenvolvimento correspondem a medicamentos,
    comparativamente a menos de 15 nos países
    desenvolvidos.
  • 50-70 das consultas médicas geram prescrição
    medicamentosa.
  • 50 de todos os medicamentos são prescritos,
    dispensados ou usados inadequadamente.
  • 75 das prescrições com antibióticos são
    errôneas.

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  • Somente 50 dos pacientes, em média, tomam
    corretamente seus medicamentos.
  • Cresce constantemente a resistência da maioria
    dos microrganismos causadores de enfermidades
    infecciosas prevalentes.
  • Aos dois anos de idade, algumas crianças
    receberam aproximadamente 20 aplicações
    medicamentosas injetáveis.
  • A metade dos consumidores compra medicamentos
    para tratamento de um só dia.
  • 53 de todas as prescrições de antibióticos nos
    USA são feitas para crianças de 0 a 4 anos.
  • Brundtland, Gro Harlem. Global partnerships for
    health. WHO Drug Information 1999 13 (2) 61-64.

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POR QUE TANTOS FÁRMACOS SÃO PRESCRITOS?
POR QUE TANTAS PESSOAS SE AUTOMEDICAM ?

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USO NÃO-RACIONAL DE MEDICAMENTOS
Compulsão pelo uso de medicamentos. Necessidade
de prescrever algo. Comodidade e sensação de
dever cumprido por parte do prescritor (atende
às necessidades de pacientes crônicos ou
poliqueixosos). Expectativas, crenças e
fantasias de prescritores, consumidores e
dispensadores a respeito dos medicamentos. Descon
hecimento dos aspectos farmacológico-clínicos que
embasam a prescrição. Publicidade da indústria
farmacêutica.
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USO NÃO-RACIONAL DE MEDICAMENTOS
Uso excessivo faz com que, a cada ano, novos
produtos sejam lançados, sem que isso redunde em
proporcional melhora no estado geral de saúde dos
consumidores. Estudo francês De 508 novos
produtos farmacêuticos lançados entre 1975 e
1984, 70 não ofereciam vantagens terapêuticas
com relação aos produtos existentes. Avaliação
da FDA De 348 novos medicamentos comercializados
entre 1981 e 1988, só 3 representaram uma
contribuição importante em relação aos
tratamentos já existentes.
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CONSEQÜÊNCIAS DO USO NÃO-RACIONAL DE MEDICAMENTOS
Progressão da patologia. Iatrogenia. Aumento da
incidência de efeitos adversos por uso inadequado
de doses, vias, intervalos de administração e/ou
tempo de tratamento. Aumento do tempo de
tratamento. Aumento dos custos. Não adesão do
paciente ao tratamento e, portanto, insucesso
terapêutico.
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DESAFIOS DO FARMACÊUTICO PARA O USO RACIONAL DE
MEDICAMENTOS
Atenção farmacêutica
Atenção voltada para o produto X Atenção voltada
para o paciente
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DESAFIOS DO FARMACÊUTICO PARA O USO RACIONAL DE
MEDICAMENTOS
NÍVEL COMUNITÁRIO
  • Participação em formulação e implantação de
    política de medicamentos, elaboração de lista de
    medicamentos essenciais, formulários e protocolos
    terapêuticos.
  • Participação na criação de centros de informação
    de medicamentos.

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DESAFIOS DO FARMACÊUTICO PARA O USO RACIONAL DE
MEDICAMENTOS
NÍVEL INDIVIDUAL
  • Dispensação de medicamentos
  • Fornecer informações necessárias para o
    cumprimento do tratamento.
  • Seguimento farmacoterapêutico para detecção de
    problemas relacionados com medicamentos.
  • Orientação e aconselhamento no uso de
    medicamentos de venda livre

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ESTRATÉGIAS DE USO RACIONAL DIRIGIDAS AO
PRESCRITOR
Processo de indicação e seleção da terapêutica
farmacológica a ser adotada
  • Há real necessidade de intervir ?
  • Com que objetivos ?
  • É realmente necessário um fármaco para alterar o
    curso clínico da doença ?
  • Estabelecida esta necessidade, que fármaco
    indicar ?
  • Como o fármaco deve ser administrado ao paciente
    ?
  • O paciente já usa outros medicamentos ?
  • Quais são os efeitos benéficos e adversos
    esperados?
  • O paciente está devidamente informado sobre a
    terapêutica proposta ?

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GRANDES DESAFIOS A VENCER
  • A promoção do uso racional não faz parte da
    agenda dos serviços de saúde.
  • Materiais de treinamento, livros e cursos ainda
    têm impacto limitado no país.
  • A promoção de uso racional exige monitoramento
    constante para o qual os recursos são escassos.
  • A profissão médica não está suficientemente
    engajada em promover uso racional de medicamentos.

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DESAFIOS E ESTRATÉGIAS PARA O MEIO ACADÊMICO
  • Ensino de graduação
  • Solução de problemas
  • Aprendizado ativo
  • Espírito crítico
  • Ensino de pós-graduação
  • Desenvolvimento de pesquisas que dêem suporte a
    ações de saúde.
  • Educação continuada em serviço
  • Busca e leitura crítica da informação científica.
  • Ênfase em posturas éticas na tomada de decisão
    terapêutica.
  • Avaliação constante das ações de saúde.

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ESTRATÉGIAS PARA PROMOÇÃO DO URM
LIMITAR A PUBLICIDADE DE MEDICAMENTOS
  • Estimula a prescrição Irracional de medicamentos
  • Dá ênfase aos benefícios, sem apresentação dos
    riscos
  • Estimula à automedicação
  • Limitar aos profissionais da área de saúde seria
    a solução?

Propagandistas X Ensino baseado em evidências
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ESTRATÉGIAS PARA PROMOÇÃO DO URM
ESTIMULAR O USO DE MEDICAMENTOS ESSENCIAIS
Medicamentos essenciais são aqueles que servem
para atender às necessidades de assistência à
saúde da maioria da população. Devem estar
disponíveis em qualquer momento, nas quantidades
adequadas e nas formas farmacêuticas que sejam
requeridas.
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ESTRATÉGIAS IMPLEMENTADAS NO BRASIL
  • Implantação de Política Nacional de Medicamentos
  • Criação de Agência Nacional de Vigilância
    Sanitária
  • Política de Medicamentos genéricos
  • Criação da RENAME ( 2000 e 2002)
  • Protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas
  • Atualização de Boas Práticas de Fabricação em
    indústrias farmacêuticas e farmacoquímicas
  • Regulamentação da publicidade e propaganda dos
    medicamentos
  • Câmara de Medicamentos para o controle de preços
  • Cursos nacionais, regionais e institucionais
    sobre Ensino para o Uso Racional de Medicamentos
    (2002-2005)

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CURSOS PRECURSORES DO URM
  • 1999
  • Curso Internacional sobre o Uso Racional de
    Medicamentos, WHO, Departamento de Farmacologia
    da Faculdade de Medicina da Universidade de
    Gröningen, Holanda
  • 2000
  • Enseñanza de Farmacoterapéutica Racional
  • WHO, La Plata, Argentina.
  • 2002
  • I Curso Nacional sobre Ensino para o Uso
    Racional de Medicamentos, OPAS, ANVISA,
    ENSP/FIOCRUS, Petrópolis, RJ

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CURSOS SOBRE URM NO BRASIL
  • 2000
  • Curso Piloto na Universidade de Passo Fundo, RS
    OPAS
  • 2002
  • I Curso Nacional sobre Ensino para o Uso
    Racional de Medicamentos, OPAS, ANVISA,
    ENSP/FIOCRUS, Petrópolis, RJ
  • Curso Nacional, Brasília, DF Secretaria de
    Políticas, M. da Saúde.
  • Curso Paulista Águas de São Pedro
  • 2003
  • Curso Paulista Ribeirão Preto, SP
  • Curso institucional UFF, Rio de Janeiro, RJ
    ANVISA
  • I Curso Regional Sul, Passo Fundo, RS -ANVISA,
    OPAS
  • I Curso Regional Nordeste, Fortaleza, Ceará -
    ANVISA, OPAS

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CURSOS SOBRE URM NO BRASIL
  • 2004
  • Curso Piloto para Residentes Médicos, Passo
    Fundo, RS - OPAS
  • Curso Piloto para Residentes Médicos, Fortaleza,
    CE - ANVISA, SESA.
  • Curso Regional Sudeste, Vitória, ES - ANVISA,
    OPAS
  • Curso Regional sul Paraná e Santa Catarina,
    Blumenau, SC - ANVISA, OPAS, UNISUL E FURB.
  • Curso Centro Oeste, Campo Grande, MS - ANVISA,
    OPAS, UNIDERP.
  • Curso para profissionais do Pólo de Educação
    Permanente em Saúde Regional Sul de SC, Tubarão e
    Araranguá, SC PÓLO
  • Seminário de avaliação dos cursos de URM
    facilitadores formados em Passo Fundo, Passo
    Fundo, RS ANVISA, OPAS.
  • 2005
  • Curso para o GPROP da Anvisa, São Paulo, SP
    GPROP/ANVISA

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SITUAÇÃO ATUAL NO BRASIL
  • PARA FORMAÇÃO DE FACILITADORES
  • 13 cursos
  • 20 estados brasileiros
  • PARA PRESCRITORES
  • 2 cursos
  • 2 estados brasileiros
  • PARA OS PÓLOS
  • 3 cursos
  • Região Sul de Santa Catarina
  • NÚMERO ESTIMADO DE PARTICIPANTES
  • 750

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PERSPECTIVAS FUTURAS
  • Seminários de Avaliação de Resultados
  • Novos cursos para multiplicadores
  • Cursos dirigidos ao corpo clínico de hospitais e
    PSF
  • Princípios do URM no programa didático da
    Residência
  • Inserção do Curso URM nos cursos de Graduação
  • Desenvolvimento de Portal Uso Racional de
    Tecnologias e Avaliação Tecnológica em Saúde

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PERSPECTIVAS FUTURAS
  • De 12 a 15 de outubro de 2005 em Porto Alegre -
    RS
  • www.usoracional.com.br
  • Portal eletrônico de Uso Racional de Medicamentos

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Medicamento é como gente Tem qualidades e
defeitos. As qualidades a gente admira Os
defeitos a gente agüenta ou não Por isso,
podemos ficar, (usar eventualmente) Namorar,
(usar por determinado tempo) ou até casar com
algum medicamento. (para o resto de nossas
vidas) Mas ele deve atender ao nosso jeito de
ser. (eficácia para a condição clínica), Deve
ter uma convivência regrada. (dose e tempo de
tratamento) Não deve proporcionar mais problemas
do que aqueles que já temos. (custo econômico e
reações adversas).
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O QUE FAZ BEM PRA SAÚDE?  Cada semana, uma
novidade. A última foi que pizza previne câncer
do esôfago. Acho a maior graça. Tomate previne
isso, cebola previne aquilo, chocolate faz bem,
chocolate faz mal, um cálice diário de vinho não
tem problema, qualquer gole de álcool é nocivo,
tome água em abundância, mas peraí, não
exagere... Diante desta profusão de descobertas,
acho mais seguro não mudar de hábitos. Sei
direitinho o que faz bem e o que faz mal pra
minha saúde. Prazer faz muito bem. Dormir me
deixa 0 km. Ler um bom livro faz eu me sentir
novo em folha. Viajar me deixa tenso antes de
embarcar, mas depois eu rejuvenesço uns cinco
anos. Viagens aéreas não me incham as pernas, me
incham o cérebro, volto cheio de idéias. Brigar
me provoca arritmia cardíaca. Ver pessoas tendo
acessos de estupidez me embrulha o estômago.
Testemunhar gente jogando lata de cerveja pela
janela do carro me faz perder toda a fé no ser
humano. E telejornais os médicos deveriam proibir
- como doem! Essa história de que sexo faz bem
pra pele acho que é conversa, mas mal tenho
certeza de que não faz, então, pode-se abusar.  
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Caminhar faz bem, dançar faz bem, ficar em
silêncio quando uma discussão está pegando fogo
faz muito bem você exercita o autocontrole e
ainda acorda no outro dia sem se sentir
arrependido de nada. Acordar de manhã arrependido
do que disse ou do que fez ontem à noite é
prejudicial à saúde. E passar o resto do dia sem
coragem para pedir desculpas, pior ainda. Não
pedir perdão pelas nossas mancadas dá câncer, não
há tomate ou muzzarela que previna. Ir ao cinema,
conseguir um lugar central nas fileiras do fundo,
não ter ninguém atrapalhando sua visão, nenhum
celular tocando e o filme ser espetacular, uau!
Cinema é melhor pra saúde do que pipoca. Conversa
é melhor do que piada. Beijar é melhor do que
fumar. Exercício é melhor do que cirurgia. Humor
é melhor do que rancor. Amigos são melhores do
que gente influente. Economia é melhor do que
dívida. Pergunta é melhor do que dúvida. Tomo
pouca água, bebo mais que um cálice de vinho por
dia, faz dois meses que não piso na academia, mas
tenho dormido bem, trabalhado bastante,
encontrado meus amigos, ido ao cinema e confiado
que tudo isso pode me levar a uma idade
avançada. Sonhar é melhor do que nada Luis
Fernando Veríssimo  
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