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Responsabilidade Social Corporativa

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Responsabilidade Social Corporativa SUSTENTABILIDADE Fonte figura: Projeto Sigma UDESC/ESAG Balne rio Camboriu SC 6 termo Paula Chies Schommer – PowerPoint PPT presentation

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Title: Responsabilidade Social Corporativa


1
Responsabilidade Social Corporativa
SUSTENTABILIDADE
Fonte figura Projeto Sigma
UDESC/ESAG Balneário Camboriu SC 6º termo
  • Paula Chies Schommer
  • Março a Junho 2009

2
Ética e Responsabilidade Social
Moral e Valores (Abordagem normativa)
Problemas sociais como variáveis a serem
consideradas na gestão RSE como vantagem
competitiva (Abordagem gerencial ou estratégica)
Direitos e Deveres Cidadania (Abordagem
contratual)
3
Ética
  • Renato Janine Ribeiro
  • relação entre moral (costume, modo) e ética
    (caráter, modo de ser)
  • Max Weber ética da convicação (ou ética de
    princípios) e ética da responsabilidade
  • Ética, política e cidadania
  • Termos em voga
  • Ética da vida
  • Ética do cuidado (Leonardo Boff)
  • Ética e responsabilidade social

4
Critérios de avaliação ética para a tomada de
decisão (Danilo Marcondes PUC Rio)
  1. Ação refletida (pensar, ponderar, fazer escolha
    consciente)
  2. Transparência (nada para esconder)
  3. Reciprocidade (Não faça ao outro...)
  4. Solidariedade (importar-se com o outro e com o
    bem comum x levar vantagem em tudo)
  5. Coerência (sentir, pensar, agir x Faça o que eu
    digo, mas... Ética da casa x Ética da Rua)

5
Diferentes visões...
  • Visão liberal
  • Responsabilidade das empresas empregos, lucros,
    impostos. O social não é de sua competência
    específica
  • Visão crítica
  • Empresas como vilãs

Visão política Empresas são muito poderosas para
ficar fora do debate público
6
Abordagens Ética e RSE (Kreitlon, 2004)
Ética empresarial (Business Ethics) Abordagem ética ou normativa Ramo da ética aplicada Tratamento filosófico, normativo, moral, baseado em valores
Mercado e Sociedade (Business Society) Ab. social ou contratual Perspectiva sociopolítica Abordagem contratual e inter-relacionada entre empresas e sociedade
Gestão questões sociais (Social issues management) Ab. gerencial ou estratégica Natureza utilitária Problemas sociais como variáveis a serem consideradas na gestão estratégica RSE como vantagem competitiva e como oportunidade de negócio
7
1900 a 1960 Desilusão com liberalismo Profissionalização da gestão Influência socialismo e movimentos antitrust Debate sobre condições de trabalho, ética dos executivos e filantropia
1960 a 1980 Mobilização cívica e revolucionária Avanços científicos e movimentos ambientalistas Crise do capitalismo Surgimento da Business ethics (filosofia e gestão) Distinção entre filantropia e responsabilidade base para corrente Business Society
1980 aos dias atuais Avanço de políticas neoliberais Globalização e Financeirização da economia Flexibilização da produção Debates sobre desenvolvimento sustentável Consolidação Business society e surgimento Social issues management
Fonte Kreitlon, 2004
8
Como a gestão social e a gestão ambiental se
encontram?
9
Gestão Ambiental alguns eventos (Nascimento,
2007)
1950 1953 - Acidente de Minamata (Japão) derramemento Mercúrio 700 mortos e 9000 doentes crônicos 1957 Tcheliabinski (URSS) primeiro acidente nuclear
1960 1962 Livro A Primavera Silenciosa, de Rachel Carson alerta para perigos de pesticidas e poluentes
1970 1972 Relatório Os limites do crescimento por um grupo de cientistas para a Clube de Roma 1972 Conferência de Estocolmo 1ª da ONU para meio ambiente 113 países, 250 ONGs. Criação de órgãos de controle ambiental em vários países, criação do PNUMA 1976 Acidente Seveso Itália incêndio indústria pesticidas, emissão de dioxinas 1978 Selo Ecológico (Alemanha) primeiro selo ecológico Anjo Azul
10
Gestão Ambiental (Nascimento, 2007)
1984 1986 1987 1988 1989 Acidente de Bohpal (Índia) gases tóxicos na atmosfera Union Carbide. 3.300 mortos e mais de 20.000 doentes crônicos Acidente Nuclear de Chernobil (Ucrânia) 31 mortos, 134 pessoas com síndrome aguda de radiação e 237 suspeitas. Desde o acidente, 35.000 casos de câncer na região Acidente de Basiléa (Suiça) 30.000 litros de pesticida no Rio Reno 500 mil peixes mortos Relatório Nosso Futuro Comum (Relatório Bruntland Protocolo de Montreal proíbe CFCs Constituição Brasileira Cap. VI todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado... Acidente Exxon Valdez (Alasca) 37 milhões de litros de óleo no mar Convenção da Basiléia (Suiça) regulamenta a movimentação transfronteiriça de resíduos perigosos
11
Gestão Ambiental (Nascimento, 2007)
1992 1997 Rio 92 2ª Conferência ONU para o Meio Ambiente 172 países, 10.000 participantes. Resultados Agenda 21 Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Sustentabilidade Princípios para a administração sustentável de florestas Criação do CEBDS Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável Protocolo de Quioto Convenção sobre Mudanças Climáticas Lançamento da Norma ISO 14.001
2001 2002 2007 Convenção de Estocolmo sobre Poluentes Orgânicos Persistentes Rio 10 Convenção ONU Joannesburgo (África do Sul) 2º Painel Intergovernamental das Mudanças Climáticas ONU 2.500 cientistas, 130 países
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Termos associados
  • Ética
  • Filantropia (Amor ao Homem)
  • Cidadania corporativa (direitos e deveres)
  • Responsabilidade social stakeholders (partes
    interessadas)
  • Sustentabilidade
  • Governança (Corporativa)
  • Investimento social privado
  • Marketing
  • Marketing social
  • Marketing relacionado a uma causa

Fonte fotos HELP - PER UNA VITA SENZA TABACCO -
CAMPAGNA ITALIANA ANTI-TABAGISMO e Instituto
Ronald McDonald
13
Formas de atuar (1)
  • 1) Atuando de maneira ética e socialmente
    responsável em todas as etapas de sua atividade
    produtiva

Sem deixar de ser rentável e competitivo
Instituto Ethos Localizador de Ferramentas de
Gestão em RSE Fonte www.ethos.org/sistemas/concei
tos_praticas/localizador
14
Formas de atuar (2)
  • 2) Mediante investimento social
  • doações filantrópicas
  • compartilhando capacidade gerencial e técnica
  • programas de voluntariado empresarial
  • iniciativas de marketing social
  • apoiando iniciativas de desenvolvimento
    comunitário

Fonte fotos www.citibank.com e
www.petrobras.com.br
15
Formas de atuar (3)
  • 3) Mediante contribuição ao debate sobre
    políticas públicas,
  • nas áreas
  • Fiscal
  • Educacional
  • Produtiva (qualidade)
  • Ambiental
  • Responsabilidade Social
  • ...
  • ...

16
 
17
  • Responsabilidade social é uma forma de gerir uma
    empresa que busca maximizar os efeitos positivos
    sobre todas as pessoas que são e podem ser
    impactadas pela empresa.

Antes de tomar qualquer decisão, questionar quem
vai ser impactado por aquela decisão e se vai
melhorar a vida de quem será impactado. Se a
conclusão é que vai prejudicar mais do que
melhorar, a decisão deve ser revista.
Fonte palestra Oded Grajew Instituto Ethos -
2003
18
Mas, por que as empresas investem na área social
ou preocupam-se com responsabilidade social?
Quais as reais motivações dessas ações?
19
  • Há muitas razões para o mercado envolver-se com
    questões sociais...

As razões dificilmente são as mesmas de uma
empresa para outra, mas os benefícios, para os
negócios e para a sociedade, mostrarão que se
deve incentivar a maior participação do mercado,
sem suspeitas prévias sobre seus motivadores.
Para sensibilizar e formar uma massa de atuação
social no setor empresarial é preferível utilizar
argumentos de negócios do que esperar pelo senso
cívico ou filantrópico.
Fonte Logan e outros, 1997
20
Categorias de RSE
Categoria / Motivação
1 Nascem para RSE
2 Crise como motivador principal
3 Movem-se em estágios (elementar, engajada, inovadora, integrada, transformadora)
4 Querem mudar as regras do jogo Ex foco na base da pirâmide Novas Tecnologias
Fonte palestra Philip Mirvis UFBA 2006
21
Brasil - elementos históricos
  • Estado como principal agente do desenvolvimento
  • Anos 1940/50 empresas estatais desenvolvimento
    e serviços públicos
  • Homens de bem ação social principalmente por
    meio da Igreja
  • Desigualdade histórica, sempre se atualizando
  • Anos 1970 Início do processo de reforma do
    Estado e de redemocratização

22
Responsabilidade Social Empresarial no Brasil
organizações e conceitos
1995 Cidadania Empresarial e Investimento
Social Privado
1982 - Prêmio ECO / AMCHAM
1990
1995 Governança Corporativa
1998 Responsabilidade Social Empresarial
Prêmio Nacional da Qualidade
23
A concepção de sociedade civil
Visão tripartite
Visão bipartite
Estado
Estado
Relações Comerciais (Mercado)
Sociedade Civil
Mercado
Sociedade Civil
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Novas demandas, novos papéis
  • De democracia representativa para democracia
    participativa
  • Cidadania passiva x Cidadania ativa
  • Interdependência ambiental, econômica e social
  • Permeabilidade das fronteiras entre público e
    privado - espaço público compartilhado
  • Noção de co-responsabilidade pelas questões
    públicas

25
  • E O DESENVOLVIMENTO FOI GANHANDO ADJETIVOS...
  • Desenvolvimento como crescimento econômico
  • Desenvolvimento
  • Humano (PNUD)
  • Sustentável
  • Solidário ou alternativo
  • Desenvolvimento como liberdade humana - Amartya
    Sen (fim e meio do desenvolvimento)
  • Anti-desenvolvimento

Fonte foto www.terra.com.br
26
Definição ampliada de riqueza bens materiais
tangíveis valores intangíveis ou éticos
preservação do meio ambiente, desenvolvimento
sustentável, dignidade no trabalho, defesa do
consumidor, liberdade, democracia ...
27
Desenvolvimento
  • Processo gradual de mudança social, sugerindo o
    emprego de estratégias para produzir mudança, de
    maneira contínua
  • Não existe ponto de chegada
  • Nenhuma sociedade atinge um estágio pleno de
    desenvolvimento, embora use-se a terminologia
    países desenvolvidos, subdesenvolvidos ou em
    desenvolvimento

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PNUD ênfase à política
O desenvolvimento humano envolve desafios
sociais, tecnológicos e econômicos, mas também
institucionais e políticos, com ênfase à
governança, ao papel do Estado, à democracia e à
participação
PNUD (2002) a política é tão importante quanto
a economia para um desenvolvimento bem-sucedido
- participação democrática - meio e fim - ênfase
às estruturas de governança democrática
29
Desenvolvimento, política e liberdade
  • Amartya Sen
  • Desenvolvimento como liberdade
  • A expansão da liberdade humana como principal fim
    e principal meio do desenvolvimento

30
Desenvolvimento sustentável...
...desenvolvimento que busca atender as
necessidades da geração presente sem comprometer
a capacidade das futuras gerações de atender suas
próprias necessidades (Fonte Relatório
Brundtland, 1987)
Econômico
Ambiental
Social
31
  • Solidariedade
  • inter-gerações
  • intra-geração minorias e desigualdades
  • inter-espacial entre regiões e países
  • Como ter solidariedade com gerações futuras se
    as necessidades atuais não são satisfeitas?

32
Desenvolvimento alternativo ou solidário
  • cidadania, inclusão de setores marginalizados e
    subordinação do econômico a outros objetivos e
    valores
  • muito variado toma forma a partir de 1970
  • não rejeita o crescimento econômico, porém busca
    alternativas ao capitalismo emancipatórias e
    viáveis
  • crítica à estrita racionalidade econômica e à
    idéia de que a economia é uma esfera independente
    da vida social, que exige sacrifício de bens e
    valores sociais, políticos, culturais e naturais
  • ênfases local, sociedade civil, comunidades
    marginalizadas como sujeitos e não como objetos
    de programas de desenvolvimento, estratégias de
    baixo para cima
  • insere-se nessa proposta a idéia de Economia
    Solidária - alternativa solidária dentro do
    capitalismo

33
Alternativas ao desenvolvimento
  • Especialmente entre os ecologistas
  • Rejeição da própria idéia de desenvolvimento
    econômico
  • Proposição de estratégias anti-desenvolvimentistas
  • Consumerismo verde e consumerismo ético X
    anticonsumerismo

34
  • Quais podem ser os papéis dos indivíduos,
    enquanto cidadãos, consumidores ou membros de uma
    organização produtiva, para a promoção da ética,
    da responsabilidade social e do desenvolvimento
    sustentável?

35
Interdependência entre as dimensões de ação
36
Sustentabilidade, Comportamento e Consumo
Consciente
  • Consumir com consciência do impacto do ato do
    consumo sobre a própria pessoa, as relações
    sociais, a economia e a natureza, buscando
    mobilizar outras pessoas na mesma direção.
  • Ato de consumo como ato político
  • Consumo como instrumento de bem estar e não como
    fim em si mesmo
  • Ser ou Ter como elementos que definem a
    identidade
  • Entre os 20 da população mais rica, em 40 anos,
    o consumo aumentou 14 vezes

Fonte palestra Helio Mattar / Instituto Akatu -
Salvador, outubro 2006.
37
Consumo Consciente Dilemas e Caminhos
Consumo como fenômeno histórico
Séculos XVIII e XIX - Revolução Industrial
aumento da capacidade produtiva Séculos XIX e XX
- de sociedade agrícola para sociedade
urbana Século XX - Publicidade Novos produtos,
serviços e tecnologias Necessidades
Desejos
Satisfação
Cultura de consumo
38
Consumo Consciente Dilemas e Caminhos
Consumo como fenômeno...
  • Econômico
  • produção, atendimento de necessidades, renda,
    riqueza, liberdade
  • definição ampliada de economia / definição
    ampliada de consumo consumo como instrumento de
    bem estar e não como fim em si mesmo (Mattar,
    2006)
  • desafio entre os 20 da população mais rica, em
    40 anos, o consumo aumentou 14 vezes (Mattar,
    2006)
  • Social
  • padrões de consumo influenciados pelo habitus
    (Bourdieu, 1996)
  • fenômeno individual e relacional
  • Político
  • ato de consumo como ato político (Mattar, 2006)
  • a política é tão importante quanto a economia
    para um desenvolvimento bem-sucedido (PNUD,
    2002)
  • Cultural
  • valores, ética
  • identidade - Ser ou Ter como elementos que
    definem a identidade (Mattar, 2006)

39
Consumo Consciente Dilemas e Caminhos
  • Consumidores podem punir (boicotar, protestar)
  • Empresas e produtos com elevado grau negativo de
    impacto social e ambiental
  • Empresas que não demonstram compromisso e avanços
    contínuos no campo da ética e da responsabilidade
    social e ambiental

Papéis dos consumidores
  • Consumidores podem premiar
  • Novas concepções de negócios, atentas aos
    desafios econômicos, sociais e ambientais da
    atualidade
  • Atendimento a novas necessidades e a demandas não
    atendidas de certas populações
  • Empresas mais avançadas em suas práticas em
    termos éticos e de responsabilidade social e
    ambiental
  • Consumidores podem refletir
  • Refletir continuamente sobre seus padrões de
    consumo e redefini-los, com consciência dos
    impactos de suas decisões
  • Influenciar outras pessoas para que também o
    façam

40
Calculando a pegada ecológica
  • No teste criado pela Redefining Progress, cada
    pessoa pode calcular o impacto de seu modo de
    vida sobre o planeta, considerando fatores como
  • Clima da região em que vive
  • Tipo de moradia
  • Fontes de energia utilizadas na moradia
  • Materiais utilizados na construção e mobília
  • Tipo de veículo para transporte
  • Percursos percorridos
  • Hábitos cotidianos para poupar energia e água e
    de reciclagem
  • Tipo de alimentação
  • Origem dos itens de alimentação
  • Hábitos gerais de consumo, como freqüência de
    substituição de bens

Fonte http//www.myfootprint.org/en/visitor_infor
mation/
41
Calculei minha pegada se todas as pessoas no
planeta tiverem estilo de vida similar ao meu,
precisaremos de
1,09 Planetas Terra
Comparando minha pegada com a média brasileira
Fonte http//www.myfootprint.org/en/quiz_results/
42
Consumo Consciente Dilemas e Caminhos
Mas há limites, retrocessos, o processo não é
linear...
A Pesquisa Responsabilidade Social das Empresas
percepção do consumidor brasileiro (2006-2007),
realizada pelo Instituto Akatu, mostra que, em
comparação com os anos 2000 e 2007 O
brasileiro está menos engajado em ações do que há
alguns anos premia e pune menos as empresas do
que fazia no passado
Para conhecer os dados da pesquisa na íntegra,
basta acessar o link http//www.akatu.org.br/aka
tu_acao/publicacoes/responsabilidade-social-empres
arial/rse-percepcao-do-consumidor-brasileiro-2006-
e-2007
43
Exemplo de empresa americana
  • Medo de que não priorizar os acionistas
    (shareholders) no planejamento estratégico, em
    favor dos stakeholders gerasse queda no valor das
    ações
  • O que aconteceu foi uma queda no valor das ações
    em função de problema de qualidade não comunicado
    aos consumidores

Fonte Oded Grajew (The Global Compact Learning
Forum 2003)
44
Indicadores Ethos de Responsabilidade Social
Empresarial
  • Surgimento e evolução
  • Ênfases auto-avaliação e aprendizagem
  • Temas
  • 1. Valores, Transparência e Governança
  • 2. Público Interno
  • 3. Meio Ambiente
  • 4. Fornecedores
  • 5. Consumidores e clientes
  • 6. Comunidade
  • 7. Governo e Sociedade

45
Indicadores Ethos de RSE
Justificar
46
Indicadores Ethos de RSE
47
Indicadores Ethos de RSE
48
Etapas do processo de trabalho com Indicadores
Ethos
1) Escolher facilitadores internos
2) Capacitar os facilitadores
Elaborar Balanço Social
3) Criar grupos de trabalho por temas, definir
lideranças e agenda
11) Avaliar ações implementadas
10) Implementar as ações
Ciclo PDCA
4) Discutir por tema e preencher os indicadores
9) Planejar novas ações
8) Apresentar e avaliar o relatório
5) Consolidar os temas
7) Baixar relatório do site do Ethos
6) Enviar dados ao Ethos pelo sistema
49
Gestão questões sociais (Social issues management) Abordagem gerencial ou estratégica Natureza utilitária Problemas sociais como variáveis a serem consideradas na gestão estratégica RSA como vantagem competitiva e como oportunidade de negócio
50
  • Empresas ganhadoras e líderes do Século 21 são
    as que incorporam as oportunidades que emergem do
    conhecimento e da análise dos desafios,
    tendências e expectativas da sociedade,
    integrando-os em suas estratégias e fazendo o que
    sabem fazer de melhor negócios, de maneira que
    seu engajamento seja sustentável.

Julio Moura Grupo Nueva (BID/Ethos, 2006)
51
Quatro pilares das empresas de sucesso
  1. Novos conhecimentos - esforços disciplinados de
    leitura das expectativas, tendências e desafios
    das sociedades e do planeta, incorporando tais
    conhecimentos a suas estratégias

Julio Moura Grupo Nueva (BID/Ethos, 2006)
52
Quatro pilares das empresas de sucesso
  • 2. Identificação de oportunidades de negócios
    nesses desafios, fazendo aquilo que fazem de
    melhor, como inovar para apresentar soluções e
    produtos que incluam novos setores da sociedade
    na solução dos problemas. Para isso
  • diálogo com outros setores da sociedade,
  • parcerias para solução de problemas,
  • pressão saudável sobre os governos, para serem
    mais eficientes, ambiente de negócios propício
    para fazer investimentos
  • comércio justo entre os países
  • legislação simples e transparente para os
    investimentos que apóiam o crescimento, em
    especial da pequena e média empresa
  • investimentos em infra-estrutura necessária ao
    desenvolvimento

Julio Moura Grupo Nueva (BID/Ethos, 2006)
53
Quatro pilares das empresas de sucesso
  • 3. Alinhamento dessas oportunidades de negócios
    com as estratégias centrais (core strategies) da
    empresa

Julio Moura Grupo Nueva (BID/Ethos, 2006)
54
Quatro pilares das empresas de sucesso
  • 4. Inclusão de medições de resultados em longo
    prazo
  • 4.1 incorporação da visão e dos valores da
    responsabilidade social por todos os empregados,
    para mudança cultural que vai além do líder ou do
    responsável pela parte social e ambiental
  • 4.2 ferramentas, sistemas e processos que
    integrem essa visão dentro de seu planejamento e
    de sua vida diária,
  • 4.3 sistemas de incentivos de executivos e
    empregados dentro dessa visão.

Julio Moura Grupo Nueva (BID/Ethos, 2006)
55
Negócios na base da pirâmide
Stuart L. Hart Capitalism at the Crossroads
The Unlimited Business Opportunities in Solving
the Worlds Most Difficult Problems (2005)
Brasil Capitalismo na Encruzilhada (2006)
C.K. Prahalad A Riqueza na Base da Pirâmide -
Brasil (2005) Redução da pobreza e da
desigualdade via mercado
56
Negócios na base da pirâmide
  • Modelo de negócios que passa pela melhoria da
    qualidade de vida das pessoas mais carentes,
    exigindo respeito à diversidade cultural e
    conservação da integridade ecológica do planeta,
    por meio de negócios lucrativos.
  • Comprometimento com as populações locais,
    buscando soluções mais apropriadas a necessidades
    específicas, aproveitando recursos locais, com
    menor impacto sobre o ambiente
  • Soluções criativas, inovadoras
  • 4 bilhões de pessoas renda inferir a US 1,5
    mil por ano

57
Novos negócios...
  • Novas fontes de energia
  • Eficiência no uso de recursos energéticos
  • Reciclagem e logística reversa
  • Ecodesign
  • Produtos selo verde consumo verde, consumo
    ético, consumo consciente
  • Comércio Justo Fair Trade
  • Mercado de Créditos de Carbono Mecanismo de
    Desenvolvimento Limpo
  • Sistemas alternativos de transporte
  • Dos produtos aos serviços
  • ...

58
Cadeia Produtiva
Seqüência de operações interdependentes que têm
por objetivo produzir, modificar e distribuir um
produto.
Fonte Zylbersztajn, Farina Santos (1993).
59
Os atores da cadeia produtiva
  • São todos os agentes tomadores de decisão que
    podem interferir na coordenação da cadeia. Assim,
    são atores da cadeia os produtores, os
    industriais, os distribuidores, os
    consumidores....

Fonte (Zylbersztajn, Farina Santos, 1993).
60
De cadeia produtiva para cadeia de valor
  • Todos os integrantes agregam valor ao produto ou
    serviço e são remunerados de modo justo por sua
    contribuição.

61
Cadeia Produtiva
62
Cadeia de Valor
  • Embalagens Sustentáveis
  • Incentivo à produção de orgânicos
  • Clube dos Produtores
  • Regionalização dos Produtores
  • Investimento em tecnologia no abastecimento
  • Retail Link
  • CD Escola
  • Neutralização das Emissões de Carbono
  • Encontros com Fornecedores Sustentáveis
  • Desenvolvimento de parcerias
  • Parcerias com Cooperativas de reciclagem de lixo
    para geração de renda
  • Loja Sustentável
  • Associados Conscientes
  • Boas Ações
  • Clientes Conscientes
  • Campanhas de Conscientização
  • Ações Sociais

63
Selos Socioambientais
  • Os selos sociais visam a qualidade do produto e
    em que contexto o mesmo foi manufaturado.
  • Consideram o impacto no meio ambiente e também,
    por exemplo, uso ou não de mão-de-obra infantil
    ou escrava.
  • Os selos sociais também difundem os princípios
    éticos da empresa, a relação desta com seus
    funcionários e clientes.

64
Selos Socioambientais
Fonte www.akatu.org.br
65
Como e por que os brasileiros praticam o consumo
consciente
37 dos brasileiros declaram estar dispostos a
pagar a mais por produtos com selo ambiental
Pergunta Alguns fabricantes de diversos
produtos pensam em lançar versões que contenham
um selo que mostre que eles não fazem mal ao meio
ambiente. O(a)a sr.(a) estaria disposto a pagar a
mais por produtos com este selo ou só estaria
disposto a pagar o mesmo?
66
Como e por que os brasileiros praticam o consumo
consciente
A disposição de pagar mais caro não cai se o
valor do produto sobe
obs. dos que estariam dispostos a pagar o
preço proposto, dentre aqueles 37 que haviam
previamente declarado se disporem a pagar um
sobre-preço por um selo ambiental
67
Comércio Justo
Comércio justo consiste em uma parceria
comercial, baseada em diálogo, transparência e
respeito, que busca maior eqüidade no comércio
internacional. Ele contribui para o
desenvolvimento sustentável através do
oferecimento a produtores marginalizados de
melhores condições de troca e maiores garantias
de seus direitos. (IFAT - International
Federation for Alternative Trade)
68
Comércio Justo
Fundação O Boticário.
Fairtrade Labelling Organizations International
(FLO). Início em 1997 21 países. Uma
organização guarda-chuva das 17 certificadoras
nacionais na Europa, EUA, Canadá e Japão.
Certificação do Café Bom Dia. TransFair USA.
Pagam cerca de 20 a mais pelos grãos com o selo.
Café e laranja
17 de Maio é o Dia Internacional do Comércio
Justo
69
Influência de diferentes atores na
sustentabilidade
  • Empresas
  • Governos
  • Clientes empresariais
  • Consumidores
  • ONGs
  • Mídia
  • Organismos internacionais
  • ...
  • Investidores e credores
  • Investidores privados
  • Empreendedores
  • Capitalistas de risco

70
Criando valor - possíveis correlações entre
fatores de sustentabilidade e sucesso comercial
  • Fatores de sustentabilidade
  • Governança e gestão
  • Engajamento stakeholders
  • Melhora processo ambiental
  • Produtos e serviços ambientais
  • Crescimento da economia local
  • Desenvolvimento da comunidade
  • Gestão de recursos humanos
  • Fatores de sucesso comercial
  • Crescimento receitas e acesso a mercados
  • Economia de custos e produtividade
  • Acesso ao capital
  • Gestão de riscos e licença para operar
  • Capital humano
  • Valor de marca e reputação

71
Finanças Sustentáveis
  1. Ampliação do acesso a serviços bancários e a
    crédito
  2. Microcrédito
  3. Crédito responsável
  4. Análise de crédito Princípios do Equador
  5. Financiamentos socioambientais
  6. Seguros ambientais
  7. Mercado de créditos de carbono
  8. Fundos de investimento socialmente responsáveis
  9. Transparência
  10. Combate à lavagem de dinheiro
  11. Segurança da informação

72
Socially Responsible Investing (SRI)
  • Família criada em 1999
  • Considera Best in class em cada categoria/setor
  • Triple Bottom Line econômico, social e
    ambiental
  • Influencia investimentos de 5,6 bilhões de
    dólares por ano
  • 30 Set - de 300 empresas, 57 setores, diversos
    países
  • Brasileiras (30 Set 2008)
  • Aracruz Celulose SA
  • Banco Itaú Holding Financeira
  • Banco Bradesco SA
  • Itausa Investimentos Itaú SA
  • CEMIG (Companhia Energética de Minas Gerais)
  • Petrobras
  • Usiminas
  • Votorantin Celulose e Papel

73
  • 2005 28 empresas brasileiras (de 121
    convidadas)
  • 2006/2007 34 empresas, 43 ações, 14 setores,
    Valor de mercado R 700.7 bilhões 48,5 de
    capitalização da Bovespa
  • 2007/2008 30 empresas, 38 ações
  • Conselho Bovespa, ABRAPP, ANBID, APIMEC, IBGC,
    IFC, Ethos, MMA, PNUMA.
  • Metodologia GVCes FGV-SP
  • Dimensões de análise
  • Geral
  • Governança Corporativa
  • Econômica e financeira
  • Ambiental
  • Social

74
Fundos de ações sustentabilidade / governança
  • Vários bancos criaram fundos de ações para
    investimentos em empresas com melhor desempenho
    em critérios relativos à responsabilidade social
    e sustentabilidade Abn Amro Fi Acoes Ethical Ii
    Abn Amro Fiq Acoes Ethical BB Acoes Indice
    Sustent Empres Ficfia BB Top Acoes Indice
    Sustentab Empres Fia Brad Prime Fic Fia Ind Sust
    Empresarial Brad Prime Ficfia Governanca
    Corporativa Bradesco Fia Governanca Corporativa
    Bradesco Fia Indice De Sust Empresarial Bradesco
    Fic Fia Governanca Corporativa Bradesco Fic Fia
    Planeta Sustentavel Caixa Fi Acoes Ise Fia
    Sustentabilidade Hsbc Fia Sustent Empresarial
    Ise Hsbc Fic Fi Acoes Sust Emp Funcionario Itau
    Empresa Govern Corp Acoes Ficfi Itau Excelencia
    Social Acoes Fi Itau Excelencia Social Acoes
    Ficfi Itau Governanca Corporativa Acoes Fi Itau
    Governanca Corporativa Acoes Ficfi Itau
    Governanca Corporativa Acoes Ficfi Itau Pers
    Excelencia Social Acoes Ficfi Itau Person
    Governanca Corp Acoes Ficfi Itau Priv Excelencia
    Social Acoes Ficfi Legg Mason Acoes Sustent
    Empresarial Fi Safra Ise Fi Acoes Unibanco
    Sustentabilidade Fia Unibanco Sustentabilidade
    Fic Fia (FOLHA ON LINE, 2009)

75
Tipos de Investimento Social Privado
  • Investimento social corporativo
  • Investimento social comunitário
  • Investimento social familiar
  • Venture philanthropy
  • Diaspora philanthropy
  • Social investment funds

76
GIFE GRUPO DE INSTITUTOS, FUNDAÇÕES E EMPRESAS
Estágios da Gestão do Investimento Social Privado
  • Ao longo de seu envolvimento com a área social,
    as empresas costumam passar por diferentes fases.
    Atualmente, apesar do discurso na área privada já
    estar bastante profissional, a prática ainda se
    aproxima mais das fases 1 e 2
  • Este modelo deve ser entendido como a descrição
    de tipos ideais não se espera que sejam
    encontrados perfeitamente na observação de
    situações reais
  • A seguir vem uma breve descrição de cada fase.
    Por último, mostra-se um detalhamento das
    principais dimensões e indicadores que devem ser
    observados ao se entender quais os estágios que
    melhor descrevem o momento da organização estudada

77
GESTÃO DO ISP
nesta fase, as organizações geralmente se
envolvem por decisão pessoal do fundador ou dos
diretores, atuando de forma pouco estruturada
(campanhas esporádicas, doações eventuais,
reagindo a demandas da comunidade) à medida que
o envolvimento aumenta, é comum a empresa começar
a financiar e/ou desenvolver diversos projetos,
nas mais diversas áreas, sem se preocupar se
fazem sentido entre si ou se estão alinhados com
a empresa essa fase é caracterizada pela busca
de foco, em geral como resultado de algumas
perguntas fundamentais qual o sentido do que
estamos fazendo? que resultados os projetos estão
alcançando? como podemos melhorar nossa ação
nessa área? se os meses de busca derem
resultado, inicia-se uma ação social mais
estruturada, com clareza dos objetivos e das
estratégias para atingi-los. É muitas vezes nesse
momento em que se criam ou se reestruturam
institutos / fundações algumas poucas
organizações chegam a este último estágio,
passando a se preocupar com a questão de escala
como ampliar o impacto da ação desenvolvida? como
beneficiar, além da comunidade local, o sistema
público como um todo?
1 2 3 4 5
78
GESTÃO DO ISP
Estrutura Decisória personalista /
não-estruturada organizada, governança
estruturada Planejamento e Plano de
Ação reativo, modelos mentais não-sociais planej.
estratégico, ações organiz. Recursos (humanos,
financeiros) voluntarismo, não regular quadros
técnicos, sustentabilidade Alinhamento com a
empresa nenhum alinhamento estratégico Relaciona
mentos Externos reativo, desconhecimento planeja
do, integrado e coerente(comunicação, parcerias,
comunidade) com a ação social Definição do
programa criatividade ingênua busca por
modelos de referência Execução / Acompanhamento
ou faz tudo ou acompanha de longe atenção ao o
processo Avaliação se faz, é primitiva foco em
processo e resultado
DIMENSÃO DOS PROCESSOS
Para os beneficiários minoração dos problemas/
sintomas causas / emancipação Para a empresa /
organização satisfação pessoal do líder retorno
positivo e educação social,
boa influência na cultura da empresa Impacto
desejado melhoria local, pontual escala,
mudança de sistema
DIMENSÃO DOS RESULTADOS
79
IPEA Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
www.ipea.gov.br/asocial
Região Montante Investido Montante Investido Montante / PIB Montante / PIB
Região 2000 2004 2000 2004
Sudeste 5,7 bilhões 3,3 bilhões 0,66 0,34
Nordeste 406,6 milhões 537 milhões 0,20 0,22
Sul 500 milhões 562,7 milhões 0,19 0,19
Centro-Oeste 184 milhões 240,8 milhões 0,16 0,18
Norte 75 milhões 93,8 milhões 0,10 0,11
Brasil 6,9 bilhões 4,7 bilhões 0,43 0,27
Gasto Social em Ações para a Comunidade - INPC
Em valores constantes de 2004. Deflacionado pelo
INPC médio anual . Fonte IPEA/Pesquisa Ação
Social das Empresas, 2006
80
Questões para debate (Texto Maria Celia Paoli
Bibliografia recomendada)
  • Filantropia empresarial não questiona modelo
    político que gerou exclusão
  • As privadas são mais eficientes? Noção de gestão
    eficaz de recursos sociais, distribuídos
    aleatória e privadamente, em lugar da deliberação
    participativa ampliada sobre os bens públicos
  • Estado visto como incompetente
  • Despolitização da questão social
  • Ação social das empresas não constitui espaço
    público e controle público
  • De cidadãos designados como sujeitos de direitos
    a receptores de favores e generosidades

81
Questões para debate (Paoli)
  • Investimento social das empresas pode preservar
    as hierarquias tradicionais que produzem o
    disempowerment dos cidadãos
  • Cidadãos de 2a e 3a classe que dependem das
    intenções, interesses e flutuações dos acertos e
    enganos próprios ao mundo mercantil e inerentes a
    sua liberdade
  • Trazer mais a questão para o campo da política e
    menos da virtuosidade
  • Nada poderia ser dito contra, se estivéssemos em
    uma sociedade que garantisse direitos
    universalizados

82
Lester Thurrow distinção entre líderes e
exploradores
83
Minha alma a paz que eu não quero (O Rappa)
A minha alma tá armada e apontada para a cara do
sossego Pois paz sem voz, paz sem voz Não é paz,
é medo Às vezes falo com a vida Às vezes ela me
diz Qual a paz que eu não quero conservar pra
tentar ser feliz
84
Governança e Cidadania Corporativa
  • Conjunto de princípios e sistemas de gestão
    destinados à criação ou preservação de valor para
    a sociedade
  • Governança corporativa (métodos de gestão da
    empresa estrutura e estratégias)
  • Governança ambiental (meios de preservação do
    meio ambiente)
  • Governança pública
  • Considera custos sociais
  • Comportamento oportunista x princípios de
    governança
  • Para além das obrigações legais
  • Expectativa de aumento das chances de
    sustentabilidade a longo prazo

85
Governança e sustentabilidade
  • Modelos de gestão que valorizam a cooperação, a
    participação e a representação de interesses
    diversos
  • Padrões de decisão flexíveis
  • Ambientes e processos decisórios complexos
  • Empresas com capacidade/habilidade para conciliar
    interesses diversos
  • Melhor capacidade de gestão
  • Sustentabilidade (da empresa e da sociedade)

86
Governança Corporativa e Sustentabilidade
  • Convicção de que a sustentabilidade empresarial
    está ancorada na prática consistente de três
    processos
  • Engajamento das partes interessadas
  • Transparência
  • Prestação de contas (accountability)
  • Combina adesão voluntária e pressão dos
    stakeholders

87
Governança Corporativa
  • É o sistema pelo qual as sociedades são dirigidas
    e monitoradas, envolvendo os relacionamentos
    entre
  • acionistas/cotistas
  • conselho de administração
  • diretoria
  • auditoria independente
  • conselho fiscal.
  • As boas práticas de governança têm a finalidade
    de
  • aumentar o valor da sociedade
  • facilitar seu acesso ao capital e
  • contribuir para sua perenidade

Fonte www.ibgc.org.br
88
Melhores práticas de governança corporativa no
Brasil
  1. Reforma na Lei das S.A. (2001) objetivo
    fortalecer o mercado de capitais no Brasil - mais
    transparência e credibilidade
  2. Criação do Novo Mercado pela Bolsa de Valores de
    São Paulo Bovespa
  3. Linhas de crédito oferecidas pelo BNDES,
    incentivando a criação de novas sociedades
    anônimas e a adoção de boas práticas de
    governança corporativa
  4. Novas regras de investimento por parte de fundos
    de pensão
  5. Projetos de reforma das demonstrações contábeis.

Fonte IBGC, 2007
89
Governança e Responsabilidade social pactos,
normas e ferramentas de gestão
  • Gerais ou Universais
  • Declaração dos Direitos Humanos
  • Declaração do Rio ou Agenda 21
  • Carta da Terra
  • Protocolo de Quioto
  • Metas do Milênio
  • ...
  • Específicos (por setor ou país)
  • Normas Série ISO
  • AA 1000
  • SA 8000
  • OHSAS 18001
  • Princípios de Governança Corporativa (OCDE)
  • Balanço Social
  • Global Reporting Initiative (GRI)
  • The Global Compact (Pacto Global)
  • ...

90
Leitura e debate a respeito de normas, pactos e
certificações relacionados à responsabilidade
social empresarial
91
AS METAS DO MILÊNIO
Fonte www.pnud.org.br
92
  • Princípios de Direitos Humanos1. Respeitar e
    proteger os direitos humanos 2. Impedir
    violações de direitos humanos
  • Princípios de Direitos do Trabalho3. Apoiar a
    liberdade de associação no trabalho4. Abolir o
    trabalho forçado5. Abolir o trabalho
    infantil6. Eliminar a discriminação no ambiente
    de trabalho
  • Princípios de Proteção Ambiental7. Apoiar uma
    abordagem preventiva aos desafios ambientais8.
    Promover a responsabilidade ambiental9.
    Encorajar tecnologias que não agridem o meio
    ambiente.
  • Princípio contra a Corrupção 10. Combater a
    corrupção em todas as suas formas, inclusive
    extorsão e propina.

Fonte www.pactoglobal.org.br
93
Objetivos das empresas ao adotar modelos
reconhecidos de relatórios / balanços sociais
  • Principal
  • Agregar valor à marca
  • (estratégia de mercado)
  • Podem servir, também, para
  • avaliação
  • avanços na gestão,
  • diálogo com partes interessadas
  • relação com investidores
  • construção da reputação

94
Balanços sociais no Brasil
  • Modelo IBASE Instituto Brasileiro de Análises
    Sociais e Econômicas
  • Criado em 1997
  • Principal vantagem simplicidade
  • Guia do Instituto Ethos
  • Lançado em 2001
  • Sugere princípios e critérios para elaboração de
    balanços sociais
  • Relevância
  • Veracidade
  • Comparabilidade
  • Regularidade
  • Verificabilidade
  • Clareza

www.premiobalancosocial.org.br
95
Etapas da construção do balanço social
Planejar o trabalho e escolher a estrutura
(modelo)
Designar participantes (internos e externos-
stakeholders)
Publicar e divulgar o relatório
Coletar dados e informações
Verificar e auditar as informações
Elaborar e analisar o texto
Consolidar os dados
96
Erros comuns na construção de relatórios
  • 1. Confundir com divulgação de investimento
    social
  • 2. Mais aparência do que transparência
  • - muitos relatórios parabéns para mim mesmo
  • 3. Uso de materiais não sustentáveis para
    impressão e divulgação
  • 4. Gasto excessivo
  • 5. Não consultar sequer o stakeholder interno
    (público interno, muitas vezes, nem sabe o que é)
  • 6. Deixar para a última hora e só preencher
    mecanicamente as informações

97
Global Reporting Initiative GRI(www.globlalrepo
rting.org)
  • Ong internacional de origem ambiental CERES
    Boston
  • Motivação canal de diálogo e exposição pública
    de informações sobre as empresas
  • Objetivo principal transparência
  • Foco multistakeholders
  • Versões 1999, 2002 e 2006
  • Diretrizes GRI diretrizes para elaboração de
    relatórios que abordam aspectos relacionados à
    sustentabilidade econômica, social e ambiental
    das organizações
  • Divididas em
  • Princípios
  • Indicadores de performance (econômico, ambiental,
    trabalho, direitos humanos etc.)
  • Protocolos técnicos (buscam padronizar formas de
    coleta de dados)

98
  • Brasil
  • Grupo de discussão GRI (Ethos, Aberje, FGV/Ces,
    IBGC, Apimec, Abrapp, Observatório Social,...)
  • foco em setores críticos (mineração,
    agribusiness, petróleo e gás, indústria química)
  • Possibilidade de indicadores específicos para o
    país
  • Amplo processo de discussão pública das
    diretrizes, com participação de distintos setores
  • Em construção sistema eletrônico para envio de
    dados (comparabilidade)
  • Novo foco valorização pelo mercado financeiro
    para a tomada de decisões
  • Por ser de âmbito global, padrões são avançados
    para alguns países, elementares para outros

99
Para reflexão...
  • É possível combinar a visão de longo prazo da
    perspectiva sustentável com a visão de curto
    prazo da lógica do mercado?
  • Como alinhar sustentabilidade e competitividade?
  • É possível um capitalismo sustentável, que
    preserva recursos disponíveis e, ao mesmo tempo,
    incentiva o consumismo?

100
  • Temos muitos problemas, mas possuímos todos os
    recursos para resolvê-los.
  • É preciso vontade política de fazer esta
    escolha.
  • Pelo poder que concentram, empresas não podem
    ficar fora da discussão e das ações
  • Estratégia das duas cenouras

Oded Grajew (The Global Compact Learning Forum
2003)
101
A questão principal não é a tecnologia, mas a
política. O grande desafio do século XXI é da
mudança do sistema de valores que está por trás
da economia global, de modo a torná-lo compatível
com as exigências da dignidade humana e da
sustentabilidade ecológica.
Fonte (Capra, 2002, pg. 268)
102
Fatores que mais influenciam movimento da RSE
atualmente
  • Fundos de investimento socialmente responsáveis
  • Opinião pública
  • Oportunidades de mercado (estratégias focadas na
    base da pirâmide)
  • Identidade (empresas não querem ser identificadas
    como poluidoras, exploradoras etc)
  • Oportunidade de redução de custos

Fonte palestra Philip Mirvis UFBA 2006
103
Limites e dilemas do movimento da RSE
  • Interno o central é ganhar dinheiro
    responsabilidade social é secundário
  • Crença de que o papel central na área social não
    é das empresas
  • Ninguém quer ser o responsável pela definição de
    novos padrões (colocar a cabeça à frente do
    grupo)
  • Natureza das empresas e do sistema na qual estão
    inseridas
  • Pouco poder de pressão da sociedade sobre as
    empresas
  • A maioria das empresas ainda prioriza a
    filantropia

104
Tendências no discurso do movimento da RSE
  • Responsabilidade social empresarial rima com
    desenvolvimento sustentável
  • Problemas sociais e ambientais como oportunidades
    de negócios
  • Responsabilidade social empresarial como
    diferencial competitivo
  • Profissionalização da gestão
  • Articulação e consolidação de ferramentas de
    gestão
  • Incentivo a novas estratégias de pressão sobre as
    empresas
  • Gestão da responsabilidade social na cadeia de
    valor
  • Permeabilidade das fronteiras entre público e
    privado - espaço público compartilhado
  • Noção de co-responsabilidade pelas questões
    públicas

105
Embora reconheçamos limites e desafios da
responsabilidade social empresarial...
  • É importante reconhecer que
  • a capacidade coletiva de ação é essencial para
    políticas justas e redistributivas
  • pelo poder que concentram, empresas não podem
    estar fora do debate público e da renegociação do
    pacto social
  • é importante fortalecer a identidade, capacidade
    ou vocação de cada tipo de organização, ao mesmo
    tempo em que se fortalece a integração entre elas
  • É necessário construir mecanismos institucionais
    e organizacionais de relação que promovam justiça
    social

106
Indicações para consulta
Instituto Ethos de Empresas e Resp. Social www.ethos.org.br
Grupo de Institutos, Fundações e Empresas www.gife.org.br
Compêndio para a Sustentabilidade On-Line www.institutoatkwhh.org.br/compendio
Centro Interdisciplinar de Desenvolvimento e Gestão Social CIAGS/UFBA www.gestaosocial.org.br
Instituto Brasileiro de Governança Corporativa www.ibgc.org.br
PNUD - Brasil www.pnud.org.br
Conferências Interamericanas sobre Responsabilidade Social www.csramericas.org
ISO 26000 www.iso.org/sr
Índice de Sustentabilidade Empresarial da BOVESPA (ISE) www.isebovespa.fgvsp.br
Centro de Estudos em Sustentabilidade da EAESP FGV Ces www.ces.fgvsp.br
Instituto Akatu www.akatu.org.br
107
... a realidade não se reduz ao que existe. A
realidade é um campo de possibilidades em que têm
cabimento alternativas que foram marginalizadas
ou que nem sequer foram tentadas (Santos e
Rodríguez, 200225)
  • Ampliação do espectro do possível
  • Práticas suficientemente utópicas para desafiar o
    status quo e suficientemente viáveis para não
    serem descartadas

108
www.monterreyforum2007.org
109
Sobre realidade e esperança...
O tipo de esperança sobre a qual penso
freqüentemente,...compreendo-a acima de tudo como
um estado da mente, não um estado do mundo. Ou
nós temos a esperança dentro de nós ou não temos
ela é uma dimensão da alma, e não depende
essencialmente de uma determinada observação do
mundo ou de uma avaliação da situação... A
esperança não é a convicção de que as coisas vão
dar certo, mas a certeza de que as coisas têm
sentido, como quer que venham a terminar. Václav
Havel, In Capra, 2002, pg. 273
110
A novidade Música de Bi Ribeiro, Hebert Vianna e
João Barone Letra de Gilberto Gil
111
Paula Chies Schommer E-mail
paulacs3_at_gmail.com
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