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Dermatologia Veterin

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A Histoplasmose uma doen a tem sido observada na literatura m dico-veterin ria em diversos animais, e principalmente em c es, ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Dermatologia Veterin


1
Dermatologia Veterinária 1
  • Disciplina de Clínica Médica dos Animais de
    Companhia
  • UNIFESO
  • Maria Leonora Veras de Mello

2
Fatores de natureza física, química,
imunológica e microbiológica funcionam em um
sistema integrado de fino ajuste, modulando a
densidade da população bacteriana. Os principais
desses fatores na pele dos mamíferos são
  •  

3
CLÍNICA E TERAPÊUTICA DAS DOENÇAS TEGUMENTARES
DOS ANIMAIS DE COMPANHIAParte I A)
ECTOPARASITAS
  • 1. Infestação de pulgas

Ctenocephalides felis
4
CICLO DAS PULGAS
5
Controle de Pulgas( a lista contém somente os
mais modernos e menos tóxicos, sem
organofosforados como propofós, diazinon,etc)
  • Front Line pour on ou spot on/spray (Fipronyl
    pulgas, carrapatos, piolhos, sarna otodécica)-
    cães e gatos
  • Advantage pour on (Imidacloprida ) cães e gatos
  • Advantage Max 3- pour on (Imidacloprida,
    piretrina, mata pulgas, piolhos,carrapatos,
    repele insetos) - cães
  • Advocate pour on (Imidacloprida, moxidectina
    -pulgas, piolhos, vermes e sarnas sarcóptica e
    demodécica) -cães
  • Revolution - pour on (Selamectina - pulgas,
    piolhos, mediano para carrapatos, sarna otodécica
    e sarcóptica, vermes intestinais,
    dirofilariose)cães e gatos
  • Activyl pour on (indoxacarbe somente pulgas)
    cães e gatos

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Controle de Pulgas
  • Certifect pour on (amitrazlufenuron (S)
    metopreno)- pulgas, carrapatos, larvas e pupas)
    somente cães
  • Scalibor coleira ( Deltametrina -pulgas,
    carrapatos, repele mosquisto Leishmaniose) cães
  • Seresto coleira (Imidaclopridaflumetrina_
    pulgas, carrapatos, piolhos, repele mosquitos)
    cães e gatos
  • Capstar oral- efeito 24 hs ( Nytempiran- pulgas
    , bernes miiases)-cães e gatos
  • Confortis oral efeito 4 semanas(Spinosad-
    somente pulgas) cães e gatos

7
Controle de Pulgas
  • Program Plus oral ( milbemicina lufenuron-
    dirofilaria, vermes redondos, pulgas, e leve ação
    sobre carrapatos) cães e gatos
  • Bravecto oral (Fluralaner- pulgas e carrapatos-
    12 semanas) cães
  • Nexgard oral ( Afoxolaner pulgas e carraptos 4
    semanas) cães
  • IGR- reguladores de crescimento de insetos com
    poder ovicida e larvicida, encontrados em
    produtos de uso externo - Methopreno and
    pyriproxifeno ( MyPet, Front Line plus, Shampoo
    Garma, Stopvet, Pulgof pour on) e mais
    modernamente imidacloprida

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Parte I A) ECTOPARASITAS
  • 2. Infestação por larvas de Dermatobia hominis e
    Cochliomyia hominivorax

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Parte I A) ECTOPARASITAS
  • 3. Piolhos

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  • Há dois tipos de piolhos em cães e gatos os
    sugadores (Anoplura), que se alimentam de sangue
    e podem causar anemia e fraqueza em infestações
    maciças, e os mastigadores (Malophaga), que se
    alimentam de restos celulares da pele e do
    pelame. Podem ainda transmitir uma verminose
    intestinal pelo parasita Dipillidium caninum.
    Cão infestado por piolhos com dermatite
    alérgicaà picada desses parasitas
  • Ambos os tipos podem causar uma dermatite
    alérgica caracterizada por prurido intenso
    (coceira), com consequente perda da pelagem e
    escoriações cutâneas.
  • . Há, contudo, casos assintomáticos em que os
    animais apresentam apenas uma seborreia seca
    levemente pruriginosa. Estes são os portadores
    sãos.
  • Piolho sugador do cão (Linognathus cetosu)-
    ANOPLURA
  • Piolho mastigador do cão (Trichodectes canis -
    MALOPHAGA)

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(No Transcript)
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  • O tratamento para as larvas de moscas e piolhos
    está junto do tratamento de pulgas acima.
  • Ainda são utilizados sprays como o Bactrovet
    (sulfadiazina de prata, cipermetrina, diclorvos),
    Toplione (fipronil, sulfadiazina de prata e
    aluminio) para o complemento do tratamento de
    bernes e miíases

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Parte I A) ECTOPARASITAS
  • 4. Ácaros
  • 4.1 carrapatos

Amblyoma sp (estrela)
Rhipicephalus sanguineus
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Para controle dos carrapatos
  • Front Line pour on ou spot on/spray (Lufenuron
    pulgas, carrapatos, piolhos, sarna otodécica)-
    cães e gatos
  • Advantage pour on (Imidacloprida , pulgas,
    carrapatos) cães e gatos
  • Advantage Max 3- pour on (Imidacloprida,
    piretrina, mata pulgas, piolhos,carrapatos,
    repele insetos) - cães
  • Advocate pour on (Imidacloprida, moxidectina
    -pulgas, piolhos, vermes e sarnas sarcóptica e
    demodécica) -cães
  • Revolution - pour on (Selamectina - pulgas,
    piolhos, mediano para carrapatos, sarna otodécica
    e sarcóptica, vermes intestinais,
    dirofilariose)cães e gatos

Selamectina, moxidectina, doramectina,
milbemicina, são derivados da ivermectina)
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Controle de carrapatos
  • Certifect pour on (amitrazlufenuron (S)
    metopreno)- pulgas, carrapatos, larvas e pupas)
    somente cães
  • Scalibor coleira ( Deltametrina -pulgas,
    carrapatos, repele mosquisto Leishmaniose) cães
  • Seresto coleira (Imidaclopridaflumetrina_
    pulgas, carrapatos, piolhos, repele mosquitos)
    cães e gatos
  • Program Plus oral ( milbemicina lufenuron-
    dirofilaria, vermes redondos, pulgas, e leve ação
    sobre carrapatos) cães e gatos
  • Bravecto oral (Fluralaner- pulgas e carrapatos-
    12 semanas) cães
  • Nexgard oral ( Afoxolaner pulgas e carrapatos 4
    semanas) cães

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Para controle dos carrapatos
  • Outros
  • Pesticidas -, carbaryl, chlorpyrifos, diazinon,
    malathion podem ser utilizados nas formulações
    spray, junto com os IGR
  • Piretroides permetrina (Typer C, Pulgoff,
    Defendog spray),imidoclopramida
  • Produtos naturais para controle nos animais e
    ambiental
  • Solução de cravo e cânfora, capim limão e sal,
    arruda, chenopodium (erva de santa-maria), neem

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Parte I A) ECTOPARASITAS
  • 4. Ácaro
  • 4.2)Sarna sarcóptica

Sarcoptes scabei
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4.2) Sarna Sarcóptica (Sarcoptes scabiei)
  • É uma doença altamente contagiosa, sendo que, a
    transmissão ocorre por contato direto com animais
    infectados.
  • Durante o desenvolvimento do seu ciclo
    biológico, as fêmeas dos ácaros escavam túneis
    por baixo da pele, onde depositam os ovos. Os
    ácaros alimentam-se de serosidades e detritos da
    pele.
  • As lesões primárias que surgem nos cães são
    pápulas que se disseminam rapidamente até darem
    origem a crostas, perda de pêlo e escoriações
    provocadas pelo próprio animal, resultantes do
    intenso prurido. A doença geralmente tem início
    na cabeça, margens das orelhas, abdómen e
    membros. Frequentemente, a infecção generaliza, e
    o animal surge todo afectado.
  • A raspagem de pele e a visualização do ácaro ao
    microscópio é o melhor meio complementar para
    confirmação do diagnóstico.

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4.2) Sarna sarcóptica
20
4.2) Sarna Sarcóptica (Sarcoptes
scabiei)Tratamento
  • Banhos semanais com peróxido de benzoíla 2,5 .
  • Amitraz (Triatox, Ibatox) diluir 4 mL em 1 L
    de água.Cuidado com efeitos hipoglicemiantes e
    outros adversos.Em caso de piodermite tratar
    antes de inciar o amitraz.
  • OU Ivermectina (Ivomec) 0,6 mg/Kg SID 3
    meses.Contra indicado para  Collie,Border
    Collie, Pastor de Shetland, Old english sheepdog.
  • Milbemicina (Milbemax/Program Plus)
    alternative para as raças que não podem usar a
    Ivermectina. 0,5 mg/Kg SID. Alta do paciente só
    após 3 raspados negativos consecutivos.A primeira
    reavaliação é feita em 8 semanas.
  • Piriprol nova molécula lançada pela
    Novartis(Prac-tic)
  • Metaflumizona Amitraz - Fort Dodge- Promeris
    e Promeris Duo ( reações indesejáveis)
  • Coleira com amitraz Virbac - Preventic
  • Todos os contactantes , animais e seres humanos,
    mesmo que assintomáticos devem ser tratados. Dar
    banhos por 3 dias consecutivos e mais 4 banhos
    semanais com shampoos acaricidas
    (tetraetiltiruram por exemplo) e aplicar
    Ivermectina por exemplo.Outras drogas podem ser
    utilizadas, assim como na demodécica. Como
    prevenção descartar jornais diariamente,lavar
    fômites, panos etc.
  • Fipronil S-Methoprene Amitraz - Certifect
    (merial)

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  • 4) Ácaro
  • 4.3)Sarna demodécica

Demodex canis
22
Sarna demodécica
23
4.3) SARNA DEMODÉCICA
  • A sarna demodécica é uma parasitose que acomete
    principalmente cães, causada pelo ácaro
  • Demodex canis.
  • Esse parasita é residente normal da pele de cães
    e está presente em pequeno número na pele de cães
    normais.
  • A pele dos animais com sarna demodécica favorece
    a reprodução e crescimento exagerado desses
    ácaros, provocando a doença.
  • A transmissão ocorre através do contato direto da
    fêmea com os filhotes durante a amamentação já
    nos 2 ou 3 primeiros dias de vida.
  • Ácaros podem ser identificados nos folículos
    pilosos de filhotes com apenas 16 horas de idade

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4.3) SARNA DEMODÉCICA
  • Essa doença tem caráter hereditário e está
    relacionada à queda de resistência dos animais.
  • Sarna demodécica localizadaMais comum na face e
    nos membros anteriores.A maioria dos casos
    ocorre em filhotes de 3 a 6 meses de idade.
  • Ocorrem pequenas áreas com queda de pelos e
    descamação da pele.Geralmente resolve
    espontaneamente em aproximadamente 30 dias.
  • Sarna demodécica generalizada
  • Inicia-se na forma localizada e se agrava
    para a forma generalizada. Abrange extensas
    áreas do corpo, principalmente cabeça e membros.
    Ocorre descamação e formação de crostas na pele e
    perda de pelos. Pode haver infecção secundária
    de pele.

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4.4)SARNA DEMODÉCICA - Tratamento
  • Tem sido visto que a tolerância nos animais
    sensíveis, tem sido mais alta para a mylbemycina
    oxime (5 mg/kg/day)
  • que para moxidectina (300-400 mcg/kg/day) e para
    a
  • ivermectina (60-100 mcg/kg/day).
  • Doses de lactonas macrociclicas
  • Ivermectina (Ivomec, Mectimax)) 300-400 mcg/kg
    diariamente até negativar1 mes tratamento
  • Moxidectina (Cydectin) 300-400 mcg/kg
    diariamente até negativar1 mes tratamento
  • Mylbemycine Oxime (Milbemax/Program Plus)
  • 0,5-2 mg/kg diariamente até negativar1 mes
    tratamento
  • Doramectina - administração única subcutânea de
    doramectina 1,na dose de 0,3 mg/kg para sarna
    sarcoptica. Mais vezes para demodécica
  • http//ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/veterinary/
    article/view/4042

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Utilização de Amitraz (formamidina) tópico
  • Sarna demodécica Diluir uma parte de Amitraz em
    250 partes de água. Esta concentração é
    conseguida mediante a adição de 4mL para cada
    litro de água morna ou fria
  • Sarna sarcóptica , pulgas e carrapatos diluir
    uma parte de Amitraz em 500 partes de água. Esta
    concentração é conseguida mediantea adição de 2
    mL para cada litro de água morna ou fria.
  • Homogeneizar bem e aplicar diretamente sobre o
    animal, com o auxílio de uma esponja ou pano,
    molhando bem as áreas afetadas. No tratamento da
    demodicosegeneralizada e das ectoparasitoses
    causadas por pulgas ecarrapatos, é necessário
    molhar todo o corpo do animal,tendo o cuidado de
    não aplicar sobre os olhos e evitar aingestão do
    produto pelo cão. Deixar secar, naturalmente, à
    sombra.
  • IMPORTANTE A diluição deve ser preparada no
    momento do uso.

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4.3) Sarna notoédrica
28
4.2 Sarna Notoédrica
  • Nos gatos é denominada Sarna Notoédrica,
    transmitidas pelos ácaros da espécie Notoedris
    Cati. É altamente contagiosa entre gatos,
    principalmente naqueles que tem origem de
    ninhadas em péssimas condições de higiene. As
    lesões, geralmente, se iniciam na cabeça, orelhas
    e pescoço, podendo se estender para regiões
    posteriores dos animais e extremidades. Como os
    felinos tem o hábito de dormir "encaracolados",
    os ácaros da cabeça e orelhas podem se espalhar
    para regiões próximas da cauda. E assim, como
    resultado do intenso ato de se coçar, ocorrerão
    as crostas, descamações, escoriações e feridas.
  • TRATAMENTO ivermectina (dose de 0,3 mg/kg), em
    aplicações subcutâneas, quinzenais, totalizando
    duas aplicações, complementando-se com banhos com
    sabonete a base de monossulfiram (tetmosol), a
    cada 3-4 dias
  • Ainda a milbemicina pode ser usada
  • Pode-se tentar , de forma mais segura, o Program
    plus aplicações locais de fipronil

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4.4)Sarna otodécica
  • Agente causador  Otodectes cynotis
  • Como o animal adquire através do contato direto
    com outro animal contaminado ou por objetos
    contaminados, como máquina de tosa, pinças,
    escova, toalha, gaiola/baia, casinha,
    panosCaracterísticas clínicas conhecida
    popularmente como sarna de ouvido, afeta
    principalmente os condutos auditivos de cães e
    gatos, levando a uma otite externa parasitária
    com produção excessiva de cerumen de cor
    enegrecida.  Causa bastante incomodo e coceira no
    animal, que pode manifestar o problema
    chacoalhando a cabeça e coçando ouvidos. Em casos
    avançados a sarna pode acometer área ao redor das
    orelhas, como cabeça e pescoço
  • Diagnóstico  através de parasitológico de
    cerumen
  • Tratamento  fipronill, tiabendazol, selamectina
  • NÂO USAR AMITRAZ

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4.5)Sarna otodécica
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4.5) Lynxacarus  radovsky
32
4.6) Lynxacarus  radovsky
  • Em gatos
  • O Lynxacarus radovskyi é um ácaro pilícola
    parasito do gato doméstico. Informações sobre
    aspectos relacionados à infestação em populações
    felinas são raras.
  • O sinal clínico mais evidente é a queda de pêlo
    seguida por intenso prurido, mas múltiplos sinais
    não específicos podem ser constatados quando da
    infestação pelo ácaro.
  • O número e a severidade dos sinais secundários
    são proporcionais ao número de ácaros e à duração
    da infestação.
  • Embora não seja considerada uma sarna altamente
    contagiosa, os poucos estudos sobre freqüência de
    parasitismo realizados até o momento revelam
    índices consideráveis de infestação.

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4.7) Cheylletiela sp CÃES E GATOS
34
Fungos/micoses
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Parte I B) FUNGOS
  • As micoses podem ser sistêmicas, subcutâneas, ou
    superficiais.
  • As micoses superficiais envolvem pele, pelos e
    unhas e são o tipo mais comum de doença
    dermatológica
  • Dermatófitos são fungos que invadem e crescem em
    tecido ceratinizado.
  • 1. dermatófitos zoofílicos  - adaptados ao animal
    e raramente crescem na terra
  • Ex. Microsporum canis, Trichophyton equinum
  • 2.  dermatófitos geofílicos habitam geralmente o
    solo e tendem a causar inflamação pronunciada no
    hospedeiro
  • Ex. Microsporum gypseum
  • 3.  dermatófitos antropofílicos adaptados aos
    humanos, e tendem tambem a causar maior reação
    inflamatória na pele

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Parte I B) FUNGOS
  • Dermatofitoses e onicomicoses
  • 1)Microsporum canis
  • O Microsporum canis é o fungo que acomete cães e
    gatos com mais freqüência. A sua transmissão
    ocorre pelo contato de pêlos e escamas infectadas
    ou de fungos presentes nos animais, ambiente,
    escovas, pentes, etc. Animais jovens, idosos e
    com deficiência imunológica são acometidos com
    mais freqüência. Os gatos podem ser portadores
    desses fungos e não apresentar sintomas. Nesse
    caso podem ser fontes de infecção para outros
    animais ou até para o homem.

  • As lesões normalmente são circulares, com queda
  • de
    pêlos, inflamação e descamação. Pode ou não haver

  • coceira.

  • Entretanto, as lesões podem se apresentar de
    formas

  • diversas, tornando o diagnóstico clínico muito
    difícil.
  • Por
    isso, é necessária a realização de um tricograma

  • (exame dos pêlos no microscópio) e de cultura

  • fúngica.

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Dermatofitoses e onicomicoses1)Microsporum
canis
  • Em cães, as lesões solitárias podem ser tratadas
    com medicamentos tópicos. Se o animal apresentar
    diversos focos de lesão é preciso entrar com
    medicamentos orais. Os gatos devem sempre ser
    tratados com medicamentos orais. Se um gato não
    apresentar sintomas e outro animal, do mesmo
    ambiente, for diagnosticado com esse fungo, ambos
    deverão ser tratados.
  • É muito importante o tratamento do ambiente, pois
    os esporos podem ficar na região e recontaminar o
    animal. Animais com pêlos longos devem ser
    tosados para que o tratamento tenha sucesso. Essa
    doença pode ser transmitida para o homem, e nesse
    caso é aconselhável procurar um médico para
    indicar o melhor tratamento.

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Mycrosporum canis
39
Parte I B) FUNGOS
  • Dermatofitoses e onicomicoses
  • 2) Microsporum gypseum
  • Infecções por Microsporum gypseum são mais
    freqüentes em cães que ficam bastante em contato
    com a terra, se habitat, e causam lesões
    principalmente em patas e focinhos.
  • 3) Tricophyton mentagrophytes
  • As infecções por Tricophyton mentagrophytes
    freqüentemente se originam de um contato com
    roedores, reservatórios naturais deste fungo.

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Trychophytum sp
41
Parte I B) FUNGOS
  • 4)Leveduras- Malassezia pachydermatis
  • Também conhecida como Pityrosporum canis.
    Trata-se de uma levedura comensal, capaz de se
    converter em um patógeno oportunista, encontrado
    na pele (saco anal, vagina e reto) e canal
    auditivo dos cães. Os fatores que favorecem o
    crescimento desta levedura incluem aumento de
    produção de cerúmen e substratos lipídicos
    (sebo), aumento da umidade relativa do ouvido e
    distúrbios da imunidade celular. Alterações da
    microflora normal do ouvido e da pele por
    anterior ou concorrente antibioticoterapia ou
    corticoideterapia podem também predispor ao
    crescimento da Malassezia.
  • A Malassezia produz lipases, proteases e outras
    enzimas que liberam ácidos graxos inflamatórios,
    causando inflamação e prurido de forma direta e
    indireta. De maior importância, entretanto, são
    as reações de hipersensibilidade a estes e outros
    antígenos solúveis. Atualmente, é sabido que os
    alérgenos responsáveis pela manifestação clínica
    de dermatite atópica ganham acesso ao organismo e
    ao sistema imune através da penetração
    percutanea.

42
Parte I B) FUNGOS
  • 4)Leveduras- Malassezia pachydermatis (cont.)
  • Os alérgenos derivados de microorganismos
    residentes na superfície da pele, como a
    Malassezia e, portanto, localmente liberados,
    contribuem para a carga alergênica e tornam-se os
    principais fatores de todo o processo alérgico.
  • Uma toxina chamada de Zimogen é liberada pelas
    paredes da célula da Malassezia e esta liberação
    causa ativação da via do sistema complemento,
    diminuição da imunidade celular e produção de
    linfocinas. Este fungo tem também uma grande
    habilidade de se aderir a queratinócitos em
    dermatites atópicas e seborréicas.

43
Parte I B) FUNGOS
  • 4)Leveduras- Malassezia pachydermatis (cont.)
  • A importância da hipersensibilidade a Malassezia
    decorre em primeiro lugar das observações
    clínicas. Todos os casos da dermatite atópica
    devem passar pela contagem de Malassezia como um
    processo de rotina, não apenas como uma avaliação
    inicial, mas também durante a terapia. Em muitos
    casos, a terapia antifúngica pode resultar uma
    significante diminuição do nível de prurido.
    Algumas vezes isso ocorre em casos com pequena
    evidência de crescimento significante da
    Malassezia que possa sugerir a hipersensibilidade
    do paciente.
  • Nas dermatites por Malassezia, o prurido é um
    achado consistente. Ele pode ser severo e não
    responsivo a terapias com antibióticos ou
    corticóides. As lesões são variáveis, mas incluem
    eritema com uma quantidade variável de crostas,
    hiperpigmentação, liquenificação e
    auto-traumatismo. As crostas podem ter coloração
    amarelas, cinzas ou castanhas. Um odor
    característico é freqüente. O animal poderá
    apresentar-se com seborréia seca ou oleosa. A
    distribuição clássica das lesões incluem face,
    pés, abdômen, região ventral do pescoço, axilas e
    coxas.

44
Malassezia
45
Diagnóstico
  • O diagnóstico se faz através de tricograma,
    raspado de pele ou cultura para fungos
  • Nos casos de Microsporum canis, utiliza-se a
    lâmpada de Wood, positiva em 60 dos casos

46
Parte I B) FUNGOS
  • Tratamento
  • O tratamento envolve promover uma boa resposta
    imunológica, proceder um protocolo eficiente e o
    controle ambiental
  • Animais saudáveis têm remissão expontânea em até
    4 meses
  • Pacientes com lesões localizadas devem ser
    tratados considerando infecção generalizada
  • Deve-se sempre que possível tosar o animal para
    facilitar a higienização e tratamento

47
Parte I B) FUNGOS
  • Tratamento tópico
  • Shampoos antifúngicos a base de cetoconazol 2
    Miconazol/clorexidine, enxofre com acido
    salicílico, iodopovidona, peróxido de benzoíla,
    piritionato de zinco
  • Preparados tópicos cremes e loções a base de
    cetoconazol , enilconazol e derivados e
    terbinafina(spray 1 e creme 10mg)
  • Nos quadros de Malassezia- produtos a base de
    nistatina, cetoconazol,miconazol, clotrimazol,
    tiabendazol, shampoo com selênio, enxofre. (
    terapia sistêmica nos casos mais graves)

48
Parte I B) FUNGOS
  • Tratamento sistêmico
  • Griseofulvina- 50mg/kg sid gordura
    (teratogênico!!!)
  • Cetoconazol- 10 mg/kg BID ou SID(felinos)
  • Itraconazol 2,5 mg/kg BID cão/ 1,5 a 3mg/kg até
    5mg/kg SID
  • Fluconazol- 5 a 10mg/kg/SID
  • Terbinafina(Lamisil)-10 a 30mg/kg/dia (GATOS ATÉ
    20MG/KG) tambem tópico
  • Lufenuron-60 a 120mg/kg (program plus)
  • Nistatina ( nos casos de Candida
    albicans)-100.000 UI/ml 4 vezes ao dia oral ou
    topicamente

49
Querion- lesão localizada, com foliculite ou
furunculose associada ( bacteria fungo,
geralmente Microsporum gypseum) com formação de
nódulos e exsudação
Tratar de forma mista, com antibióticos e
antifúngico locais. Devido a grande inflamação,
pode-se acrescentar um corticoide local por
pouco tempo
50
MICOSES SISTÊMICAS
  • Criptococose

51
Cryptoccus neoformans
52
Criptococose
  • A criptococose é uma micose, ocasionada pelo
    Cryptococcus neoformans, que atinge com mais
    freqüência os pulmões e o sistema nervososo
    central. Causa infecção no pulmão, rins,
    próstata, ossos ou fígado, demonstrando poucos
    sintomas localizados. Na pele podem aparecer
    lesões, tais como úlceras ou tumores subcutâneos.
    Provavelmente a forma de contaminação se dá pela
    inalação dos fungos contidos nas fezes de pombos
    e o contágio não acontece de pessoa para pessoa.
    Os pombos não são contagiados pelo fungo..
    Sugere-se que o homem possua uma resistência
    considerável a este fungo. Cães, gatos, cavalos,
    vacas, macacos e outros animais também podem
    adquirir a doença.

53
MICOSES SISTÊMICAS
  • Esporotricose

54
Sporothrix schuenkii
55
Esporotricose
  • A esporotricose é uma micose subcutânea
    piogranulomatosa, causada pelo fungo dimórfico
    Sporothrix schenckii, que acomete o homem e uma
    grande variedade de animais. Esta micose se
    apresenta nas formas cutânea localizada, cutânea
    disseminada, cutânea linfática e raramente evolui
    para forma extra cutânea (sistêmica), sendo que
    os principais sinais clínicos e lesões são
    nódulos, úlceras, crostas e enfartamento dos
    linfonodos seguindo a cadeia linfática .

56
Esporotricose
  • O Estado do Rio de Janeiro - sobretudo a região
    da Baixada Fluminense e, mais recentemente, a
    Zona Oeste - têm sido cenário de uma epidemia
    incomum de esporotricose, envolvendo gatos, cães
    e seres humanos. 
  • A transmissão normalmente ocorre por inoculação
    traumática de material contaminado através da
    pele, mas infecção disseminada pode ocorrer,
    raramente, devido à inalação direta de esporos
    fúngicos.     O potencial zoonótico da
    esporotricose, especialmente em gatos, deve ser
    considerado seriamente e respeitado. Gatos com
    esporotricose são intensamente infectados com o
    parasita.

57
Esporotricose
  • Em gatos, as lesões da esporotricose, geralmente,
    ficam confinadas aos aspectos dorsais  da cabeça
    e tronco. As extremidades podem, ou não, ser
    afetadas. São típicas as lesões circulares
    elevadas, caracterizadas por alopecia, crostas e
    ulceração central. É comum que as áreas
    envolvidas  estejam indolores e não pruriginosas.
    No caso de infecção disseminada, podem estar
    presentes manifestações oculares, do sistema
    nervoso central e linfáticas.     O diagnóstico é
    realizado através de cultura, exame direto ou
    sorologia, onde o material coletado deverá ser de
    amostras de biópsia ou exudatos de lesões
    ulceradas. A reação em cadeia da polimerase (PCR)
    pode ser utilizada como meio diagnóstico, mas não
    é uma técnica de diagnóstico de rotina disponível
    em todos os laboratórios.

58
MICOSES SISTÊMICASHistoplasmose
59
Hystoplasma capsulatum
60
Histoplasmose
  • A Histoplasmose é uma doença tem sido observada
    na literatura médico-veterinária em diversos
    animais, e principalmente em cães, nos quais
    causa hepato-megalia, com adenopatia e
    emagrecimento do animal.
  • A porta de entrada do parasita no organismo
    animal é constituida possivelmente pela mucosa
    buco-laringeana, pele e pulmões.
  • Henderson e colaboradores (1942) sugerem a mucosa
    intestinal como porta de entrada do parasita.
  • O contágio direto pode ocorrer.

61
Tratamento das micoses sistêmicas
  • 2 a 8 meses de duração
  • Cetoconazol- 10 mg/kg BID ou SID(felinos)
  • Itraconazol 2,5 mg/kg BID cão/ 1,5 a 3mg/kg até
    5mg/kg SIDgato
  • Fluconazol- 5 a 10mg/kg/SID
  • Anfoterecin B- 0,2-0,8mg/kg sid cão/
    0,1-0,8m/kg/dia gato
  • Flucitocina- 125-250mg/kg SID
  • Atenção como são doenças zoonóticas, cada caso
    deve ser estudado quanto as decisões que o médico
    veterinário terá que tomar, no sentido ético e
    quanto à Saúde Pública

62
Tratamento das micoses sistêmicas
  • Iodeto de sódio ou potássio a 20. A dosagem
    recomendada é de 40 miligramas por quilograma de
    peso (0,4 ml/kg), TID, VO, mesclado a alimento ou
    no pós-prandial, até a plena remissão lesional e,
    então, por período adicional de 30 dias.Terapia
    antiga e barata. Em gatos o iodismo é frequente.
  • Terbinafina- devido a resistência ao itraconazol,
    tem sido utilizado.A dose ainda está em estudo
    10 a 30MG/kg/dia

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