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Barreiras

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Title: Desenvolvimento e Valida o de Medidas para Interven o na rea de Aprendizagem em Organiza es Author: win Last modified by: Sergio – PowerPoint PPT presentation

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Title: Barreiras


1
Barreiras à Implantação de Programas de Educação
e Treinamento a Distância
  • Miramar Ramos Maia Vargas
  • Suzana Maria Valle Lima

Apoio PAPED/CAPES PRONEX/CNPq
ELETRONORTE
2
Revolução Tecnológica
Formas alternativas para treinar e desenvolver
pessoas nas organizações.
Desafios da Mudança
Alterar a maneira de agir das pessoas e das
organizações não é uma tarefa simples.
As dificuldades inerentes a esse processo de
mudança levou os pesquisadores a estudar as
barreiras à implantação de programas de educação
e treinamento a distância.
Barreiras
3
Revisão de Literatura
  • É difícil estudar ou extrair conclusões
    significativas sobre tantas barreiras
    específicas.
  • É necessária a existência de um modelo ou número
    menor de categorias para discussão das barreiras.

Barreiras
4
Metodologia
Problema de Pesquisa
Lacunas na Literatura
  • Escassez de estudos com foco no contexto
    corporativo.
  • Escassez de estudos com foco nas características
    dos indivíduos.

5
Metodologia
Objetivo Geral da Pesquisa
  • Investigar as barreiras à implantação de um
    programa de educação e treinamento a distância em
    uma organização de grande porte do setor elétrico
    brasileiro.

6
Metodologia
Objetivos Específicos de Pesquisa
  1. Investigar a presença de barreiras institucionais
    e pessoais na implantação de um programa de EAD.
  2. Investigar o nível de satisfação dos indivíduos
    que participam de um programa de EAD.
  3. Investigar se barreiras pessoais têm influência
    sobre os níveis de aprendizagem e de persistência
    dos alunos que participam de um programa de EAD.

7
Metodologia
Estratégia Metodológica
  • Estudo de Caso
  • Processo de implantação do EDUCAR Programa
    Eletronorte de Educação a Distância e do curso
    piloto Especialização Técnica para Agentes e
    Assistentes Administrativos ETAAA.
  • Abordagens de Pesquisa
  • Qualitativa e Quantitativa

8
Metodologia
Quadro Teórico Geral da Pesquisa
Barreiras Barreiras
Nível Categorias
Institucional (domínio macro da organização) Infra-estrutura organizacional falta de apoio dos dirigentes e de recursos diversos. Infra-estrutura instrucional sistema de tecnologia instrucional inadequado.
Pessoal (domínio micro da organizacional) Demográficas idade, gênero etc. Motivacionais auto-eficácia e outras. Tecnológicas aversão ao computador etc.
9
Metodologia
Quadro Teórico Geral da Pesquisa
  • Satisfação dos alunos com o curso piloto,
    representada pela média das avaliações de reação
    feitas ao final das 13 unidades de estudo.

Reação
  • Grau de assimilação e retenção dos conteúdos
    ensinados, representado pela média das avaliações
    finais de aprendizagem.

Aprendizagem
  • Comportamento do aluno com relação a completar ou
    não o curso.

Persistência
10
Metodologia
  • Organização-alvo
  • ELETRONORTE, empresa de geração, distribuição e
    transmissão de energia elétrica, com Sede em
    Brasília e área de atuação na Amazônia Legal.

11
Metodologia
Sujeitos da Pesquisa
dirigentes, técnicos, coordenadores de treinamento
  • Pesquisa Qualitativa
  • Grupo Programa EDUCAR(14)
  • Grupo Alunos Desistentes do ETAAA (27)
  • Pesquisa Quantitativa
  • Amostra de Alunos do ETAAA (300)

alunos desistentes do ETAAA
344 alunos matriculados (87,2)
12
Metodologia
Perfil Demográfico dos Alunos do ETAAA
  • Nível Médio Completo (67,7)
  • 41 a 50 anos de idade (43,0)
  • Sexo Feminino (58,7)
  • Sede (21,7)
  • 11 a 15 anos de serviço (31,7)
  • Empregado (67,0)

13
Metodologia
  • Instrumentos e Coleta de Dados

Pesquisa Instrumento Coleta de Dados
Qualitativa Entrevista individual semi-estruturada. Entrevista pessoal, gravada, média de 30.
Quantitativa MSLQ Reação à Tecnologia Início do curso. Intranet.
Quantitativa Avaliação de Reação Final de cada uma das 13 unidades de estudo do ETAAA. Intranet.

Questionário de Estratégias de Motivação para
Aprendizagem
14
Metodologia
  • Análise dos Dados

Pesquisa Procedimentos
Qualitativa Análise de conteúdo (Bardin, 1977 Bauer Gaskell, 2002).
Quantitativa Análises estatísticas descritivas e inferenciais análises fatoriais e de consistência interna dos itens para verificação da estrutura dos instrumentos construídos ou adaptados. SPSS.

15
Resultados e Discussão
Pesquisa Qualitativa
Barreiras Institucionais
infra-estrutura organizacional
infra-estrutura instrucional
  • A estabilidade da rede e a velocidade de acesso à
    Internet não eram as mesmas em todas as
    localidades, e nem todas as unidades da Empresa
    contavam com equipamento adequado para o curso.
  • Apoio da literatura estágios da capacidade
    tecnológica do Modelo de Schreiber não são
    lineares (Berge, 2003).
  • Os tutores demoravam em repassar informações e
    esclarecimentos aos alunos.
  • Apoio da literatura interação tutor/aluno,
    rapidez no feedback (Cookson, 1990 Gibson,
    2003 Miltiadou e Savenye, 2003).

16
Resultados e Discussão
Pesquisa Qualitativa
Barreiras Pessoais
Motivacionais
Tecnológicas
Demográficas
Grupo Alunos Desistentes do ETAAA
Grupo Programa EDUCAR
17
Resultados e Discussão
Barreiras Pessoais
Pesquisa Qualitativa
Tecnológicas
Motivacionais
  • Os alunos tiveram problemas com relação à mídia
    principal do curso o computador.
  • Apoio da literatura O uso da mídia eletrônica no
    processo ensino/aprendizagem pode,
    inadvertidamente, excluir os indivíduos que não
    possuem habilidades escritas ou de domínio do
    computador (Galusha, 1997).
  • A motivação dos alunos para continuar no curso
    mudou em função de outras prioridades como
    concluir o curso superior, ou em função de
    acontecimentos imprevistos como acidentes ou
    doenças.
  • Apoio da literatura utilidade do curso
    (Pintrich et al. 1991) barreiras situacionais
    (Cross, 1982).

18
Resultados e Discussão
Pesquisa Quantitativa
Satisfação dos Alunos com o ETAAA
Fatores X DP
Desempenho do Aluno 4,28 0,57
Desempenho do Tutor 4,21 0,70
Desenho do Curso 4,30 0,61
Suporte Organizacional 4,18 0,50
Utilidade do Curso 4,44 0,51
Relacionamento Interpessoal 3,87 0,81
FATORES BEM AVALIADOS
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Resultados e Discussão
Pesquisa Quantitativa
Satisfação dos Alunos com o ETAAA
FATORES
Desempenho do Tutor
Desenho do Curso
Suporte Organizacional
Utilidade do Curso
Relacionamento Interpessoal
Desempenho do Aluno
  • Análise de Regressão Linear Múltipla Padrão
  • Modelo foi significativo e explicou 77 da
    variância da variável critério, e todos os
    fatores contribuíram significativamente para a
    explicação dessa variação.
  • Reforça resultados da literatura qualidade de
    conteúdo, seleção de mídia, sistema de tutoria,
    interação.

20
Resultados e Discussão
Pesquisa Quantitativa
Satisfação dos Alunos com o ETAAA
Relacionamento Interpessoal
Desempenho do Tutor
  • Análise de Regressão Linear Simples Padrão
  • Modelo foi significativo e a variável critério
    Desempenho do Tutor contribuiu
    significativamente para explicar 34 da variância
    no Relacionamento Interpessoal.
  • Reforça resultados da literatura importância da
    interação para o sucesso de um curso on-line
    (Gibson, 2003 Miltiadou Savenye, 2004, entre
    outros)

21
Resultados e Discussão
Relação entre Barreiras Pessoais e Duas Variáveis
Critério
gênero, escolaridade, faixa etária, lotação,
tempo de serviço, vínculo
completar ou não o curso
Demográficas
Persistência
Ansiedade, auto-eficácia, crenças, obj.
extrínseco, obj. intrínseco, utilidade do curso
assimilação e retenção
Motivacionais
Aprendizagem
aversão ao computador, utilidade do computador
Tecnológicas
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Resultados e Discussão
Relação entre Barreiras Pessoais e Persistência
Demográficas
Persistência
Motivacionais
Tecnológicas
  • Análises de Correlações Persistência se
    relaciona significativamente (plt0,05) com gênero,
    ansiedade em testes, crenças de aprendizagem e
    aversão ao computador.
  • Análise de Regressão Logística Modelo explicou
    13 da variação na variável critério. Gênero e
    crenças de aprendizagem contribuíram
    significativamente (plt0,05) para a explicação do
    modelo.

23
Resultados e Discussão
Relação entre Barreiras Pessoais e Persistência
  • As mulheres formaram o grupo mais persistente
    (M88,5 DP3,63) e os homens o grupo menos
    persistente (M 86,7 DP3,27).

Gênero
  • Os resultados corroboram revisão de McSporran,
    Macleod e French (2003) sobre questões
    relacionadas a gênero e aprendizagem baseada em
    computador, a qual apontou que as mulheres
    geralmente desempenham melhor do que os homens
    nesses cursos.

24
Resultados e Discussão
Relação entre Barreiras Pessoais e Persistência
  • Os alunos que menos acreditavam que seus esforços
    para aprender iriam dar resultados positivos,
    foram os que mais persistiram no curso.

Crenças de Aprendizagem
  • Os resultados corroboraram pesquisa feita por
    Liu, Lavelle e Andris (2002) sobre lócus de
    controle e cursos on-line, a qual encontrou que
    os alunos tendem a exibir um lócus de controle
    externo no início do curso, e um lócus de
    controle interno ao final do curso.

25
Resultados e Discussão
Relação entre Barreiras Pessoais e Aprendizagem
Demográficas
Aprendizagem
Motivacionais
Tecnológicas
  • Análises de Correlações Aprendizagem se
    relaciona significativamente (plt0,05) com a
    variável gênero.
  • Análise de Regressão Linear Múltipla Padrão
    Modelo significativo (plt0,01) e explicou 16 da
    variância da variável critério. As variáveis
    objetivo extrínseco e ansiedade em testes
    contribuíram significativamente (plt0,05) para a
    explicação do modelo.

26
Resultados e Discussão
Relação entre Barreiras Pessoais e Aprendizagem
  • Os alunos que possuíam uma baixa orientação
    extrínseca (a atividade de aprendizagem não era
    um meio para alcançar um fim), foram os que
    obtiveram médias mais altas no curso, ou seja, os
    alunos que estavam engajados por outras razões
    como desafio, curiosidade ou aprimoramento
    obtiveram o melhor desempenho.

Objetivo Extrínseco
  • Pesquisa de Ng (2002) com cursos de graduação a
    distância, encontrou que objetivo extrínseco foi
    preditor para níveis de desempenho, mas não para
    atitudes positivas com relação ao curso. Além
    disso, os alunos com objetivos extrínsecos faziam
    uso somente de estratégias superficiais de
    aprendizagem.

27
Resultados e Discussão
Relação entre Barreiras Pessoais e Aprendizagem
  • Os alunos que reportaram ter maior ansiedade em
    testes foram os que obtiveram melhor desempenho
    no curso.

Ansiedade em Testes
  • A influência da ansiedade em testes é mais forte
    quando a situação de teste é muito competitiva
    (Sarason, 1980).
  • A pressão de tempo e no nível de avaliação que
    são impostas aos alunos pelos instrutores,
    influenciam o grau de correlação entre ansiedade
    em testes e desempenho (Hill et al., 1995).
  • A ansiedade somente inibe o desempenho dos
    alunos que experimentam condições ameaçadores de
    testes (alto valor intrínseco ou importância).
    Sob condições normais, mesmo os alunos que exibem
    esse tipo de ansiedade desempenham tão bem quanto
    aqueles que não as exibe (Covington Omelich,
    1995).

28
Conclusões
Os resultados da pesquisa sinalizaram que a
Eletronorte enfrentou algumas barreiras
institucionais e pessoais à implantação do
Programa EDUCAR.
  • Literatura São muitas as dificuldades e os
    desafios enfrentados pelas organizações que optam
    por implantar programas de educação e treinamento
    a distância (Cronin, 1994 Galusha, 1997
    Schreiber, 1998 Berge, 2003 e outros).

29
Limitações da Pesquisa
  • Seria aconselhável que o MSLQ e o instrumento de
    Reação à Tecnologia tivessem sido reaplicados em
    mais dois momentos do curso no meio e ao
    término, para se ratificar ou retificar as
    percepções iniciais exibidas pelos alunos.
  • O tamanho da amostra de sujeitos pode ter inibido
    a obtenção de resultados mais promissores.
  • Trata-se de um estudo de caso, excelente como
    preliminar para um nível maior de investigação,
    porém os resultados obtidos não são passíveis de
    generalização.

30
F I M
mvargas_at_linkexpress.com.br
31
Motivação
  • O Motivated Strategies for Learning Questionnaire
    MSLQ abrange as 4 categorias de teorias de
    motivação propostas e revisadas por Eccles (2002).
  • Trabalha conceitos referentes às teorias de
    crenças, competência e expectância.
  • Trabalha conceitos referentes às teorias de
    valor.
  • Promove a integração entre as teorias de
    expectância e de construtos de valor.
  • Trabalha motivação e cognição em conjunto.

MLSQ
32
Motivated Strategies for Learning Questionnaire -
MSLQ
  • O MSLQ é um instrumento com visão cognitiva
    desenhado para investigar a motivação e o uso de
    diferentes estratégias de aprendizagem em alunos
    de cursos de graduação.
  • Foi desenvolvido e validado ao longo de 5 anos
    (1986-1991) por uma equipe de pesquisadores da
    University of Michigan, USA, liderada por Paul
    Pintrich.
  • Neste trabalho, a última versão (1991) foi
    traduzida e adaptada para uso de alunos em cursos
    a distância no contexto corporativo.

Conceito
33
Motivated Strategies for Learning Questionnaire -
MSLQ
Estrutura do MSLQ
Motivação
Estratégias de Aprendizagem
  • ansiedade em testes
  • auto-eficácia
  • crenças de aprendizagem
  • objetivos extrínsecos
  • objetivos Intrínsecos
  • utilidade do curso
  • Recitação
  • elaboração
  • organização
  • pensamento crítico
  • auto-regulação
  • tempo e ambiente físico de aprendizagem
  • regulação de esforços
  • aprendizagem com colegas
  • busca de ajuda.

expectância
valor
cognição
34
Motivated Strategies for Learning Questionnaire -
MSLQ
  • Um componente cognitivo e um emocional. O
    cognitivo refere-se aos pensamentos negativos do
    aluno que podem comprometer seu desempenho no
    curso. O emocional refere-se aos aspectos
    afetivos e psicológicos que a ansiedade desperta.

Ansiedade em Testes
  • Avalia 2 aspectos de expectância sucesso e
    auto-eficácia. O primeiro refere-se às
    expectativas que o aluno tem com relação ao seu
    desempenho no curso. O segundo é a auto-avaliação
    que o aluno tem sobre sua habilidade de se sair
    bem no curso.

Auto-eficácia
expectância
  • Refere-se às crenças que o aluno tem de que seus
    esforços para aprender irão resultar em
    desempenhos positivos. O aluno acredita que os
    resultados são contingentes com o esforço de cada
    pessoa, e não em função de fatores externos.

Crenças de Aprendizagem
35
Motivated Strategies for Learning Questionnaire -
MSLQ
  • Participação em uma atividade de aprendizagem por
    razões externas como notas, prêmios, desempenho,
    avaliação de outros, competição.

Objetivo Extrínseco
  • Participação em uma atividade de aprendizagem por
    razões internas como desafio, curiosidade,
    aprimoramento.

Objetivo Intrínseco
valor
  • Avaliação do aluno sobre o quão interessante,
    importante e útil a atividade de aprendizagem
    representa para ele.

Utilidade do Curso
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