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Setor de Astronomia - CDCC

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Title: Setor de Astronomia - CDCC


1
Setor de Astronomia - CDCC
2
Setor de Astronomia CDCC (1)
Setor de Astronomia (OBSERVATÓRIO) (Centro de
Divulgação da Astronomia - CDA) Centro de
Divulgação Científica e Cultural -
CDCC Universidade de São Paulo -
USP http//www.cdcc.sc.usp.br/cda Endereço Av.
Trabalhador São-Carlense, n.400 Tel
0-xx-16-273-9191 (Observatório) Tel
0-xx-16-273-9772 (CDCC) e-mail
cda_at_cdcc.sc.usp.br LocalizaçãoLatitude 22 00'
39,5"S Longitude 47 53' 47,5"W Crédito do logo
Setor de Astronomia, CDCC-USP/SC, criado por
Andre Fonseca da Silva.
3
O que é Sessão Astronomia?
4
O Que é Sessão Astronomia? (1)
As Sessões Astronomia são palestras proferidas
por monitores do Setor de Astronomia todos os
sábados às 21h00. Iniciadas em 1992, foram
criadas com o objetivo de falar sobre Astronomia
ao nosso público em uma linguagem simples e
acessível a todas as faixas etárias. Estas
palestras se tornaram uma opção de diversão e
informação para a comunidade local e também para
visitantes de nossa cidade. Os temas abordados
são os mais variados possíveis. O material
multimídia contido aqui consiste numa opção
audiovisual complementar que o proferssor do
Sistema de Ensino pode utilizar como auxílio às
suas aulas. O conteúdo das Sessões Astronomia
pode ser Acesso no seguinte endereço http//www.c
dcc.sc.usp.br/cda/sessao-astronomia/ Crédito do
logo Sessão Astronomia, CDCC-USP/SC, criado por
Andre Fonseca da Silva
5
Observatórios Astronômicos de Disseminação
Observatórios Astronômicos de Disseminação
Por Jorge Hönel
6
Observatórios Astronômicos de Disseminação (1)
Título Observatórios de Disseminação
Astronômica Autor Jorge Hönel Data da
Apresentação 23/10/2004 Apresentador Jorge
Hönel Resumo
7
CDCC
8
CDCC (1)
O Centro de Divulgação Científica e Cultural
(CDCC) pertence à Universidade de São Paulo e
vincula-se à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão
Universitária, ao Instituto de Física de São
Carlos e ao Instituto de Química de São Carlos.
Seu objetivo principal é estabelecer um vínculo
duradouro entre a Universidade e a Comunidade,
facilitando o acesso da população aos meios e aos
resultados da produção científica e cultural da
Universidade CDCC/USP Rua 9 de julho nº 1227,
centro CEP 13560-590, São Carlos (SP) Telefone
(0xx 16) 3373.9772 e 3372.3910  CDA
Observatório Av. Trabalhador Sãocarlense nº 400
CEP 13566-590, São Carlos (SP) Telefone (0xx 16)
3373.9191 http//www.cdcc.sc.usp.br/
9
O Setor de Astronomia
SETOR DE ASTRONOMIA
OBSERVATÓRIO
10
O Setor de Astronomia (1)
O Setor de Astronomia do CDCC foi inaugurado no
dia 04 de abril de 1986 - ano da passagem do
Cometa Halley. Essa facilidade astronômica é mais
conhecido na cidade como OBSERVATÓRIO. A sua
atividade principal consiste em divulgar a
Astronomia à Comunidade e corresponde a uma
ampliação das atividades do CDCC em Biologia,
Computação, Física, Matemática e Química. A
criação do OBSERVATÓRIO deveu-se a iniciativa do
antigo Instituto de Física e Química de São
Carlos, durante as gestões, dos Diretores Prof.
Dr. Miltom Ferreira e Prof. Dr. Roberto Leal Lobo
e Silva e da antiga Coordenadoria de Divulgação
Científica e Cultural, coordenada pelo Prof. Dr.
Dietrich Schiel. Eles conseguiram convencer a
direção do Instituto Astronômico e Geofísico (São
Paulo - SP / USP) em ceder o Telescópio Refrator
Grubb 204/3000 de montagem equatorial alemã para
ser instalado em São Carlos - SP. As instalações
físicas iniciais do Setor de Astronomia contaram
com o apoio de verbas da USP, do CNPq e das
industrias de São Carlos. http//www.cdcc.sc.usp.b
r/cda/ Para a população, nós somos conhecidos
simplesmente como Observatório, Observatório da
USP.
11
Linhas de Atuação
Linhas de Atuação
Cursos
Ensinos Fundamental, Médio e Superior
Orientação Científica
Visitas Agendadas (escolas)
Terças, Quartas e Quintas - Noturnas Quartas -
MatutinasQuintas - Diurnas
Visitas Públicas
Sextas, Sábados e Domingos
Sessão Astronomia
EVENTOS
Exposições, Eclipses, Palestras etc.
12
Linhas de Atuação (1)
Comentário A maioria das atividades são voltadas
para a Comunidade e o público participante em
maior número são os alunos da Rede de
Ensino. Desde o seu início o Observatório abriu
de final semana ao público e durante a semana
ocorriam as visitas monitoradas. Além dessas
atividades usuais, o setor realiza trabalhos de
orientação científica a alunos e professores,
elabora e executa ao longo do ano mini-cursos
sobre Astronomia e Ciências Afins, promove a
abertura em eventos especiais da Astronomia ao
público tais como eclipses solares e lunares,
programações especiais como a Semana Marciana a
cada dois anos.
13
O Eclipse do Fim do Mundo
14
O Eclipse do Fim do Mundo (1)
Comentário As Sessões Astronomia foram iniciadas
em 1992 por iniciativa da equipe em oferecer um
atrativo que não fosse a observação astronômica
através dos telescópios. Todo sábado sempre há
uma apresentação sobre algum tópico da Astronomia
e Ciências Afins e especialmente preparado para o
público leigo. Com relação a Sessão astronomia,
nós destacamos uma vinheta produzida por Ronaldo
Garcia para uma apresentação sobre o Eclipse do
Fim do Milênio. No final da vinheta produziu-se a
destruição do planeta Terra. A vinheta é composta
de elementos clássicos do filme 2001 Odisséia
Espacial dirigido por Stanley Kubrick e baseado
no livro de Aldous Huxley. Sempre procuramos
tornar o tema atrativo ao público com o uso de
temas não usuais o que até possam iludir as
pessoas. Isso ocorreu numa palestra chamada A
Astronomia e os Gnômons e proferida por Altivo
Alexandre de Gouvea Jr. em 12 de setembro de 1992
com um público de 28 pessoas, pois a propaganda
distribuída trouxe um público que confundiu numa
leitura rápida a palavra gnômon (haste vertical)
com gnômo (os pequenos duendes). Empregar temas
polêmicos como Astronomia versus Astrologia, ou
falar sobre Objetos Aéreos Não Identificados ou
Alienígenas a nossa pequena sala ficou repleta
de pessoas, na escada, na porta e até na frente
da lousa, chagando algumas palestras a terem ais
de 70 ouvintes. Sobre a Sessão Astronomia
vejahttp//www.cdcc.sc.usp.br/cda/sessao-astrono
mia/index.html
15
Século XX Astronomia e Astronáutica
Foguetes e Satélites
A Evolução Estelar
Os Grandes Instrumentos
Os Grandes Desafios para o Século XXI
Exploração e Desenvolvimento Humano no Espaço
Sondas Interplanetárias
Cosmologia
Sistemas Planetários
O Homem na Lua
16
Século XX Astronomia e Astronáutica (1)
Comentário Com o aprimoramento da Sessão
Astronomia, a equipe existente em 2000 teve a
oportunidade de elaborar uma série de nove
palestras abrangendo os tópicos principais por
nos selecionados para compor as conquistas em
Astronomia e Astronáutica ao longo do Século XX (
1901 a 2000) em vista da entrada do novo milênio
no ano de 2001 abrindo o Século XXI.
Veja http//www.cdcc.sc.usp.br/cda/sessao-astrono
mia/seculoxx/index.html Prefácio As últimas nove
palestras do ano 2000 - último ano do Segundo
Milênio e último ano do Século XX -  o Setor de
Astronomia selecionou um conjunto de temas
considerados de destaques ao longo de cem anos
que mudaram a nossa visão sobre o Universo entre
1901 e 2000. A História desse período na
Astronomia e na Astronáutica apresentou um avanço
rápido  no modo de explorar o Universo.
Conquistas sensíveis mudaram radicalmente o nosso
Olhar sobre o Cosmos e a cada avanço novas
questões e modêlos a serem testados. Os avanços
foram grandes do ponto de vista tecnólógico e
iguais na percepção, na interpretação e
principalmente em aceitar e testar novas idéias
livres de radicalismos a respeito do nosso
Universo e nossa posição dentro dele.. Citamos
aqui um caso do passado do fim do Século XVI
sobre, o filósofo, Giordano Bruno queimado vivo
em Roma no ano de 1600 por ordem da Insquisição
da Igeja Catolica Apostólica Romana. Giordano
após tomar conhecimento do trabalho de Nicolau
Copernico De Revolutionibus Orbium Caelestium
defendeu abertamente que a Terra é um planeta
como outros no firmamento, que a divisão do
Universo em mundo Lunar(Cosmos) e Sublunar não
fazia sentido. (continua -gt)
17
Século XX Astronomia e Astronáutica (2)
Defendeu abertamente a unidade do céu e da
Terra, as estrelas tem identica natureza ao no
nosso Sol, um Universo infinito e a pluralidade
de outros mundos. O preço dessa idéia foi a VIDA
de Giordano Bruno e a comprovação definitiva
disso veio somente depois de 1980. A pluralidade
de novos mundos, ou melhor dizendo de novos
Sistemas Planetários está confirmada. Um dos
novos desafios conciste na identificação de VIDA
nesses novos MUNDOS de Giordano Bruno, não só
fora do Sistema Solar mas  também dentro dele, em
planetas e satélites que podem dar suporte a
alguma forma de VIDA. Em 1600 a perda preciosa de
uma vida humana e hoje a preocupação permanente
se nós encontraremos lá fora VIDA! A VIDA nesse
planeta esta limitada a existência do Astro-Rei,
nós temos um prazo para ocuparmos esse planeta
antes que os processos de Evolução Estelar tenham
sua seqüencia com o nosso Sol e condene-nos a
destruição. Esse limite bem conhecido graças aos
avanços científicos e aos Grandes Instrumentos
que nos permitiram apreciar o mais variado número
de estrelas do Universo e em muintos casos
presenciando situações cataclísmicas de como as
elas vivem e podem morrer. De igual modo, os
berços de nascimento das estrelas foram vistos
pela primeira vez nas nebulosas promovendo o
surgimento de novas estrelas e confirmamos a
existência de outros Sistemas Planetários. O
nosso Sistema Solar nunca foi tão explorado como
nos últimos cinquenta anos do Século XX graças
aos Foguetes e Satélites e as Sondas
Interplanetárias. Dada a dificuldade de nossa
locomoção aos planetas, o máximo por nós
conseguido foi colocar O Homem na Lua. Os poucos
eleitos que ali estiveram mal podiam acreditar
naquele objeto azul pequeno e pálido flutuando
no espaço era o berço da Humanidade deles.
(continua -gt)
18
Século XX Astronomia e Astronáutica (3)
Apesar dessa insignificância o nosso conhecimento
evoluiu e nós conseguimos um modelo para o
Universo através da Cosmologia.  Ao longo, das
nossas VIDAS, nós sabemos o que nos espera e 
empenhamo-nos no Desenvolvimento e a  Exploração
Humana do Espaço. Um dia nós seremos obrigados a
abandonar o berço de VIDA da Humanidade e
procurar um outro lugar que nos acolha e perpetue
as conquistas do passadas. Jorge Hönel
19
Há muinto tempo atrás.
Júpiter
Saturno
4
6
1
5
Vênus
2
3
Lua
Mercúrio
Marte
Planetas
7
Estrelas
(6000)
?
20
Há muinto Tempo atrás.... (1)
ComentárioDesde o Homem primitivo, o firmamento
sempre foi um fascínio! Nele existiam objetos o
qual o Homem não podia tocar. Sobre esses objetos
criou-se toda uma mística. A medida que nós
evoluímos, nós passamos a relacionar esse objetos
com o cotidiano, a sucessão e regularidade dos
seus movimentos acabaram por desenvolver aquilo
que hoje chamamos de calendário. O Sol com sua
ausência durante a escuridão (noite) a sua
presença durante a claridade (dia) acabou por
definir período fundamental DIA. OS sete orbes
celestes movimentando-se ao longo da claridade e
da escuridão deram origem a SEMANA pois cada DIA
foi homenageado a cada um deles Lua, Marte,
Mercúrio, Júpiter, Vênus, Saturno e Sol, ou seja
de segunda a domingo respectivamente. Percebeu-se
mais tarde uma regularidade maior, o MÊS que
ficou ligado a sucessão das lunações de nossa
Lua. De uma Lua Cheia até a próxima Lua Cheia
decorrem 29,53 dias aproximadamente, ou seja,
esse numero quebrado foi arredondado para 30
dias. Mas os nossos meses atuais tem 30, 31, 29
ou 28 dias (Fevereiro). O último período
fundamental e maior do calendário é o ANO, um
período quebrado de aproximadamente 365,25 dias
ligado ao deslocamento anual do Sol ao longo da
linha de horizonte (Solstício de Inverno,
Equinócio de Primavera, Solstício de Verão,
Equinócio de Outono e finalmente repete-se o
Solstício de Inverno). Dentro desse intervalo de
tempo, nós temos em média 12 lunações e em
decorrência o ANO é dividido em 12 MESES. Como 30
dias vezes 12 meses resulta em 360 dias, fica
faltando 5,25 dias aproximadamente, os quais
foram distribuídos em determinados meses.
21
O que é o Universo?
22
O que é o Universo? (1)
Comentário O que é o Universo? Desde o ser
humano mais primitivo, capaz de deixar registros
rupestres alusivos aos eventos do firmamento, o
Homem sempre se intrigou com o que não podia
alcançar, tocar. Diversas idéias e concepções
foram criadas para descrever o que estava lá
fora. A regularidade periódica de uma série de
objetos celestes acabaram sendo relacionadas com
as transformações do cotidiano. Isso determinou
de inicio a estruturação de um calendário e com o
passar do tempo modelos foram criados para
explicar o aspecto do firmamento.
23
Nós e o Universo
Nós e o universo
Era pré-telescópio
1609
24
Nós e o Universo (1)
Comentário Um passo importante na compreensão do
Universo deve-se a Galileo Galilei que tomou
conhecimento da existência de um instrumento
desenvolvido na Holanda e que permitia ver
detalhes de objetos a uma grande distância. A ele
deve-se o mérito de construir o seu próprio
telescópio e em seguida apontá-lo para o céu.
Essa simples ação trouxe ao olhar de Galileo um
novo conjunto de detalhes sobre os objetos
celeste. Isso acabou por forçar a revisão de uma
série de conceitos de como o Universo era
construído. Com o desenvolvimento tecnológico,
desenvolveu-se cada vez mais telescópios melhores
e cada novo instrumento novas descobertas de como
o Universo é passaram a ser visíveis. Com isso
novas idéias e explicações passaram a ser
necessárias.
25
Observatórios no Brasil
Observatórios no Brasil
Alagoas (1) Bahia (1) Pernambuco (1) Santa
Catarina (1) Espírito Santo (1) Paraná (2) Rio
Grande do Sul (3) Ceará (4)Rio de Janeiro
(4)Minas Gerais (12) São Paulo (18)
26
Observatórios no Brasil (1)
Comentário Foto do Observatório Imperial no
Morro do Castelo Rio de Janeiro Veja Oliveira
Filho, Kepler de Souza Editor, Astronomia
Astrofísca (CD ROM) , MEGALIT  - Instituto do
Milênio para Evolução de Estrelas e Galáxias na
Era dos Grandes Telescópios Implementação de
Instrumentação para o SOAR e GEMINI Palestra
Astronomia no Brasil Fotos do Observatório de São
Bento (1930) construído entre o Campo de Marte e
o Alto de Santana (SP-Capial) do Observatório da
Rua Antonia de Queiros (1895 a 1927)
(Consolação)utilizado para as aulas de Astronomia
da Escola Normal localizada na Praça da República
(SP. Capital) Veja emMarques, Paulo.
Conferência Astronomia na São Paulo Antiga em
Astronomia na Cidade de São Paulo (CD ROM
comemorativo dos 450 anos de São Paulo),
Planetário e Escola Municipal de Astrofísica Foto
do Centro de Estudos do Universo localizado em
Brotas Sp. (Abr.2001), Disponível em
http//www.centroastronomico.com.br/ Acessado em
22.out.2004 Numa estatística recente elaborada
por diversos colegas de outros centros permitiu
estabelecer um número aproximado de observatórios
ligados a atividades de divulgação ou
disseminação da Astronomia no Brasil Não será
objeto dessa apresentação exemplificar cada um
deles e suas atividades. O comportamento já
descrito para o nosso observatório é muito
semelhante a de outros centros
27
O Primeiro Observatório do Sul
Astronomia no Brasil iniciou na ocupação
holandesa 1637-1644
Recife, Ilha Antonio Vaz Georg Markgraf
(1616-1644) Observatório no Palácio Friburgo
1639-1643 Primeiro em todo hemisfério sul! Com
um quadrante de 30cm, com precisão de 1', um
telescópio e um pêndulo, observou o eclipse solar
de 13 de nov de 1640, cujo aspecto foi publicado
em 1658.
Johann Moritz von Nassau-Siegen
28
O Primeiro Observatório do Sul (1)
Comentário Oliveira Filho, Kepler de Souza
Editor, Astronomia Astrofísca (CD ROM) , MEGALIT 
- Instituto do Milênio para Evolução de Estrelas
e Galáxias na Era dos Grandes Telescópios
Implementação de Instrumentação para o SOAR e
GEMINI Palestra Astronomia no Brasil
29
O Observatório Imperial
1845-1922
Decreto de D. Pedro I em 1827 Instalado no Morro
do Castelo por D. Pedro II em 1845
30
O Observatório Imperial (1)
Comentário Oliveira Filho, Kepler de Souza
Editor, Astronomia Astrofísca (CD ROM) , MEGALIT 
- Instituto do Milênio para Evolução de Estrelas
e Galáxias na Era dos Grandes Telescópios
Implementação de Instrumentação para o SOAR e
GEMINI Palestra Astronomia no Brasil
31
No Morro do Castelo
Observatório Imperial
32
No Morro do Castelo (1)
Comentário Oliveira Filho, Kepler de Souza
Editor, Astronomia Astrofísca (CD ROM) , MEGALIT 
- Instituto do Milênio para Evolução de Estrelas
e Galáxias na Era dos Grandes Telescópios
Implementação de Instrumentação para o SOAR e
GEMINI Palestra Astronomia no Brasil
33
Observatório Nacional
desde 1889
No local atual, no Morro de São Januário, Rio de
Janeiro desde 1922
34
Observatório Nacional (1)
Comentário Oliveira Filho, Kepler de Souza
Editor, Astronomia Astrofísca (CD ROM) , MEGALIT 
- Instituto do Milênio para Evolução de Estrelas
e Galáxias na Era dos Grandes Telescópios
Implementação de Instrumentação para o SOAR e
GEMINI Palestra Astronomia no Brasil
35
Observatório Nacionalno Rio de Janeiro
desde 1922
36
Histórico do Observatório Imperial e sua Evolução
para o Observatório Nacional
Recomendação para que seja criado o Imperial
Observatório do Rio de Janeiro, autografada por
D. Pedro I. Ato de Criação do Imperial
Observatório do Rio de Janeiro, autografado por
D. Pedro I, em 15 de outubro de 1827. O
Observatório Nacional foi criado por D. Pedro I
em 15 de outubro de 1827. Entre suas finalidades
estava a orientação e estudos geográficos do
território brasileiro e de ensino da navegação.
Com a proclamação da república, em 1889, o
Imperial Observatório do Rio de Janeiro passou a
se denominar Observatório Nacional. Ao longo
desses anos funcionou, primeiramente, na torre da
Academia Militar, onde teve sua estrutura
organizada. Depois, funcionou na Casa do Trem
(atual Museu Histórico Nacional) e ganhou sua
primeira sede no Morro do Castelo, onde funcionou
até 1920. Em 28 de setembro de 1913, foi assinada
a Ata de lançamento da pedra fundamental do novo
Observatório Nacional, no morro de São Januário
(São Cristóvão). O Observatório Nacional
marcou presença no cenário mundial com trabalhos
reconhecidos internacionalmente, entre os quais
se destacam o da determinação da paralaxe solar,
durante a passagem do planeta Vênus pelo disco do
Sol, na Estação da Ilha de São Thomás, Antilhas,
em 1882. Em primeiro plano, o Barão de Teffé em
missão do Observatório Nacional para observar a
passagem de Vênus pelo disco do Sol, em 6 de
dezembro de 1882, com a finalidade de determinar
a distância da Terra ao Sol. Estação da Ilha de
São Thomás, Antilhas. O Observatório Nacional foi
também encarregado de localizar e demarcar, em
1892, o local onde seria construída futuramente a
capital do país.
37
Histórico do Observatório Imperial e sua Evolução
para o Observatório Nacional
Em 1919, coordenou a expedição inglesa que
documentou o eclipse total do Sol, em Sobral,
Ceará. O fenômeno, também observado na Ilha
Príncipe, veio a comprovar a teoria de Einstein,
ao se constatar o desvio sofrido pela luz das
estrelas no fundo do céu, causado pela massa do
Sol.  Em Sobral, participaram as missões
brasileira, inglesa e americana. (Eclipse total
do Sol, em 29 de maio de 1919, em Sobral,
fotografado por Henrique Morize, ex-diretor e
astrônomo do Observatório Nacional).Acampamento
em Sobral para observação do Eclipse do Sol, em
29 de maio de 1919. Em 1921, o Observatório
Nacional foi instalado definitivamente no Morro
de São Januário, São Cristóvão. Em 09 de maio de
1925, o Observatório Nacional recebeu a visita do
Dr. Albert Einstein. A partir de 1981 os
departamentos de pesquisa e a biblioteca passaram
a funcionar no Pavilhão Emmanuel Liais. Em março
de 1985, foi criado o Museu de Astronomia (MAST)
que passou a utilizar a antiga sede do
Observatório Nacional, assim como o seu acervo
(tombado como patrimônio) e parte de suas
instalações no campus. O Observatório Nacional
nos Últimos 30 Anos A Astronomia brasileira tal
qual é hoje foi desenhada há vinte e poucos anos.
Sendo o mais antigo centro astronômico em
funcionamento da América do Sul, o Observatório
Nacional continua aliado aos grandes desafios da
atualidade. As pesquisas científicas unidas a um
intenso trabalho técnico, impulsionam os
conhecimentos sobre o Universo e estimulam a
busca de novas tecnologias necessárias para o
desenvolvimento de equipamentos que, utilizados
primeiramente no campo da Astronomia, geram
produtos para outras áreas do conhecimento.
38
Histórico do Observatório Imperial e sua Evolução
para o Observatório Nacional
O ON deu ao Brasil seu primeiro laboratório
nacional, o OAB, Observatório Astrofísico
Brasileiro (hoje LNA), idealizado e criado como
uma instalação destinada a atender às
necessidades de toda a comunidade astronômica
brasileira (o telescópio de 1.6m viu a primeira
luz no Observatório do Pico dos Dias(OPD) em 22
de abril de 1980 e foi aberto à comunidade em
fevereiro de 1981). Esse observatório foi o
grande responsável pelo enorme avanço da
Astronomia Brasileira nas últimas duas décadas.
Este foi o primeiro e ainda é o único instrumento
de porte médio no Brasil. Atualmente, o ON opera
metade do tempo de observação do telescópio de
1,52m do European Southern Observatory, ESO, em
La Silla, no Chile. Pesquisadores do Observatório
Nacional, em conjunto com o Harvard Smithsonian
Center for Astrophysics, nos Estados Unidos, vêm
trabalhando no mapeamento de galáxias, tendo
pesquisado milhares desses objetos e
possibilitando com isso uma melhor compreensão da
estrutura do Universo bem como o desenvolvimento
de detetores sensíveis à fraca luminosidade
desses corpos situados a milhões de anos-luz de
distância. Outras pesquisas desenvolvem cálculos
teóricos que possam explicar melhor a evolução
das galáxias, a estrutura em larga escala e
origem do Universo. Já foram descobertas várias
novas estrelas longe das nuvens de poeira
cósmica, onde normalmente elas nascem, e que
estão levando os pesquisadores a melhorar os
conceitos sobre formação estelar. São também
estudados outros tipos de objetos celestes, tais
como estrelas quentes, estrelas simbióticas,
nebulosas planetárias e envelopes de estrelas
frias. O sistema solar também é objeto de estudos
dinâmicos que visam a compreensão de sua natureza
e formação.
39
Histórico do Observatório Imperial e sua Evolução
para o Observatório Nacional
Recomendação para que seja criado o Imperial
Observatório do Rio de Janeiro, autografada por
D. Pedro I. Ato de Criação do Imperial
Observatório do Rio de Janeiro, autografado por
D. Pedro I, em 15 de outubro de 1827. O
Observatório Nacional foi criado por D. Pedro I
em 15 de outubro de 1827. Entre suas finalidades
estava a orientação e estudos geográficos do
território brasileiro e de ensino da navegação.
Com a proclamação da república, em 1889, o
Imperial Observatório do Rio de Janeiro passou a
se denominar Observatório Nacional. Ao longo
desses anos funcionou, primeiramente, na torre da
Academia Militar, onde teve sua estrutura
organizada. Depois, funcionou na Casa do Trem
(atual Museu Histórico Nacional) e ganhou sua
primeira sede no Morro do Castelo, onde funcionou
até 1920. Em 28 de setembro de 1913, foi assinada
a Ata de lançamento da pedra fundamental do novo
Observatório Nacional, no morro de São Januário
(São Cristóvão). O Observatório Nacional
marcou presença no cenário mundial com trabalhos
reconhecidos internacionalmente, entre os quais
se destacam o da determinação da paralaxe solar,
durante a passagem do planeta Vênus pelo disco do
Sol, na Estação da Ilha de São Thomás, Antilhas,
em 1882. Em primeiro plano, o Barão de Teffé em
missão do Observatório Nacional para observar a
passagem de Vênus pelo disco do Sol, em 6 de
dezembro de 1882, com a finalidade de determinar
a distância da Terra ao Sol. Estação da Ilha de
São Thomás, Antilhas. O Observatório Nacional foi
também encarregado de localizar e demarcar, em
1892, o local onde seria construída futuramente a
capital do país.
40
Histórico do Observatório Imperial e sua Evolução
para o Observatório Nacional
Em 1919, coordenou a expedição inglesa que
documentou o eclipse total do Sol, em Sobral,
Ceará. O fenômeno, também observado na Ilha
Príncipe, veio a comprovar a teoria de Einstein,
ao se constatar o desvio sofrido pela luz das
estrelas no fundo do céu, causado pela massa do
Sol.  Em Sobral, participaram as missões
brasileira, inglesa e americana. (Eclipse total
do Sol, em 29 de maio de 1919, em Sobral,
fotografado por Henrique Morize, ex-diretor e
astrônomo do Observatório Nacional).Acampamento
em Sobral para observação do Eclipse do Sol, em
29 de maio de 1919. Em 1921, o Observatório
Nacional foi instalado definitivamente no Morro
de São Januário, São Cristóvão. Em 09 de maio de
1925, o Observatório Nacional recebeu a visita do
Dr. Albert Einstein. A partir de 1981 os
departamentos de pesquisa e a biblioteca passaram
a funcionar no Pavilhão Emmanuel Liais. Em março
de 1985, foi criado o Museu de Astronomia (MAST)
que passou a utilizar a antiga sede do
Observatório Nacional, assim como o seu acervo
(tombado como patrimônio) e parte de suas
instalações no campus. O Observatório Nacional
nos Últimos 30 Anos A Astronomia brasileira tal
qual é hoje foi desenhada há vinte e poucos anos.
Sendo o mais antigo centro astronômico em
funcionamento da América do Sul, o Observatório
Nacional continua aliado aos grandes desafios da
atualidade. As pesquisas científicas unidas a um
intenso trabalho técnico, impulsionam os
conhecimentos sobre o Universo e estimulam a
busca de novas tecnologias necessárias para o
desenvolvimento de equipamentos que, utilizados
primeiramente no campo da Astronomia, geram
produtos para outras áreas do conhecimento.
41
Histórico do Observatório Imperial e sua Evolução
para o Observatório Nacional
O ON deu ao Brasil seu primeiro laboratório
nacional, o OAB, Observatório Astrofísico
Brasileiro (hoje LNA), idealizado e criado como
uma instalação destinada a atender às
necessidades de toda a comunidade astronômica
brasileira (o telescópio de 1.6m viu a primeira
luz no Observatório do Pico dos Dias(OPD) em 22
de abril de 1980 e foi aberto à comunidade em
fevereiro de 1981). Esse observatório foi o
grande responsável pelo enorme avanço da
Astronomia Brasileira nas últimas duas décadas.
Este foi o primeiro e ainda é o único instrumento
de porte médio no Brasil. Atualmente, o ON opera
metade do tempo de observação do telescópio de
1,52m do European Southern Observatory, ESO, em
La Silla, no Chile. Pesquisadores do Observatório
Nacional, em conjunto com o Harvard Smithsonian
Center for Astrophysics, nos Estados Unidos, vêm
trabalhando no mapeamento de galáxias, tendo
pesquisado milhares desses objetos e
possibilitando com isso uma melhor compreensão da
estrutura do Universo bem como o desenvolvimento
de detetores sensíveis à fraca luminosidade
desses corpos situados a milhões de anos-luz de
distância. Outras pesquisas desenvolvem cálculos
teóricos que possam explicar melhor a evolução
das galáxias, a estrutura em larga escala e
origem do Universo. Já foram descobertas várias
novas estrelas longe das nuvens de poeira
cósmica, onde normalmente elas nascem, e que
estão levando os pesquisadores a melhorar os
conceitos sobre formação estelar. São também
estudados outros tipos de objetos celestes, tais
como estrelas quentes, estrelas simbióticas,
nebulosas planetárias e envelopes de estrelas
frias. O sistema solar também é objeto de estudos
dinâmicos que visam a compreensão de sua natureza
e formação.
42
Histórico do Observatório Imperial e sua Evolução
para o Observatório Nacional
As pesquisas atuais na área de Geofísica têm
ênfase na integraçao de vários métodos para o
estudo de feições geológicas do território
brasileiro, estando concentradas nas linhas
classificadas como Geofísica da Terra Sólida,
Geofísica da Exploração e Geofísica Aplicada.
As atividades técnico-científicas da Geofísica
são caracterizadas pela aquisição sistemática de
dados geofísicos nos observatórios de Vassouras
(RJ) e Tatuoca, na foz do Rio Amazonas, no Pará,
além das estações da Rede Geomagnética
Brasileira, da Rede Gravimétrica Fundamental
Brasileira e da Estação Sismológica do Rio de
Janeiro. As medidas regulares do campo
geomagnético nas 110 estações da Rede
Geomagnética e nos Observatórios, além de
propiciar a pesquisa básica no estudo da
morfologia do campo geomagnético no Brasil e sua
evolução temporal, serve de apoio a importantes
áreas aplicadas como a prospecção mineral, água
subterrânea e de petróleo, a navegação, bem como
em pesquisas espaciais em geral, em especial o
eletrojato equatorial e anomalia magnética do
Atlântico Sul A Rede Gravimétrica Fundamental
Brasileira, com 520 pontos distribuídos no país,
é a base dos estudos do geóide, servindo de apoio
relevante à cartografia e à prospecção mineral.  
43
Histórico do Observatório Imperial e sua Evolução
para o Observatório Nacional
O Departamento do Serviço da Hora, que há mais de
um século e meio mantém, com a mais alta precisão
técnica das várias épocas da sua história, a
determinação, conservação e disseminação da Hora
Legal Brasileira, difundindo-a, não só a todo o
território nacional, como também no exterior. O
Programa de Pós-Graduação, PG-ON, foi credenciado
pelo parecer do Conselho Federal de Educação -
CFE 05/73 de 22/01/73.Desde então o Observatório
Nacional vem atuando como um dos pólos nacionais
de formação e aperfeiçoamento de pesquisadores
através de seus cursos de Mestrado e Doutorado,
nas áreas de Astronomia Astrofísica e Geofísica,
contando com mais de 130 teses defendidas. Em
1996, foi iniciado o Ciclo de Cursos Especiais,
sob o patrocínio da Pós-Graduação do ON e com
organização de forma institucional. O Evento tem
por objetivo trazer aspectos atuais de diferentes
áreas de Astronomia e Astrofísica, complementar a
formação de alunos de Pós-Graduação e oferecer
aos recém-doutores e pesquisadores oportunidade
para atualizarem seus conhecimentos e interagirem
com os convidados. Os professores convidados são
escolhidos entre profissionais de destaque e
reconhecido valor na sua área de atuação. Já
caracterizado no calendário de eventos da
comunidade astronômica, o Ciclo foi inicialmente
programado para ocorrer no segundo semestre de
cada ano. No entanto, devido ao acúmulo de
eventos nesta comunidade no segundo semestre, o
curso foi tranferido para o primeiro semestre. O
Ciclo de Cursos Especiais tem duração de uma
semana, consistindo em 4 cursos, cada um deles
com uma aula diária de 100h.
44
Histórico do Observatório Imperial e sua Evolução
para o Observatório Nacional
O Observatório Nacional organiza, anualmente, o
curso de Astronomia no Verão (Cursos de
Atualização em Astronomia e Astrofísica) voltado
para professores e estudantes de segundo grau e
pessoas interessadas em conhecer o estágio atual
das pesquisas observacionais e teóricas que estão
sendo desenvolvidas em Astronomia, geralmente em
janeiro ou fevereiro, com duração de uma semana.
Realiza, também anualmente, uma Escola de Verão
em Astronomia e Geofísica para alunos de
graduação e portadores de diploma de nível
superior nas áreas de ciências exatas e da terra.
As inscrições, para ambos os cursos, são abertas
em setembro ou outubro de cada ano e podem se
feitas via internete. A realização dos cursos
ocorre, geralmente, em janeiro ou fevereiro de
cada ano. A Biblioteca do Observatório Nacional
possui um acervo especializado de aproximadamente
15.000 livros, 400 títulos de periódicos (94
correntes), teses, obras de referência
(dicionários, catálogos, etc.) nas áreas de
Astronomia, Geofísica e ciências afins. Há mais
de um século, sem interrupção, o Observatório
Nacional, edita a publicação Efemérides
Astronômicas, hoje denominada Anuário do
Observatório Nacional, referência obrigatória
sobre acontecimentos em Astronomia durante o
período de um ano. Referênca Disponível em lt
http//www.on.br/institucional/portuguese/historic
o.htmlgt Acessado em 22.Out.2004
45
Observatório da Escola Polytechnica
(Academia Real Militar 1810)
Luneta equatorial de Negritti, Morro de Santo
Antônio RJ, 1881
46
Observatório da Escola Polytechnica
Comentário Oliveira Filho, Kepler de Souza
Editor, Astronomia Astrofísca (CD ROM) , MEGALIT 
- Instituto do Milênio para Evolução de Estrelas
e Galáxias na Era dos Grandes Telescópios
Implementação de Instrumentação para o SOAR e
GEMINI Palestra Astronomia no Brasil
47
Observatório da Escola Polytechnica, RJ
Luneta equatorial Cook Sons 30cm, de 1910
48
Observatório da Escola Polytechnica, RJ (1)
Comentário Oliveira Filho, Kepler de Souza
Editor, Astronomia Astrofísca (CD ROM) , MEGALIT 
- Instituto do Milênio para Evolução de Estrelas
e Galáxias na Era dos Grandes Telescópios
Implementação de Instrumentação para o SOAR e
GEMINI Palestra Astronomia no Brasil
49
Observatório do Valongo
50
Observatório da Escola Polytchenica e sua
evolução para o Observatório do Valongo
História do Observatório COM A CABEÇA NO CÉU E OS
PÉS NO CHÃO (Revista Opção - Concurso de Seleção
aos Cursos de Graduação - UFRJ)   A observação
do céu e o estudo da Astronomia no Rio de Janeiro
tiveram impulso a partir de 1881 com a criação do
Observatório da Escola Politécnica, situado no
Morro de Santo Antônio. Em 1901, começam a ser
comprados os instrumentos que dariam início a
montagem deste observatório. Em 1907, chega o
Telescópio Refrator Cooke Sons, equipado para
fotografia astronômica o qual existe até hoje. Em
1921, antes da derrubada do Morro de Santo
Antônio, todos os equipamentos que haviam no
observatório foram levados para a Chácara do
Valongo, local onde, antes da Abolição, eram
deixados os escravos para serem vendidos e, em
1924, foi inaugurado o Observatório do Valongo.
51
Observatório da Escola Polytchenica e sua
evolução para o Observatório do Valongo
Incorporado à UFRJ após a Reforma Universitária
de 1968, com a criação do Centro de Ciências
Matemáticas e da Natureza (CCMN), o Observatório
do Valongo passou a ser a sede  do Departamento
de Astronomia e vem fornecendo, desde então,
infra-estrutura para o desenvolvimento de suas
atividades de ensino, de pesquisa e de extensão.
Grandes investimentos têm levado esta Unidade a
atingir o objetivo de tornar-se-junto com o
Observatório Nacional (Centro de Pesquisa), com o
Planetário da Cidade e com o Museu de Astronomia
(Centros de Divulgação) - num importante pólo de
Astronomia do Rio de Janeiro. O Observatório do
Valongo é uma unidade peculiar, visto ser a única
entre as instituições da área, no Brasil, que
possui o curso de graduação em Astronomia, quando
que as demais só possuem disciplinas eletivas
para outros cursos - como o de Física, por
exemplo - ou cursos de pós-graduação em nível de
mestrado e/ou doutorado. Vale dizer que o Valongo
forma Astrônomos desde 1964.
52
Observatório da Escola Polytchenica e sua
evolução para o Observatório do Valongo
Com um quadro bastante qualificado e
especializado, o Valongo, através da colaboração
entre professores, pesquisadores e demais
técnicos, consegue formar, além daqueles que
estão inseridos em pesquisa e/ou educação,
profissionais para setores técnicos e de
divulgação, a exemplo da Embratel - área técnica
- e do Planetário do Rio de Janeiro - área de
divulgação. Junto ao ensino de graduação e da
pesquisa orientada, o Valongo disponibiliza
atividades que têm como objetivo a melhoria do
ensino fundamental e do ensino médio - com cursos
de extensão para professores de Ciências destes
segmentos, através de projetos financiados pela
CAPES e pela FAPERJ. O Observatório conta,
também, com uma biblioteca onde existe um acervo
de mais de 2 mil livros e 56 títulos de
periódicos com Laboratórios de Computação -
destinado ao trabalho de docentes e pesquisadores
- e de Informática para a Graduação - destinado
ao trabalho de alunos e ao ensino  interativo de
astronomia por computador com os
53
Observatório da Escola Polytchenica e sua
evolução para o Observatório do Valongo
telescópios Coudé - refrator, equipado com
fotômetro fotoelétrico - e o já citado acima,
Cooke, que será  todo automatizado, além de
vários telescópios de campo e outros
instrumentos.  Disponível em http//www.valongo.
ufrj.br/obsvalongo/historico.htmlAcessado em
22.out.2004
54
Observatório Ponte Grande(1888-1889)
55
Observatório da Ponte Grande (1)
Comentário Primeiro Observatório que se teve
notícia no Estado de São Paulo e que funcionou de
1888 a 1889 e foi construído pelo Brigadeiro
Couto de Magalhães e foi chamado de Observatório
ae Ponte Grande as Margens do Rio Tiête por estar
próximo da Ponte Grande (hoje Ponte das
Bandeiras) Marques, Paulo. Conferência
Astronomia na São Paulo Antiga em Astronomia na
Cidade de São Paulo (CD ROM comemorativo dos 450
anos de São Paulo), Planetário e Escola Municipal
de Astrofísica
56
Observatório Astronômico
UFRGS, 1908
57
Observatório Astronômico (1)
Comentário Oliveira Filho, Kepler de Souza
Editor, Astronomia Astrofísca (CD ROM) , MEGALIT 
- Instituto do Milênio para Evolução de Estrelas
e Galáxias na Era dos Grandes Telescópios
Implementação de Instrumentação para o SOAR e
GEMINI Palestra Astronomia no Brasil
58
Construção do Observatório Astronômico
1907
59
Construção do Observatório Astronômico (1)
Comentário Oliveira Filho, Kepler de Souza
Editor, Astronomia Astrofísca (CD ROM) , MEGALIT 
- Instituto do Milênio para Evolução de Estrelas
e Galáxias na Era dos Grandes Telescópios
Implementação de Instrumentação para o SOAR e
GEMINI Palestra Astronomia no Brasil
60
Vista do do Instituto Técnico e do Observatório
1908
61
Vista do Instituto Técnico e do Observatório (1)
Comentário Oliveira Filho, Kepler de Souza
Editor, Astronomia Astrofísca (CD ROM) , MEGALIT 
- Instituto do Milênio para Evolução de Estrelas
e Galáxias na Era dos Grandes Telescópios
Implementação de Instrumentação para o SOAR e
GEMINI Palestra Astronomia no Brasil
62
Vista do Observatório, Instituto Técnico e da
Escola de Engenharia
63
Observatório Astronômico (UFRGS)
Observatório Astronômico Projeto - Eng Manoel
Barbosa Assumpção Itaqui Época -
1906/1908 2001/2002 - restauração
completa Endereço - Praça Argentina,
s/nº Tombamento pelo IPHAN processo
1438-T-98 Criado como Instituto Astronômico e
Meteorológico, em 18 de setembro de 1906, o
Observatório Astronômico sempre destacou-se pelas
avançadas pesquisas e serviços de astronomia e
meteorologia necessários ao desenvolvimento
econômico do Rio Grande do Sul e para a vida
cotidiana de sua população. Segundo
especialistas, o prédio do Observatório é o mais
completo exemplo da arquitetura art-nouveau ainda
existente em Porto Alegre. Suas fachadas são
ricas em elementos decorativos de inspiração
animal e vegetal, sendo a fachada principal
enriquecida pela presença da escultura de Urânia,
a Musa da Astronomia, em tamanho natural. No
ponto mais elevado da edificação destaca-se a
cúpula giratória, construída em ferro e revestida
de madeira. Merece destaque a pintura mural
existente no terceiro pavimento, representando
Saturno, o Deus do Tempo. A qualidade do
monumento ainda é evidenciada pela sua requintada
caixilharia em madeira com acabamentos
rendilhados. Disponível em lthttp//www.predioshis
toricos.ufrgs.br/ gt Acessado em 22.out.2004.
64
Observatório de São Paulo
1912
Av. Paulista, 69 até 1941
Luneta Bardou 110mm, Meridiana Heyde 68mm e Zeiss
175mm
65
Observatório de São Paulo (1912)
Este observatório, mais conhecido por
Observatório de São Paulo, havia sido construido
por José Nunes Belfort de Mattos, então diretor
do Serviço Meteorológico do Estado de São Paulo,
na primeira década deste século e inaugurado em
30 do abril de 1912. O Observatório de São
Paulo, além de constituir a sede da Diretoria do
Serviço Meteorológico e Astronômico do Estado de
São Paulo, executava serviços de determinação e
disseminação da hora oficial do estado,
utilizando-se dos processos disponíveis na época.
Além disso, estavam previstos, para a Diretoria,
estudos de Física Solar (manchas solares), do
Magnetismo Terrestre e de Sismologia, sendo que
para estes estavam destinados dois pêndulos
Wichert de fabricação alemã. Disponível em
lthttp//www.iag.usp.br/apr/hi/hi_bv.phpgt Acessado
em 22.out.2004
66
Observatóriode São Bento
Observatórios no Brasil
SP Refrator de 185mm Stein Hill, 1922-39
67
Observatório de São Bento (1)
ComentárioObservatório de São Bento e que foi
propriedade dos monges beneditinos e estava
localizado entre o Campo de Marte e o Alto de
Santana em São Paulo Capital. A sua construção
ocorreu por volta de 1930. Marques, Paulo.
Conferência Astronomia na São Paulo Antiga em
Astronomia na Cidade de São Paulo (CD ROM
comemorativo dos 450 anos de São Paulo),
Planetário e Escola Municipal de Astrofísica
68
Observatórioda Poli, SP.1933/36-1968(DEMOLIÇÃO
)
Praça Buenos Aires Refrator 120 mm Zeiss
69
Observatório da Poli, SP. (1)
Comentário A criação dos primeiros cursos
oficiais de Astronomia em são Paulo ocorreu na
Escola Politécnica em 1894. A escola somente teve
o seu observatório construído em 1933 na Praça
Buenos Aires (Angélica) em São Paulo Capital. O
observatório funcionou de 1933 a 1936 e no ano de
1968 a Prefeitura Municipal de São Paulo
solicitou a demolição do prédio Marques, Paulo.
Conferência Astronomia na São Paulo Antiga em
Astronomia na Cidade de São Paulo (CD ROM
comemorativo dos 450 anos de São Paulo),
Planetário e Escola Municipal de Astrofísica
70
Observatório do Morro Santana UFRGS
1970 50cm
71
Observatório do Morro de Santana (1)
ComentárioComentárioO Observatório Astronômico
fundado em 1970 e perence a UFRGS, que conta com
um telescópio de 50 cm equipado com fotômetro
fotoelétrico, tem sido utilizado para pesquisas
astronômicas, que já deram origem a algumas teses
de mestrado e muitas publicações em revistas com
árbitro internacionais. O Observatório tem sido
utilizado também para treinamento dos estudantes
de pós-graduação, e para preparação de
observações a serem efetuadas em outros
observatórios de maior porte. Eventuais visitas
ao observatório do Morro Santana podem ser
agendadas, também pelo telefone 3316-3352 (Porto
Alegre). Em geral, estas visitas ocorrem durante
alguns dias de cada mês, comumente associadas a
épocas em que haja algum fenômeno ou alvo
especial. Os visitantes ao M. Santana precisam
deixar nome e telefone para contato, marcar
horário (as visitas têm 1 hora de duração) e ter
meio de condução próprio. Disponível em
http//www.if.ufrgs.br/oei/observ/index.html
Acessado em 27.out.2004gt Oliveira Filho, Kepler
de Souza Editor, Astronomia Astrofísca (CD ROM) ,
MEGALIT  - Instituto do Milênio para Evolução de
Estrelas e Galáxias na Era dos Grandes
Telescópios Implementação de Instrumentação para
o SOAR e GEMINI Palestra Astronomia no Brasil
72
Observatório Abrahão de Moares OAM (Valinhos-SP)
1972
73
O Observatório Abrahão de Moraes em Valinhos SP.
O Observatório Abrahão de Moraes (OAM), fundado
em 1972, está instalado numa área de pouco mais
de 450.000 m2 no município de Valinhos, a 90 km
de São Paulo. Sua altitude é de 850 m e suas
coordenadas geográficas são aproximadamente 23
graus de latitude sul e 3h 08min de longitude
oeste. Trata-se de um laboratório científico que
serve tanto ao Departamento de Astronomia quanto
ao Departamento de Geofísica, ambos pertencentes
ao Instituto Astronômico e Geofísico da
Universidade de São Paulo. Embora as atividades
desenvolvidas sejam essencialmente de pesquisa,
realiza-se também um trabalho de divulgação
científica através de visitas em épocas e
horários previamente estabelecidos. Seu nome é
uma homenagem ao Prof. Abrahão de Moraes
(1915-1970), astrônomo e matemático, ex-professor
catedrático da Escola Politécnica e ex-diretor do
Instituto Astronômico e Geofísico.
74
O Circulo Meridiano do OAM
                                                  
    Atualmente o Observatório conta apenas com
um instrumento astronômico - círculo meridiano
Askania-Zeiss. Trata-se de uma luneta (telescópio
refrator) de 0,2 m de abertura e 2,7 m de
distância focal. A observação é realizada
automaticamente com a luneta fixa em determinada
posição, através de um detetor eletrônico (CCD)
instalado em seu plano focal. Com este
instrumento pode-se observar milhares de estrelas
ao longo de uma noite, determinando de forma
precisa suas posições e brilhos aparentes.
75
UFMG - Observatório Astronômico Frei Rosário
Serra da Piedade, 1972 60cm e 15cm
76
UFMG Observatório Astronômico Frei Rosário (1)
Comentário Observatório Astronômico do Instituto
de Ciências Exatas da UFMG. O observatório está
localizado na Serra da Piedade, município de
Caeté em Minas Gerais próximo a Belo Horizonte
(50km). Disponível em http//www.fisica.ufmg.br/O
AP/ Aessado em 27.out.2004 Ou
http//www.observatorio.ufmg.br/ Oliveira Filho,
Kepler de Souza Editor, Astronomia Astrofísca (CD
ROM) , MEGALIT  - Instituto do Milênio para
Evolução de Estrelas e Galáxias na Era dos
Grandes Telescópios Implementação de
Instrumentação para o SOAR e GEMINI Palestra
Astronomia no Brasil
77
Observatório Municipal de Campinas - Jean Nicolini
1977
78
Observatório Municipal de Campinas Jean -Nicolini
Jean Nicolini (1922-1991 ) , foi um dos
fundadores do Observatório do Capricórnio em São
Paulo no Bairo de Vila Nova Conceição em outubro
de 1948 (Romulo Argentiére eOrlando Zambardino)e
depois o observatório mudou-se para o bairro do
Iatim-Bibi. Jean Nicolini ao transferir-se para
Campinas em 1976, transfere consigo o
Observatório do Capricornio, o qual passa a
existir em conjunto com a criação do Observatório
Municipal de Campinas construido sob sua
orientação. Disponível em CD-ROM Astronomia na
Cidade de São Paulo CD Rom comemorativo dos 450
anos de São Paulo. Conferência Astronomia
Amadora em São Paulo de Tasso Augusto Napoleão e
Federico Luiz Funari
79
Observatório Municipal de Campinas Jean -Nicolini
Imagem Disponível em http//www.campinas.sp.g
ov.br/portal_2003_sites/conheca_campinas/imagens/f
otos/observatorio_municipal/observatorio_1_lg.jpg
Acessado em 22.out.2004Histórico Disponível
em lthttp//www.campinas.sp.gov.br/portal_2003_sit
es/conheca_campinas/cc_atracoes_culturais_museus_o
bservatorio_jean_nicolini.htm gtAcessadpo em
22.out.2004
80
Observatório Municipal de Campinas Jean Nicolini
Serra das Cabras, s/nº - Distrito de Joaquim
Egídio Telefone (19) 3298-6566 Correspondência
Rua José Inácio, 14, Centro - CEP
13108-006 Distrito de Joaquim EgídioHorário de
funcionamento domingo das 17 às 21h (aberto ao
público) O atendimento às escolas é realizado
mediante prévio agendamento, de 2ª a 6ª a partir
das 16hO Observatório Municipal de Campinas,
equipamento da Secretaria Municipal de Cultura,
Esportes e Turismo, foi inaugurado em 15 de
janeiro de 1977, sendo o primeiro no gênero a ser
implantado no País. Além das atividades de
pesquisa e observacional inerentes a um
observatório astronômico, desenvolve ações
voltadas para o processo de divulgação com o
público em geral e educativa, atendendo
estudantes de todos os níveis.
81
Observatório Municipal de Campinas - Jean Nicolini
No ano de 2002, o Observatório completou 25 anos
e, em agosto, foi contemplado pelo Centro
Temático de Campinas (CTC) com o Carimbo
Comemorativo ao Jubileu de Prata, na Presidência
do Senhor José Marques Barbosa e também com um
jogo de quatro cartões para colecionadores com a
imagem do Observatório, desenvolvido pelo
engenheiro Nelson Bardini, inventor do tipo de
cartão telefônico existente no Brasil. O carimbo
foi lançado pelos Correios e Telégrafos e hoje se
encontra no Museu Postal em BrasíliaEm 1992, ao
seu nome foi acrescentado Jean Nicolini
(1922-1991), em memória ao grande entusiasta da
divulgação da ciência astronômica no Brasil e
fundador da sociedade civil Observatório do
Capricórnio, entidade parceira que utiliza o
espaço físico do Observatório Municipal para
atuação conjunta. O Observatório está localizado
na seguinte posição geográficaLatitude
-22º53200S Longitude 47º0439 W Altitude
1050m
82
Observatório Municipal de Campinas - Jean
Nicolini
Acervo O Observatório possui mobiliários e
instrumental do poder público. No que diz
respeito ao instrumental, seu maior telescópio e
o primeiro a ser instalado no Observatório, é o
telescópio americano refletor de 600mm de
abertura Marca Group 137, modelo Cassegrain.Um
telescópio Newtoniano Mead de 250mmAcervo de
doação astronômico Alfredo Leal Viera da Costa
uma luneta inglesa, objetiva de 70mm de abertura,
marca Troughton Simms, com uma caixa com
oculares e acessórios uma luneta alemã, marca
Carl Zeiss, objetiva de 110mm abertura, com tripé
de campanha dobrável com movimentos lentos
horizontal e vertical, com diversas oculares e
acessórios.A par disto cabe mencionar dois
grandes instrumentos do Governo Federal sob nossa
responsabilidade para uso um Astrógrafo Carl
Zeiss, 400/2000mm, o maior do país e o telescópio
refletor Carl Zeiss de 500 mm de abertura, modelo
Cassegrain. Exemplares de livros, revistas e
boletins astronômicos, recortes de jornais e
fotografias (nada catalogado) da história e
memória do observatório.
83
LNA - Observatório do Pico dos Dias (1981)
84
Laboratório Nacional de Astrofísica
Histórico Em termos gerais, a Astronomia
brasileira tal qual é hoje foi desenhada há cerca
de trinta anos. Imaginou-se naquela época que o
caminho para o crescimento envolvia a aquisição
de um telescópio de médio porte a ser gerenciado
como um bem de acesso à toda a comunidade. No
início dos anos 70, sob a responsabilidade de
Muniz Barreto e Abrahão de Morais foram obtidos
os recursos da FINEP para a compra de um
telescópio de 1,6m com alguns instrumentos e a
infraestrutura básica necessária para as
operações. O gerenciamento dos recursos ficou a
cargo de um instituto do CNPq, o Observatório
Nacional do Rio de Janeiro através de convênio
assinado em nome da comunidade brasileira em 5 de
setembro de 1972.  O telescópio de 1,6m  recebeu
a primeira luz no Observatório do Pico dos
Dias(OPD) em 22 de Abril de 1980. Foi entregue à
comunidade pelo CNPq em fevereiro de 1981. Até
1984 o Observatório Astrofísico Brasileiro foi
gerenciado como uma Divisão do Observatório
Nacional/CNPq. Em 13 de março de 1985 o CNPq
criou o LNA e em 9 de novembro de 1989, por
decisão de seu Conselho Deliberativo, o CNPq
instituiu oficialmente o LNA, dando-lhe a
autonomia necessária para pleno funcionamento.
85
Laboratório Nacional de Astrofísica
Hoje o LNA é o principal fornecedor de meios
observacionais para a realização de pesquisas em
Astronomia no Brasil. A produção de artigos
científicos baseados em dados coletados nos
telescópios sob sua responsabilidade tem tido um
crescimento significativo nos últimos anos. Os
cursos de Pós-Graduação em Astronomia utilizam-se
dos recursos observacionais do LNA, para a
realização de dissertações de mestrado e teses de
doutoramento. A responsabilidade do LNA não se
esgota aí. Demonstrada a capacidade de promover o
crescimento da astronomia brasileira, o LNA
coloca-se hoje em situação análoga à de duas
décadas atrás como traçar caminhos para o
futuro? A resposta da comunidade está sendo dada
através do LNA com os projetos Gemini e
SOAR.   Sobre o LNA O LNA é o principal
fornecedor de meios observacionais para a
realização de pesquisa em Astronomia no Brasil. É
uma das unidades de pesquisa do Ministério de
Ciência e Tecnologia (MCT). A sua missão básica é
fornecer à comunidade astronômica brasileira a
infra-estrutura e os meios para a pesquisa
competitiva em astronomia observacional.
86
Laboratório Nacional de Astrofísica
Com sede em Itajubá, no Sul de Minas, o LNA
conta atualmente com 57 servidores e opera o
Observatório do Pico dos Dias (OPD) localizado na
cidade de Brazópolis, MG, a 1860m de altitude,
onde está localizado o maior telescópio ótico em
solo brasileiro. O LNA opera também dois outros
telescópios com espelho de 60cm de diâmetro, um
deles pertencente à Universidade de São Paulo.
Para a proteção do ambiente observacional do OPD
foi formado um campus de 350 ha, onde se preserva
mata secundária tropical de altitude que serve de
refúgio para diversas espécies animais. O OPD é,
pois, um singular local de trabalho, recebendo
pesquisadores de diversas partes do país e do
exterior, com equipes técnicas revezando durante
24 horas, todos os dias do ano, onde segurança,
comunicação e conforto são preocupações
constantes, refletidas no padrão da
infra-estrutura de apoio, laboratórios, oficinas,
suporte computacional, pequena biblioteca,
auditório, salas de leitura, alojamentos,
refeitório, cozinha, lavanderia, etc. Possui o
maior acesso de recursos instrumentais do país em
Astrofísica ótica, estando à disposição dos
cientistas brasileiros vários instrumentos
periféricos (espectrógrafos, fotômetros, câmaras
de imagens, etc). A principal clientela do LNA é
formada pelos integrantes dos programas de
Pós-Graduação em Física/Astronomia no país
pesquisadores e estudantes de astronomia e
astrofísica das universidades e demais
instituições de pesquisa no país, que utilizam a
infra-estrutura do LNA para colecionar dados
científicos, para depois analisá-los e publicar
resultados.
87
Laboratório Nacional de Astrofísica
  • Além da operação do OPD, o LNA gerencia a
    participação brasileira em dois projetos
    internacionais
  • O LNA é a secretaria nacional para a construção e
    operação do SOAR (Southern Astrophysical Research
    Telescope), telescópio com espelho principal de
    4,2m de diâmetro e de tecnologia avançada, que
    está sendo instalado nos Andes Chilenos. São
    parceiros para a sua construção as instituições
    dos Estados Unidos University of North Carolina,
    Michigan State University e o National Optical
    Astronomy Observatories (http//www.lna.br/soar/so
    ar.html).
  • O LNA também é a secretaria nacional do
    observatório GEMINI, operado em consórcio por 6
    países Argentina, Austrália, Brasil, Canadá,
    Estados Unidos e Inglaterra. O observatório
    GEMINI (ou seja, gêmeos) consiste de dois
    telescópios semelhantes, com espelhos de 8,1m de
    diâmetro, instalados em sítios de excepcional
    qualidade em cada hemisfério da terra. O GEMINI
    Norte, no vulcão extinto Mauna Kea (4220m) no
    Havaí, e o GEMINI Sul, em Cerro Pachón (2720m) no
    Chile, ao lado do SOAR. As diversas inovações
    tecnológicas do projeto tornaram possível a
    construção de telescópios gigantes, com imagens
    que rivalizam às do telescópio espacial. Assim
    operam com ótica ativa e adaptativa que corrigem
    desde deformações mecânicas e térmicas do espelho
    do telescópio até perturbações atmosféricas
    (http//www.lna.br/gemini/gemini.html e
    http//gemini.lna.br/).
  •  Disponível em lthttp//www.lna.br/lna/lna_hist.ht
    mlgt Acessado em 22.out.2004

88
Telescópios SOAR e Gemini
89
Telescópios Soar e Gemini Sul (1)
SOAR (cupula Menor) O telescópio tem abertura de
4,1 metros, projetado para produzir  imagens de
qualidade melhor que as de qualquer outro
observatório do mundo em sua categoria. Foi
financiado por um consórcio com os seguintes
parceiros Brasil (representado pelo CNPq), o
National Optical Astronomy Observatory (NOAO), a
Universidade da Carolina do Norte (UNC) e a
Universidade Estadual de Michigan (MSU). O SOAR
estará sendo inaugurado em 17 de abril e deverá
iniciar a operação de coleta de dados cientícos
de rotina no segundo semestre de 2004.Está
situado em Cerro Pachón, uma montanha dos Andes
Chilenos com altitude de 2.700 metros acima do
nível do mar. O telescópio e sua cúpula esférica
branca estão localizados a algumas centenas de
metros do seu vizinho, o telescópio Gemini Sul
com espelho de  8,1 metros de diâmetro, de onde
pode-se avistar Observatório de Cerro
Tololo. Disponível em lt http//www.lna.br/soar/so
ar.html gt Acessado em 27.out.2004 Oliveira
Filho, Kepler de Souza Editor, Astronomia
Astrofísca (CD ROM) , MEGALIT  - Instituto do
Milênio para Evolução de Estrelas e Galáxias na
Era dos Grandes Telescópios Implementação de
Instrumentação para o SOAR e GEMINI Palestra
Astronomia no Brasil
90
Telescópios Soar e Gemini Sul(1)
Gemini Sul (cupola maior) O projeto Gemini é um
consórcio internacional operando dois telescópios
de 8,1m, um em Mauna Kea (4220m - Havaí) e outro
em Cerro Pachon (2720m - Chile). Os telescópios e
toda a instrumentação auxiliar estão à disposição
das comunidades científicas dos países membros,
E.U.A., Reino Unido, Canadá, Chile, Austrália,
Argentina e Brasil. A instalação dos telescópios
em ambos hemi
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