Observat - PowerPoint PPT Presentation

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Observat

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Title: O Renascimento Astron mico - de Cop rnico a Newton Subject: Apresenta o em PowerPoint Author: Setor de Astronomia (Observat rio) Keywords – PowerPoint PPT presentation

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Title: Observat


1
Observatório do CDCC - USP/SC
Observatório do CDCC USP - São Carlos
2
Observatório do CDCC - USP/SC
Setor de Astronomia (OBSERVATÓRIO) (Centro de
Divulgação da Astronomia - CDA) Centro de
Divulgação Científica e Cultural -
CDCC Universidade de São Paulo -
USP http//www.cdcc.sc.usp.br/cda Endereço Av.
Trabalhador São-Carlense, n.400 São
Carlos-SP Tel 0-xx-16-273-9191
(Observatório) Tel 0-xx-16-273-9772
(CDCC) e-mail cda_at_cdcc.sc.usp.br LocalizaçãoLat
itude 22 00' 39,5"S Longitude 47 53'
47,5"W Imagem O Inicio do Observatório
3
Sessão Astronomia
4
Sessão Astronomia
As Sessões Astronomia são palestras proferidas
pela equipe do Setor de Astronomia todos os
sábados às 21h00. Iniciadas em 1992, foram
criadas com o objetivo de falar sobre Astronomia
ao nosso público em uma linguagem simples e
acessível a todas as faixas etárias. Estas
palestras se tornaram uma opção de diversão e
informação para a comunidade local e também para
visitantes de nossa cidade. Os temas abordados
são os mais variados possíveis. O material
multimídia contido aqui consiste numa opção
audiovisual complementar que o professor do
Sistema de Ensino pode utilizar como auxílio às
suas aulas. O conteúdo das Sessões Astronomia
pode ser acessado no seguinte endereço http//www
.cdcc.sc.usp.br/cda/sessao-astronomia/ Crédito do
logo Sessão Astronomia, CDCC-USP/SC, criado por
Andre Fonseca da Silva Observação Padrão e
resolução da apresentação 800 x 600 pixel com
imagens a 96 dpi ou 38 pixel por centímetro com
dimensão de 8,35 polegadas x 6,26 polegadas ou
21,2 cm x 15,9 cm respectivamente. Editado
normamente em Office 97, podendo haver
incompatibilidade de execução no Office XP e
vice-versa.
5
O RenascimentoAstronômico
de Copérnico a Newton
Autor Adalberto Anderlini de Oliveira
6
Renascimento astronômico
  • Título O Renascimento Astronômico - de
    Copérnico a Newton
  • Nome do Autor Adalberto Anderlini de Oliveira
  • Data da Apresentação 22/01/05
  • Número de Espectadores no Audiório 35
  • Nome do Apresentador Adalberto Anderlini de
    Oliveira
  • Resumo/ABSTRACT A palestra tem como intuito
    inserir os grandes astrônomos (Copérnico, Tycho
    Brahe, Kepler, Galileu e Newton) no contexto da
    época em que viveram, mostrando a preocupação de
    todos em compreender a obra divina. Para tanto,
    foi utilizado o livro E a Luz se Fez de Rudolf
    Thiel.
  • Crédito da Imagem de Abertura autoria
    desconhecida. figure-9.jpg. Disponível em
    lthttp//www.sil.si.edu/silpublications/dibner-libr
    ary-lectures/extraterrestrial-life/figure-9.jpggt.
    Acesso em 14/01/2005
  • Frontispício de Giovanni Battista Riccioli,
    Almagestum novum (Bologna, 1651). Urania segura a
    escala, em que o sistema Tychonico compensa o
    sistema heliocentrico de Copérnico. O sistema
    geocentrico é rejeitado claramente na direita
    inferior. Na esquerda está o Argus (com 100
    olhos), observando o sol com um telescópio
    prendido a um olho em seu joelho. No alto estão
    as descobertas recentes indicadas, incluindo os
    anéis de Saturno (ainda não interpretados como
    anéis), as quatro luas de um Júpiter unido, e as
    fases crescentes de Mercúrio e de Vênus. No alto
    está o trabalho hebreu Yah-Veh. Cortesia,
    Biblioteca De Dibner, Bibliotecas Smithsonian
    Institution.

7
Feudalismo
  • Política poder descentralizado
  • Sociedade Rei / Nobreza / Clero / Servo / Homem
    Livre
  • Economia agrícola (baixa tecnologia)/ escambo
  • Cultura / Sabedoria Monopólio da Igreja
    Católica
  • Filosofia Teocêntrica Justifica as atitudes da
    Igreja para a defesa da fé
  • Excomunhão
  • Inquisição (Fogueira)

8
Feudalismo
Comentário Para compreender o espírito da época
Renascentista, é preciso retornar um pouco na
história, para verificar como o Feudalismo se
transformou em Renascentismo. O Feudalismo foi o
sistema sócio poítico econômico e cultural da
Idade Média, se estendendo por cerca de 1000
anos, desde o séc. III até o séc. XIV. Ele foi
formado com a decadência do império romano, e as
invasões bárbaras. Politicamente era
caracterizado pelo poder descentralizado, pois o
Rei dava terras em troca de proteção. Assim, o
Senhor Feudal, que possuía o exército, mandava
mais que o rei. A sociedade era extratificada os
nobres (possuíam a terra), o clero, o servo, e o
homem livre (artesãos, comerciantes). A economia
era agropastoril, pouco desnvolvida, e o comércio
se dava através do escambo, sem moedas. A cultura
e a sabedoria eram monopólio da Igreja Católica,
que alimentava a filosofia teocêntrica da época,
o que justificava seus atos para a defesa da fé.
Imagem autoria desconhecida. Feudal_3.jpg.
Disponível em lthttp//sepiensa.org.mx/contenidos/
historia_mundo/media/feudal/feudalismogt. Acesso
em 13/01/2005
9
Crise do Sistema Feudal (séc. XI)
  • teve início com o aumento da população
  • Fome ? moral decadente
  • Igreja Cruzadas ? expande para
    Oriente
  • Nobres mais terras

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Crise do Sistema Feudal
Comentário O início da crise se dá com o aumento
da população. Essa cresceu muito mais do que a
produção de alimentos, e consequentemente os
senhores feudais começaram a expropriar os
camponeses que foram para as vilas. O nível de
vida era péssimo, a saúde era precária, a fome
era muita, o que resultou na decadência da moral
das pessoas, e junto, do sistema. Foi nesse
contexto que a Igreja teve uma grande idéia as
cruzadas. Seria bom para todos a população
excedente iria ter algo para lutar, a nobreza
teria mais terras, e a Igreja expandiria seus
domínios para o Oriente. autoria desconhecida.
organizandocruzada.jpg. Disponível em
lthttp//www.culturabrasil.org/imagens/organizandoc
ruzada.jpggt. Acesso em 13/01/2005
11
Conseqüências das Cruzadas
  • contato do Ocidente com o Oriente
  • comércio de especiarias
  • surge nova classe BURGUESIA
  • Grande crise do séc. XIV a Peste e as Guerras
    vieram sepultar, de uma vez por todas, o
    Feudalismo.

12
Conseqüências das Cruzadas
Comentário Não deixa de ser interessante que foi
uma iniciativa da Igreja que levou ao declínio do
sistema onde ela era bem sustentável. Com as
cruzadas, aumentou o contato entre o Ocidente e o
Oriente, na volta, as especiarias começaram a ser
comercializadas (com o incentivo dos senhores
feudais) dando origem a uma nova classe social a
Burguesia. Com o comércio e o lucro, e o
excedente populacional, surgiram os ladrões, as
vilas começaram a ser cercadas, mas com o péssimo
saneamento básico, isso culminou na proliferação
dos ratos e a doença epidemias. Além disso, as
cruzadas e a Guerra do Cem Anos, e a peste negra,
assolaram a Europa, sepultando o Sustema
Feudal.
13
Transição do Feudalismo para o Capitalismo
  • Burguesia tem o dinheiro , quer o PODER.
  • aliança com Reis e Senhores Feudais
  • Mercantilismo política econômica que prega o
    acúmulo de metais preciosos.
  • Expansão Marítima e Comercial da Europa
  • Burguesia acúmulo, lucros, empréstimos, usura

criticado pela Igreja Católica
  • Burguesia financia nova produção cultural
    (reforço da imagem do burguês)

14
Transição do Feudalismo para o Capitalismo
Comentário A burguesia que possuía o dinheiro
começou a querer algo mais o Poder. Assim, ela
não tardou a se unir aos Senhores Feudais e aos
Reis. Isso resultou no Mercantilismo política
econômica que pregava o acúmulo de metais
preciosos. Com isso, iniciou-se a expansão
marítima, e com a necessidade, a ciência
despertou do seu sono profundo, e revolucionou o
mundo e a maneira de pensar, ainda que com a
dificuldade de convencer a Igreja. A Igreja,
entretanto, criticava o lucro, os empréstimos, o
acúmulo e a usura (juros exagerados). A burguesia
rechaçada, como que por instinto iniciou o
financiamento de uma nova filosofia, novas artes,
que reforçassem a imagem do burguês e quebrassem
a oposição (a crítica da Igreja).
15
Renascimento
  • da cultura greco-romana (havia sobrevivido
    graças aos árabes)
  • burguesia financia filósofos - justificar o
    poder dos Reis (ABSOLUTISMO)
  • Surge HUMANISMO Antropocentrismo (x
    Teocentrismo)

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Renascentismo
Comentário Como a burguesia surgiu primeiro nas
zonas de portos, principalmente a Itália, nada
mais natural do que os italianos tentarem
resgatar os momentos de glória do Império Romano.
Assim, quando os artistas começaram a ser
financiados, eles reconnstruíram a arte
Greco-Romana, e por isso a época ficou conhecida
como Renascentismo. Essa nova cultura foi baseada
no Humanismo, filosofia antropocêntrica, em
oposição ao teocentrismo medieval que justificava
os atos da Igreja. Além disso, os filósofos
escreveram livros que justificavam a nova
política. Surge, assim, o Absolutismo o poder
absoluto na mão dos Reis.
17
Alguns dos Gênios Renascentistas
Scala/Art Resource, NY
Dante Alighieri (1265 - 1321) - A Divina Comédia
18
Alguns dos Gênios Renascentistas
Comentário Um dos primeiros homens a começar a
criticar o sistema foi Dante. No livro A Divina
Comédia, ele se apaixona por Beatriz, que é
raptada pelo demônio Belasco, e é levada para o
Limbo. Dante, com a ajuda de Virgílio, vai ao
inferno. O inferno é dividido em camadas, onde
ele encontra alguns inimigos, padres, e até o
Papa. É o início da contestação da Igreja
Católica. Autoria Domenico di Michelino.
T010667A.jpg. Disponível em lthttp//images.encart
a.msn.com/xrefmedia/sharemed/targets/images/pho/t0
10/T010667A.jpggt. Acesso em 13/01/2005
19
Alguns dos Gênios Renascentistas
Leonardo da Vinci (1452 - 1519) - De Divina
Proportione
20
Alguns dos Gênios Renascentistas
Comentário É impossível falar em Renascimento
sem citar Leonardo da Vinci. Gênio como poucos,
com dons invejáveis, além de quadros mundialmente
famosos e intrigantes, desenhou algumas máquinas,
estudava o corpo humano Fez de tudo um pouco. É
bom reparar que a geometria, matemática
desenvolvida pelos gregos, era tida como uma obra
divina. A mais pura realização da simetria. Isso
pode ser visto no desenho do corpo que da Vinci
fez, evidenciando bastante a geometria do corpo
humano. last_supper.jpg. Disponível em
lthttp//www.educ.fc.ul.pt/icm/icm2000/icm33/images
/last_supper.jpggt. Acesso em 13/01/2005 leonardo.
jpg. Disponível em lthttp//www.educ.fc.ul.pt/icm/
icm2000/icm33/images/leonardo.jpggt. Acesso em
13/01/2005 vitruvian1.gif. Disponível em
lthttp//www.educ.fc.ul.pt/icm/icm2000/icm33/images
/vitruvian1.gifgt. Acesso em 13/01/2005 leomona.jp
g. Disponível em lthttp//www.educ.fc.ul.pt/icm/ic
m2000/icm33/images/leomona.jpggt. Acesso em
13/01/2005 p8.jpg. Disponível em
lthttp//www.leonardo.net/p8.jpggt. Acesso em
13/01/2005
21
Alguns dos Gênios Renascentistas
Nicolau Maquiavel (1469 - 1527) - O Príncipe
22
Alguns dos Gênios Renascentistas
Comentário Um dos filósofos que justificou o
absolutismo foi Maquiavel, cujo livro O
Príncipe é uma aula de política autoria
desconhecida. machiavelli.gif. Disponível em
lthttp//www.culturabrasil.pro.br/imagens/gt.
Acesso em 13/01/2005 autoria desconhecida.
machiavelli.jpg. Disponível em
lthttp//college.hmco.com/history/west/mosaic/chapt
er7/images/machiavelli.jpg/gt. Acesso em
13/01/2005
23
Alguns dos Gênios Renascentistas
William Shakespeare (1564 - 1616) - Hamlet
24
Alguns dos Gênios Renascentistas
Comentário Além disso, escritores como
Shakespeare foram fundamentais para analisar e
criticar a moral e os hábitos da época. Autoria
Domenico di Michelino. T010667A.jpg. Disponível
em lthttp//images.encarta.msn.com/xrefmedia/share
med/targets/images/pho/t010/T010667A.jpggt. Acesso
em 13/01/2005 william-shakespeare-200x282.jpg.
Disponível em lthttp//www.todayinliterature.com/a
ssets/portraits/s/william-shakespeare-200x282.jpggt
. Acesso em 13/01/2005
25
A Grande Invenção
réplica da prensa de Johann Gutenberg (1398 -
1468)
26
A Grande Invenção
Comentário Toda essa revolução foi impulsionada
por uma invenção que mudou a história da
humanidade a prensa de Gutenberg. Com ela, os
livros que antes eram privilégio apenas da
Igreja, começaram a ser produzidos em larga
escala. Juntando à isso, o fato de os Árabes
possuírem documentação grega, os livros impressos
serviram de base para que grandes pensadores
renascentistas não começassem do zero,
empolgando-se cada vez mais com as maravilhas
produzidas pelos gregos. Gutenberg.jpg.
Disponível em lthttp//www.wan-press.org/IMG/jpg/g
utenberg.jpggt. Acesso em 13/01/2005 Gutenberg.pre
ss.jpg. Disponível em lthttp//upload.wikimedia.or
g/wikipedia/en/1/14/Gutenberg.press.jpggt. Acesso
em 13/01/2005 gutenberg.jpg. Disponível em
lthttp//college.hmco.com/history/west/mosaic/chapt
er7/images/gutenberg.jpggt. Acesso em 13/01/2005
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Renascentismo Astronômico
Mikolaj Koppernigk ( 1473 - 1549) Tycho Brahe
(1546 - 1601) Johannes Kepler (1571 - 1630)
Galileo Galilei (1564 - 1642) Isaac Newton (1642
- 1727)
28
Renascentismo Astronômico
Comentário Vamos ver como a ciência, mais
especialmente a Astronomia, evolui nessa época.
Vamos analisar a evolução da compreensão do
Universo.
29
Nicolau Copérnico ( 1473 - 1549)
  • cônego - estudou até 32 anos
  • Surgiram 40 000 livros em uma geração
  • espírito humanista não o tirou da devoção, mas o
    salvou do fanatismo religioso.

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Copérnico
Comentário Sinais da nova época Koppernigk pode
segundo um novo batismo, latinizar seu nome.
Copérnico, que era Polonês, possuía a prebenda
de cônego, logo, pode dar-se ao luxo de estudar
por quinze anos (até os 32) de universidade em
universidade, principalemente na Itália. E valia
a pena ser estudante nessa época, com mais de 40
000 livros surgidos em uma geração, o que antes
era enfadonho ao ler as poesias simples de monges
tornou-se audacioso na leitura dos Gregos A
mocidade mergulhou na literatura antiga. Por
algum tempo (antes da Contra-Reforma da Igreja),
os pensadores alçaram vôo sem barreiras. Leigos e
clérigos se confundiam nessas peripécias. Essa
era a atmosfera em que vivia Copérnico. Ela nada
lhe tirou de sua devoção, mas o salvou do
fanatismo religioso, que em breve viria para
sufocar o humanismo pagão. copernico.jpg.
Disponível em lthttp//lnx.beccaria.mi.it/archivio
/netday99/lezione/storia/scoperte/copernico.jpggt.
Acesso em 13/01/2005
31
Nicolau Copérnico ( 1473 - 1549)
  • Contexto Científico
  • formato da Terra

Polo Norte Celeste
Eixo de Rotação
Polo Norte da Terra
Esfera Celeste
Polo Sul Celeste
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Copérnico
Comentário Finalmente ousou-se representar a
Terra como uma esfera, tal qual os gregos. A
velha geração ainda opunha resistência a essa
imagem da Terra. Eles alegavam que do lado de
baixo do globo (logicamente eles se sentiam em
cima) os rios pulariam dos sus leitos, as pedras
cairiam no vácuo, as criaturas (antípodas)
viveriam de ponta cabeça presas aos galhos das
árvores. Mas vem da Espanha a sensacional
notícia Colombo voltara da sua aventura
temerária, e não havia sido engolido pela
serpente monstruosa. E para provar que encontrara
as Índias, trazia índios de pele avermelhada,
corpo de homem normal, mas em vez de cabelo, com
penas nas cabeças. Sim, valia a pena ser
estudante nessa época Ainda mais por 15
anos. celsph.gif. Disponível em
lthttp//www.astro.uwo.ca/jlandstr/planets/webfigs
/survey/images/celsph.gifgt. Acesso em 15/01/2005
33
Nicolau Copérnico ( 1473 - 1549)
  • Movimento do Sol e dos planetas 10 000 círculos.
  • Seria absolutamente indigno do Criador excelso,
    necessitar Ele de tantas voltas, para mover o
    Sol, a Lua e cinco planetas, em torno da Terra

Solstício de verão
Solstício de inverno
182 voltas (espiras) Uma por dia
34
Copérnico
Comentário O estudo de astronomia de Copérnico
começou pela enciclopédia Capella, que estava
em uso há mil anos. A maior parte dela era em
verso só a matemática e a astronomia que eram em
prosa. Aprendia-se nessa obra como o Sol se
movia, ao longo de 182 voltas espirais, uma por
dia e é essa a descrição exata do que realmente
o Sol faz no céu. E isso para todos os planetas,
em suas esferas. Assim, ao todo, as voltas das
esferas deveriam ser 10 000 para representar o
que vemos no céu todas as noites. Seria
absolutamente indigno do Criador excelso,
necessitar Ele de tantas voltas, para mover o
Sol, a Lua e cinco planetas, em torno da
Terra. ptolemei.gif. Disponível em
lthttp//yiri.maniac.com/gfx/ptolemei.gifgt. Acesso
em 15/01/2005
35
Nicolau Copérnico ( 1473 - 1549)
Dois gregos Cícero e Plutarco - a Terra se move
Verão
A Terra gira
Revolução anual do Sol
Inverno
36
Copérnico
Comentário Copérnico estudou grego para saber a
opinião de Ptolomeu sobre as 10 000 voltas, e
acabou descobrindo em outros gregos, Cícero e
Plutarco, que para eles a Terra se movia.
37
Nicolau Copérnico ( 1473 - 1549)
Ptolomeu (séc. II) X
Copérnico
Ventos, nuvens e projéteis sopram para oeste
Terra arrasta o envoltório atmosférico
Velocidade de rotação estilhaçaria a Terra
A esfera Celeste giraria com velocidade maior
Geocentrismo X
Heliocentrismo
Geocentrismo o homem é o objetivo da criação
Heliocentrismo Deus é o centro do Universo
Copérnico usou do mesmo argumento para afastar a
Terra do centro definitivamente
Ptolomeu considerava as esferas com os centros
deslocados da Terra - horizonte não muda
38
Copérnico
Comentário A idéia que a Terra se move não data
de Copérnico. Ela era tão conhecida na
antiguidade que Ptolomeu resolveu refutá-la. Se a
Terra gira para Leste, os ventos, as nuvens e os
projéteis virariam sempre para o Oeste. Além
disso, a velocidade de rotação seria tão alta que
a Terra se despedaçaria. A resposta à primeira
pergunta só seria respondida por Galileu e
Newton, mais tarde mas Copérnico teve um ótimo
argumento para a questão da velocidade de
rotação imagine só a velocidade de rotação que
deveriam possuir as esferas celestes, uma vez que
são maiores do que a Terra. O Universo é que
espatifaria Quando pensou isso, não demorou a
ler mais dos gregos, procurando algo mais, e o
descobriu. Aristarco de Samos admitia que a Terra
girasse num círculo inclinado, e em torno do seu
eixo. Logo percebeu que se o Sol fosse o centro,
também não estaria contrariando Deus, uma vez que
muitas religiões representavam seu Deus como o
Sol. Faltava agora encontrar provas. Alias, o Sol
nos dá luz, nos dá a vida, compete-nos deixá-lo
no centro.
39
Nicolau Copérnico ( 1473 - 1549)
Faltava uma prova convincente 1506 - movimento
retrógrado
40
Copérnico
Comentário Ainda faltava uma prova convincente,
e ele a obteve do movimento retrógrado dos
planetas. Passou, então, a acreditar que sua
teoria não era devaneio, mas a mais pura
verdade. ANIMAÇÃO MARSLOOP_03_T.GIF
Disponível em lthttp//celestialdelights.info/pics
/MARSLOOP_03_T.GIFgt.Acesso em 21/01/2005
41
Nicolau Copérnico ( 1473 - 1549)
Faltava uma prova convincente 1506 - movimento
retrógrado epiciclos X
corrida de cavalos
3
x
4
6
2
5
1
42
Copérnico
Comentário E o conseguiu através de uma
imaginação singular comparando seu modelo à uma
corrida de cavalos, quando o jóquei, ao
ultrapassar o oponente, tem a impressão de que
ele está andando para trás.
43
Nicolau Copérnico ( 1473 - 1549)
  • Estava entusiasmado com descoberta
  • 20 anos escrevendo livro
  • Falhou no quinto volume cálculo da órbita de
    marte
  • não quis publicar o livro incompleto
  • mas sua idéia já havia se espalhado, passou a
    ser caçoado
  • não conseguia compreender a inclinação do eixo -
    uma arma para quem era contrário à teoria
  • Reforma Religiosa Católicos X Protestantes -
    fanatismo

44
Copérnico
Comentário Entretanto, copérnico teve um
problema. Após 20 anos escrevendo seu livro, teve
um erro no quinto volume o cálculo da órbita de
marte. (O problema é que ele imaginava círculos,
onde, na verdade, temos elipses) Como não quis
lançar o livro incompleto, mas sua idéia já havia
se espalhado, virou alvo de chacotas. Tanto pior
quando não conseguia entender o porquê da
necessidade de o planeta possuir o eixo
inclinado. Pior ainda foi isso ter ocorrido na
época da Contra Reforma Religiosa, onde ele
acabou sendo alvo de fanatismo.
45
Nicolau Copérnico ( 1473 - 1549)
  • Biblia Josué mandou parar o Sol e não a
    Terra...

Astrônomo Copérnico conversando com Deus
46
Copérnico
Comentário Ainda alvo de fanatismos, ele teve de
ouvir a seguinte argumentação está na sagrada
escritura, que Josué mandou parar o Sol e não a
Terra. Foi quando ele respondeu A matemática
se escreve só para os matemáticos Interessante
notar que Copérnico era religioso, e só estava
tentando entender a obra de Deus. Jan_Matejko-Ast
ronomer_Copernicus-Conversation_with_God.jpg.
Disponível em lthttp//commons.wikimedia.org/uploa
d/8/88/Jan_Matejko-Astronomer_Copernicusgt. Acesso
em 15/01/2005
47
Nicolau Copérnico ( 1473 - 1549)
  • com 70 anos pensava em sepultar o livro consigo
  • Discípulo lhe dá ânimo

Sobre a Revolução das Esferas Terrestres
Nuernberg, 1543
48
Copérnico
Comentário Já com 70 anos, pensava em sepultar o
livro consigo, mas após conversa com discípulo,
esse lhe convenceu a publicá-lo. akopern.jpg .
Disponível em lthttp//www.mb.vu.lt/bukletas/image
s/atvir/akopern.jpggt. Acesso em 15/01/2005
49
Tycho Brahe (1546 - 1601)
  • A Humanidade não guarda o nome de observadores
  • Copérnico não era dado à medidas enfadonhas
    confiava nos dados de Ptolomeu
  • Sistema Ticônico
  • Explica o movimento retrógrado
  • Estava salva a dignidade humana

50
Tycho
Comentário Poucos conhecem Tycho Brahe, nem que
fosse apenas de nome. É a maior prova de que
ninguém se lembra dos astrônomos observadores. É
muito mais conhecido o nome de Copérnico, Kepler
e Newton. Entretanto, vale ressaltar que muitas
das dificuldades de Copérnico se devem ao fato de
que ele confiava nos dados de Ptolomeu e os
achava infalíveis. Fato interessante é o de que
Tycho não utilizou instrumentos novos de início,
e tampouco utilizou o telescópio que não era da
sua época. Na verdade, Tycho começou
aperfeiçoando instrumentos gregos, com miras e
escalas mais precisas. Além de fazer cada medida
quatro vezes, ele calculava o erro devido à
refração da luz do Sol na atmosfera. Uma mente
extremamente cuidadosa. Tycho também quis brincar
um pouco de teórico, pois não se conformava com a
retirada da humanidade do centro do universo.
Assim, bolou o sistema Ticônico, tentando
melhorar a teoria do Copérnico. Assim, a Terra
era o centro do universo, e tudo o mais rodava a
volta do Sol, que rodava em volta da Terra. Era
possível explicar a laçada dos planetas com ela
e além disso, continuávamos o centro de tudo. A
idéia só não vingou pois apareceu um jovem
talentoso Kepler. Brahe.jpeg. Disponível em
lthttp//upload.wikimedia.org/wikipedia/en/2/2a/Bra
he.jpeggt. Acesso em 15/01/2005
51
Tycho Brahe (1546 - 1601)
  • Aceita temerariamente para assistente Johannes
    Kepler, que não se dava a observações e preferia
    fazer cálculos

52
Tycho
Comentário Tycho aceita como assistente o
Kepler, que não nos achava dignos de estar no
centro do universo, e procurou estudar a teoria
de Copérnico. E Tycho resolve inovar, ao invés
dos instrumentos baseados em retas (por exemplo
triquetrum), inventa instrumentos curvos e de
dimensões enormes, começa medidas ainda mais
precisas. Com os novos instrumentos, fez medidas
que foram utilizadas pelos preciosos cálculos de
Kepler. Mediu a duração do ano, fez catálogos
precisíssimos, os primeiros desde Hiparcos. E,
por sorte não viu seus instrumentos serem
esquecidos com o advento dos telescópios. brahe71
.jpg. Disponível em lthttp//geocities.yahoo.com.b
r/saladefisica9/biografias/brahe71.jpggt. Acesso
em 15/01/2005 triquetrum.gif. Disponível em
lthttp//www.if.ufrgs.br/7Ekepler/fis207/cop/triqu
etrum.gifgt. Acesso em 15/01/2005 mquadrant.gif.
Disponível em lthttp//www.if.ufrgs.br/7Ekepler/f
is207/bib/mquadrant.gifgt. Acesso em 15/01/2005
53
Giordano Bruno (1548 - 1600)
54
Giordano Bruno
Comentário Só para mostrar como estava a
sociedade depois dessas novas idéias, inserimos
aqui Giordano Bruno. O fato é que a astrologia
havia voltado com força total, o medo das bruxas,
e afins. E quando Giordano Bruno começou suas
profecias de maneira eloquente, logo a Igreja se
amedrontou. Ele defendia belamente as idéias de
Copérnico, dizia que o Universo é infinito, que o
Sol é apenas mais uma estrela, defendia que as
leis da Física são as mesmas em todo o Universo,
defendia que a mesma química permeava o universo.
Defendia que existia vida em outros planetas. Não
foi um cientista, não utilizava o método
científico, mas sabia como ninguém defender a
ciência, era a encarnação da heresia. E foi morto
na fogueira.
55
Johannes Kepler (1571 - 1630)
  • A geometria era a única ciência verdadeira o
    espírito humano foi criado por assim dizer para o
    conhecimento das proporções geométricas
  • Não aceitava o modelo Ticônico, e procurou
    resolver os problemas de Copérnico

56
Kepler
Comentário Kepler era professor de matemática,
apaixonado pela geometria. Ele achava que Deus
havia inserido no nosso cérebro a mesma
regularidade do cosmo para que pudéssemos
compreendê-lo. Ele pretendia decifrar o plano da
estrutura do universo. kepler11.jpg. Disponível
em lthttp//geocities.yahoo.com.br/saladefisica9/b
iografias/kepler11.jpggt. Acesso em 15/01/2005
57
Johannes Kepler (1571 - 1630)
  • Começou a fazer perguntas que Copérnico não
    havia feito
  • Em que leis se apoiam as distâncias totalmente
    diversas dos planetas? Devia ser alguma coisa
    geométrica...
  • FAMA

58
Kepler
Comentário Queria saber o motivo da disposição
dos corpos celestes. Quando, em uma aula,
lembrou-se do último livro de Euclides que dizia
existirem apenas cinco corpos regulares, ele deu
um exercício difícil para seus alunos, e tentou
verificar esses corpos cabiam exatamente entre as
seis órbitas dos planetas. Eis o que
consegiu Entre Saturno e Júpiter o cubo Entre
Júpiter e Marte a pirâmide triangular Entre
Marte e Terra o dodecaedro Entre Terra e Vênus
o icosaedro Entre Vênus e Mercúrio o
octaedro Desvendara o método euclidiano de Deus,
ficou famoso. 275px-Kepler-solar-system-1.png.
Disponível em lthttp//upload.wikimedia.org/wikipe
dia/en/thumb/e/e3/275px-Kepler-solar-system-1.pnggt
. Acesso em 15/01/2005 Kepler-solar-system-2.png.
Disponível em lthttp//upload.wikimedia.org/wikip
edia/en/2/25/Kepler-solar-system-2.pnggt. Acesso
em 15/01/2005
59
Johannes Kepler (1571 - 1630)
  • os planetas orbitam em torno do Sol, e não em
    torno de um ponto próximo. E como ora se
    aproximam, ora se afastam, a sua órbita não pode
    ser um círculo ? Heresia
  • Calculou a órbita de Marte com os dados de Tycho
    Brahe
  • a órbita de marte não é um círculo - refez o
    cálculo 70 vezes
  • derrocada de Ptolomeu e de toda a astronomia
    Helênica

60
Kepler
Comentário nós, os astrônomos, também somos os
pregadores de Deus, segundo o Livro da Natureza.
- dizia ele nessa época. Não achava que Deus
fazia os planetas girarem em torno de um ponto
hipotético, tal qual o achava Ptolomeu.
Esforçou-se para aperfeiçoar o modelo
copernicano. Além disso, duvidou do ponto sobre o
qual se fundou a Astronomia Helênica, as formas
circulares. E teve sua genialidade ao se imaginar
em uma estrela distante, vendo o sistema solar, e
assim, utilizando os dados conhecidos da
distância da Terra ao Sol, e da distância da
Terra à Marte, calculou a distância de Marte ao
Sol e verificou não era um círculo perfeito.
61
Johannes Kepler (1571 - 1630)
  • O Sol não está apenas no centro do Universo, é
    sua força motriz
  • Queria saber como Deus animara sua criação
  • Os movimentos entrelaçados obedecem à ação de
    uma única força magnética - conceito de Força
  • Assim deu a solução para o problema das
    velocidades variáveis a Força do Sol diminui à
    medida que cresce a distância - mas o cálculo não
    funcionou

62
Kepler
Comentário Por fim, parou ele de querer saber
apenas a geometria do sistema, mas sim, queria
entender o porquê de ele ser assim, o que o
sustentava Surge o conceito de força. Só com o
modelo Heliocêntrico o seu conceito de força
faria sentido, sendo uma força com um ponto como
origem, e esse ponto não podia ser o vazio, tal
como no modelo de Ptolomeu. Pagou seu preço, o
clamavam herege. Mas com o conceito de força deu
a solução para o problema da velocidades
variáveis (que os gregos descartavam dizendo que
era ilusão de óptica) a Força do Sol diminui à
medida que cresce a distância. Mas no cálculo,
ela não funcionou. Deixou ele sua hipótese de
lado e desenvolveu a idéia de raio vetor, que
também só veio a ser resolvido no séc. XIX.
63
Johannes Kepler (1571 - 1630)
  • Que forma tem a órbita?
  • Elipse dois focos - Deus não faria isso
  • Ovo um foco - conclusão precipitada
  • Cães precipitados dão à luz filhotes cegos.

64
Kepler
Comentário Fez-se, então, uma pergunta mais
simples qual o formato da órbita de Marte? Duas
podiam ser as formas algo parecido com um ovo,
ou uma elipse Mas a elipse possui dois focos, e
Deus não faria o planeta girar em torno do nada
escolheu o ovo. Conclusão precipitada. Com
Newton, verificamos que na elipse, a força ainda
pode ser central. E ele depois de muito penar,
calculando da maneira como já foi explicada, a
órbita, e vendo que não era um ovo, resolveu
verificar se era uma elipse.
65
Galileu Galilei (1564 - 1642)
  • Quando as descobertas de Galileu, com a luneta,
    se tornaram conhecidas, Kepler clamou,
    entusiasmado
  • Ó oniciente luneta, mais preciosa do que o cetro
    de um rei! Quem te tiver na mão é senhor do
    Universo! Quem poderá guardar silêncio ante
    coisas tão portentosas?

66
Galileu
Comentário Kepler fica admirado com as lunetas,
estuda e dá uma ótima base para a óptica
geométrica, e ainda escreve um livro de ficção de
uma viagem à Lua. Galileu era conhecido por fazer
os alunos observarem as coisas com os próprios
olhos, Ele estava cansado dos cursos das
universidades que nada mais faziam do que julgar
prós e contras de Aristóteles. Era um
experimental nato. Galileo_by_leoni.jpg.
Disponível em lthttp//upload.wikimedia.org/wikipe
dia/en/8/85/Galileo_by_leoni.jpggt. Acesso em
15/01/2005
67
Galileu Galilei (1564 - 1642)
  • Lua
  • Plêiades (50 estrelas)
  • Via Láctea
  • Luas Júpiter
  • Fases Vênus
  • Orelhas em Saturno
  • Dias e noites em outros planetas
  • Sol - cego por uma semana (projeção-manchas)
  • Mensageiro dos Astros, com Grandes e
    Assombrosas Novidades, Até a Esta Data Ignorada
    Pelos Homens

68
Galileu
Comentário Galileu foi além. Percebeu que não é
só com filosofia que se faz a Astronomia, eram
necessárias provas, evidências. Assim, iniciou-se
no Ocidente o estudo da natureza. Quando ficou
sabendo da luneta, deu para fabricar a sua
própria, e, estupefato por ninguém tê-lo feito,
ainda, apontou-a para o céu. O que se segue são
maravilhosas descobertas. galileu50.jpg.
Disponível em lthttp//geocities.yahoo.com.br/sala
defisica9/biografias/galileu50.jpggt. Acesso em
15/01/2005 galileu62.JPG. Disponível em
lthttp//geocities.yahoo.com.br/saladefisica9/biogr
afias/galileu62.jpggt. Acesso em 15/01/2005
69
Galileu Galilei (1564 - 1642)
A tese de que Josué parou o Sol e não a Terra
não deve ser considerada uma revelação do que
concerne à natureza. A Bíblia não contém nenhuma
astronomia não figuram sequer os nomes dos
planetas. É absolutamente certo que a Sagrada
Escritura não pode errar mas podem errar os
intérpretes. Seria blasfemia colocar ao pé da
letra as passagens da Bíblia relativas à cólera
divina, ao ódio e ao arrependimento do Senhor
todos concordam nisto. Da mesma forma, não se
devem interpretar literalmente as passagens da
Bíblia que não coincidem com a ciência.
Efetivamente, as leis da natureza cumprem-se com
exação absoluta e as leis da natureza também são
criadas por Deus.
70
Galileu
Comentário Como já havia se tornado costume,
Galileu foi advertido pela Igreja, mas tinha uma
língua áspera para as acusações.
71
Galileu Galilei (1564 - 1642)
  • Inquisição
  • Fez a sua cruzada - foi advertido
  • Livro de Copérnico proibido
  • O sistema copernicano não tardará a ser adotado
    nos países protestantes então a ciência católica
    será menosprezada, a Igreja será tachada de
    obscurantismo

72
Galileu
Comentário Acabou na inquisição, por defender as
teorias de Copérnico. E, quando o livro dele é
proibido, afirma que a Igreja será taxada de
obscurantismo. Ele não queria ver sua Itália
passada para trás. Não queria ver o modelo aceito
primeiro por outros povos... galileu21.jpg.
Disponível em lthttp//geocities.yahoo.com.br/sala
defisica9/biografias/galileu21.jpggt. Acesso em
15/01/2005
73
Galileu Galilei (1564 - 1642)
  • Prova do Heliocentrismo maré (não quis utilizar
    as laçadas para agumentar a favor do
    Heliocentrismo)
  • escreveu livro didático (explicou questões eixo
    e vento)
  • Negar a defesa de Copérnico e aceitar Ptolomeu
  • 70 anos

74
Galileu
Comentário Tenta, então, provar o
heliocentrismo. Escreve um livro tido por muitos
como um dos mais didáticos de toda aquela época.
Um livro bastante convincente. Mas a Igreja
descobre que ele publicou o livro sem ter o
direito de fazê-lo. Por fim, então, para salvar a
prpria vida, e não acabar como Giordano Bruno,
nega a teoria de Copérnico, já aos 70 anos.
galileu11.jpg. Disponível em
lthttp//geocities.yahoo.com.br/saladefisica9/biogr
afias/galileu11.jpggt. Acesso em 15/01/2005
75
Galileu Galilei (1564 - 1642)
76
Galileu
Comentário Certa vez, quando colocaram um lustre
novo na Torre de Pisa, ele, ao observar as
oscilações desse lustre percebeu que elas se
davam uniformemente. Apesar de parar de oscilar,
o tempo que demorava para repetir cada ida e
volta não mudava. Era o relógio mais perfeito, e
ninguém o havia ainda percebido. Resolveu fazer
experimentos com pêndulos, mantendo o mesmo
tamanho da corda, mudava o peso das bolas, e
verificava que a velocidade de oscilação
continuava igual. Pensou ser essa, uma relação
entre a queda livre e o pêndulo, e fez outro
experimento munido de bolas de massas
diferentes, subiu à inclinada Torre de Pisa, e co
cuidado, soltou as duas bolas concomitantemente,
e percebeu que elas chegavam ao mesmo tempo ao
solo, salvo a resistência do ar. Mas como era
difícil fazer medidas naquela época, inventou um
método para estudar a queda dos corpos o plano
inclinado. Demonstrou assim, que são os mesmos
princípios que governam o pêndulo,a queda livre e
o plano inclinado. art1_2.jpg. Disponível em lt
http//www.utu.fi/aurora/2-2003/kuvat/art1_2.jpg
gt. Acesso em 15/01/2005 imperiaflex_0_1_0.jpg.
Disponível em lthttp//www.focusdergisi.com.tr/bil
im_insanlari/1000_yilin_dahileri/00215/imperiaflex
_0_1_0.jpggt. Acesso em 15/01/2005 imperiaflex_0_4
_0.jpg. Disponível em lthttp//www.focusdergisi.co
m.tr/bilim_insanlari/1000_yilin_dahileri/00215/imp
eriaflex_0_4_0.jpggt. Acesso em 15/01/2005
77
Galileu Galilei (1564 - 1642)
Cinemática queda livre, fio e plano inclinado
78
Galileu
Comentário Logo depois de negar a teoria de
copérnico, volta a estudar o movimento dos
corpos. Desnvolvendo a teoria da energia, e
percebendo que a órbita é a união de dois
movimentos a queda livre, e o movimento
circular bastando para isso que seja dada a
energia suficiente para o corpo ficar eternamente
rodando à volta do outro. Galileu fecha
definitivamente os olhos cegos no ano do
nascimento de Newton. newton61.gif. Disponível
em lthttp//geocities.yahoo.com.br/saladefisica9/b
iografias/newton61.gifgt. Acesso em 15/01/2005
79
Isaac Newton (1642 - 1727)
80
Newton
Comentário Newton foi uma mente ímpar, inovador
em muitas áreas. Desgostoso dos problemas de
coloração que os telescópios de lente possuíam,
iniciou a fabricação de telescópios de espelho. E
nesses estudos para melhorar os telescópios,
descobriu o ospectro luminoso, explicou a tão
intrigante luz, e desenvolveu a base para a
espectroscopia. GodfreyKneller-IsaacNewton-1689.jp
g. Disponível em lthttp//upload.wikimedia.org/wik
ipedia/en/3/39/GodfreyKneller-IsaacNewton-1689.jpg
gt. Acesso em 15/01/2005 newton45.jpg. Disponível
em lthttp//geocities.yahoo.com.br/saladefisica9/b
iografias/newton45.jpggt. Acesso em
15/01/2005 newton22.jpg. Disponível em
lthttp//geocities.yahoo.com.br/saladefisica9/biogr
afias/newton22.jpggt. Acesso em
15/01/2005 PrismAndLight.jpg. Disponível em
lthttp//upload.wikimedia.org/wikipedia/en/f/fb/Pri
smAndLight.jpggt. Acesso em 15/01/2005
81
Isaac Newton (1642 - 1727)
  • Das leis de Kepler verifica que na Lua atua
    1/3600 da força que atua na superfície da Terra

60 R
  • Em um segundo a Lua cai
  • 9 780 mm / 3600 2,71 mm

R
  • 2,26 mm ? 1/6 a menos

82
Newton
Comentário Das leis de kepler, e deduz qual deve
ser a razão das forças entre a Terra e a Lua, e
ao ver cair uma maçã, imagina que a mesma força
que derrubou a maça atraia a Lua. Foi a união da
Terra com o Céu. Uma mesma força regendo tudo E,
com os métodos de Galileu, mediu a aceleração de
um corpo na superfície da Terra, e supôs a Força
que deveria agir na Lua Mas os cálculos não
deram certo. newton10.jpg. Disponível em
lthttp//geocities.yahoo.com.br/saladefisica9/biogr
afias/newton10.jpggt. Acesso em 15/01/2005
83
Isaac Newton (1642 - 1727)
  • Novo cálculo do raio Terra ? 1/6 a mais

60 R
  • Imaginou a força como dependente da massa

R
84
Newton
Comentário Quando chega da França a nova medida
para o Raio da Terra, ele refaz as contas e
verifica a validade do que pensou é a fórmula
matemática para a Lei que rege os movimentos na
Terra e no Céu. Entretanto Newton desconhecia a
causa dessa Força, não entendia o por quê.
85
Conseqüências
  • Método Cietífico
  • Determinismo
  • Revolução científica como um todo
  • Watt - máquina à vapor
  • Lavoisier e Davy - ciência da matéria
  • Galvani e Volta - Eletricidade
  • Inevitável Revolução Industrial
  • Iluminismo (Burguesia queria o poder, sem ter de
    sustentar Reis)

86
Cosequências
Comentário Assim, no período de 300 anos, o
homem que se achava o centro do Universo, vivendo
em uma Terra plana, se viu for a do centro, numa
Terra redonda. Com esses nomes surgiu o método
científico, contra a filosofia de Aristóteles,
sem experimentação. Com as leis de Newton,
afirmou-se o Determinismo, uma vez que bastava em
suas leis dar dois passos de um corpo para saber
todo o movimento futuro. E as revoluçãoes que se
deram em todas as áreas, acabou por culminar na
Revolução Industrial, com a burguesia desejando o
poder só para si.
87
Final da Apresentação
FIM
88
Final da Apresentação
O Binômio de Newton é tão belo quanto a Vênus de
Milo. O que há é pouca gente para dar por
isso. óóóó---óóóóóó óóó---óóóóóóó óóóóóóóó (O
vento lá fora). Fernando Pessoa (Álvaro de
Campos), 15-1-1928
89
Fim
Comentário Assim, verificamos que as ciências
exatas são tão belas quanto as humanas, ou a
religião. Devemos, sim, reconhecer a liberdade de
cada indivíduo ao escolher o seu caminho. Assim,
ensinemos ciências e ensinemos religião, e
deixemos que ele viva com as duas. 138-3823_IMG.JP
G. Disponível em lthttp//klobouk.fsv.cvut.cz/ani
cka/030303_Louvre/138-3823_IMG.JPGgt. Acesso em
15/01/2005
90
Referências e Bibliografia
  • Livros
  • E a luz se fez - Rudolf Thiel
  • GILBERT,A.(1982) Origens históricas da física
    moderna, Fund. Calouste Gulbenkian, Lisboa
  • O Universo - Isaac Asimov
  • Internet
  • http//geocities.yahoo.com.br/saladefisica9/index.
    html
  • http//en.wikipedia.org/wiki/Main_Page
  • http//astro.if.ufrgs.br/

Agradecimentos Ao Prof. Wilton S. Dias e ao
Monitor Matheus Jatkoske Lazo pelos livros
emprestados
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