Title: Crescimento e Flutua
1Crescimento e Flutuações/Lic. Economia / FEUC
Adelaide Duarte
- Slides do curso de 2004/5
21º Lição - Sumário
- 1 Breve história da moderna teoria do
crescimento económico - 1.0. Factos estilizados Robert Solow, Paul Romer
- 1.1. Período dos finais dos anos 40 aos anos 70
- 1.1.1. Objecto e Método
- 1.1.2. Método
- 1.2. Período posterior a 1983
- 1.2.1. Objecto
- 1.2.2. Método
- 1.3. Factores de crescimento exógeno
- 2 Crescimento exógeno
- 2.1. Breve caracterização
- 2.1.1. Escolha das variáveis endógenas e exógenas
- 2.1.2. Os factos estilizados de Kaldor
- 2.1.3. Os estados de equilíbrio de longo-prazo
3Os factos estilizados de Kaldor 1961
- K1 O produto por trabalhador cresce a uma taxa
mais ou menos constante durante períodos de tempo
muito longos. A constância daquela taxa é
compatível com flutuações de curto-prazo. - O input de trabalho corrigido pela taxa de
utilização da capacidade e pelo número de horas
trabalhadas cresce a uma taxa constante, assim o
output agregado crescerá a uma taxa constante. - K2 O stock de capital real cresce a uma taxa
mais ou menos constante que é superior à taxa de
crescimento do input de trabalho. Pode-se dizer
que o capital cresce a uma taxa, mais ou menos
constante, que é ainda compatível com
irregularidades de curto-prazo e rupturas de
tendência. - K3 As taxas de crescimento do output real e do
stock de capital tendem a crescer à mesma taxa.
Por essa razão, o stock de capital por unidade de
output não apresenta uma tendência sistemática. - Este facto estilizado é mais controverso por
várias razões, algumas que se prendem com a sua
medição, outras que se prendem com as hipóteses
verdadeiramente leoninas que o sustentam, se
considerarmos o capital como uma reserva de
valor. - K4 A taxa de lucro é constante excepto quando
se dão modificações bruscas marcadas por
modificações da procura efectiva. - K5 A taxa de crescimento do output per capita
pode variar bastante entre países. - K6 Economias com uma participação muita
elevada dos lucros no rendimento tendem a ter um
rácio mais elevado do investimento no output.
4Os factos estilizados de Paul Romer
- PR1 Existem muitas empresas numa economia de
mercado. - PR2 As invenções diferem de outros inputs no
sentido em que muitas pessoas podem usá-las
simultaneamente. - PR3 É possível replicar actividades
produtivas. - PR4 Os avanços tecnológicos provêm das coisas
que as pessoas fazem. - PR5 Muitas pessoas e empresas têm poder de
mercado e auferem rendas de monopólio pelas
invenções.
5Anexo 1- Crescimento neoclássico
- Crescimento neoclássico equilíbrio estável
- Crescimento neoclássico equilíbrio instável
6Anexo 1- Crescimento neoclássico
- Crescimento equilíbrios múltiplos (armadilha da
pobreza)
7Anexo 2 - Contabilidade do Crescimento
- Tomemos a seguinte especificação tecnológica (Y
designa o PIB real, A designa a PTF, K designa o
stock de capital físico L designa o trabalho
indiferenciado e h designa o capital humano) - logaritmizando e derivando em ordem ao tempo
obtemos - Ao contrário das outras variáveis, a PTF é uma
variável não observável, por isso é determinada
de forma residual
8Anexo 2- Contabilidade do Crescimento
9Anexo 3 - Sector de ID e concorrência imperfeita
- As ideias que são o output do sector de ID são
um bem semi-público não rival parcialmente não
excluível.
10Anexo 3 - Sector de ID e concorrência imperfeita
- Estamos pois em presença de um processo produtivo
que apresenta rendimentos à escala crescentes
- As curvas de custo médio e marginal relativas ao
processo produtivo de ID podem ser
representadasgraficamente
11Anexo 4 Tipologia dos modelos de crescimento
endógeno
- I Modelos de crescimento sem ID, concorrência
perfeita os rendimentos crescentes são externos
à empresa - Modelo de Paul Romer de aprendizagem pela
experiência modelo AK, 1986 - Modelo de Robert Lucas de aprendizagem pelo
estudo modelo AH, 1988 - Modelo de Robert Barro de provisão de bens
públicos, 1990 - Modelo de Sérgio Rebelo do sector de educação,
1991 - II Modelos de crescimento com ID, concorrência
imperfeita - Com diferenciação horizontal, PTnova variedade
de bens. - Modelo de Paul Romer de bens de capital, 1990
- Modelo de Grossman e Helpman de bens de
consumo, 1991. - Com diferenciação vertical, PT melhoria na
qualidade dos bens produzidos - Modelo de Aghion e Howitt, melhoria na produção
dos bens intermédios utilizados na produção dos
bens finais, 1992
12Anexo 5 Modelos AK com e sem dinâmica de
ajustamento
- Crescimento endógeno (modelo AK sem dinâmica de
transição)
- Crescimento endógeno (modelo AK com dinâmica de
transição)
13Anexo 6 - Algumas bases de dados internacionais
de crescimento económico
- Penn World Table (Summers-Heston data set)
- Barro-Lee (1993) growth data set
- Barro-Lee (2000) education data set
- Political instability and growth data set
- Sachs and Warner data sets
- Social Indicators of Development
- Trends in Developing Economies
- World Bank World Tables
14Factores de Crescimento
FonteDani Rodrik, 2003