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Difus

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Difus o Defini o o fen meno de transporte de material atrav s do movimento dos tomos. Muitas rea es e processos que s o importantes no tratamento de ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Difus


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Difusão
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Definição
  • É o fenômeno de transporte de material através do
    movimento dos átomos.
  • Muitas reações e processos que são importantes no
    tratamento de materiais dependem da transferência
    de massa, seja no interior de um sólido
    específico (geralmente em um nível microscópico)
    ou a partir de um líquido, gás ou outra fase
    sólida

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ALGUMAS APLICAÇÕES Filtros para purificação
de gases Homogeneização de ligas com
segregação Modificação superficial de peças
Dopagem de semicondutores Sinterização
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Interdifusão átomos de um metal difundem para o
interior de um outro
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Autodifusão
  • A difusão também ocorre nos metais puros, porém
    nesse caso todos os átomos que estão mudando de
    posição são do mesmo tipo, não estando sujeita à
    observação pelo acompanhamento de mudança na
    composição. Isso é conhecido por AUTODIFUSÃO.

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Mecanismos da Difusão
  • É a migração em etapas dos átomos de um sítio
    para outro sítio do reticulado cristalino
  • Duas condições devem ser atendidas
  • 1-Deve existir um sítio adjacente vazio.
  • 2-O átomo deve possuir energia suficiente para
    quebrar as ligações que o une à seus átomos
    vizinhos, e causar alguma distorção na rede
    cristalina durante o deslocamento.
  • Energia é de natureza vibracional

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Efeito da Temperatura
  • A uma temperatura específica uma pequena fração
    do número total de átomos é capaz de realizar
    movimentos por difusão em virtude de suas
    energias vibracionais.
  • Essa fração de átomos aumenta com o aumento da
    temperatura, pois aumentam suas energias
    vibracionais.
  • Alem disso o número de vazios aumenta com a
    temperatura segundo a relação

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Mecanismos de Difusão em Metais
  • DIFUSÃO POR LACUNA (ou substitucional) Envolve
    o deslocamento de um átomo de uma posição normal
    na rede cristalina para um sítio vago do
    reticulado. Em temperaturas altas maior o número
    de lacunas o que aumenta a velocidade de
    difusão..Átomos se deslocam em uma direção e
    lacunas se deslocam no sentido oposto.
  • DIFUSÃO INTERSTICIAL Átomos que Migram de uma
    posição intersticial para uma outra que esteja
    vazia. Associada normalmente à átomos pequenos
    como hidrogênio, carbono, oxigênio e nitrogênio
    que possuem tamanho suficiente para se encaixarem
    nas posições intersticiais.

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Difusão no estado estacionário
  • A difusão é um processo que depende do tempo. A
    quantidade de um elemento que é transportado no
    interior de outro elemento é uma função do
    tempo. Essa taxa é expressa em
  • FLUXO DE DIFUSÃO (J)
  • Onde M é a massa ou o número de átomos, que está
    se difundindo através e perpendicularmente uma
    área reta A em um tempo t .
  • Em formato diferencial

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  • As unidades para J são Kg ou átomos por m
    quadrado por seg.
  • Se o fluxo difusivo não variar com o tempo temos
    a condição de estacionário.
  • Ex. Difusão de um gás através de uma placa
    metálica onde as pressões (concentrações) dos
    gases em ambos os lados da placa são mantidos
    constantes.
  • Nessa condição o perfil de concentração é linear
    logo
  • Primeira lei de Fick
  • Onde D é o coeficiente de difusão expresso m2 /
    s. O sinal negativo indica que a direção de
    difusão é contrária ao gradiente.

Exemplo de estado estacionário Uma placa de
ferro é exposta a uma atmosfera carbonetante de
um de seus lados e uma atmosfera descarbonetante
do lado oposto a 700ºC . Se uma condição de
estado estacionário é atingida , calcule o fluxo
de carbono através da placa, sabendo que os
concentrações de carbono nas posições a 5mm e a
10 mm abaixo da superfície carbonetante são de
1,2 e 0,8 Kg/m3 Respectivamente. Suponha um
coeficiente de difusão de 3x 10-11 m2 / s
.Solução
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Difusão em estado NÃO estacionário
  • A maioria das situações práticas envolvendo
    difusão, ocorre em condições de estado não
    estacionário.
  • Ou seja, o fluxo de difusão e o gradiente de
    concentração em um ponto específico no interior
    de um sólido, variam ao longo do tempo.
  • A fig. Ao lado mostra o perfil de concentração em
    3 momentos diferentes do processo de difusão.Para
    esses casos deve-se usar a equação diferencial
    parcial,
  • Conhecida por segunda lei de Fick.

Se o coeficiente de difusão é independente da
composição e portanto da posição x (o que deve
ser verificado para cada caso específico) ai a
equação anterior fica Conhecendo as condições
de contorno é possível obter-se soluções para
essa expressão (concentração em termos tanto da
posição quanto do tempo)
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  • Uma solução importante na prática é aquela para
    um sólido semi-infinito, em que a concentração na
    superfície é mantida constante (fonte da espécie
    difusível é uma fase gasosa)
  • Além disso as seguintes hipóteses são adotadas
  • 1- Antes do início da difusão os átomos do soluto
    em difusão que estejam presentes no material
    estão uniformemente distribuídos mantendo uma
    concentração Co .
  • 2- O valor de x na superfície é zero e aumenta
    com a distância para dentro do sólido.
  • 3- O tempo zero é tomado como sendo o instante
    imediatamente anterior ao início do processo de
    difusão.
  • Essas condições de contorno são representadas
    pelas expressões
  • As aplicações das condições de contorno acima na
    segunda lei de Fick fornece a solução
  • Onde Cx fornece a concentração em uma
    profundidade x após decorrido um tempo t .
  • O termo a direita é a função erro de Gauss cujos
    valores são dados em tabelas matemáticas. Uma
    lista parcial aparece no próximo slide

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(No Transcript)
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  • A solução para a segunda lei de Fick demonstra a
    relação que existe entre a concentração, posição
    e o tempo, qual seja que Cx, sendo uma função do
    parâmetro adimensional pode ser
    detreminado em qualquer tempo e em qualquer
    posição, bastando para tanto que os parâmetros
    Co, Cs e D sejam conhecidos.
  • Suponha que se deseje atingir uma determinada
    concentração de soluto C1 em uma liga, o lado
    esquerdo da equação se torna então
  • Logo o lado
    direito da equação também é uma
  • constante, logo
    ou

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Em um processo de cementação em um aço com 0.25
de carbono a 950ºC com uma concentração de
carbono na superfície externa de 1.2 , qual deve
ser o tempo de cementação para atingir um teor
de carbono de 0.8 na posição de 0.5 mm abaixo da
superfície? O coeficiente de difusão do carbono
no ferro nessa temperatura é de
  • Necessitamos determinar agora o valor de z cuja
    função erro é 0.4210. Deve-se usar uma
    interpolação
  • Solução Problema de difusão no estado não
    estacionário sendo a composição da superfície
    mantida constante . As condições de contorno do
    problema são as seguintes
  • Então

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Exemplo
  • Solução Na mesma posição teremos a mesma
    concentração de cobre logo x é constante assim
  • O coeficiente de difusão do cobre no alumínio a
    500ºC e 600ºC são respectivamente 4,8 X10-14 e
    de 5.3 X 10-13 m2/s . Determine o tempo
    aproximado a 500ºC que produzirá o mesmo
    resultado de difusão em termos de concentração de
    cobre em um ponto específico no alumínio
    equivalente a 10 h de tratamento térmico a 600ºC

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Fatores que influenciam a difusão A magnitude do
coeficiente de difusão é indicativo da taxa na
qual os átomos difundem
  • Espécies em difusão Valores de D estão listados
    na tabela abaixo para interdifusão e auto
    difusão

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Fatores de influência
  • Tanto os átomos que difundem como os átomos do
    hospedeiro influenciam no coeficiente de difusão.
    No Fe C.C.C. o carbono tem maior D (2.4 X 10-12
    . m2/s) que o próprio ferro (3 x 10-21. m2/s)
    Isso mostra que a difusão via vazios é mais lenta
    que a difusão via intersticial.
  • A temperatura é o parâmetro que mais influencia o
    coeficiente e a taxa de difusão. Por ex. a
    difusão de Fe em ferro C.C.C. o coef. De difusão
    aumenta em 6 ordem de magnitude de 500 para
    900ºC (de 3 x 10 -21 para 1.8 x 10-15 m2/s )
  • Do constante pré-exponencial independente da
    temperatura.(m2/s)
  • Qd Energia de ativação para difusão J/mol ou
    eV/atom .
  • R constante dos gases 8,31 J/mol K ou 8,62 x 10
    -5 eV/atomo K
  • T temperatura absoluta
  • A energia de ativação pode ser pensada como a
    energia necessária para produzir a difusão de um
    mol de átomos. Logo uma energia de ativação
    elevada resulta em um pequeno coeficiente de
    difusão.

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EFEITO DA TEMPERATURA ATIVAÇÃO TÉRMICA
onde Do, uma constante (m2/s) Qd, energia de
ativação para difusão (J/mol) R, constante
universal dos gases (8,31 J/mol.K) e T,
temperatura absoluta (K).
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  • Fazendo o log natural da equação do slide
    anterior fica
  • Em termos de logaritmo na base 10
  • Sendo Do Qd e R constantes. A eq. Acima é uma eq
    de uma reta onde y e x são respectivamente D e
    1/T e o coeficiente linear é log Do e o angular
    é
  • -Qd/2.3R. Essa é a forma experimental de
    determinação dos valores de Do e de Qd

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Outros caminhos de difusão
  • Migração atômica pode ocorrer também ao longo de
    discordâncias, contornos de grão, ou superfície
    externa, (caminhos de difusão em curto circuito)
    sendo a difusão muito mais rápida que no interior
    do metal. No entanto, na maioria das situações a
    contribuição da difusão associada a esses
    caminhos são insignificantes pela seção
    transversal desses caminhos ser extremamente
    pequena.
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