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SEMIN RIO ANTIBI TICOS 2 Uso das quinolonas, macrol deos, tetraciclinas e clindamicina Evelin, Jonnymar, L via, Mary Janice, Rafaela MACROL DEOS MACROL DEOS ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: SEMIN


1
SEMINÁRIO ANTIBIÓTICOS 2
  • Uso das quinolonas, macrolídeos, tetraciclinas e
    clindamicina

Evelin, Jonnymar, Lívia, Mary Janice, Rafaela
2
MACROLÍDEOS
INTRODUÇÃO Eritromicina é o ATB
padrão Caracteriza-se por sua atividade contra
Gram , cocos Gram -, bactérias atípicas e
anaeróbios. MECAMISMO DE AÇÃO Ligam-se à
unidade 50s do ribossomo bacteriano
bacterostático
3
MACROLÍDEOS
ERITROMICINA ESPECTRO DE AÇÃO Maioria dos Gram
() (S.pyogenes, Streptococos Viridans,
S.pneumoniae, S.aureos, C. diphiteriae) Germes
atípicos Coco Gram (-) (N. gonorreae,
N.meningitides) Agente da coqueluche
(B.pertussis) Agente da sífilis (T. pallidum)
4
MACROLÍDEOS
ERITROMICINA INDICAÇÕES Primeira
escolha Infecções por Mycoplasma pneumoniae.
(30mg/kg 6/6 horas por 14-21 dias) Difteria e
coqueluche Pneumonia por Legionella (30mg/kg
6/6 horas por 10-21 dias) Pneumonia ou
conjuntivite por Clamydia em recém nascidos (10
dias) Angiomatose Bacilar (8 semanas meses)
5
MACROLÍDEOS
ERITROMICINA ALTERNATIVA É droga de segunda
escolha no tratamento de diversas infecções
streptocócicas, profilaxia de febre reumática,
sífilis na gravidez (sempre como alternativa à
Penicilina G) Linfogranuloma venéreo, acne
(tetraciclinas) Cancróide, uretrite por Clamydia
(azitromicina, tetraciclinas) É uma das opções
pra tratamento específico da Cólera.
6
MACROLÍDEOS
ERITROMICINA EFEITOS COLATERAIS freqüente
intolerância digestiva- náuseas, vômitos, dores
abdominais, diarréias. Ototoxicidade reversível
em casos de superdosagem. (idosos e pacientes com
insuficiência renal com doses acima de
2mg/dia. Pancreatite (rara- superdosagem) Hepatoto
xicidade em 10 dos pacientes em uso de estolato
de eritromicina. Rash cutâneo e eosinofilia (rara)
7
MACROLÍDEOS
ERITROMICINA CONTRA INDICAÇAO Estoalato em
grávidas (efeitos colaterais e icterícia
colestática)
8
MACROLÍDEOS
CLARITROMICINA Macrolídeo com 14 átomos no anel
lactona. É um derivado da eritromicina. ESPECTRO
DE AÇÃO Semelhante ao da eritromicina. Ação 4 x
maior contra Streptococos, Staphylococcus,
Pneumococos. Regular atividade sobre H.
influenzae. Mycobacterium leprae, M. avium,
Toxoplasma gondii.
9
MACROLÍDEOS
CLARITROMICINA FARMACOCINÉTICA Boa absorção V.O
com níveis séricos mais elevados que a
eritomicina. Alimentos não interferem na
absorção. Atinge nível sérico máximo em 1-2
horas. Meia vida 5-7 horas. Difundi-se pelos
líquidos e tecidos facilmente, maior concentração
no fígado, pele, mucosa nasal, seios da face,
pulmões, amigdalas e vias urinárias. Eliminação
via renal.
10
MACROLÍDEOS
CLARITROMICINA INDICAÇÕES CLINICAS Infecções de
vias aéreas superiores e inferiores. Infecções
cutâneas Erradicação do H.pylori (claritromicina
amoxicilina inibidor de bomba de
prótons) Infecção disseminada por M. avium em
pacientes com SIDA ( etambutol) Toxoplasmose
cerebral em pacientes com SIDA.
11
MACROLÍDEOS
CLARITROMICINA EFEITOS COLATERAIS Baixa
toxicidade com boa tolerância. Alguns pacientes
náuseas, vômitos, tonteiras, dor abdominal. Raro
trombocitopenia, taquicardia, psicose maníaca.
12
MACROLÍDEOS
AZITROMICINA Subclasse dos Azalídeos. Obtido à
partir da eritromicina. Espectro mais amplo e
farmacocinética mais favorável.
13
MACROLÍDEOS
AZITROMICINA ESPECTRO DE AÇÃO Todos da
eritromicina, porém usado em doses menores. Ação
contra Gram () 4 x menor 2-8x mais potente
contra H. influenzae, N.gonorreae, Moraxella
catarrhalis, Brucela melistensis, Legionella,
Campylobacter. Moderada ação contra anaeróbios,
baixa contra B. fragillis, Salmonella, Shigella,
Yersínia, E.coli
14
MACROLÍDEOS
AZITROMICINA FARMACOCINÉTICA Alimentos e
anti-ácidos alteram sua absorção. Meia vida
sérica 14-20 h, nos tecidos mantém-se por até
60h. É pouco metabolizada. Eliminada 72 em sua
forma ativa. Principal via de excreção é pela
mucosa intestinal, eliminando-se pelas fezes.
15
MACROLÍDEOS
AZITROMICINA INDICAÇÕES CLINICAS Infecções
respiratórias e dermatológicas causadas por
Streptococcus, Staphylococcus, e infecções
respiratórias causadas por H. influenzae. Infecção
disseminada por M. avium em pacientes com SIDA
(EM ASSOCIAÇÃO ETAMBUTOL) Infecções genitais
por Clamydias ( dose única 1g) Sífilis primária e
secundária (500mg/dia por 10 dias)
16
MACROLÍDEOS
AZITROMICINA EFEITOS COLATERAIS Bem tolerada 8
dos pacientes com sintomas gastrointestinais
17
QUINOLONAS
CLASSIFICAÇÃO Primeira geração quinolonas com
ação contra enterobactérias, excluindo P.
aeruginosa. Ácido nalidíxico. Segunda geração
maior ação contra Gram (-) e P.
aeruginosa. grupo de uso oral para infecções
urinárias (NOR) grupo de uso oral e EV para
infecções sistêmicas (Cipro)
18
QUINOLONAS
CLASSIFICAÇÃO Terceira geração quinolonas
respiratórias. Infecções sistêmica contra Gram
() e (-). Baixa P. aeruginosa. Levo, Gati e
Moxifloxacina Quarta geração drogas novas com
ação contra anaeróbios incluindo B.
fragillis. MECANISMO DE ACÃO Drogas
bactericidas inibem DNA girase e
topoisomerase Resistência ppte em Pseudomonas
aeruginosas (DNAgirase modificada) é menos
freqüente em novas quinolonas fluoradas.
19
QUINOLONAS DE 1ª GERAÇÃO
ÁCIDO NALIDÍXICO ESPECTRO DE AÇÃO E.
coli Proteus mirabilis Klebisiela Enterobacter. Mo
rganella morganii
20
QUINOLONAS DE 1ª GERAÇÃO
ÁCIDO NALIDÍXICO PRINCIPAIS INDICAÇÕES Tratament
o de infecções urinárias causadas por bacilos
Gram (-) da família da enterobactérias. Usado na
dose de 1g 6/6 horas para adultos por 2
semanas Apresentação em comprimidos de 500mg e
suspensão com 250mg/5ml.
21
QUINOLONAS DE 2ª GERAÇÃO
NORFLOXACINA FLOXACIN ESPECTRO DE AÇÃO Ativo
contra a maioria dos Gram (-) entéricos,
Hemófilos, Neisserias e P. aeruginosas. ITU
baixa Alta atividade contra N. meningitidis, N.
gonorreae, H. influenza Estafilococos coagulase
() e (-), mesmo meticilina-resistentes Não tem
boa atividade contra estreptococos.
22
QUINOLONAS DE 2ª GERAÇÃO
NORFLOXACINA FLOXACIN PRINCIPAIS
INDICAÇOES Tratamento das vias urinárias
inferiores maior atividade terapêutica em
cistite, com doses de 400mg 12/12 h por 7-10
dias Tratamento de prostatites agudas e crônicas
primariamente causada por E. coli 400mg 12/12 h
por 4-6 semanas Gonorréia dose única
800mg Infecções intestinais em adultos causada
por Salmonella, Shigella e E.coli.
23
QUINOLONAS DE 2ª GERAÇÃO
CIPROFLOXACINA CIPRO ESPECTRO DE AÇÃO Mais
potente quinolona contra Gram (-) 4-8 x mais
ativo que a norfloxacina contra enterobactérias e
pseudomonas(é a quinolona mais indicada para
tratar P. aeruginosa) Ação conta estfilococos,
exceto meticilina resistente Menor ação contra
estreptococos. Média contra Mycobacterium
tuberculosis
24
QUINOLONAS DE 2ª GERAÇÃO
CIPROFLOXACINA CIPRO PRINCIPAIS
INDICAÇÕES Infecções por enterobactérias,
Staphyococcus, hemofilos, Neisseria e
P.aeruginosa. Alta eficácia na gonorréia Infecção
urinária alta e baixa Prostatite Febre tifóide,
salmonelose e shigelose Infecções respiratórias
por hemofilos e enterobacterias Infecções
biliares Osteomielite boa penetração óssea
25
QUINOLONAS DE 2ª GERAÇÃO
OFLOXACINA ESPECTRO DE AÇÃO É a quinolona que
mostra maior atividade contra Mycobacterium
tuberculosis, M.lepraee, Mycobacterias atípicas
26
QUINOLONAS DE 3ª GERAÇÃO
LEVOFLOXACINA LEVAQUIN ESPECTRO DE AÇÃO Gram
(), Pneumococo Melhor atividade contra M.
tuberculosis, M. leprae, M.avium. Ação contra H.
pylori. Elevada atividade contra patógenos
atípicos (Clamydias, Legionellas e Mycoplasma)
27
QUINOLONAS DE 3ª GERAÇÃO
LEVOFLOXACINA LEVAQUIN PRINCIPAIS
INDICAÇÕES Infecções respiratória comunitárias
como monoterapia Nova alternativa de tratamento
para sinusites, otites médias, pneumonias,
bronquite crônica Prostatite Febre
tifóide Infecções de pele e subcutâneo Infecções
intra-abdominais (em associação com droga ativas
contra B. fragillis) Infecções urinárias altas e
baixas
28
QUINOLONAS DE 3ª GERAÇÃO
GATIFLOXACINA ESPECTRO DE AÇÃO Pneumococos. Ele
vada ação contra Clamydia e Mycoplasma. Anaeróbios
de pele e vias aérea superiores. Variável ação
contra B.fragillis e outros anaeróbios
intestinais. T.gondii.
29
QUINOLONAS DE 3ª GERAÇÃO
MOXIFLOXACINA ESPECTRO DE AÇÃO mesma ação que
as outras quinolonas de 3ª geração elevada
potencia contra M.tuberculosis e M.
avium. PRINCIPAIS INDICACÕES Todas as outra
indicações das quinolonas de 3ª geração.
30
QUINOLONAS
EFEITOS COLATERAIS São medicamentos de boa
tolerância. Efeitos adversos em 5-10 dos
pacientes. Mais freqüentes náuseas, vômitos,
diarréias, dores abdominais. Dificuldade de
acomodação visual, insônia, erupções cutâneas. (
ácido nalidíxico) Hipersensibilidade não é
comum. Fototoxicidade ( na Moxifloxacina) Rara
anormalidade das provas de função hepática e
leucopenia Prolongamneto do espaço Q-T e indução
de tendinite (quinolona de 3ª geração - raro)
31
CONTRA INDICAÇÕES
Menores de 17 anos causam lesões articulares e
interferem no crescimento Gestantes e nutrizes
(ácido nalidíxico) Evitar em pacientes com
prolongamento Q-T (ppte Moxifloxacina)
32
TETRACICLINAS
INTRODUÇÃO largo espectro derivadas de
hidrocarbonetos aromáticos polinucleares. 1948
aureomicina 1950 terramicina 1953 tetraciclina
básica
33
TETRACICLINAS
MECANISMO DE AÇÃO inibem a síntese protéica,
agindo nos ribossomos ação contra microorganismos
intracelulares ABSORÇÃO E DIFUSÃO VO
variável Doxiciclina lipossolubilidade.
34
TETRACICLINAS
AÇÃO ANTIMICROBIANA Primeira escolha
riquétsias, micoplasma, clamídias, e
borrélias. Agem contra espiroquetas,
actinomicetos, legionelas, pneumococos,
gonococos, Gram , Gram - e algumas
micobactérias, não sendo, porém, primeira
escolha. Ação limitada E. histolitica e
plasmódio Doxiciclina mais ativa em menores
concentrações. Maior atividade contra B.
fragilis Resistência efluxo e modificação no
ribossoma.
35
TETRACICLINAS
PRINCIPAIS INDICAÇÕES Primeira escolha
riquetsioses, cancróide, linfogranuloma venéreo,
psitacose, tracoma, brucelos, cólera, pneumonia
atípica por micoplasma, febres recorrentes,
tularemia, febre por mordedura de rato, infecções
uretrais e prostáticas por clamídeas e
micoplasmas. Estreptococo beta-hemolítico,
pneumococo, estafilococo, C. tetani Substituem
penicilina gonorréia e sífilis
36
TETRACICLINAS
DOSES tetraciclina VO 20 a 40 mg/Kg/dia
(2g/dia adultos), de 6/6 h IM 5 a 17 mg/kg/dia
8/8 ou 12/12 h Doxiciclina Adultos VO 200 mg
na primeira tomada, 100 mg 2 x/dia Crianças
VO 4mg/kg no primeiro dia, 2 mg/Kg/dia 12/12
h Duração variável
37
TETRACICLINAS
EFEITOS COLATERAIS Alergias, manifestações
gástricas dor, eritema e induração por
IM hepatotóxica mal formações fetais elevação da
uréia sanguínea e da excreção urinária de
nitrogênio síndrome da diabetes
insípido PRECAUÇÕES insuficiência renal menores
de 8 anos
38
TETRACICLINAS
APRESENTAÇÃO COMERCIAL cloridrato de
tetraciclina Ambra-sintro T (medley) susp.
Oral, 100mg/ 5 ml Trinitrex (Faria) cap. 250
mg. doxiciclina doxiciclina (RENAME) drag.
100mg doxiciclina genérico (EMS) drag. 100
mg protectina (Synthelabo) drag. 100mg e
200mg Vibramicina (pfizer) drag. 100mg
39
CLINDAMICINA
semi-sintético derivado da lincomicina uso oral
em cápsulas cloridrato hidratado uso oral em
suspensão cloridrato palmitato uso parenteral
fosfato de clindamicina
40
CLINDAMICINA
MECANISMO DE AÇÃO Inibem a síntese protéica,
agindo nos ribossomos Pode haver resistência
bacteriana por modificações no ribossomo ou por
alterações na permeabilidade à droga
41
CLINDAMICINA
ABSORÇÃO E DIFUSÃO VO absorção rápida e quase
completa Parenteral rapidamente
hidrolisada Baixa concentração liquorica Alta
concentração em ossos e articulações artrites,
osteomielites.
42
CLINDAMICINA
PRINCIPAIS INDICAÇÕES Anaeróbios B. fragilis e
Prevotella Fasciites, celulites necrotizantes,
sinusite crônica, abcessos, pneumonia de
aspiração, peritonite, apendicite, sepse por
anaeróbios. OBS etiologia múltipla -
associação hipersensibilidade à
penicilina osteomielite crônica associada à
primaquina em pacientes com SIDA e pneumocistose
43
CLINDAMICINA
DOSES - usual 15 a 40 mg/Kg/dia VO, EV ou IM
8/8h -infecções de pequena e média gravidade
300mg, VO, 8/8h infecções graves 450 a 600 mg,
VO ou parenteral, 8/8h -maior risco, B. fragilis
9000mg, EV, 8/8h crianças graves 40 mg/Kg/dia
44
CLINDAMICINA
EFEITOS COLATERAIS distúrbios grastrointestinais
colite pseudomembranosa reações alérgicas são
pouco freqüentes leucopenia, aumento de
bilirrubina, triglicerídeos e transaminases. IM
dolorosas, abcesso estéril.
45
CLINDAMICINA
APRESENTAÇÕES COMERCIAS clindamicina,
Cloridrato (RENAME) caps. 150mg amp.
300mg fosfato de clindamicina, genérico
(Eurofarma) amp. 300mg Dalacin C (Pharmacia)
caps. 300mg, amp. 300mg, 600mg, 900mg Dalacin T
(Pharmacia) uso tópico.
46
CASOS CLÍNICOS
47
1) MPS, 48 anos, com história de 4 partos
normais, em seguimento com urologia devido
prolapso de bexiga. Vem ao serviço com queixas de
disúria, polaciúria e odor fétido da urina há 11
dias. Qual o diagnóstico clínico? Discutir os
principais agentes envolvidos Proponha tratamento
empírico discutir as várias opções terapêuticas
empíricas.
48
ITU baixa E. coli Klebsiella Enterobacter
Proteus Staphylococcus saprophyticus (mulheres
jovens) norfloxacina 400mg VO 12/12h - 3
dias SMXTMT 800 - 160mg VO 12/12h cefalexina
500mg VO 6/6h amoxacilina250mg 12/12h
49
2) PLM, 23 anos, sexo feminino, vinha gripada há
6 dias, quando voltou a ter febre alta, dor
torácica, piora da tosse e expectoração cor de
tijolo abundante. Ao exame físico mostra-se
prostrada, com ausculta pulmonar com EC em base
direita. Qual o diagnóstico provável? Qual a
conduta antimicrobiana? Discutir as várias opções.
50
Pneumonia Comunitária (pneumocócica) Levofloxacin
a 500mg VO 1x/dia azitromicina - 500mg 1x/dia - 5
dias claritromicina 500mg 2x/dia - 10
dias amoxacilina clavulanato 1g EV 8/8h
51
3) Paciente 65 anos, diabético insulino
-dependente, chega ao serviço com úlcera plantar
direita suja, com saída de secreção de odor
pútrico e cianose do hálux. Refere febre há 5
dias e queda do estado geral. Discuta etiologia
Gram (), anaeróbios. Sugira tratamento discuta
as várias opções.
52
Pé diabético limpeza, antisepsia, desbridamento
para remover tecido não viável clindamicina
quinolona ( ciprofloxacina - peseudomona
levofloxacina - Gram ) amoxacilina clavulanato
53
4) Criança de 6 anos, com fibrose cística
diagnosticada aos 2 anos, com história de vários
episódios de sinusite e de tosse produtiva
crônica, comparece ao serviço com queda do estado
geral há 3 dias, febre, piora da tosse e saída de
secreção mais escura neste período. Ao exame tem
discreta dispnéia e EC difusos em bases. Qual a
interpretação do quadro? Quais os principais
agentes envolvidos? Qual(is) antibiótico(s) usar?
Há alguma restrição no tratamento desta criança?
54
Exacerbação do quadro de fibrose cística P.
aeruginosa S. aureus H. influenzae ciprofloxaci
na 500mg VO, 12/12h cefalosporina 3ª geração
(ceftazidima) penicilina semi-sintética
55
5) Paciente 19 anos, procura médico com febre e
prostração com evolução de 9 dias. Ao exame
estava toxemiado, temp. 39,3ºC, descorado, abdome
doloroso, com hepatomegalia com 3cm RCD e
esplenomegalia 2cm RCE. Obstipação há 5 dias.
Chegou de viagem de férias no Chile há 20 dias.
Hemograma mostrou Hb10, leucócitos6500, com 12
bastões, 62 segm, 0 eosino, 22 linf, 4 mono.
Plaquetas normais. Discuta diagnóstico e
condutas. Quais as possibilidades terapêuticas?
56
Febre tifóide ciprofloxacina 500mg VO, 12/12h -
7 a 10 dias cloranfenicol 50mg/kg/dia 6/6h - 14
dias ampicilina 100mg/kg/dia 6/6h - 10 a 14
dias ceftriaxone 2g Iv ou IM 1/dia - 7 a 14 dias
57
6) Paciente de 22 anos, previamente hígido, com
quadro agudo de dor em fossa ilíaca direita,
febre e vômitos. Chega ao PS toxemiado, febril
com descompressão brusca positiva em QID do
abdome. É submetido à cirurgia de
urgência. Discuta agentes provavelmente
envolvidos. Qual(is) o(s) esquema(s)
antimicrobiano(s) possível(is)?
58
Apendicite Aguda B. fragillis E. faecalis
Pseudomona ciprofloxacina metronidazol clindami
cina metronidazol ceftriaxone
59
7) Paciente com história de acidente
automobilístico há 7 meses, com fratura da tíbia
E e fixação com placas e parafusos. Desde 4 meses
atrás vem evoluindo com formação de fístula na
ferida cirúrgica pré-tibial e saída de secreção
purulenta, de onde foi isolado E. coli,
resistente apenas às aminopenicilinas. Raio X
simples revela importante área de seqüestro
ósseo. Discuta conduta terapêutica (pensar na
biodisponibilidade do antibiótico em tecido
ósseo).
60
Cultura de pele de fístula óssea não é
confiável S. aureus Gram (-)
pseudomonas clindamicina ciprofloxacina
61
8) Paciente 22 anos, procura médico com febre e
saída de secreção purulenta em ouvido esquerdo.
Ao exame otoscópico observa-se ruptura de
membranas timpânicas bilateralmente. Discuta
possíveis agentes envolvidos. Estabelecer
condutas antimicrobianas possíveis.
62
Otite Média Supurativa Crônica S. pneumoniae H.
influenzae M. catarrhalis Staphylococcus Gram
(-) levofloxacina 500mg VO, 1x/dia,
8/8h amoxacilina clavulanato 500mg - 125mg VO,
8/8h
63
9) JMS, 17 anos, guardador de carros, procura o
posto de saúde com história de descarga uretral
purulenta, que surgiu 6 dias após relação sexual
desprotegida. Qual é a hipótese diagnóstica?
Trate. Discutir os agentes possíveis.
64
Uretrite gonocócica (Neisseria gonorrheae) ciprof
loxacina 500mg VO, dose única ofloxacina 400mg
VO, dose única ceftriaxone 125mg IM, dose única
65
10) O paciente JMS teve importante melhora da
descarga uretral, mas depois de 10 dias voltou a
ter incômodo uretral, com queimação e saída de
secreção serosa (não mais purulenta). Procurou
novamente a unidade de saúde e foi colhida
secreção uretral para exame, observando-se que
não havia mais diplococos Gram (-). Discutir
possíveis causas. O que deveria ter sido feito? O
que deverá ser feito?
66
Uretrite não-gonocócica pós-gonocócica (Clamidia
Trachomattis Treponema pallidum h. influenzae
Herpes simples) doxiciclina 7 dias ofloxacina
200mg VO 12/12h - 9 dias azitromicina 1g - dose
única
67
11) FRC, 34 anos, do corpo de bombeiros, há 2
horas fez um salvamento retirando criança de um
córrego, durante enchente em Santa Tereza. Veio
ao PS sem queixas clínicas, mas preocupado com
futuros adoecimentos. O que pode ser feito do
ponto de vista profilático?
68
Observar aparecimento de sintomas. Profilaxia
doxiciclina VO em intervalos semanais OBS Em
bombeiros costuma-se fazer profilaxia
69
12) EM, 18 anos, com história de febre 38-39 ºC
há 5 dias acompanhada com dor de garganta,
adenomegalia cervival e submandibular dolorosa e
mal estar generalizado. Procurou serviço de
emergência onde foi verificado placas purulentas
em ambas amígdalas e importante edema. Refere que
teve reação à benzetacil e à ampicilina no
passado. Discutir diagnóstico e conduta.
70
Faringite bacteriana Streptococcus pyogenes
grupo A Streptococcus grupos C e G Neisseria
gonorrheae Yersínia Corynebacterium
Mycoplasma eritromicina 500mg VO 6/6h - 5
dias azitromicina 500mg VO 1x/dia
71
13) AR., 30 anos, veio à consulta com história de
tosse seca com 1 semana de evolução. O quadro
iniciou com coriza, febre baixa, dor de garganta,
como se fosse uma gripe, acompanhada de adinamia,
Após uma semana a febre cessou, a garganta está
melhor, mas persistem adinamia e uma tosse seca
irritante, especialmente à noite, sem produção de
secreção. Ao exame, ausculta pulmonar normal,
leve hiperemia de orofaringe. Discutir hipóteses
diagnósticas, estabelecer condutas terapêuticas.
72
FARINGITE VIRAL Conduta de suporte (hidratação,
antitérmico, e analgésico se necessário)./
Macrolídeo (clritromicina ou azitromicina) por 7
dias Afastar faringite bacteriana, amigdalite,
diteria e resfriado comum
73
14) O mesmo paciente, AR, voltou ao serviço 15
dias depois referindo ainda tosse seca constante,
às vezes com febrícula de até 37,5 ºC, sem outros
sintomas. Feita uma nova radiografia de tórax que
mostrou um infiltrado intersticial tênue e
discreto derrame pleural a direita, apenas
velando o seio costofrênico. Discutir hipóteses
diagnósticas Medicar o paciente se for necessário.
74
PNEUMONIA ATÍPICA Provável Patógeno Mycoplasma
pneumoniae Conduta Tetraciclina - 500mg 6/6 h
VO por 3 semanas. Ertromicina - 500mg 6/6 h
VO. Doxiciclina - 100mg 12/12 h VO. Macrolídeos
(Roxitromicina, claritromicina e aritromicina) -
250mg/dia 12/12 h VO. Quinolonas de terceira
geração (levofloxacin) por 10 a 14 dias.
75
15) Paciente do sexo masculino, 19 anos, com
história de úlcera peniana dolorosa e de fundo
purulento, que surgiu há 8 dias, com aumento de
gânglio inguinal à esquerda, com evolução para
fistulização e saída de secreção purulenta.
Colhido o material para cultura, com crescimento
de Haemophylus ducreyi. Trate-o.
76
CANCRO MOLE Conduta Macrolídeo Eritromicina -
500mg 6/6 h VO por 7 dias. Claritromicina -
500mg 12/12 h VO por 7 dias.
77
16)AVR, 33 anos, com diagnóstico de AIDS há 5
meses, com CD433, quando teve pneumocistose.
Após melhora clínica abandonou o seguimento, e
retorna hoje com história de febre intermitente e
sudorese freqüente há 3 meses, perda de 15 Kg e
adinamia progressiva. O exame físico mostra
aumento de várias cadeias ganglionares e
hepatoesplenomegalia. Foi submetido à biópsia de
gânglio, com patologia evidenciando BAAR no
tecido. O patologista sugeriu aspecto compatível
com Mycobacterium avium complex. (MAC) . Sugira
tratamento.
78
Claritromicina 500mg 12/12 h VO Etambutol 15 mg
até 25mg/Kg 1 vez ao dia. Rifabutina
300mg/dia. Ciprofloxacina 700mg 12/12
h. Ofloxacina 400mg 6/6 h.
79
17) MOL, 78 anos, acamado cronicamente, com
seqüelas graves de 2 AVCs , chega ao PS com
história de vômitos e aspiração traqueal de
parte do conteúdo aspirado, 3 horas antes.
Mostra-se dispnéico, com roncos
respiratórios. Como proceder?
80
Lavagem, broncoscopia, nebulização, estimulação
da tosse - depende da gravidade.
Antibioticoprofilaxia
81
18) O paciente acima fica internado, e quatro
dias depois inicia quadro febril, com tosse
produtiva, expectoração escura, recusa alimentar
e rebaixamento do nível de consciência. Sugira
diagnóstico e conduta.
82
PNEUMONIA ASPIRATIVA Conduta Clindamicina 600mg
VO 8/8 h por 2 a 3 semanas. Amoxicilina/Clavulanat
o 500mg VO 8/8 h.por 10 a 14 dias.
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