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SEMIN RIO RACISMO E EDUCA O Origem da palavra ra a A origem da palavra ra a obscura, alguns estudiosos acreditam que sua etimologia vem da palavra ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: SEMIN


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SEMINÁRIO RACISMO E EDUCAÇÃO
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(No Transcript)
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Origem da palavra raça
  • A origem da palavra raça é obscura, alguns
    estudiosos acreditam que sua etimologia vem da
    palavra latina radix que significa raiz ou
    tronco outros acreditam que ela tem origem na
    palavra italiana razza que significa linhagem
    ou raças.
  • Raça é um conceito relativamente recente. Antes
    de adquirir qualquer conotação biológica, raça
    significou, por muito tempo, um grupo ou
    categoria de pessoas conectadas por uma origem
    comum (Banton, 1994). Foi nesse sentido literário
    que o termo passou a ser empregado, na maioria
    das línguas européias, a partir do início do
    século XVI.Teorias biológicas sobre as raças
    são ainda mais recentes. Datam do século XIX as
    teorias poligenistas nas quais a palavra raça
    passou a ser usada no sentido de tipo, designando
    espécies de seres humanos distintas tanto
    fisicamente quanto em termos de capacidade
    mental.

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Definições de Raça
  • Raça é um conceito taxonômico de limitado
    alcance para classificar os seres humanos,
    podendo ser substituído, com vantagens, pela
    noção de população.Enquanto o primeiro termo
    refere-se a grupos humanos que apresentam
    diferenças físicas bem marcadas e primordialmente
    hereditárias, o segundo refere-se a grupos
    cujos membros casam-se com outros membros do
    grupo mais frequentemente que com pessoas de
    fora do grupo e, desse modo, apresentam um leque
    de características genéticas relativamente
    limitado.
  • Alguns cientistas sociais passaram a considerar
    raça um grupo de pessoas que, numa dada
    sociedade, é socialmente definido como diferente
    de outros grupos em virtude de certas diferenças
    físicas reais. (Berghe,1970).Ou seja, os
    fenótipos seriam uma espécie de matéria-prima
    física e ganhariam sentido social apenas por meio
    de crenças, valores e atitudes.Na ausência de
    marcas físicas, segundo alguns autores, esses
    grupos deveriam ser chamados, com maior
    propriedade, de étnicos.

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Racismo
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Racismo
  • As tensões entre diferentes ênfases, concepções e
    práticas sociais mostram que a questão do racismo
    é extremamente complexa. Exige de nós um olhar
    cuidadoso e atento quando nos aproximamos da
    questão racial.
  • O racismo é, por um lado, um comportamento, uma
    ação resultante da aversão, por vezes, do ódio,
    em relação a pessoas que possuem um pertencimento
    racial observável por meio de sinais, tais como
    cor da pele, tipo de cabelo, etc. Ele é por outro
    lado um conjunto de idéias e imagens referentes
    aos grupos que acreditam na existência de raças
    superiores e inferiores. O racismo também resulta
    da vontade de se impor na verdade ou uma crença
    particular como única e verdadeira.
  • O racismo é uma questão estudada por vários
    pesquisadores como Edson Borges, Carlos Alberto
    Medeiros, dentre outros, que afirmam que o
    racismo se expressa de duas formas interligadas
    a individual e a institucional.

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Racismo nas vertentes
  • Sociológica afirmam que existem raças puras, e
    que estas são superiores às demais onde procura
    justificar a hegemonia política, histórica e
    econômica.
  • Filosófica consiste num preconceito contra um
    grupo racial, geralmente distinto do qual o
    sujeito está inserido, tornando atitudes
    subjetivas gerada por uma seqüência de mecanismos
    sociais.
  • Genética demonstra que a viabilidade humana
    quanto as combinações raciais podem ser imensas.
    Mas as diferenças adaptadas ocorridas no nível
    racial não alteram sua estrutura quanto espécie.
  • Propagação do Racismo
  • Internet
  • Escola
  • Instituição.

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Fins das teorias científicas racistas
  • Após a Declaração Universal dos Direitos Humanos
    pela ONU, em 1948, e ainda sob o impacto da
    brutalidade nazista, a Unesco publicou estudos de
    cientistas de todo o mundo que desqualificaram as
    doutrinas racistas e demonstraram a unidade do
    gênero humano. Desde então, a grande maioria dos
    próprios cientistas europeus reconheceu o caráter
    discriminatório da pretensa superioridade racial
    do homem branco e condenou as aberrações
    cometidas em seu nome.
  • O racismo é a tendência do pensamento, ou do modo
    de pensar em que se dá grande importância à noção
    da existência de raças humanas distintas e
    superiores umas às outras. Onde existe a
    convicção de que alguns indivíduos e sua relação
    entre características físicas hereditárias, e
    determinados traços de caráter e inteligência ou
    manifestações culturais, são superiores a outros.
    O racismo não é uma teoria científica, mas um
    conjunto de opiniões pré concebidas onde a
    principal função é valorizar as diferenças
    biológicas entre os seres humanos, em que alguns
    acreditam ser superiores aos outros de acordo com
    sua matriz racial.

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Preconceito racial e Discriminação racial
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Preconceito racial
  • O preconceito é um julgamento negativo e prévio
    dos membros de um grupo racial de pertença, de
    uma etnia ou de uma religião ou de pessoas que
    ocupam outro papel social significativo. Esse
    julgamento prévio como característica principal a
    inflexibilidade pois tende a ser mantido sem
    levar em conta os fatos que o contestem. Trata-se
    do conceito ou opinião formados antecipadamente,
    sem maior ponderação ou conhecimentos dos fatos.
    O preconceito inclui a relação entre pessoas e
    grupos humanos. Ele inclui a concepção que o
    indivíduo tem de si mesmo e também do outro.

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Discriminação racial
  • A palavra discriminar significa distinguir,
    diferenciar, discernir. A discriminação
    racial pode ser considerada como a prática do
    racismo e a efetivação do preconceito. Enquanto o
    racismo e o preconceito encontram-se no âmbito
    das doutrinas e dos julgamentos, das concepções
    de mundo e das crenças, a discriminação é a
    adoção de práticas que os efetivam.
  • Segundo conceito estabelecido pelas Nações
    Unidas significa qualquer distinção, exclusão,
    restrição ou preferências baseadas em raça, cor,
    descendência ou origem nacional ou étnica, que
    tenha como objetivo ou efeito anular ou
    restringir o reconhecimento, o gozo ou exercício,
    em condições de igualdade, os direitos humanos e
    liberdades fundamentais no domínio político,
    social ou cultural, ou em qualquer outro domínio
    da vida pública.

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Particularidades do racismo no Brasil
  • O que é ser negro ou pardo nesta sociedade em que
    cerca de 44,2 da população se compõe de
    descendentes de africanos? Sabemos que a
    proporção de afro-descendentes no Brasil é
    surpreendente no período da escravidão, o número
    de indígenas era estimado em torno de um milhão e
    meio e o de africano, três milhões e meio.
    Durante longos períodos da história do Brasil, o
    número de africanos e afro-descendentes foi bem
    superior ao de indígenas e brancos, fato que por
    si só explica a enorme influência e o papel
    decisivo da participação cultural africana no
    grupo social brasileiro.

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Os números da cor (vol.2)
  • Observadas as taxas de analfabetismo, de
    escolarização, de anos de estudo e da relação
    estudo/trabalho, obtém-se dados
    expressivosapesar do significado decréscimo dos
    índices de analfabetismo para a população preta e
    parda, são significativas as diferenças em
    relação à população branca, tanto em 1976 como em
    1990. Neste ano as taxas de analfabetismo para os
    branco girava em torno de 10 e 11, para os
    pretos, 25 e para os pardos 28. Essas
    diferenças se mantêm em todas as regiões do país.
  • Considerando o item de escolaridade observa-se
    que em 1990 apresentam escolaridade que não
    ultrapassa os 3 anos da população branca- 35,7
    dos homens e 37,6 das mulheres da população
    preta 48,5 dos homens e 51,1 das mulheres e,
    da população parda 48,2 dos homens e 48,1 das
    mulheres. A análise das diferenças mostra ainda
    como o acesso ao segundo e terceiro graus é mais
    difícil para pretos e pardos escolaridade de 12
    anos ou mais 16,5 dos homens brancos, 3 dos
    pretos e 4,5 dos pardos 16,3 das mulheres
    brancas, 3,7 das pretas e 4,9 das pardas.

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Situação do negro quanto à educação
  • A discriminação racial também está presente na
    área educacional o que acaba prejudicando o
    desenvolvimento educacional e a especialização
    negra, o que culmina com a dificuldade de sucesso
    na escola e ao acesso às posições melhor
    remuneradas do mercado de trabalho, gerando um
    círculo vicioso de pobreza, fracasso escolar e
    marginalização social. Aos negros com mesmo nível
    educacional que os brancos não se garantem a
    mesma remuneração ou as mesmas atividades,
    implicando em dificuldade de mobilidade social.
  • Segundo o relatório de desenvolvimento humano,
    revela-se distância dos setores brancas do país
    em relação aos negros na educação. 60 dos
    afro-brasileiros estavam na faixa de
    analfabetismo. Quanto ao ingresso na
    universidade, os dados são os seguintes 18 dos
    negros tem possibilidade de ingressar na
    universidade, enquanto os brancos é de 43.O
    racismo no ambiente universitário revela-se
    também de uma forma não muito nova , ao
    considerá-lo objeto de estudo e experimento
    acadêmico.

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Escolaridade dos pretos e pardos
  • Há desigualdades também nos indicadores
    educacionais. A população em idade ativa preta ou
    parda tinha 7,1 anos de estudo, em média, e era
    menos escolarizada que a população branca 8,7
    anos de estudo, em média.
  • Foi apurado, também, que 6,7 das pessoas pretas
    e pardas com 10 a 17 anos de idade não
    freqüentavam escola, contra 4,7 dos brancos. E
    enquanto 25,5 dos brancos com mais de 18 anos
    freqüentavam ou já havia freqüentado curso
    superior, o percentual era de apenas 8,2 para os
    pretos e pardos.
  • Mas houve alguma evolução neste indicador em
    setembro de 202, apenas 6,7 dos pretos e pardos
    freqüentavam ou haviam freqüentado curso
    superior.

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Escolaridade média cor ou raçaSetembro de 2006
Total Recife Salvador Belo Horizonte RJ São Paulo Porto Alegre
Total Preta/ Parda 8,0 7,1 7,5 6,9 8,1 7,7 7,9 7,0 8,1 7,0 8,1 7,0 8,0 6,8
Branca 8,7 8,6 10,1 9,0 9,0 8,6 8,2
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O currículo
  • Tornou-se evidente, que as relações de
    desigualdade e de poder na educação e no
    currículo não podiam ficar restritas à classe
    social. Como análise política e sociológica, a
    teoria crítica do currículo tinha que levar em
    conta também as desigualdades educacionais
    centradas nas relações de gênero, raça e etnia.
  • A identidade étnica e racial é, desde o começo,
    uma questão de saber e poder. A própria história
    do termo mais forte carregado e polêmico, o de
    raça, está estreitamente ligado às relações de
    poder que opõem o homem branco europeu às
    populações dos países põem ele colonizados.
    Consolidado no século XIX, como forma de
    classificação supostamente cientifica da
    variedade dos grupos humanos, com base em
    características físicas e biológicas, o termo
    raça tornou-se nesse sentido, crescentemente
    desacreditado. A mesma observação vale para o
    termo etnia.Em geral, reserva-se o termo raça
    para identificações baseadas em caracteres
    físicos como cor de pele, por exemplo, e o termo
    etnia para identificações baseadas em
    características supostamente mais culturais, tais
    como religião, modos de vida, língua, etc.

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Currículo como narrativa étnica e racial
  • É através do vinculo entre conhecimento,
    identidade e poder que os temas da raça e da
    etnia ganham seu lugar na teoria curricular. O
    texto curricular o livro didático e
    paradidático, as lições, as orientações
    curriculares oficiais, os rituais escolares, as
    datas festivas e comemorativas, está recheado de
    narrativas nacionais, étnicas e raciais. Em
    geral, essas narrativas celebram os mitos da
    origem nacional, confirmam o privilégio das
    identidades dominantes e tratam as dominadas como
    exóticas ou folclóricas.

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Como desconstruir o texto racial do currículo?
  • Uma perspectiva crítica buscaria incorporar ao
    currículo, devidamente adaptadas, aquelas
    estratégias de desconstrução das narrativas e das
    identidades nacionais, étnicas, raciais, ou seja,
    buscaria lidar com a questão da diferença como
    uma questão histórica e política.
  • Um currículo crítico inspirado nas teorias
    sociais que questionam a construção social da
    raça e da etnia também evitaria tratar a questão
    do racismo de forma simplista, ou seja, não
    tratando o racismo como uma questão de
    preconceito individual. Deveria ao contrário,
    centrar-se na discussão das causas
    institucionais, históricas e discursivas do
    racismo. Tratar o racismo como questão
    institucional e estrutural não significa,
    entretanto, ignorar sua profunda dinâmica
    psíquica. A atitude racismo é o resultado de uma
    complexa dinâmica da subjetividade que inclui
    contradições, medos, ansiedades, resistências,
    cisões.

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Livro Didático
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O livro didático
  • O livro didático ainda é, nos dias atuais, um dos
    materiais pedagógicos mais utilizados pelos
    professores, principalmente nas escolas públicas,
    onde, na maioria das vezes, esse livro
    constitui-se na única fonte de leitura para os
    alunos oriundos das classes populares.
  • O livro didático, de modo geral, omite ou
    apresenta de uma na simplificada e falsificada o
    cotidiano, as experiências e o processo
    histórico-cultural de diversos segmentos sociais,
    tais como a mulher, o branco, o negro, os
    indígenas e os trabalhadores, entre outros.
  • Em relação à população negra, sua presença nesses
    livros foi marcada pela estereotipia e
    caricatura, identificadas pelas pesquisas
    realizadas nas duas últimas décadas. A criança
    negra era ilustrada e descrita através de
    estereótipos inferiores e excluída do processo de
    comunicação, uma vez que o autor se dirigia
    apenas ao público majoritário nele representado,
    constituído por crianças brancas e de classe
    média.

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O que está errado no conteúdo ensinado nos livros
didáticos em relação à diversidade cultural?
  • Os livros continuam contemplando a questão
    africana como menor. Ele contemplam personagens
    que não respondem ao nossos anseios.Colocam, como
    grandes lideranças, jogadores de futebol,
    cantores de pagodes e desportistas.As nossas
    personalidades não se restringem somente à área
    das artes.Nós temos personalidades, recentes
    ministros negros, outros no campo da literatura,
    do cinema, etc.A academia, que produz o
    conhecimento, precisa colocar em evidencia as
    grandes teses que existem nas bibliotecas das
    universidades e faculdades.

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A presença do negro nos livros
  • Ao veicular estereótipos que expandem uma
    representação negativa do negro e uma
    representação positiva do branco, o livro
    didático está expandindo a ideologia do
    branqueamento, que se alimenta das ideologias,
    das teorias e estereótipos de inferioridade/
    superioridade raciais, que se conjugam com a não
    legitimação pelo Estado, dos processos
    civilizatórios indígena e africano, entre outros,
    constituintes da identidade cultural da nação
    (SILVA, 1989).
  • A presença dos estereótipos nos materiais
    pedagógicos e especificamente nos livros
    didáticos, pode promover a exclusão, a
    cristalização do outro em funções e papéis
    estigmatizados pela sociedade, a auto-rejeição e
    a baixa auto-estima, que dificultam a organização
    política do grupo estigmatizado.
  • Não ser visível nas ilustrações do livro didático
    e, por outro lado, aparecer desempenhando papéis
    subalternos, pode contribuir para a criança que
    pertence ao grupo étnico/racial invisibilizado e
    estigmatizado desenvolver um processo de
    auto-rejeição e de rejeição ao seu grupo
    étnico/racial.

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Lei 10.639/03
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A Lei nº. 10.639/03
  • A abolição da escravatura no Brasil não livrou os
    ex-escravos e/ou afro-brasileiros( que já eram
    livres antes mesmo da abolição em 13 de maio de
    1888) da discriminação racial e das conseqüências
    nefastas desta, como a exclusão social e a
    miséria.
  • Deixados à própria sorte, conforme expressão de
    Florestan Fernandes, e , além disso, sem capital
    social, logo tornou-se necessário lutar pela
    segunda abolição(BASTIDE e FERNANDES) e os
    negros perceberam rapidamente que tinham que
    criar técnicas sociais para melhorar a sua
    posição social e/ou obter mobilidade social
    vertical, visando superar a condição de excluídos
    e miseráveis.
  • A valorização da educação formal foi uma das
    várias técnicas sociais empregadas pelos negros
    para ascender de status.A escola passou a ser
    definida socialmente pelos negros como um veículo
    de ascensão social, conforme pesquisa realizada
    pelo sociólogo Florestan em 1951.

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Lei nº. 10.639/03
  • As pressões dos movimentos negros e,
    consequentemente, suas articulações com políticos
    mais sensíveis à questão racial brasileira,
    tiveram como resultado a inclusão, por meio de
    leis, de disciplinas sobre a História e cultura
    africana.
  • Assinada pelo presidente da república, em janeiro
    de 2003, com apenas três artigos, a Lei determina
    que as escolas de ensino fundamental e médio, das
    redes pública e particular de todo o país,
    incluam no currículo a temática da cultura e
    história afro-brasileiras indica as principais
    disciplinas que sofreram mutações ( História,
    Língua Portuguesa e Educação Artística) institui
    no calendário oficial das escolas como Dia
    Nacional da Consciência Negra o dia 20 de
    novembro.

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Políticas de ação afirmativas
  • O debate sobre políticas de ação afirmativas,
    instalado há muitas décadas em outros países,
    entre os quais os Estados Unidos e a África do
    Sul, ganhou o palco nacional há poucos anos.
    Segundo documento da Leadership Conference on
    Civil Rights, de 7 de março de 1995, ação
    afirmativa é um termo que engloba, além da
    simples extinção da prática discriminatória,
    qualquer medida adotada para corrigir e/ou
    compensar por atos discriminatórios passados ou
    presentes, bem como para prevenir novas
    ocorrências de discriminação.
  • São políticas que visam afirmar o direito de
    acesso a tais recursos a membros de grupos
    subrepresentados, uma vez que se tenha boa
    razões e evidências para supor que o acesso seja
    controlado por mecanismos ilegítimos de
    discriminação.

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Sistema de Cotas na UFBA
  • Em 2005 foi implantado o sistema de cotas na
    UFBA, que é estruturado em categorias
  • Categoria A ( 36,55) candidatos de escola
    pública que se declaram pretos ou pardos.
  • Categoria B (6,45) candidatos de escola pública
    de qualquer etnia ou cor.
  • Categoria D (2) candidatos de escola pública que
    se declaram índio-descendentes.
  • Categoria E (55) todos os candidatos qualquer
    que seja a procedência escolar e a etnia ou cor.
  • Obs Não sendo preenchidas as vagas das
    categorias A e B, elas são prioritariamente
    preenchidas por candidatos de escola particular
    que se declaram pretos ou pardos ( inscrição de
    categoria C). Permanecendo vagas abertas, elas
    são preenchidas por candidatos da categoria E.

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Eficácia do Sistema de Cotas
  • O principal efeito do sistema de cotas foi
    possibilitar o acesso à Universidade de uma
    porcentagem de alunos provenientes da escola
    pública ( 47,2) semelhante à porcentagem desses
    alunos inscritos (46,1), porcentagem essa, que
    seria cerca de 20 menor ( 27,5) , caso o
    sistema não tivesse sito implantado.
  • Em julho de 2006, a UFBA concluiu um relatório de
    avaliação do desempenho dos alunos admitidos
    pelas cotas dentro do seu programa de Ação
    Afirmativa, e, segundo reitor, o resultado é
    animador
  • Ficou claro que uma vez admitidos nas
    universidades, o desempenho dos alunos
    provenientes de escolas públicas é pelo menos
    equivalente ao dos não cotista, disse Naomar de
    Almeida Filho.
  • No conjunto de 57 cursos da UFBA, os cotistas
    tiveram médias iguais ou superiores às dos não
    cotistas em 32 e nos outros 25 tiveram notas
    inferiores. O reitor chamou à atenção para o bom
    desempenho dos cotistas nos 18 cursos mais
    disputados no vestibular. Em 11 deles, os
    egressos tiveram rendimento igual ou melhor do
    que o dos alunos de escola particulares.

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Raça Classe Nossa pele teve maldição de raça e
exploração de classe duas faces da mesma diáspora
e desgraça Nossa dor fez pacto antigo com todas
as estradas do mundo e cobre o corpo fechado e
sem medo do sol Nossa raça traz o selo dos sóis
e luas dos séculos a pele é mapa de pesadelos
oceânicos e orgulhosa moldura de cicatrizes
quilombolas.(Jamu Minka)
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Participantes
Adriana Santana Adriana Santos Cleide
Leal Luciene dos Santos Sílvia Francisca Náira
Rocha Keila Rejane
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