CASO CLНNICO: Infecзгo do trato urinбrio - PowerPoint PPT Presentation

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CASO CLНNICO: Infecзгo do trato urinбrio

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CASO CL NICO: Infec o do trato urin rio Pediatria- HRAS Mariana Siqueira Escola Superior de Ci ncias da Sa de/SES/DF Coordena o: Luciana Sugai – PowerPoint PPT presentation

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Title: CASO CLНNICO: Infecзгo do trato urinбrio


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CASO CLÍNICO Infecção do trato urinário
  • Pediatria- HRAS
  • Mariana Siqueira
  • Escola Superior de Ciências da Saúde/SES/DF
  • Coordenação Luciana Sugai
  • www.paulomargotto.com.br

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CASO CLÍNICO
  • Identificação
  • W.C.V
  • Sexo masculino
  • Branco
  • 2 anos e 10 meses
  • Natural e procedente do Gama DF
  • Informante o pai

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CASO CLÍNICO
  • Q. P Febre e dor ao urinar
  • HDA Há 3 dias o menor iniciou quadro de febre de
    38-39º C associado a dor em baixo ventre de forte
    intensidade. Refere disúria e estrangúria. Relata
    no período 2 episódios de vômitos. Nega sintomas
    respiratórios.
  • Aceita parcialmente a dieta. Diurese presente.
    Fezes presentes e sem alterações

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CASO CLÍNICO
  • Antecedentes Pessoais
  • Mãe G2P2A0, gestação a termo, parto vaginal fez
    pré-natal sem intercorrências chorou ao nascer
    PN 3185
  • Vacinação completa
  • Nega alergia medicamentosa
  • Internação em julho de 2007 por quadro de ITU- 11
    dias internado
  • (nega quadros anteriores de ITU)
  • Fazendo uso de Cefalexina 5ml -1x/dia

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CASO CLÍNICO
  • História Familiar
  • Mãe (25 a) dona de casa, tem um problema na
    tireóide que não sabe informar.
  • Pai (39 a) pedreiro, hipertenso, etilista
    social. Nega tabagismo.
  • Irmã (5 a) saudável.
  • História Social
  • Reside em casa de alvenaria (7 cômodos) com mais
    3 pessoas. Saneamento básico presente. Sem
    animais domésticos.

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CASO CLÍNICO
  • Exame físico
  • Eupneico, corado, hidratado, afebril
  • SNC Ativo e reativo sem sinais de irritação
    meníngea
  • Orofaringe e Otoscopia NDN
  • AR pulmões limpos
  • ACV RCR em 2T, BNF, sem sopros
  • Abdôme flácido, doloroso á palpação profunda em
    andar inferior. Giordano ?
  • Extremidades boa perfusão sem edema

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CASO CLÍNICO
  • Exames Complementares (da admissão- 08.09.07)
  • Hemograma 11.000 leu ( 74 seg 03 bast 18
    linf) hg 11,3 ht 33 plaquetas 208.000.
  • VHS 49 mm
  • Bioquímica uréia 41 creat. 0,5 Ca 10,7 Na
    131 K 4,5 Cl 99
  • EAS dens. 1,020 ph 5 prot. acetona
    hemoglobina CED 6 p/campo leucócitos
    numerosos hemácias 10 p/campo flora bacteriana
    muco nitrito positivo

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CASO CLÍNICO
  • Trouxe exames
  • US de rins e vias urinárias (19.07.07) Bexiga
    com parede fina e conteúdo anecoico, discreta
    dilatação do ureter D. Rins com morfologia,
    ecogenicidade e dimensões normais. Espessamento
    do uro- epitélio na pelve renal D (4 mm) podendo
    decorrer de pielite ou refluxo.

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CASO CLÍNICO
  • Urografia miccional (05.09.07)
  • Acentuado refluxo vésico- ureteral à D com
    dilatação e tortuosidade ureteral discreta com
    abaulamento calicial associado à retenção do meio
    de contraste ipsilateral. Conclusão Refluxo
    Vésico- ureteral grau V à direita.
  • Aguardando marcação da Cintilografia com DMSA

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CASO CLÍNICO
  • Hipótese diagnóstica
  • ITU Pielonefrite?
  • Refluxo Vésico Ureteral Grau V
  • Conduta
  • Ceftriaxona 700mg EV 12/12 h
  • Sintomáticos
  • Avaliação da Cirurgia Pediátrica

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CASO CLÍNICO
  • Evolução na enfermaria
  • Evoluiu com febre até 48h após inicio da
    antibioticoterapia
  • Foi colhida urocultura com 48h de
    antibioticoterapia resultado negativo
  • Completou 7 dias de TTO e recebeu alta
    assintomático
  • Encaminhado ao ambulatório da Cir. Pediátrica
  • Profilaxia?

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INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO Mariana
SiqueiraInterna - ESCS
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INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
  • Multiplicação de patógenos na via urinária (dos
    rins ao meato uretral)
  • Pielonefrite pode ser acompanhada da formação de
    cicatrizes renais
  • Em grande parte das crianças coexistem alterações
    anatomicas e/ ou funcionais

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INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
  • Por isso é mandatório o estudo por imagem após o
    tratamento
  • 30 das crianças na fila de transplante, têm como
    doença de base ITU de repetição

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INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
  • Epidemiologia
  • 1º ano de vida mais freqüente em meninos
  • o restante em meninas 3-5 X mais frequente
  • Etiopatogenia
  • Bacilos gram negativos
  • 70-80 - Escherichia coli
  • Enterococus
  • S. areus em meninos não circuncisados
  • Lembrar de Proteus em meninos

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INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
  • Fatores de Risco
  • Refluxo Vésico- Ureteral
  • Bexiga Neurogênica
  • Duplicação do trato urinário
  • Válvula de uretra posterior
  • Estenose pielo- ureteral
  • Ureterocele
  • Instrumentação do trato urinário
  • Constipação intestinal
  • Diabetes Melito
  • Oxiuríase
  • Hábitos higiênicos
  • Gravidez e atividade sexual

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INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
  • Vias de contaminação
  • Hematogênica
  • Ascendente
  • Formas de apresentação
  • Cistite
  • Bacteriúria Assintomática
  • Pielonefrite

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INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
  • Quadro clínico
  • Neonatos e lactentes pouco específico
  • Pré-escolares, escolares e adolescentes
  • Disúria, polaciúria, urgência, incontinência, dor
    em flanco, febre.

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INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
  • EAS
  • Densidade
  • pH
  • Albuminúria e hematúria
  • Nitrito Positivo (sensibilid. 53 e especific.
    98)
  • Piúria (sensibilid. 73 e especif. 81)
  • Cilindros
  • A piúria está ausente em pelo menos 25 dos
    casos bem documentados
  • Bacterioscopia Direta (sensibilid. 81 e
    especific. 83)
  • Hemograma

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INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
  • Urocultura
  • lt 10. 000 NEGATIVO
  • 10.000-100.000 Associar com a clínica
  • gt 100.000 POSITIVO
  • Obs para coletas de jato médio e saco
    coletor
  • Cateterismo vesical gt 10.000 U de colônias
  • Punção supra púbica qualquer número de colônias
    ou 2000-3000 para Staphylococcus coagulase (-)

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INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
  • Tratamento
  • Para a ITU não complicada (ambulatorial)

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INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
  • Tratamento
  • Para a ITU complicada (Pielonefrite)
  • PARENTERAL
  • Gentamicina (3-5 mg/kg/dia 1 a 3) Ampicilina
    (100 mg/kg/dia 4)
  • Ceftriaxona ( 50 a 100 mg/kg/dia 1)
  • Cefotaxima (150 mg/ kg/dia 3)
  • A maioria das fontes recomenda duração entre 10
    e 14 dias

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INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
  • Quimioprofilaxia
  • Indicada após o 1º episódio de ITU até
    completar a investigação diagnóstica por imagem
  • e nos casos de disfunção ou mal formação do
    trato urinário já diagnosticada

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INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
  • Uroculturas Seriadas
  • Novo exame 1 mês após o fim do TTO
  • Seguida de urocultura trimestral por 3 vezes
  • Semestral por 2 vezes
  • Atenção para
  • crianças lt 5anos
  • meninos
  • aquelas com o diagnóstico de alguma mal-
    formação ou disfunção do trato urinário

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INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
  • O Exames de Imagem devem responder
  • RVU? Grau?
  • Bexiga- tamanho, forma e função
  • Obstrução? Grau?
  • Lesão Renal? Extensão?

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INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
  • Ultra-sonografia de Rins e vias Urinárias
  • Indicado para todas as crianças após o 1º
    episódio de ITU
  • Pode evidenciar hidronefrose volume dos rins
    diferenciação córtico-medular dilatação anômala
    da bexiga e/ ou ureteres hipertrofia vesical e
    ureterocele rins anômalos ou hipertrofiados
    tumores renais cálculos, abscessos
  • Detecta 30 das cicatrizes renais
  • 40 dos casos de refluxo têm alterações no US

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INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
  • Uretrocistografia Miccional
  • Indicada para os pacientes do sexo masculino lt 5
    anos com ITU comprovada e todos os casos de ITU
    com febre
  • De ser realizado com a urina estéril
  • paciente recebendo quimioprofilaxia
  • Exame de escolha para afastar refluxo vésico-
    ureteral
  • ou classificá-lo
  • AVALIA TRATO URINÁRIO INFERIOR DA BEXIGA PARA
    BAIXO

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(No Transcript)
29
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIOREFLUXO VÉSICO-
URETERAL
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INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
  • Urografia excretora
  • Indicada para avaliar trato urinário superior
    nos casos de suspeita de processo obstrutivo e
    inclusive nos casos de refluxo
  • Em desuso pela elevada carga de irradiação
  • Principalmente após o surgimento da cintilografia
    com DTPA

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INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
  • Cintilografia
  • Com DTPA
  • Radiofármaco não absorvível que avalia o fluxo
    renal
  • Indicado nos casos de suspeita de obstrução
  • avalia se há obstrução
  • se é total ou parcial
  • se orgânica ou funcional

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INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
  • Cintilografia
  • Com DMSA
  • Radiofármaco totalmente absorvível pelo túbulo
    renal e que por isso mapeia o parênquima
  • Muito sensível para o diagnóstico de cicatrizes
    renais
  • e lesão de parênquima renal nas fase aguda e
    crônica

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  • OBRIGADA!
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