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Drogas Vasoativas

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Este o primeiro ensaio cl nico prospectivo, controlado, randomizado para comparar o efeito de duas drogas de primeira linha de linha em crian as com choque ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Drogas Vasoativas


1
Drogas Vasoativas
  • no período neonatal

DRA MARTA D. ROCHA DE MOURA NEONATOLOGISTA /
UNIDADE DE NEONATOLOGIA DO HMIB SES
DF DOCENTE DO CURSO DE MEDICINA DA ESCOLA
SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE WWW.PAULOMARGOTTO.CO
M.BR BRASÍLIA, 24/12/2015
2
Drogas vasoativas aplicações e riscos no período
neonatal
  • O que são drogas vasoativas?
  • O termo droga vasoativa é atribuído às
    substâncias que apresentam efeitos vasculares
    periféricos, pulmonares ou cardíacos, sejam eles
    diretos ou indiretos, atuando em pequenas doses e
    com respostas dose dependente de efeito rápido e
    curto, através de receptores situados no
    endotélio vascular.

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Drogas vasoativas aplicações e riscos no período
neonatal
  • Drogas Vasoativas são então fármacos com ação
    sobre o sistema cardiocirculatório que tem por
    função básica equilibrar a oferta e o consumo de
    oxigênio aos tecidos, normalizar a pré e pós
    carga e a contratilidade do miocárdio, lembrando
    que
  • DC débito cardíaco FC frequência cardíaca
    VS volume sistólico
  • DC VS x FC

Pós - carga
Contratilidade
Pré carga volume circulante
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Drogas vasoativas aplicações e riscos no período
neonatal
  • DC VS x FC

ISOPRENALINA
Contratilidade
Pós - carga
DOPAMINA DOBUTAMINA ISOPRENALINA
NOREPINEFRINA EPINEFRINA DOPAMINA
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Drogas vasoativas aplicações e riscos no período
neonatal
  • As drogas vasoativas mais empregadas são as
    catecolaminas, também denominadas aminas
    vasoativas ou drogas simpatomiméticas.
  • Dentre elas, destacam-se a noradrenalina (NA), a
    adrenalina, a dopamina, a dobutamina e o
    isoproterenol.
  • São também, drogas vasoativas amrinone
    (milrinona), os vasodilatadores (nitroprussiato
    de sódio, nitratos, clorpromazina, prazozin,
    captopril, enalapril e bloqueadores de cálcio).

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Drogas vasoativas aplicações e riscos no período
neonatal
  • Drogas vasoativas de síntese natural e endógena
    são as catecolaminas dopamina, adrenalina e
    noradrenalina.
  • Originam-se da tirosina que se transforma
    sucessivamente em dopamina, noradrenalina e
    adrenalina por ação enzimática, em todos esses
    passos.
  • Sinteticamente são produzidas, além da
    adrenalina, noradrenalina e dopamina, três outras
    catecolaminas dobutamina, isoproterenol e
    dopexamina.

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Drogas vasoativas aplicações e riscos no período
neonatal
  • Aminas Simpaticomiméticas
  • Estimulam 3 receptores
  • a Vasoconstricção de pele, mucosa, esplâncnica,
    coronária e renal
  • ß-1 Aumento da FC e da Contratilidade cardíaca.
  • ß-2 Vasodilatação dos músculos esqueléticos e
    pele
  • ? Vasodilatação da circulação esplâncnica e
    renal
  • a agonista estimulam receptores a
  • ß agonista estimulam receptores ß
  • a ou ß bloqueadores deprimem estes receptores

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Drogas vasoativas aplicações e riscos no período
neonatal
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Drogas vasoativas aplicações e riscos no período
neonatal
FM, Ostini, el all 2000
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Drogas vasoativas aplicações e riscos no período
neonatal
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Drogas vasoativas aplicações e riscos no período
neonatal
  • INDICAÇÃO BÁSICA
  • Hipotensão arterial resistente a volume
  • Choque séptico com DC baixo e RVS alta
  • Choque cardiogênico
  • Baixar RVP melhorar o débito cardíaco
    melhorando
  • pressão arterial direcionar fluxo sanguíneo
  • para órgãos nobres

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Drogas vasoativas aplicações e riscos no período
neonatal
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Drogas vasoativas aplicações e riscos no período
neonatal
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Drogas vasoativas aplicações e riscos no período
neonatal
  • Como prescrever?
  • Cálculo do volume(em ml) a ser infundido em 24 h
  • Peso x dose desejada(em mcg/kg/min)x1440
  • Concentração da droga (em mcg)
  • Concentração Dopamina 5000
  • Concentração Dobutamina12500
  • Concentração Adrenalina1000
  • Concentração Noradrenalina 1000

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Drogas vasoativas aplicações e riscos no período
neonatal
Bomba de Infusão
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Drogas vasoativas aplicações e riscos no período
neonatal
Droga Formulaçãogt 15 kg Formulação lt 15 kg Dose terapêutica
Dobutamina (1ml12,5 mg) 6xPeso(kg)mg da droga em 100 ml de SF ou SG. 1ml/h 1 mcg/kg/min 30x Peso(kg)mg da droga em 50 ml de SF ou SG. 1ml/hora 10 mcg/kg/min 2-20 mcg/kg/min Diluição minina de 5 mg/ml
Dopamina (1ml 5 mg) 6xPeso(kg) mg da droga em 100ml de SF ou SG. 1ml/h 1 mcg/kg/min 30xPeso(kg)mg da droga em 50 ml de SF ou SG. 1ml/hora10mcg/kg/min 2-20 mcg/kg/min Diluição mínima de 3 mg/ml
Epinefrina (1ml1mg) 0,6xPeso(kg)-mg da droga em 100 ml de SG. 1 ml/hora0,1 mcg/kg/min 0,6xPeso(kg)-mg da droga em 100 ml de SG. 1 ml/hora0,1 mcg/kg/min 0,05-0,03 (dose beta)mcg/kg/min gt 0,03 dose alfa
Norepinefrina (1ml1mg) 0,6xPeso(kg)-mg da droga em 100 ml de SG. 1 ml/hora0,1 mcg/kg/min 0,6xPeso(kg)-mg da droga em 100 ml de SG. 1 ml/hora0,1 mcg/kg/min 0,05-1,0 mcg/kg/min
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Drogas vasoativas aplicações e riscos no período
neonatal
  • Como usar uso exclusivo parenteral
  • é indicado em acesso venoso central,
  • Acesso exclusivo preferencialmente
  • Descontinuar a infusão lentamente.
  • Corrigir a hipovolemia antes de iniciar o
    tratamento com Dopamina.
  • Diluente possíveis SF 0,9 e SG5

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Drogas vasoativas aplicações e riscos no período
neonatal
  • Efeitos Colaterais
  • Tremores, ansiedade, cefaléia
  • Taquiarritmias
  • Vasconstricção renal severa
  • Aumento de consumo de oxigênio pelo miocárdio
  • Aumento da glicemia(Estímulo da gliconeogênese e
    inibição da insulina)
  • Hemorragia intracraniana
  • Hipertensão
  • Hipocalemia
  • Vômitos
  • Retenção urinária
  • Necrose tecidual por extravasamento

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Drogas vasoativas aplicações e riscos no período
neonatal
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Drogas vasoativas aplicações e riscos no período
neonatal
  • Nomes Comerciais

Dopamina Dobutamina Adrenalina Noradrenalina Milrinona
Dopabane Dobtan Epifrin Levophed Primacor
Dopacris Dobutrex Efinalin Hyponor
Revivan Dobutariston Drenalin Adine
Revemine Dobutal
Neobutamina
Dobutanil

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Drogas vasoativas aplicações e riscos no período
neonatal
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Drogas vasoativas aplicações e riscos no período
neonatal
  • Incompatibilidade x sensibilidade a luz

Dopamina Dobutamina Adrenalina Noradrenalina Milrinona
Incompatibilidade soluções alcalinas bicarbonato de Na soluções alcalinas bicarbonato de Na hidrocortisona, cefazolina, penicilina e heparina soluções alcalinas bicarbonato de Na Cipropano e halotano furosemide e procainamida
Diluição SF 0,9 ou SG5 SF 0,9 ou SG5 SF 0,9 ou SG5 SF 0,9 ou SG5 SF 0,9 ou SG5
Após diluição 24 h 24 h 24h 24 h 72 h
Foto proteção Não Não Sim Sim Não
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Drogas vasoativas aplicações e riscos no período
neonatal
  • Qualidade e Segurança do paciente 7 passos 7
    certos

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Drogas vasoativas aplicações e riscos no período
neonatal
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Nota do Editor do site, Dr. Paulo R.
MargottoConsultem também! Aqui e Agora!
Ensaio controlado duplo-cego prospectivo do uso
de dopamina versos epinefrina como droga
vasoativa de primeira linha no Choque Séptico
Pediátrico
  • Double-Blind Prospective Randomized Controlled
    Trial of Dopamine Versus Epinephrine as
    First-Line Vasoactive Drugs in Pediatric Septic
    Shock.
  • Ventura AM, Shieh HH, Bousso A, Góes PF,
    Fernandes Ide C, de Souza DC, Paulo RL, Chagas F,
    Gilio AE.
  • Crit Care Med. 2015 Nov43(11)2292-302

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  • Os pacientes incluídos (1 mês-15 anos de idade)
    preencheram os critérios clínicos de choque
    séptico refratário a fluidos
  • Os pacientes (120) com semelhantes
    características (Tabela 1) foram distribuídos
    aleatoriamente para receber ou dopamina (5-10 ug
    / kg / min63 pacientes) ou epinefrina (0,1-0,3
    ug / kg / min57 pacientes) através de uma linha
    periférica ou intra-óssea.
  • Os pacientes não alcançando critérios de
    estabilização pré-definidos após a dose máxima
    foram classificados como falha do tratamento,
    momento em que o médico assistente gradualmente
    parou a droga do estudo e começou outra
    catecolamina.

27
(No Transcript)
28
  • Houve 17 mortes (14,2) 13 (20,6) no grupo de
    dopamina e quatro (7) no grupo de epinefrina (p
    0,033).
  • A regressão logística
    múltipla mostrou que a
    Dopamina esteve relacionada a (Tabela acima)
  • Risco aumentado de mortalidade (OR 6,5 IC 95,
    1,12-37,8 p 0,037)
  • Aumento de infecção relacionada a cuidados
    hospitalares (OR 67,74 CI 95 5,04-910,8 p
    0,001)

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Crianças que receberam epinefrina (adrenalina)
tiveram chances de sobrevivência de 6,49 versus
aqueles que foram tratados com a dopamina como a
droga vasoativa de primeira linha.
  • Os pacientes no grupo da dopamina morreram
    significativamente mais cedo no decurso da doença
    do que aqueles no grupo de epinefrina (p 0,047)
    (Figura abaixo-Curva de Kaplan-Meier).

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  • Este é o primeiro ensaio clínico prospectivo,
    controlado, randomizado para comparar o efeito de
    duas drogas de primeira linha de linha em
    crianças com choque séptico, demonstrando que a
    mortalidade é maior com o uso de dopamina como
    droga vasoativa de primeira linha no choque
    séptico pediátrico.
  • Nesta população, os autores observaram que o uso
    de epinefrina em comparação com a dopamina foi
    independentemente associada com melhor sobrevida
    e menores taxas de infecção relacionada aos
    cuidados hospitalares (embora não haja uma
    explicação plausível fisiopatológica, os autores
    não puderam investigar o estado imunológico desta
    população estudada para confirmar esta
    associação)

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  • As crianças e os adultos com choque séptico
    apresentam disfunção miocárdica, mas as crianças
    com choque séptico adquirida na comunidade
    parecem apresentar predominantemente com um
    estado de baixo débito cardíaco nas primeiras
    horas de tratamento, que pode persistir por mais
    tempo em alguns pacientes.
  • Os bebês e as crianças, do ponto de vista de
    desenvolvimento, diferem dos adultos de maneiras
    que explica as diferenças na resposta
    hemodinâmica à sepse, assim como a resposta a
    agentes terapêuticos.
  • Algumas dessas diferenças incluem frequência
    cardíaca pré-existente elevada, uma relativa
    diminuição da massa ventricular esquerda, em
    comparação com o miocárdio do adulto, um aumento
    da proporção de colágeno tipo I, (diminuição da
    elasticidade) para o colágeno tipo III (maior
    elasticidade)(28), aumento do teor de tecido
    conjuntivo no coração infantil e conteúdo
    diminuído de actina e miosina .
  • Portanto, nesta população, é razoável considerar
    um inotrópico como uma droga vasoativa de
    primeira linha até que um acesso venoso central
    seja obtido.

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  • Se estes resultados são reproduzidos, podem ser
    importantes para o tratamento de crianças em
    contextos de recursos limitados, onde as taxas de
    mortalidade são mais elevadas.
  • Os autores demonstraram uma melhoria na
    mortalidade com o início precoce da via
    intravenosa periférica ou intra-óssea para a
    infusão de infusão de epinefrina.
  • No Hospital dos autores e talvez na maioria dos
    Departamentos de Emergência no Brasil, um cateter
    venoso central é raramente colocado antes da
    internação na UTI Pediátrica. A principal razão é
    que os médicos que trabalham em serviços de
    urgência de pediatria do Brasil geralmente são
    generalistas e nem sempre familiarizados com
    cateterização venosa central.

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  • Estudos comparando inotrópicos de primeira linha
    não foram realizados em crianças com choque
    séptico.
  • Em adultos com choque séptico, estudos que
    analisam o impacto da vasopressores de primeira
    linha (dopamina ou norepinefrina) na morbidade ou
    mortalidade têm resultados conflitantes, assim
    como as investigações que envolvam
    recém-nascidos, incluindo os estudos de
    administração de dopamina em lactentes.
  • Mais estudos multicêntricos ou estudos de centro
    único são necessários para verificar a
    reprodutibilidade dos presentes resultados.
  • Os resultados da presente investigação poderiam
    ser útil para os países com taxas de mortalidade
    semelhantes no presente ensaio, mas se os
    resultados locais forem superiores aos aqui
    relatados, estes resultados observados podem não
    se aplicar.

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(No Transcript)
35
Monografia-2015 (Pediatria HRAS/HMIB)Análise do conhecimento dos Staffs e Residentes do Pronto-socorro e Unidade terapia intensiva pediátricos do HMIB sobre o manejo do paciente com sepse e choque séptico (Apresentação).Autor(es) Henrique Yuji Watanabe Silva       
  • No tocante ao uso de drogas vasoativas, houve
    homogeneidade quanto à escolha do tipo de droga
    vasoativa, diante do quadro clínico do paciente,
    sendo iniciada a epinefrina pela grande maioria
    dos médicos.

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  • O guideline do SSC (Surviving Sepsis Campaign)
    sugere
  • a utilização da dopamina como a primeira escolha
    para o suporte pediátrico de paciente com
    hipotensão refratária a ressuscitação volêmica
    (grau de recomendação 2C) e
  • dobutamina nos pacientes com baixo débito
    cardíaco e resistência vascular sistêmica
    aumentada (grau de recomendação 2C).
  • Norepinefrina e epinefrina são indicadas para
    pacientes com choque refratários à dopamina,
    dependendo do estado fisiológico vascular naquele
    momento!

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Tratamento do choque neonatalAutor(es) Adelina Pellicer (Espanha). Realizado por Paulo R. Margotto       
  • Na literatura tem poucos estudos randomizados
    conduzidos em prematuros que avaliem os efeitos
    dinâmicos e não dinâmicos das catecolaminas
    usadas para o apoio do sistema cardiovascular. Os
    estudos variam muito de metodologia (cego, não
    cego, doses variáveis, diferentes critérios de
    entrada). Quase a maioria dos estudos compara
    dopamina com dobutamina, com exceção do nosso
    estudo, em que comparamos dopamina com
    epinefrina (Cardiovascular support for low birth
    weight infants and cerebral hemodynamics a
    randomized, blinded, clinical trial. Pellicer A,
    Valverde E, Elorza MD, Madero R, Gayá F, Quero J,
    Cabañas F. Pediatrics. 2005 Jun115(6)1501-12)
    .Artigo Integral

38
  • Para tratar a pressão arterial, é claro que a
    dopamina é superior a dobutamina, mas a dopamina
    e a epinefrina, usadas no nosso protocolo
    produzem um efeito equivalente sobre a pressão
    arterial. Com relação ao desempenho do
    miocárdico, como a insuficiência, devemos
    favorecer a dobutamina e não a dopamina , porque
    a dopamina em doses acima de 10 micro/kg/minuto
    pode ser contraproducente, devido a redução da
    pós-carga que é produzida com relação ao
    desempenho cardiológico. Pelo contrário, o
    desfecho cardíaco e o fluxo sistêmico são
    aumentados pela dobutamina mas sempre quando
    usamos em doses relativamente alta, como
    10ug/kg/minuto. Com relação a hipertensão no
    fluxo dos órgãos, esta ocorre tanto com a
    dopamina como a epinefrina, nas doses de 2,5 e
    10ug/kg/minuto de dopamina e 0,1-0,5 ug/kg/minuto
    de epinefrina. Ambos aumentam o fluxo sanguíneo
    cerebral.
  • A epinefrina pode aumentar a pressão arterial
    (PA) sem diminuir o débito cardíaco, o que
    ocorreu com a dopamina (aumento a PA com
    diminuição do débito cardíaco).
  • A dopamina é um potente neuromodulador. Na
    verdade exerce um efeito muito importante no eixo
    pituitário e expressa a liberação de prolactina,
    hormônio do crescimento e diminui a produção do
    hormônio da tireóide. Estimula o corpo carotídeo
    e reduz a a função dos leucócitos, além de
    efeitos sobre os hormônios da tireóide.

Hipotensão permissiva Keith Barrington (Canadá). Realizado por Paulo R. Margotto            
39
  • É interessante que quando fazemos o seguimento
    dos nossos estudos nos primeiros dias após o
    nascimento, o comportamento da pressão arterial e
    frequência diferem entre os grupos de estudo.
    Como vemos, o perfil de pressão arterial
    permaneceu praticamente o mesmo. Podemos dizer
    que os lactentes que usaram epinefrina sofreram
    aumento da frequência cardíaca relacionada a 18
    horas logo após o início do tratamento. O achado
    interessante é que a maioria, próximo a 50 da
    população estudada, teve pressão arterial
    normalizada com uma dose relativamente baixa de
    epinefrina (Dopamine versus epinephrine for
    cardiovascular support in low birth weight
    infants analysis of systemic effects and
    neonatal clinical outcomes. Valverde E, Pellicer
    A, Madero R, Elorza D, Quero J, Cabañas F.
    Pediatrics. 2006 Jun117(6)e1213-22). Artigo
    Integral

40
Abordagem terapêutica do choque no recém-nascido (XXI Congresso Brasileiro de Perinatologia, 14 a 17 de novembro de 2012, Curitiba, Paraná)Autor(es) Jaques Belik (Canadá). Realizado por Paulo R. Margotto       

  • EPINEFRINA
  • A epinefrina em relação à dobutamina tem
    vantagem. A epinefrina provocaria uma resposta
    similar em doses baixas ou moderadas, com efeito
    sobre a frequência cardíaca um pouco maior em
    relação à dopamina, mas transitória nas primeiras
    horas. A epinefrina apresenta maiores efeitos
    colaterais quando comparada à dopamina em relação
    ao lactato, glicose e bicarbonato, mas estes
    efeitos parecem estar presentes somente nas
    primeiras horas. Estudo como este de 2006,
    usando doses baixas e moderadas de epinefrina
    demonstrou efeito é comparável ao da dopamina no
    tratamento da hipotensão do RN prematuros, embora
    seja associada a efeitos transitórios (Dopamine
    versus epinephrine for cardiovascular support in
    low birth weight infants analysis of systemic
    effects and neonatal clinical outcomes. Valverde
    E, Pellicer A, Madero R, Elorza D, Quero J,
    Cabañas F. Pediatrics. 2006 Jun117(6)e1213-22).
    Artigo Integral. Veja Figuras a seguir.

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(No Transcript)
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  • É interessante que quando fazemos o seguimento
    dos nossos estudos nos primeiros dias após o
    nascimento, o comportamento da pressão arterial e
    frequência diferem entre os grupos de estudo.
    Como vemos, o perfil de pressão arterial
    permaneceu praticamente o mesmo. Podemos dizer
    que os lactentes que usaram epinefrina sofreram
    aumento da frequência cardíaca relacionada a 18
    horas logo após o início do tratamento. O achado
    interessante é que a maioria, próximo a 50 da
    população estudada, teve pressão arterial
    normalizada com uma dose relativamente baixa de
    epinefrina (Dopamine versus epinephrine for
    cardiovascular support in low birth weight
    infants analysis of systemic effects and
    neonatal clinical outcomes. Valverde E, Pellicer
    A, Madero R, Elorza D, Quero J, Cabañas F.
    Pediatrics. 2006 Jun117(6)e1213-22). Artigo
    Integral

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Abordagem terapêutica do choque no recém-nascido (XXI Congresso Brasileiro de Perinatologia, 14 a 17 de novembro de 2012, Curitiba, Paraná)Autor(es) Jaques Belik (Canadá). Realizado por Paulo R. Margotto       

  • EPINEFRINA
  • A epinefrina em relação à dobutamina tem
    vantagem. A epinefrina provocaria uma resposta
    similar em doses baixas ou moderadas, com efeito
    sobre a frequência cardíaca um pouco maior em
    relação à dopamina, mas transitória nas primeiras
    horas. A epinefrina apresenta maiores efeitos
    colaterais quando comparada à dopamina em relação
    ao lactato, glicose e bicarbonato, mas estes
    efeitos parecem estar presentes somente nas
    primeiras horas. Estudo como este de 2006,
    usando doses baixas e moderadas de epinefrina
    demonstrou efeito é comparável ao da dopamina no
    tratamento da hipotensão do RN prematuros, embora
    seja associada a efeitos transitórios (Dopamine
    versus epinephrine for cardiovascular support in
    low birth weight infants analysis of systemic
    effects and neonatal clinical outcomes. Valverde
    E, Pellicer A, Madero R, Elorza D, Quero J,
    Cabañas F. Pediatrics. 2006 Jun117(6)e1213-22).
    Artigo Integral. Veja Figuras a seguir.

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(No Transcript)
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Drogas vasoativas na Hipertensão Pulmonar da
hérnia diafragmática

Hérnia diafragmática congênita, ainda um desafio (hipertensão pulmonar) (Encontro em Fortaleza, 26/3/2015)Autor(es) Paulo R. Margotto       

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Hérnia diafragmática congênita, ainda um
desafio...

  • Suporte hemodinâmico
  • A atividade miocárdica comumente está
    comprometida
  • Disfunção do VE considerar DOBUTAMINA /
    NORADRENALINA
  • Shunt pelo foramen oval indicando disfunção do
    ventrículo direito considerar Sildenafil /
    Milrinona
  • O uso de correção rápida com soluções colóides ou
    cristalóides, a não ser quando exista evidência
    de depleção intravascular, está contraindicado.
  • (Isto porque a pressão do átrio direito
    geralmente está elevada (aumento da resistência
    vascular pulmonar e disfunção de ventrículo
    direito). Administração excessiva de fluidos
    nestas circunstâncias resulta em aumento ainda
    maior da pressão de átrio direito e exacerbação
    do shunt direito-esquerdo no nível do forame
    oval e hipoxemia)

47
Diferenças entre choque séptico do adulto e da criançaAutor(es) Aneja RJK, Carcillo JK. Apresentação Isabel Cristina Leal, Alexandre Serafim       
  • Diferenças na resposta hemodinâmica
  • Transição da circulação fetal para a neonatal
    (diminuição da pressão pulmonar, fechamento do
    canal arterial (CA) e foramen oval(FO)
  • Sepse induz acidemia e hipoxemia aumenta a
    resistência vascular pulmonar persistência
    do padrão fetal
  • Choque séptico neonatal com hipertensão pulmonar
    (HP) aumento da pós carga do ventrículo direito
    (VD),insuficiência cardíaca (IC), regurgitação
    tricúspide e hepatomegalia
  • Objetivo do tratamento diminuir pressão pulmonar
  • NO, oxigênio, inibidores da fosfodiesterase III
  • No adulto o choque está associado a aumento do
    óxido nítrico (NO), levando a hipotensão e
    falência de múltiplos órgãos

48
  • Diferenças na resposta hemodinâmica
  • 90 dos pacientes adultos apresentam síndrome do
    choque hiperdinâmico ou choque quente
    diminuição da resistência vascular sistêmica
    (RVS), hipotensão, taquicardia e aumento da
    concentração de O2 na artéria pulmonar
  • Apesar do estado hiperdinâmico há depressão
    miocárdica diminuição da fração de ejeção,
    dilatação ventricular e achatamento da curva de
    Frank Starling após administração de fluidos
  • Taquicardia e diminuição da RVS como mecanismos
    compensatórios
  • Recomendação de uso de vasopressores

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  • Diferenças na resposta hemodinâmica
  • A hipovolemia é a marca do choque séptico
    pediátrico reposição volêmica agressiva
  • 50 apresentam choque frio extremidades frias,
    elevação da RVS
  • Baixa reserva cardíaca não conseguem dobrar a
    frequência cardíaca FC) vasoconstricção
    periférica dificultando a função cardíaca
  • Requerem inotrópicos, vasodilatadores e as vezes
    ECMO para dar suporte a função cardíaca
  • Usar adrenalina mesmo que seja em acesso
    periférico
  • No entanto, há semelhanças também... (consultem o
    artigo)

50
Choque sépticoAutor(es) Eduardo J. Troster. Realizado por Paulo R. Margotto      
  • O choque é um diagnóstico fisiológico síndrome
    na qual a perfusão tecidual está reduzida a ponto
    do qual o fluxo sanguíneo ser inadequado para
    suprir as demandas metabólicas celulares. No
    choque séptico, o miocárdio, os vasos e o sangue
    não conseguem levar às células, o oxigênio para
    o seu metabolismo
  • O Choque séptico é um choque por sepse grave com
    disfunção cardiovascular. Há um desequilíbrio
    entre a oferta e o consumo de oxigênio (consumo
    aumentado na célula e a oferta diminuída). Assim,
    falta oxigênio na célula e é por isto que eles
    morrem.
  • O CHOQUE SÉPTICO na realidade tem os 3
    componentes. O miocárdio funciona mal (o paciente
    morre porque o coração não funciona direito).
    Está hipovolêmico porque recebe pouco volume.
    Outra coisa importante é saber que o choque
    séptico é uma doença do vaso (aumenta a
    permeabilidade do vaso com extravasamento de
    líquido e assim, o paciente fica normalmente um
    pouco edemaciado). É comum às vezes o
    intensivista estar preocupado com o aspecto
    cosmético e começa a dar furosemide, pois o
    paciente está ficando edemaciado. O resultado o
    paciente fica mais hipovolêmico ainda, pois este
    paciente que já tem aumento da permeabilidade
    capilar só vai ficar com uma volemia boa se ficar
    inchado mesmo.
  • O tempo de enchimento capilar é um dado precoce e
    fácil de fazer e tem que ser bem feito. Uma coisa
    importante não avaliar a perfusão abaixo do
    coração tem que avaliar acima do coração, pois
    senão você não vai ver enchimento arteriolar e
    sim venoso não pode estar muito frio, pois
    assim a perfusão vai piorar porque está frio
    mesmo (tem que estar em um ambiente aquecido) a
    criança não pode estar com febre (a febre altera
    o tempo de enchimento capilar). Tomando estes
    cuidados, o tempo de enchimento capilar acima de
    2 segundos é um sinal precoce de baixo débito
    cardíaco.

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OBRIGADO!
Drs. Paulo R. Margotto, Márcia Pimentel de
Castro, Joseleide de Castro e Marta David Rocha
de Moura
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