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9. Delirium e s

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Title: 9. Delirium e s


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9. Delirium e síndromes orgânico-cerebrais
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  • Não entendo o que está acontecendo comigo.
    Estou deitada aqui na cama do hospital, mas,
    ontem, de repente, eu estava em outro lugar, num
    restaurante, almoçando com meus amigos, havia
    muito barulho, gente conversando alto. Depois,
    estava aqui de novo. Hoje minha mãe veio me
    visitar, eu olhei para ela e vi outra pessoa, o
    rosto dela tornou-se outra pessoa. Eu vejo gente
    na porta do quarto, vejo vultos passando pelo
    corredor, ouço chamarem o meu nome, fico
    assustada, daí me levanto, vou até lá, mas não
    tem ninguém. Estou com muito medo, não estou
    entendendo mais as coisas.
  • Relato de R., internada em hospital geral por
    quadro de febre e
  • infecção sistêmica causada por AIDS.

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Bibliografia
  • 1) Dalgalarrondo, Paulo Psicopatologia e
    Semiologia dos Transtornos Mentais Porto
    Alegre Artmed, 2000. Cap. 35.

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  • SÍNDROMES ORGÂNICO-CEREBRAIS AGUDAS
  • Diversas condições clínicas, que provocam
    alteração difusa do funcionamento cerebral, ou
    perda de áreas do tecido cerebral, levam a
    perturbações do funcionamento cerebral as
    síndromes orgânico-cerebrais.
  • As síndromes orgânicas agudas (delirium) e as
    síndromes orgânicas localizadas são quadros de
    etiologia orgânica indiscutível, estudadas em
    psicopatologia por exibirem predominantemente
    sintomas mentais e comportamentais.
  • Síndromes orgânico-cerebrais difusas e agudas
    correspondem ao delirium.
  • Síndromes orgânico-cerebrais localizadas
    correspondem a lesões circunscritas a
    determinadas áreas cerebrais.

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DELIRIUM
  • É a síndrome orgânico-cerebral mais frequente.
  • Muito comum em hospitais gerais.
  • Recebe vários nomes confusão mental, estado
    confusional agudo, psicose tóxica, síndrome
    orgânico-cerebral aguda, encefalopatia
    metabólica, reação exógena de Bonhoeffer.
  • Características causado por transtornos no SNC,
    ou fora do SNC, com envolvimento sistêmico.
  • Instalação aguda ou subaguda.
  • Evidência de alteração difusa do tecido cerebral.
  • A alteração é reversível
  • Manifestações clínicas variadas.
  • Delirium versus delírio.
  • A presença de delirium indica etiologia orgânica.

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Definição de delirium segundo CID X
  • Delirium é uma síndrome caracterizada por
    perturbações simultâneas de diferentes áreas do
    funcionamento cerebral, em que ocorre
    comprometimento da consciência e atenção (num
    continuum que vai da obnubilação ao coma perda e
    diminuição da atenção) perturbação global da
    cognição (distorções perceptivas, ilusões e
    alucinações, principalmente visuais delírios
    comprometimento da memória e desorientação
    temporal) perturbações psicomotoras (hiper ou
    hipoatividade, com mudanças imprevisíveis de uma
    a outra aumento ou diminuição da fala)
    perturbação do ciclo sono-vigília (insônia
    sonolência diurna piora noturna dos sintomas
    pesadelos) e perturbações emocionais (depressão,
    ansiedade ou medo euforia, apatia,
    perplexidade).

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Quadro clínico do delirium
  • A alteração básica é o rebaixamento do nível de
    consciência. Causa desorientação temporoespacial
    (desorientação temporal é a primeira a ocorrer)
    falso reconhecimento (está em casa, não no
    hospital enfermeiro é parente) déficit de
    atenção e concentração dificuldade para lidar
    com os estímulos do ambiente.
  • Alterações de sensopercepção ilusões,
    alucinações visuais zoopsias alucinações
    panorâmicas alucinações como cenas de filmes.
  • Alterações de humor ansiedade, perplexidade,
    medo, terror. Ideação paranóide. Labilidade
    afetiva.
  • Pensamento confusional ideação paranóide.
    Ideação persecutória, ideias de referência,
    delírios místico-religiosos.
  • Humor ansiedade, perplexidade, irritação,
    terror.
  • Psicomotricidade agitação psicomotora ou
    lentificação e prostração. Insônia.

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Evolução do delirium
  • No início, insônia, irritabilidade, pesadelos,
    hipersensibilidade à luz e sons.
  • Piora ao anoitecer. Presença de ilusões e
    alucinações, ansiedade e agitação à noite.
  • Paciente sonolento durante o dia e agitado à
    noite.
  • Evolução flutuante.
  • Após terminar, permanecem vagas reminiscências,
    como nos sonhos.

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  • É frequente a variação temporal marcante lúcido
    e orientado num momento, depois desorientado e
    agitado.
  • O delirium, se tratada a causa básica, evolui com
    remissão, sem deixar sequelas.
  • Mecanismos etiológicos gerais
  • Hipoglicemia
  • Hipóxia
  • Hipoperfusão cerebral
  • Hipertermia

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CAUSAS FREQUENTES
  • 1) Abstinência de drogas - álcool (delirium
    tremens), benzodiazepínicos, cocaína, opiáceos.
  • D. tremens 36 a 72 horas após cessação ou
    redução de ingesta pesada de álcool tremor,
    hiperatividade autonônica, agitação psicomotora,
    zoopsias.
  • 2) Intoxicação por substâncias álcool, cocaína,
    opiáceos, sedativos, solventes orgânicos, metais
    pesados, anticolinérgicos, corticóides.
  • 3) Traumatismo craniano TCE
  • 4) Doenças vasculares cerebrais AVE
  • 5) Hipóxia insuficiência cardíaca, IAM,
    insuficiência pulmonar.
  • 6) Hipoglicemia diabetes melito.
  • 7) Deficiência de vitaminas B1, B12
  • 8) Alterações hidroeletrolíticas

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CAUSAS FREQUENTES
  • 9) Alterações metabólicas hepáticas, renais e
    pancreáticas
  • 10) Doenças endócrinas
  • 11) Infecções do SNC Encefalite, meningite,
    neurossífilis, abscesso cerebral
  • 12) Infecções sistêmicas pneumonia, infecção
    urinária em idoso
  • 13) Epilepsia
  • 14) Tumor cerebral
  • 15) Transtornos primários ou secundários
    relacionados à infecção por HIV complexo
    cognitivo-motor da AIDS, neurotoxoplasmose,
    neurotuberculose, meningite por vírus, linfoma de
    SNC

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Fatores causais de delirium
  • Condições predisponentes idade avançada,
    presença de lesões cerebrais prévias, dependência
    de álcool e drogas, reserva funcional do cérebro
    diminuída, hipóxia, hipoglicemia, quadros febris
    e/ou infecciosos, doenças crônicas, insuficiência
    renal ou hepática, alterações endócrinas e
    metabólicas, etc.

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SÍNDROMES ORGÂNICO CEREBRAIS LOCALIZADAS
  • São circunscritas a uma área do cérebro.
  • Produzem, geralmente, alterações do humor, dos
    impulsos e da personalidade, com uma relativa
    manutenção das funções cognitivas como um todo.
    Assim, a inteligência do paciente não está tão
    gravemente alterada como nas síndromes demenciais
    ou no delirium.

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Síndrome Amnéstica
  • Perda progressiva da memória de fixação e da
    memória recente. Nos casos graves, o paciente não
    consegue reter qualquer nova informação. Além da
    perda de memória recente, por vezes há redução da
    capacidade de lembrar experiência passadas.
    Relacionada a lesões das estruturas límbicas
    temporomediais.
  • Tanto a memória de fixação imediata, ou de
    curtíssimo prazo, quanto a memória de fixação
    recente, ou de curto prazo, são afetadas na
    síndrome amnéstica.
  • Exemplo síndrome de Wernicke-Korsakoff
    (relacionada ao alcoolismo) causada por
    deficiência de vitamina B1. Ocorre perda da
    memória de fixação, desorientação temporoespacial
    e confabulações. A percepção e outras funções
    cognitivas estão usualmente preservadas.

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Síndrome do Lobo Frontal
  • Lesões que afetam a região frontal do cérebro.
    Levam a alterações das funções de abstração, da
    capacidade de resolver problemas novos, de
    planejar ações futuras, de adiar gratificações e
    de lidar com frustrações e controlar impulsos
    primários.
  • Pacientes com lesão do córtex frontal apresentam
    alterações de comportamento, com progressiva
    perda dos limites pessoais e das inibições
    sociais, impulsividade, gastos monetários
    excessivos, comportamento inconveniente,
    grosseiro, desinibição, perda da sensibilidade
    social, explosividade diante de pequenas
    contrariedades, por vezes esvaziamento emocional
    e isolamento social. Caso Phineas Gage (1848).

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Síndrome do lobo temporal
  • Quadros controversos. Descrição da antiga
    personalidade epiléptica. Relacionados à
    epilepsia de lobo temporal.
  • Impulsividade, tendência à reações explosivas,
    agressividade, hiper ou hiposexualidade,
    hiperreligiosidade, irritabilidade constante,
    episódios de euforia inexplicável. Reações de ira
    por motivos irrelevantes. Dificuldade de síntese
    de pensamento, prolixidade, minuciosidade,
    perseveração.
  • Hipergrafia, viscosidade nas relações
    interpessoais.
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