Teoria Macroecon - PowerPoint PPT Presentation

1 / 329
About This Presentation
Title:

Teoria Macroecon

Description:

Teoria Macroecon mica II (A) Teoria da Infla o Notas de Aula Prof. Gi como Balbinotto Neto UFRGS – PowerPoint PPT presentation

Number of Views:98
Avg rating:3.0/5.0
Slides: 330
Provided by: GIAC151
Category:

less

Transcript and Presenter's Notes

Title: Teoria Macroecon


1
Teoria Macroeconômica II (A)Teoria da
InflaçãoNotas de Aula
  • Prof. Giácomo Balbinotto Neto
  • UFRGS

2
Bibliografia Recomendada
  • Marques, Maria Silvia Bastos (1987), RBE
  • Lopes Rosetti (2005, cap. 6)
  • Helmut Frisch (1983)
  • Mishkin (2000, cap.24, 26 a 28)
  • Simonsen, Mário Henrique
  • (1983, cap. 7, 8 e 11)

3
Inflação Definição e Caracterização
  • A inflação pode ser definida como um aumento
    sustentado no nível de preços ao contrário de um
    aumento de uma vez por todas nos preços.
  • A inflação lida com o aumento nos preços médios
    e não apenas com o aumento de alguns poucos
    preços na economia.

4
O Conceito de Inflação
  • A inflação é definida com sendo uma elevação do
    nível geral de preços de uma economia.
  • A taxa de inflação é medida pelo percentual de
    incremento do índice de preços durante certo
    período de tempo, isto é
  • ? (P1-Po)/Po

5
Inflação e Nível de Preços
  • Inflação é um processo no qual o nível de preços
    está aumentando e a moeda perdendo valor.
  • A inflação não é ou não se refere ao aumento no
    preço de um ítem isolado.
  • Inflação é o aumento no preço de todos os itens
    em percentagem similar.

6
Índices de Preços Usados no Brasil
  • Índice Geral de Preços
  • Índice de Preços ao Consumidor
  • Índice Nacional de Preços ao Consumidor
  • IPCA - Abrangência geográfica Regiões
    metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife,
    Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São
    Paulo, Curitiba e Porto Alegre, Brasília e
    município de Goiânia

7
IGP-DI
8
IPCA
9
Índices de Preços Usados no Brasil
  • Deflator do PIB - é a razão entre o PIB Nominal
    e o PIB Real, ou seja, é o preço de determinada
    mercadoria ou serviço em um determinado ano
    relativamente ao preço desta no ano-base.
  • Resumindo O PIB nominal mede o valor da
    produção da economia. O PIB real mede a
    quantidade de produto, ou seja, a produção
    avaliada em preços constantes (do ano-base). O
    deflator do PIB mede o preço da unidade típica de
    produto em comparação com seu preço no ano-base.

10
Índices de Preços Usados no Brasil
  • IPEA - Instituto Brasileiro de Pesquisa
    Econômica Aplicada - Uma incrível base de dados
    de vários indicadores da economia Brasileira e
    com os números índices dos indicadores.
  • BC - Banco Central do Brasil - É possível
    pesquisar vários índices econômicos, também com
    uma enorme base de dados disponível.
  • IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e
    Estatística - Onde é possível colher todas as
    informações sobre os índices de preços por ela
    elaborados, inclusive séries históricas.
  • FGV - Fundação Getúlio Vargas - Você pode,
    gratuitamente, fazer diversas pesquisas das
    séries históricas dos índices de preços. Séries
    completas são cobradas.
  • FIPE - Página da Fundação e Instituto de
    Pesquisas Econômicas - onde se disponibiliza
    gratuitamente todas as informações e séries
    históricas dos índices por ela elaborados e
    pesquisas de preços de veículos, etc.
  • DIEESE - Departamento Intersindical de
    Estatística e Estudos Sócio-Econômicos - Conheça
    informações detalhadas sobre o ICV, entre outras
    várias informações do site.
  • CNI - Página da Confederação Nacional das
    Indústrias - com uma enorme quantidade de índices
    de preços do país divididos em categorias. A
    consulta às séries  mais recentes é gratuita, mas
    se você quiser efetuar download, será cobrado.

11
Taxa de Inflação e Planos de Estabilização
Econômicos Brasil (1976 - 2004)
Inflação ( a.m.)
12
A Natureza da Inflação
  • A inflação é um fenômeno de natureza monetária.
  • Segundo Milton Friedman (1992,p. 179) A
    inflação na faixa à qual ficamos acostumados, sem
    falar na faixa hiperinflacionária, só se tornou
    possível depois que o papel moeda passou a ser
    multiplicado indefinidamente, a um custo
    insignificante é necessário apenas imprimir
    números mais altos nos mesmos pedaços de papel.

13
Quando há inflação? A Visão de Friedman
  • A inflação ocorre quando a quantidade de moeda
    aumenta muito mais rapidamente do que a produção,
    e quanto mais rápido o aumento da quantidade de
    moeda por unidade de produção, mais alta a taxa
    de inflação. Talvez não exista nenhuma outra
    proposição, em economia, que seja tão bem
    confirmada quanto esta.

14
Qual a causa da inflação?
  • Nenhum governo aceita de bom grado a
    responsabilidade por provocar inflação,mesmo que
    num grau moderado, e muito menos a taxas
    hiperinflacionárias. Autoridades do governo
    sempre acham alguma desculpa - empresários
    gananciosos, sindicatos vorazes, consumidores
    perdulários, xeques árabes, mau tempo ou qualquer
    outra coisa que pareça remotamente plausível. Não
    há dúvida de que os empresários são gananciosos,
    os sindicatos são vorazes, os consumidores são
    perdulários, os xeques árabes têm aumentado o
    preço do petróleo e o tempo muitas vezes é ruim.
    Qualquer um deles pode provocar preços altos para
    itens isolados não podem provocar preços em
    alta para bens em geral. Podem causar altos e
    baixos temporários na taxa de inflação. Mas não
    podem provocar uma inflação contínua, por uma
    razão muito simples nenhum dos supostos culpados
    possui uma impressora na qual possa produzir
    legalmente aqueles pedaços de papel que levamos
    em nossas carteiras e chamamos de dinheiro
    nenhum deles tem poderes legais de autorizar um
    guarda-livros que faça lançamentos em
    livros-razão que sejam equivalentes a esses
    pedaços de papéis.

15
Índices de PreçosHenri Guitton (1955)
  • ...um índice é uma maneira de designar um
    fenômeno oculto ou complexo. È antes uma seta que
    indica um caminho desconhecido. De uma maneira
    menos figurada, é um elemento que exprime um
    outro elemento difícil de ser apreendido
    diretamente... No mundo econômico, não se
    conhecem índices perfeitos, exatos. Existem
    muitos índices e, a priori, não se conhece o
    melhor. E é porque um único elemento não pode
    sozinho, indicar um fenômeno complexo, que a
    técnica estatística procura contornar através de
    um estratagema. É aquele do número índice.
    Trata-se de um número abstrato que exprime, em
    principio um conjunto de fenômenos que se
    desejaria entender como um todo.

16
Índices de Preços
  • Índice de preço de Laspeyres
  • O índice de Laspeyres pondera preços (p) de
    insumos (i) em duas épocas, inicial (0) e atual
    (t), tomando como pesos quantidades (q)
    arbitradas para estes insumos na época inicial.
  • Como essas quantidades são consideradas
    adequadas à época inicial e não à época atual,
    admite-se que o numerador possa se apresentar
    super dimensionado e assim o índice de Laspeyres
    apresentar tendência de elevação.

17
Índice de Preços de Laspeyres
I(L) (S pnqo/ Spoqo)
18
Índices de Preços
  • Índice de preço de Paasche
  • O índice de Paasche pondera preços (p) de
    insumos (i) em duas épocas, inicial (0) e atual
    (t), tomando como pesos quantidades (q)
    arbitradas para estes insumos na época atual.
  • Como essas quantidades são consideradas
    adequadas à época atual e não à época inicial,
    admite-se que o denominador possa se apresentar,
    eventualmente, super dimensionado e assim o
    índice de Paasche apresentar tendência a
    rebaixamento.

19
Índice de Preços de Paasche
I(P) (S pnqn/ Spoqn)
20
Índices de Preços
  • Diante das características dos índices de
    Laspeyres e de Paasche vários autores sugeriram
    índices que apresentassem valores intermediários
    entre eles, considerando que ambos atendem à
    formula geral
  • Dentre eles, destaca-se Fisher que adotou a
    média geométrica dos índices de Laspeyres e
    Paasche.

21
A magnitude da taxa de elevação dos preços
  • Alguns autores consideram que há ou se manifesta
    um processo inflacionário quando há uma elevação
    apreciável (considerável ou suficientemente
    grande) nos níveis de preços.
  • Contudo, devemos reconhecer que o caráter desta
    definição é arbitrário.

22
Hiperinflação
  • Hiperinflação e a taxa de inflação que excede
    a taxa de 50 ao mês.
  • Philip Cagan (1958)
  • A hiperinflação em alguns países foi causada
    porque o governo emite moeda de modo excessivo
    para financiar seu déficit.

23
Trabalhos Clássicos sobre Hiperinflação
Bresciani-Turroni, C. (1937). The economics of
inflation, a study of currency depreciation in
post-war Germany.
24
Oferta monetária e preços durante quatro
hiperinflações
(b) Hungria
(a) Austria
índice (Jan. 1921 100)
índice (Jan. 1921 100)
Nível de preços
100,000
100,000
Nível de preços
10,000
10,000
Oferta monetária
1,000
1,000
Oferta de moeda
100
100
1925
1924
1923
1922
1925
1924
1923
1922
1921
1921
25
Oferta monetária e preços durante quatro
hiperinflações
c) Alemanha
d) Polônia
índice (Jan. 1921 100)
índice (Jan. 1921 100)
10 million
100 trilhões
Nível de preços
Nível de preços
1 trilhão
1 million
10 bilhões
Oferta de moeda
100,000
100 milhões
Oferta de moeda
1 milhão
10,000
10,000
1,000
100
1
100
1925
1924
1923
1922
1921
1925
1924
1923
1922
1921
26
Hiperinflações
Table 23-1 7 hiperinflações das décadas de 1920 e 1940 7 hiperinflações das décadas de 1920 e 1940 7 hiperinflações das décadas de 1920 e 1940 7 hiperinflações das décadas de 1920 e 1940 7 hiperinflações das décadas de 1920 e 1940
País Inicio Fim PT/P0 Taxa média mensal de inflação() Taxa média mensal de crescimento monetário ()
Austria Out. 1921 Ago. 1922 70 47 31
Alemanha Ago. 1922 Nov. 1923 1.0 x 1010 322 314
Grécia Nov. 1943 Nov. 1944 4.7 x 106 365 220
Hungria 1 Mar. 1923 Fev. 1924 44 46 33
Hungria 2 Ago. 1945 Jul. 1946 3.8 x 1027 19,800 12,200
Polônia Jan. 1923 Jan. 1924 699 82 72
Russia Dez. 1921 Jan. 1924 1.2 x 105 57 49
PT/P0 Price level in the last month of hyperinflation divided by the price level in the first month. PT/P0 Price level in the last month of hyperinflation divided by the price level in the first month. PT/P0 Price level in the last month of hyperinflation divided by the price level in the first month. PT/P0 Price level in the last month of hyperinflation divided by the price level in the first month. PT/P0 Price level in the last month of hyperinflation divided by the price level in the first month. PT/P0 Price level in the last month of hyperinflation divided by the price level in the first month.
27
Exemplos de Hiperinflações Recentes
País/Período Crescimento da Oferta de Moeda() Inflação ()
Israel, 1983-85 295 275
Polônia, 1989-90 344 400
Brasil, 1987-94 1350 1323
Argentina, 1988-90 1264 1912
Peru, 1988-90 2974 3849
Nicarágua, 1987-91 4991 5261
Bolívia, 1984-85 4208 6515
28
Inflação Alta
Alta Inflação na América Latina, 1976-2000 Alta Inflação na América Latina, 1976-2000 Alta Inflação na América Latina, 1976-2000 Alta Inflação na América Latina, 1976-2000 Alta Inflação na América Latina, 1976-2000 Alta Inflação na América Latina, 1976-2000 Alta Inflação na América Latina, 1976-2000 Alta Inflação na América Latina, 1976-2000 Alta Inflação na América Latina, 1976-2000 Alta Inflação na América Latina, 1976-2000
Taxa média mensal de Inflação () Taxa média mensal de Inflação () Taxa média mensal de Inflação () Taxa média mensal de Inflação () Taxa média mensal de Inflação () Taxa média mensal de Inflação () Taxa média mensal de Inflação () Taxa média mensal de Inflação () Taxa média mensal de Inflação ()
Country 1976-1980 1976-1980 1981-1985 1981-1985 1986-1990 1986-1990 1991-1995 1991-1995 1996-2000
Argentina 9.3 12.7 12.7 20.0 20.0 2.3 2.3 0.0 0.0
Brasil 3.4 7.9 7.9 20.7 20.7 19.0 19.0 0.6 0.6
Nicaragua 1.4 3.6 3.6 35.6 35.6 8.5 8.5 0.8 0.8
Peru 3.4 6.0 6.0 23.7 23.7 4.8 4.8 0.8 0.8
29
A dimensão do fator tempo
  • Persistência o que caracteriza um processo
    inflacionário é a hipótese de sua tendência
    altista.
  • Continuada a alta nos preços deve ser
    continuada ela deve persistir por um período
    considerável de tempo.
  • Prolongada um processo inflacionário é
    diferente de um processo de alta temporária nos
    preços.

30
O caráter dinâmico do processo inflacionário
  • Laidler e Parkin (1977) destacam que a inflação
    não se refere a uma situação estática de preços
    altos, mas a um processo dinâmico de preços
    crescentes.

31
Abrangência do Fenômeno
  • A inflação é caracterizada como sendo um
    fenômeno macroeconômico, na medida em que se
    refere a uma considerável e persistente elevação
    geral dos preços.
  • Devemos ter claro que a elevação inflacionária
    de preços não se limita a um só produto ou a uma
    dada fração dos bens e serviços que resultam do
    esforço social de produção, mas a uma alta
    generalizada, abrangente, que envolve
    praticamente os preços de todos os fatores e
    produtos.

32
Principais Custos da Inflação
  • (i) Shoeleather costs
  • (ii) Menu Costs
  • (iii) Aumento na variabilidade dos preços
    relativos
  • (iv) Imposto inflacionário
  • (v) Confusão e inconveniências
  • (vi) redistribuição arbitrária da riqueza.

33
Principais Custos da Inflação Shoeleather Costs
  • A inflação reduz o valor real da moeda, de modo
    que as pessoas tem um incentivo a minimizar seus
    saldos reais. Com menores saldos as pessoas tem
    que ir mais frequentemente aos bancos para
    realizar transações e sacar seus depósitos.
  • Idas freqüentes aos bancos tomam tempo das
    atividades produtivas.

34
Principais Custos da Inflação Shoeleather Costs
  • Definição custos e inconveniências de reduzir os
    saldos monetários para evitar o imposto
    inflacionário.
  • ?? ? ?i
  • ? ? saldos monetários reais
  • Obs no longo prazo, a inflação não afeta a rend
    areal ou os gastos reais. Assim, com os mesmos
    gastos, mas menores saldos monetários nominais,
    há mais saques nos bancos ou trasnferências para
    a conta corrente.

35
Principais Custos da Inflação Menu Costs
  • Definição custos de se modificar os preços.
  • Exemplos
  • Custos de imprimir novos menus e catálogos
  • Quanto mais alta a inflação, mais frequente as
    firmas devem mudar seus preços e incorrer em tais
    custos.

36
Principais Custos da Inflação Menu Costs
  • One reason that prices do not adjust immediately
    to clear markets is that adjusting prices is
    costly. To change its prices, a firm may need to
    send out a new catalog to customers, distribute
    new price lists to its sales staff, or in the
    case of a restaurant, print new menus. These
    costs of price adjustment, called "menu costs,"
    cause firms to adjust prices intermittently
    rather than continuously.
  • N. G. Mankiw http//www.econlib.org/Library/Enc/N
    ewKeynesianEconomics.html

37
Principais Custos da Inflação Menu Costs
  • Durante o período inflacionário, é necessário
    reajustar e remarcar listas de preços.
  • Este é um recurso que consome tempo que poderia
    ser utilizado em outras atividades produtivas.

38
Principais Custos da InflaçãoMá Alocação de
Recursos
  • Durante o processo inflacionário, há uma
    defasagem entre os aumentos de preços. Enquanto
    alguns estão constantes, outros estão crescendo.
  • Assim, torna-se difícil saber-se os preços
    relativos a medica em que ocorrem mudanças
    irregulares nos preços. Isto implica numa má
    alocação de recursos.

39
Principais Custos da InflaçãoTratamento Fiscal
Injusto
  • Com a inflação, rendas não indexadas ou não
    ajustadas são tratadas como ganhos reais.
    Consequentemente, com um imposto progressivo,
    aumento nas rendas nominais são tratados como
    ganhos reais e assim taxados.
  • Isto reduz a renda real e aumenta as distorções
    redistributivas causadas pela inflação.

40
Principais Custos da InflaçãoTratamento Fiscal
Injusto
  • Efeitos Fiscais
  • - aumento na taxa nominal de juros
  • - os impostos são baseados em retornos nominais
  • - os retornos sobre os investimentos resultam
    em alta impostos mais elevados
  • - a taxa efetiva de impostos aumenta, e depois
    depois do imposto a renda real declina.

41
Principais Custos da InflaçãoTratamento Fiscal
Injusto
  • Quando alguns impostos não são ajustados para
    levar em conta a inflação, tais como os ganhos de
    capital, temos que, por exemplo
  • Jan 1 você compra 10,000 em ações.
  • Dec 31 você venda as ações por 11,000, assim,
    seu ganho monimal é de 1000 (10).
  • Suponha que ? 10 durante o ano. Seu ganho
    real foi 0.
  • Mas o governo pode requer que você pague impostos
    sobre o seu ganho nominal de 1000!!

42
Principais Custos da InflaçãoConfusão e
Inconveniências
  • Com aumento nos preços, é necessário fazer-se
    correções constantes a fim de comparar rendas
    reais, custos e lucros ao longo do tempo.
  • O tempo gasto para realizar tais ajustamentos
    poderiam ter sido empregados para produzir mais
    bens e serviços.

43
Principais Custos da InflaçãoRedistribuição da
Renda
  • Com uma inflação não antecipada ou não
    corretamente antecipada, a riqueza é
    redistribuída entre credores e tomadores de
    empréstimos de modo arbitrário, e algumas vezes
    de modo inaceitável.

44
Principais Custos da InflaçãoRedistribuição da
Renda
  • Redistribuição da renda
  • - se a inflação aumenta inesperadamente, os
    salários não serão reajustados imediatamente
  • - os lucros das empresas serão mais altos do que
    o esperado
  • - Haverá uma redistribuição da renda dos
    trabalhadores para os empresários

45
Principais Custos da InflaçãoRedistribuição da
Renda
  • Quando os contratos não são indexados, mas
    baseados na inflação esperada (? e). Se ? for
    diferente de ? e, então alguns ganham as expensas
    de outros.
  • Exemplo
  • Se ? gt ? e, então (i ? ?) lt (i ? ? e)
  • e o poder de compra é transferido dos
    emprestadores para os tomadores de empréstimos.
  • Se ? lt ? e, então o pode de compra é transferido
    dos tomadores de empréstimo para os emprestadores.

46
Os custos da inflação distribuição arbitrária
da riqueza
  • Quando um país enfrenta uma inflação como a
    existente no Brasil (na década de 1960), o
    principal determinante das taxas nominais de
    juros passa a ser o ritmo esperado da taxa da
    alta geral de preços.
  • As previsões quanto a taxa de inflação, todavia,
    são inevitavelmente precárias e arriscadas,
    sobretudo quando se estendem a prazos não muito
    curtos. Esse problema conduz à redução dos prazos
    de operação do mercado de crédito, criando
    impasse de difícil solução para as operações de
    longo prazo.
  • cf. Simonsen (1970, p.135-136)

47
Os custos da inflação a instabilidade e a
desordem salarial
  • Segundo Simonsen (1970) a inflação provoca uma
    instabilidade nos salários reais, visto que eles
    se tornam oscilantes pela conjugação de altas de
    preços contínuas com revisões intermitentes das
    remunerações nominais.
  • Some-se a isto o fato de que as hierarquias de
    remuneração são distorcidas pelo processo
    inflacionário.

48
Principais Custos da InflaçãoRedistribuição da
Renda
  • A subestimação da inflação leva a
  • Menor renda real para os trabalhadores
  • Os empregadores não encontram os trabalhadores
    adequados
  • Os empregados começam a se demitir
  • As firmas incorrem em custos de rotatividade
    (turnover costs).
  • A produção esta abaixo do que poderia ser se a
    taxa de inflação fosse corretamente antecipada.

49
Principais Custos da InflaçãoRedistribuição da
Renda
  • Superestimando a taxa de inflação temos que
  • Mais renda real fluiu para os trabalhadores
  • Os empregadores dispensam os trabalhadores
  • A taxa de desemprego cresce
  • A produção fica abaixo do que teria sido se a
    taxa de inflação tivesse sido corretamente
    antecipada.

50
Principais Custos da InflaçãoRedistribuição da
Renda
  • Inflação antecipada
  • Os salários monetários são assumidos serem
    rígidos enquanto a economia esteja experimentando
    uma inflação de demanda (demand-pull) ou de
    custos (cost-push).
  • A antecipação correta da inflação aumenta o
    nível de preços e as pessoas ajustam seus
    salários monetários para compensar as perdas que
    teriam.

51
Inflação Antecipada
LAS
133
SAS0
121
Nível de preços (Deflator do PIB
110
AD0
6.0
7.0
7.5
8.5
6.5
8.0
PIB Real
52
Efeitos da Inflação
  • O PIB potencial pode declinar por três razões
  • Custos de transação
  • Efeitos fiscais
  • Aumento na incerteza.

53
Efeitos da Inflação
  • Custos de transação
  • A velocidade de circulação da moeda aumenta
  • - as pessoas gastam mais tempo tentando evitar
    perdas devido ao declinio no valor da moeda
  • - as pessoas buscam formas alternativas ao moeda
    - trocas diretas ou outro ativo (dolarização da
    economia).

54
Efeitos da Inflação
  • Aumento na Incerteza
  • Altas taxas de inflação resultam levam a um
    aumento na incerteza sobre a taxa de inflação de
    longo prazo.
  • O investimento cai.
  • O crescimento econômico é reduzido.

55
Inflação
Distorções
Expectativas
Expectativas sobre o futuro em ambiente
inflacionário
Produção Futura e Nível de emprego comprometidos
Setor Empresarial
Sensível a Investimentos
55
56
Efeitos sobre o crescimento econômico per capita
de um aumento da inflação de 5 para 50 ao ano.
Autores Número de países Período Tipo de dado Efeito sobre o crescimento ()
Heitger (1985) 115 1950-80 Panel data -0,9 a -4,5
Barro (1990) 117 1960-1985 Cross section insignificante e fraca
Fischer (1991) 73 1970-1985 cross section -2,1
Grimes (1991) 21 1960-1987 panel data -5,0
Roubini e Sala-i-Martin (1992) 98 1960-1985 Cross section -2,2
Montley (1994) 78 1960-1990 Cross section -1,3 a -4,5
Sarel (1996) 87 1970-1990 Panel data -5,8
Taylor (1996) EUA 1952-1993 Times series -11,2
Gylfason (1999) 105 1985-1994 Cross section -2,3
Rousseau e Wachtel (2001) 84 1960-1995 Panel data -0,14
57
Efeitos sobre o crescimento econômico per capita
de uma redução da inflação de 50 para 5 ao ano.
Autores Número de países Período Tipo de dado Efeito sobre o crescimento ()
Fischer (1991) 73 1970-85 Cross-section -2,1
Gylfason (1991) 37 1980-85 Cross-section -2,0
Roubini Sala-i-Matin (1992) 98 1960-1985 Cross-section -2,2
De Gregorio (1993) 12 1950-1985 Cross-section -0,7
Fisher (1993) 80 1960-89 Cross-section -1,8
Barro (1995) 100 1960-92 Cross-section -1,0 -1,5
Gylfason Herbertsson (1996) 145-170 1960-92 Panel data - 0,6 1,3
Barro (1997) 80-87 1960-90 Panel data 1,3-1,81,2
Bruno Easterly (1998) 97 1961-92 Panel data -1,2
Gylfason (1991) 160 1985-94 Cross-section -2,4
Gylfason (2001) 170 1960-92 Panel data -0,6 a -1,3
58
Inflação e Desenvolvimento
  • Por certo a estabilidade de preços não é
    condição suficiente para que um país cresça. Mas
    a teoria e o bom senso também deixam claro que a
    inflação dificilmente será ingrediente de uma
    trajetória ótima de desenvolvimento. O processo
    inflacionário, afinal, resulta apenas da
    tentativa de se implantar um conjunto de
    aspirações incompatíveis da sociedade, do desejo
    de dividir o bolo em fatias de soma superior ao
    todo. E a revolta contra a aritmética jamais
    constituiu arma eficiente para a construção do
    progresso de qualquer país.
  • Mário Henrique Simonsen (1970)

59
A Teoria Quantitativa de Moeda e a Taxa de
Inflação
60
Teoria Quantitativa de Moeda
  • A teoria quantitativa é considerada como sendo a
    teoria clássica ou neoclássica da inflação.
  • A teoria quantitativa se apresenta em duas
    formas
  • (i) equação de transações, como formulada por
    Irving Fisher
  • (ii) a equação de saldos efetivos da Escola de
    Cambridge.

61
A Teoria Quantitativa de Moeda as versões de
Fisher e Cambridge
  • (i) Fisher
  • P.T M. V
  • (ii) Cambridge
  • M k PY

62
Pressupostos da Teoria Quantitativa
  • Assume-se que, a velocidade renda da moeda seja
    constante.
  • Isto implica, então, que a elasticidade do
    nível geral de preços com relação a uma variação
    da oferta monetária é igual a unidade.
  • Este resultado forma o núcleo da teoria
    quantitativa.

63
A teoria quantitativa da moeda e a inflação
  • A elasticidade de P com respeito a M é dada por
  • ePM (dP/dM)(M/P)
  • da equação quantitativa obtemos que
  • (dP/dM) (V/Y)

64
A teoria quantitativa da moeda e a inflação
  • Substituindo a equação acima na equação da
    elasticidade
  • ePM (V/Y)(M/P)
  • mas como V (PY/M), temos que
  • ePM (YP/MY)(M/P) 1

65
A teoria quantitativa da moeda e a inflação
  • Da equação quantitativa podemos utilizar a
    relação que sugerida pelos modelos monetaristas.
    Derivando a equação quantitativa, temos que
  • Y(dP) (dY)P M(dV) (dM)V
  • Multiplicando ambos os lados da equação por
    (1/YP), chegamos a seguinte equação
  • (dP/P) (dY/Y) (M/YP)dV (V/YP)dM

66
A teoria quantitativa da moeda e a inflação
  • Usando a definição da velocidade renda da moeda
    VPY/M, temos que
  • (dP/P) (dY/Y) (dM/M) (dV/V)
  • (dM/M) (dP/P) (dY/Y)
  • ou
  • ? m - y

0
67
Implicações da TQM
  • (i) Países com altas taxas de crescimento
    monetário devem ter altas taxas de inflação no
    longo prazo.
  • (ii) a tendência de longo prazo da inflação de
    um país deveria ser similar a sua tendência de de
    crescimento monetário no longo prazo.

68
EUA Inflação e Crescimento Monetário 1960-2005
No longo prazo, a inflação e a taxa de
crescimento monetário se movem juntas, como
prediz a TQM.
69
Inflação e crescimento monetário uma análise de
cross-country
70
(No Transcript)
71
Inflação e taxa nominal de juros EUA
(1950-2000)
percentual
16
14
12
10
8
Nominal
interest rate
6
4
Inflation
rate
2
0
-2
1950
1955
1960
1965
1970
1975
1980
1985
1990
2000
1995
Ano
72
Inflação e taxa nominal de juros dados de
cross country
73
A teoria quantitativa da moeda e a inflação
  • A teoria quantitativa da moeda enuncia que o
    banco central, que controla a oferta de dinheiro,
    tem o controle supremo sobre a taxa de inflação.
  • Se o banco central mantém estável a oferta
    monetária, o nível de preços será estável.
  • Se o banco central aumenta rapidamente a oferta
    monetária, o nível de preços subirá rapidamente.

74
Inflação de Demanda
75
Inflação de Demanda
  • Uma inflação é dita ser de demanda quando é
    impulsionada pela elevação das quantidades de
    bens e serviços que os consumidores estão
    dispostos e aptos a adquirir aos níveis de preços
    existentes. Se a elevação dos preços não
    corresponder a uma expansão equivalente da oferta
    agregada, os preços tendem a ser pressionados
    para cima, a taxas consideradas como
    inflacionárias.
  • Em suma, existe um excesso de moeda em relação
    aos bens e serviços disponíveis.

76
Inflação de Demanda
  • Uma inflação é dita ser de demanda quando é
    impulsionada pela elevação das quantidades de
    bens e serviços que os consumidores estão aptos e
    dispostos a adquirir aos níveis de preços
    existentes.
  • Se esta elevação não corresponder a uma expansão
    equivalente da oferta global, os preços tendem a
    ser pressionados para cima, a taxas consideradas
    como inflacionárias.

77
Inflação de Demanda
  • Uma inflação de demanda é gerada por um
    deslocamento ascendente da curva de demanda da
    economia causado por fatores como
  • 1 - aumento na propensão a consumir
  • 2 - aumento nos gastos do governo
  • 3 - aumento na oferta de moeda
  • 4 - aumento das exportações numa economia
    aberta
  • 5 - aumento no investimento autônomo.

78
Inflação de Demanda
P
D1
OA
Do
c
P2
a
b
P1
0
Y0
Y2
Y1
Y
79
Inflação de Demanda Os Efeitos Inicias e Finais
  • I) Os efeitos iniciais
  • a) um aumento na demanda
  • b) um aumento no nível de preços
  • c) um excesso de demanda ao nível inicial de
    preços
  • II) Os efeitos finais
  • a) um aumento no nível de preços
  • b) uma diminuição no nível de emprego em relação
    ao excesso de demanda
  • c) nível de produção mais elevado que o anterior.

80
Inflação de Demanda O Processo de Ajustamento
  • Ao nível inicial de preços, Po, o produto de
    equilíbrio do lado da demanda da economia aumenta
    até Y1, o que cria um excesso de demanda medido
    por Y1-Yo e os preços começam a aumentar.
  • Este aumento nos preços reduz o produto até Y2
    ao longo da curva de demanda D1.

81
Inflação de Custos
82
Inflação de Custos
  • Uma inflação de custos é gerada por um
    deslocamento para cima da curva de oferta, o que
    gera um excesso de demanda ao nível inicial de
    preços. Isto aumenta os preços, mas reduz o
    produto de equilíbrio.

83
Inflação de Custosos efeitos iniciais e finais
  • I) Os efeitos iniciais de uma inflação de
    custos
  • a) deslocamento da oferta agregada
  • b) redução dos níveis de emprego e produto
  • c) um excesso de demanda ao nível inicial de
    preços, Po.
  • II) os efeitos finais de uma inflação de custos
  • a) aumento no nível geral de preços
  • b) redução nos níveis de produto e emprego.

84
Inflação de Custos
S1
p
So
b
p2
a
p1
D0
Yo
Y1
Y2
0
Y
85
Critério para distinguir uma inflação de custos
de uma de demanda
  • Um critério geral para distinguir uma inflação
    de custos de uma de demanda é verificar o
    comportamento do nível de produção resultante
    após o ajustamento.
  • Se no final tivermos um nível de produção maior
    do que o inicial, podemos caracteriza-la como uma
    inflação de demanda, caso contrário, se
    caracteriza como uma inflação de custos.

86
Inflação Inercial
87
Inflação Inercial
  • Inflação Inercial refere-se à idéia de memória
    inflacionária, onde o índice atual é a inflação
    passada mais a expectativa futura.
  • A inflação se mantém no mesmo patamar sem
    aceleração inflacionária e é decorrente de
    mecanismos de indexação. Estes mecanismos podem
    ser formais e informais. Formais regras
    específicas e legais de aumento. Ex. aluguéis,
    mensalidades escolares, etc. Informais quando os
    agentes aumentam o preço porque os outros também
    o fizeram.

88
Inflação Inercial
  • No Brasil, na época da inflação elevada(nos anos
    70 e 80) os contratos de diversos tipos tinham
    cláusulas de correção que eram auto-aplicáveis.
  • Isso gerou na população um comportamento
    inflacionário transferia-se para o mês seguinte
    a taxa de inflação do mês passado mesmo que não
    houvesse pressões de demanda ou de custo.

89
Inflação inercial
Inflação Inercial
  • Inflação inercial quando a inflação se mantêm
    no mesmo patamar sem aceleração inflacionária e é
    decorrente de mecanismos de indexação.
  • Mecanismos de indexação atrelam os preços do
    presente à inflação passada. Estes podem ser
  • (i) formais - regras específicas e legais de
    aumento, por exemplo de alugueis, mensalidades
    escolares etc.
  • (ii) informais- quando os agentes aumentam os
    preços porque os outros também o fizeram.

90
Inflação Inercial
  • Para Simonsen, no contexto dos anos 70, correção
    monetária é o reajustamento periódico do valor
    nominal de preços contratados, sendo tais
    reajustes com base em números-índices observados
    de um índice de preços estabelecido em contrato.
  • Os reajustes são automáticos por força de
    contrato. A análise de Simonsen tem um caráter
    geral - independe de que os contratos indexados
    sejam contratos de salários ou outros tipos de
    contrato. Seu foco em aspectos gerais deve ser
    distinguido de considerações sobre questões
    específicas de algum tipo de contrato, tais como
    a questão de picos e médias nos contratos
    salariais.

91
A Teoria Monetarista da Inflação
92
Teoria Monetarista Principais Autores
  • Milton Friedman (1970, 1971)
  • Anna J. Schwartz (1970)
  • Karl Brunner (1970)
  • Alan Meltzer (1977)
  • D. Laidler (1975, 1976, 1981)
  • Harry G. Johnson
  • Michael Parkin (1975)
  • Phillips Cagan (1989) New Palgrave Dictionary
    of Economics

93
Teoria Monetarista Principais Autores
94
Teoria Monetarista da Inflação
  • Segundo Cagan (1989, p.195), o termo monetarismo
    foi usado pela primeira vez por Karl Brunner
    (1968). Contudo, o monetarismo está fortemente
    associado com os trabalhos de Milton Friedman que
    advogavam o controle da oferta de moeda como
    sendo superior as medidas fiscais keynesianas
    para estabilizar a demanda agregada.

95
Os Monetaristas afirmam que dados como os
apresentados abaixo sustentam sua hipótese de
que a inflação é um fenômeno monentário
96
Crescimento Monetário e Inflação
97
Hiperinflação Alemã 192123
98
Pontos comuns entre os teóricos monetaristas
  • (i) a inflação é em essência um fenômeno
    monetário
  • (ii) a teoria keynesiana, a qual os monetaristas
    a igualam a uma simples Curva de Philips sem
    ajustamento das expectativas, não pode explicar o
    problema da inflação e especialmente sua
    aceleração
  • iii) a taxa de crescimento e a aceleração da
    oferta da moeda explicam a taxa de inflação e sua
    aceleração, respectivamente.

99
Pontos comuns entre os teóricos monetaristas
  • (iv) a demanda de moeda é uma função estável, ou
    seja, nega-se a instabilidade keynesiana do
    investimento, que implicaria, pela lei de Walras,
    instabilidade da demanda de algum outro bem, em
    particular, da demanda por moeda.

100
Pontos comuns entre os teóricos monetaristas
  • (v) o estoque de moeda é controlável pelas
    autoridades monetárias

101
Pontos comuns entre os teóricos monetaristas
  • (vi) as economias de mercado são estáveis no
    sentido de que os desvios em relação à posição de
    pleno emprego são sempre eliminados pelo sistema
    de preços estabelecidos nos diversos mercados.

102
Pontos comuns entre os teóricos monetaristas
  • (vii) Uma mudança na taxa de crescimento da
    moeda primeiro altera a taxa de crescimento
    econômico,e portanto, a taxa de desemprego.
  • No longo prazo, isto é, depois que todas as
    variáveis foram ajustadas, este efeito real se
    esvai e permanece apenas um aumento na tendência
    inflacionária.

103

Pontos comuns entre os teóricos monetaristas
  • (viii) A taxa de crescimento da quantidade de
    moeda é consistentemente, embora não
    precisamente, relacionado com a taxa de
    crescimento da renda nominal.
  • Isto é, se a quantidade de moeda cresce
    rapidamente, o mesmo acontecerá com a renda
    nominal e vice-versa.
  • A velocidade de circulação da moeda, embora não
    seja constante, é altamente previsível.

104
Pontos comuns entre os teóricos monetaristas
  • (ix) os gastos do governo podem ser
    inflacionários ou não.
  • Eles serão inflacionários se forem financiados
    pela criação de moeda e se a resultante taxa de
    criação monetária exceder a taxa de crescimento
    do produto.
  • Se os gastos forem financiados por impostos ou
    por empréstimos junto ao público, o principal
    efeito é que o governo gasta tais fundos ao invés
    dos indivíduos.

105
Monetarismo Numa Estrutura OA-DA
P
OA
C
B
A
DA2
DA1
0
Yp
Y
106
Monetarismo Numa Estrutura OA-DA
107
The key feature of this process during which
interest rates are low is that it tends to raise
the prices of sources of both producer and
consumer services relative to the prices of the
services themselves. It therefore encourages the
production of such sources and, at the same time,
the direct acquisition of the services rather
than of the source. But these reactions in their
turn tend to raise the prices of services
relative to the prices of sources, that is, to
undo the initial effects on interest rates. The
final result may be a rise in expenditures in all
directions without any change in interest rates
at all interest rates and asset prices may
simply be the conduit through which the effect of
the monetary change is transmitted to
expenditures without being altered at all.
Milton Friedman (1969 1961), The Lag Effect in
Monetary Policy, in Milton Friedman, The Optimum
Quantity of Money and Other Essays, Chicago
Aldine.
108
It may be that monetary expansion induces
someone within two or three moneys to contemplate
building a factory within for or five, to draw
up plans within six or seven, to get
constructions started. The actual construction
may take another six months and much of the
effect on the income stream may come still later,
insofar as initial goods used in construction are
withdrawn from inventories and only subsequently
lead to increased expenditure by suppliers.
Milton Friedman (1969 1961), The Lag Effect in
Monetary Policy, in Miltion Friedman, The
Optimum Quantity of Money and Other Essays,
Chicago Aldine.
109
Monetarismo Numa Estrutura OA-DA
Friedman was the first to demonstrate that the
accepted assumption of a simple trade-off between
unemployment and the rate of inflation was only a
temporary phenomenon on the longer term (more
than five years), no such trade-off exists.
Unemployment below a structural level of balance
thus leads, according to Friedman's theory, to a
cumulative increase rate in prices and wages
mainly on account of the destabilizing influence
exerted by expectations. Modern ideas about the
factors determining wage structures are very much
based on Friedman's hypotheses on the importance
of expectations of inflation. Nobel Foundation
(1976) - Press Release The Sveriges Riksbank
(Bank of Sweden) Prize in Economic Sciences in
Memory of Alfred Nobel for 1976
110
Um Modelo Monetarista simplificado (II)
  • Os monetaristas tendem a se concentrar no longo
    prazo e nas economias onde as variações no
    crescimento monetário são os distúrbios
    primários.

111
Um modelo monetarista simplificado
(II)pressupostos
  • (i) A demanda agregada é assumido que a demanda
    agregada e a produção aumetarão toda vez que os
    ativos reais estiverem aumentando.
  • Por outro lado, quando os encaixes reais
    estiverem caindo, então, também estarão caindo
    a demanda agregada e o nível de produção.
  • ?y f(m-?) (1)

112
Um modelo monetarista simplificado
(II)pressupostos
?
m lt ?
?y 0
m gt ?
0
y
113
Um modelo monetarista simplificado
(II)pressupostos
  • Ao longo de (m ?) a produção é constante.
  • Para pontos onde m lt ?, a inflação excede a
    taxa de crescimento monetário. Aqui temos, então,
    que os encaixes reais apresentam uma queda, e de
    acordo com a equação (1), a produção também.
  • Para pontos abaixo de (m ?), a taxa de
    crescimento monetário excede a inflação, o que
    implica que os encaixes reais estão aumentando,
    as taxa de juros estão caindo e o produto
    crescendo.

114
Um modelo monetarista simplificado
(II)pressupostos
  • A oferta agregada
  • seja
  • y - o nível de produção de pleno emprego
  • ?e ?t-1
  • A curva de oferta agregada é dada por
  • ? ?e ? (y - y)

115
Um modelo monetarista simplificado
(II)pressupostos
?
0
y
y
116
Um modelo monetarista simplificado
(II)pressupostos
  • Substituindo-se a variação da inflação ao longo
    do tempo por
  • ?? ? (y y)
  • Quando a produção está abaixo do nível de pleno
    emprego y, a inflação está caindo, e quando a
    produção está acima do nível de pleno emprego
    y, a inflação está aumentando.

117
Um modelo monetarista simplificado (II)oferta,
demanda e dinâmica
?
m?
m
E
0
y
y
118
Um modelo monetarista simplificado (II)oferta,
demanda e dinâmica
  • O ponto E da figura acima é o único ponto no
    diagrama onde tanto a produção como a inflação
    são constantes.
  • O ponto E é o ponto de equilíbrio de longo
    prazo onde a economia converge.

119
Um modelo monetarista simplificado (II)os
efeitos de curto e longo prazos de um
crescimento monetário
  • Um aumento permanente no crescimento monetário
    de mo para m1 leva a economia ao longo da
    trajetória EoE1.

120
Um modelo monetarista simplificado (II)oferta,
demanda e dinâmica
?
E1
m1?1
m1
mo?o
mo
Eo
0
y
y
121
As propriedades do modelo monetarista
simplificado
  • Não se deve esperar uma forte correlação entre
    taxa de inflação e a taxa de expansão monetária
    no curto prazo, pois para uma taxa de crescimento
    mais elevada da base monetária, a taxa de
    inflação apresenta várias fases até o ajustamento
    final.

122
A Curva de Phillips e sua Evolução Teórica
123
Os três estágios da Curva de Phillips
  • Estágio I formulação do conceito da curva de
    Phillips (1958) por Alban William Phillips e
    Richard Lipsey (1960) baseado na existência de
    uma relação estável e negativa entre a taxa de
    inflação e a taxa de desemprego.

Richard Lipsey
124
Curva de Philips para para os EUA, 19611969
125
Os três estágios da Curva de Phillips
  • Estágio II formulação da hipótese da taxa
    natural de desemprego por Edmund Phelps (1967) e
    Milton Friedman (1968), na qual é feita uma
    diferenciação entre as curvas de Phillips de
    curto e longo prazo.

126
Edmund S. PhelpsColumbia University, NY, USA
  • The work of Edmund Phelps has deepened our
    understanding of the relation between short-run
    and long-run effects of economic policy. His
    contributions have had a decisive impact on
    economic research as well as policy.
  • Low unemployment and low inflation are central
    goals of stabilization policy. During the 1950s
    and 1960s the view of a stable tradeoff between
    inflation and unemployment was established, the
    so-called Phillips curve. According to this, the
    price for reduced unemployment was a one-time
    increase of the inflation rate. Phelps challenged
    this view through a more fundamental analysis of
    the determination of wages and prices, taking
    into account problems of information in the
    economy. Individual agents have incomplete
    knowledge about the actions of others and must
    base their decisions on expectations. Phelps
    formulated the hypothesis of the
    expectations-augmented Phillips curve, according
    to which inflation depends on both unemployment
    and inflation expectations.

127
Deslocamentos da Curva de Phillips
128
Oferta e Demanda Agregadas e Curva de Phillips
129
Os três estágios da Curva de Phillips
  • Estágio III a escola das expectativas
    racionais Robert Lucas, Thomas Sargent e Neil
    Wallace. Na qual se assume que não há um dilema
    (trade off) sistemático entre inflação e
    desemprego, mesmo no curto prazo.

130
A Formulação Phillips/Lipsey
  • A contribuição original de A.W Phillips (1958)
    foi a de concluir, com base em observações
    empíricas para a Grã-Bretanha, no período de 1861
    a 1957, que havia uma correlação negativa entre a
    taxa de mudança de salários nominais e a na taxa
    de desemprego, e que esta relação era estável.

131
A Formulação Phillips/Lipsey
  • A mais influente interpretação teórica foi dada
    por Richard Lipsey (1960) que derivou a curva de
    Phillips de um sistema de oferta e demanda de
    mão-de-obra.
  • A idéia principal do modelo de Phillips-Lipsey é
    que a inflação salarial é explicada pelo excesso
    de demanda no mercado de trabalho, pela qual a
    taxa de desemprego é interpretada como um
    indicador do nível de excesso de demanda.
  • Este primeiro estágio da CP foi, além disso,
    caracterizado pela crença de que existia uma
    relação estável entre o nível dos salários
  • nominais e a taxa de desemprego, de modo que os
    formuladores de política econômica pudessem
    explorar tal dilema (trade off).

132
A Formulação Phillips/Lipsey
  • A curva estimada por Phillips (1958) para a
    Grã-Bretanha foi a seguinte
  • ln (gw 0.9) ln9.64 - 1.39 ln Ut
  • onde gw é a taxa de crescimento monetário dos
    salários e Ut é o nível de desemprego.
  • De acordo com esta função, a taxa de crescimento
    dos salários nominais diminuiria se a taxa de
    desemprego aumentasse. O elemento de
    originalidade de Phillips (1958) foi ter
    constatado que tal relação era estável.

133
As Propriedades da Curva de Phillips (1958)
  • (i) os salários permaneciam estáveis quando a
    taxa de desemprego situava-se num nível de 5,5
  • (ii) Phillips concluiu que havia um ciclo no
    sentido anti-horário, isto é, os salários
    nominais subiam um pouco mais rápido que a queda
    na taxa de inflação e algo mais devagar que a
    taxa de desemprego quando esta caia.

134
Os Ciclos de Phillips (1958)
  • 1918-1921 horário
  • 1926-1933 horário
  • 1948-1957 horário
  • 1861-1913 - anti-horário
  • 1921-1925 - anti-horário
  • 1934-1943 anti-horário.

135
Desvios da tendência devido
Fitted through average wage change U for
0-2,2-3,3-4, 4-5,5-7,7-11 unemployment
Wage-price spiral due to wars falling U
Aumento no desemprego
136
Curva de Phillips 1913-1948
Rápido aumento na taxa de desemprego 13 de
queda nos preços das importações Acordos de
cost of living
137
Curva de Phillips 1949-1957
Aumento nos preços de importação.
138
O modelo de excesso de demanda de Lipsey (1960)
(dw/dt)/w f (Ld - Ls)/Ls e como (Ld -
Ls)/Ls -U
(dw/dt)/w (dp/dt)/p então a inflação, ? , é
negativamente relacionado a taxa de desemprego e
a curva de Phillips mostraria, então uma relação
entre inflação e desemprego ? h(U) A não
linearidade da curva de Phillips é justificada em
termos de desemprego friccional e de dificuldades
institucionais em seus extremos.
139
A modificação de Samuelson-Solow (1960)
  • Através do artigo de Samuelson-Solow (1960)
    Analytical Aspects of Anti-Inflation Policy o
    conceito de curva de Phillips foi popularizado,
    tornado-se o conceito relevante para a formulação
    de política econômica, no sentido de que mostrava
    um dilema entre inflação e desemprego, a qual
    podia ser explorado.

140
A Curva de Phillips para os EUA durante os anos
1960.
141
Um deslocamento da Curva de Phillips?
OPEC I
Guerra do Vietnan
OPEC II
142
A Curva de Phillips para os EUA 1970 - 2001.
143
A Teoria Aceleracionista da Inflação
  • Edmund Phelps (1967) e Milton Friedman (1968),
    notaram que a relação de Phillips omitira um
    ponto essencial um dos principais ingredientes
    da taxa de reajuste de salários nominais é a taxa
    esperada de inflação, que Phillips implicitamente
    igualara a zero.
  • Mas esta hipótese implícita é incompatível com o
    modelo que pretende justificar a inflação
    crônica.

144
A Teoria Aceleracionista da Inflação
  • É a curva de Phillips uma relação estável como
    haviam suposto Phillips (1958) e Lipsey (1960)?
  • O dilema entre inflação e desemprego existe
    também no longo prazo, ou a escolha de um ponto
    alo longo da curva de Phillips influencia a
    posição da curva ela mesma?
  • Qual a importância e a influência das
    expectativas na posição da curva de Phillips?

145
A Teoria Aceleracionista da Inflação
  • A teoria aceleracionista assume que cada ponto
    percentual de inflação esperada eleva de um ponto
    percentual a curva de Phillips. Consequentemente,
    a verdadeira opção não estava entre inflação e
    desemprego, mas entre desemprego e inflação acima
    das expectativas.
  • Visto que os indivíduos reajustariam suas
    expectativas, no longo prazo a curva de Phillips
    seria vertical, e a sociedade não restaria outra
    opção senão escolher entre desemprego presente e
    o desemprego futuro.

146
A Teoria Aceleracionista da Inflação
  • Segundo Simonsen (1983,p. 279) a teoria
    aceleracionista - ... punha por terra toda a
    distinção entre inflação de demanda e custos,
    abolindo o preconceito de que esta última não
    poderia ser adequadamente curada pela política
    monetária. E de passagem, decifrava um dos mais
    intricados enigmas da macroeconomia neoclássica
    por que a prosperidade é companheira das
    primeiras fases da inflação, e porque é preciso
    enfrentar um purgatório recessivo para
    estabilizar os preços.

147
A teoria aceleracionista da inflação as
expectativas adaptativas
  • Na hipótese das expectativas adaptativas os
    agentes econômicos, em cada período de tempo,
    corrigem e reajustam suas expectativas com
    relação ao período anterior em vista do erro
    cometido, isto é
  • ?(e)t ? (e)t-1 (1-?) (?t-1 - ?(e)t-1) (1-
    ?)?t-1 ??(e)t-1

148
A Teoria Aceleracionista da Inflação
  • A escolha de um ponto ao longo da curva de
    Phillips produz uma certa taxa de inflação.
    Depois de um período de ajustamento, esta produz
    uma nova expectativa de taxa de inflação e causa
    uma mudança na curva de Phillips.

149
A Teoria Aceleracionista da Inflação
.
P ()
U ()
6
8
150
.
P ()
CPLP
U ()
6
8
Un
151
O Principio Aceleracionista
  • O principio aceleracionista nos diz que para
    manter a taxa de desemprego U abaixo da taxa
    natural de desemprego Un, as autoridades
    econômicas precisam aceitar níveis cada vez
    maiores de inflação.
  • O custo de uma política como esta aumenta com o
    tempo e pode vir a tornar-se alta demais quando a
    inflação tiver uma aceleração alta demais.

152
O Principio Aceleracionista
  • O princípio aceleracionista deu origem a outro
    nome para a taxa natural de desemprego, a taxa
    de desemprego não-aceleracionista da inflação
    (NAIRU), ou seja, a NAIRU é o nível de desemprego
    Um abaixo do qual a inflação tende a se acelerar
    e acima do qual a inflação tende a se
    desacelerar.

153
O Principío Aceleracionista
  • O princípio aceleracionista nos diz que a troca
    entre inflação e desemprego é impossível no longo
    prazo.
  • Quando o desemprego fica abaixo da taxa natural,
    a inflação não somente será alta como ficará em
    ascensão. Quando o desemprego estiver acima da
    taxa natural, a inflação cairá.

154
O Principío Aceleracionista
  • No longo prazo, não existe um dilema (trade off)
    entre inflação e desemprego. Só a taxa natural de
    desemprego é consistente com uma taxa estável de
    inflação.
  • Além do mais, a taxa natural pode ser
    consistente com qualquer taxa estável de
    inflação. Assim, a curva de Phillips de longo
    prazo é vertical.

155
.
P ()
.
X (Pe 20)
U ()
8
13
156
.
P ()
J
k
.
X (Pe 20)
.
XI (Pe 18)
U ()
8
13
157
.
P ()
J
k
l
m
a
U ()
8
13
158
.
P ()
U ()
Un
Year 0, 1
159
.
P ()
c
Year 3
b
a
Year 2
U ()
Un
Year 0, 1
160
.
P ()
Curva de Phillips de Longo Prazo
f
e
d
Year 5, 8
c
Year 4, 7
Year 3, 8
b
a
Year 2, 9
U ()
Un
Year 0, 1, 10
161
A Taxa Natural de Desemprego
  • No longo prazo, a curva de Phillips é uma linha
    vertical sobre a abscissa na posição da taxa
    natural de desemprego.
  • A taxa natural de desemprego é também conhecida
    como o nível de desemprego de pleno emprego, ou o
    nível de desemprego de equilíbrio de longo prazo
    e em que as expectativas sobre o comportamento
    dos preços e salários são corretas.

162
A Taxa Natural de Desemprego Milton Friedman
(1968)
  • the level that would be ground out by the
    Walrasian system of general equilibrium
    equations, provided there is imbedded in them the
    actual structural characteristics of the labor
    and commodity markets, including market
    imperfections, stochastic variability in demand
    and supplies, the cost of gathering information
    about job vacancies and labor availabilities, the
    costs of mobility, and so on.

163
A Teoria Aceleracionista da Inflação
  • Segundo a teoria aceleracionista, os sacrifícios
    da produção e do emprego no combate à inflação
    são temporários eles persistem apenas enquanto a
    inflação está sendo reduzida aquém as
    expectativas, mas não depois que se baixam
    definitivamente ambas, a inflação efetiva e a
    esperada.

164
A Teoria Aceleracionista da Inflação
  • A teoria acelaracionista colocou em cheque toda
    a distinção entre inflação de demanda e custos
    abolindo o preconceito de que esta última poderia
    ser adequadamente curada pela política monetária.
  • E, de passagem decifrava um dos mais intrincados
    enigmas da macroeconomia neoclássica porque a
    prosperidade é a companheira das primeiras fases
    da inflação, e porque é preciso enfrentar um
    purgátório recessivo para estabilizar os preços.

165
A Teoria Aceleracionista da Inflação
  • A teoria de Friedman (1968) da taxa natural de
    desemprego é a base teórica para a crença
    monetarista de que, no longo prazo, a influência
    do estoque de moeda atua, basicamente, sobre o
    nível de preços e outras variáveis nominais
    (salários, juros, preços).
  • Variáveis reais como produto e emprego têm tempo
    para se ajustar a seus níveis naturais de longo
    prazo. Essas taxas naturais de produto e
    desemprego dependem de variáveis reais, como
    oferta de fatores (mão-de-obra e capital e
    tecnologia.

166
A Teoria Aceleracionista da Inflação
Implicações de Política Econômica
  • A teoria aceleracionista implica que o
    formulador de políticas econômicas (police maker)
    não pode fixar uma meta para a taxa de
    desemprego.
  • Tentativas de fixar arbitrariamente uma meta
    para a taxa de desemprego abaixo da natural,
    aumentando a de crescimento da demanda agregada,
    terão sucesso apenas no curto prazo.
  • A taxa de desemprego retornará, gradualmente, à
    taxa natural, e o efeito final da política
    expansionista será uma taxa de inflação mais alta.

167
A taxa natural de desemprego os determinantes
  • (i) a organização do mercado de trabalho
  • (ii) o perfil da força de trabalho
  • (iii) da capacidade e do desejo dos
    trabalhadores de procurar empregos
  • (iv) da disponibilidade e tipos de emprego.

168
O Modelo Monetarista de Vanderkamp (1975)
169
O Modelo Monetarista de Vanderkamp (1975)
  • O modelo pertence a escola de pensamento de
    Friedman sobre a teoria monetarista de inflação
    e, apesar de sua simplicidade, contém todas as
    propriedades e conclusões desta teoria.
  • Ele pode ser considerado com sendo o modelo
    monetarista padrão de inflação.
  • O modelo é monetarista porque a taxa de
    crescimento da oferta monetária determina a taxa
    de inflação, embora a curva de Phillips conecte o
    setor monetário com o setor real. cf. p. 120

170
O Modelo Monetarista de Vanderkamp (1975)
171
O modelo monetarista de Vanderkamp (1975) as
equaçõe
Write a Comment
User Comments (0)
About PowerShow.com