Karl Marx (1818 - PowerPoint PPT Presentation

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Karl Marx (1818

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mile Durkheim (1858 1917) Max Weber (1864 1920) Karl Marx (1818 1883) poca de Max Weber, travava-se na Alemanha um acirrado debate entre a corrente ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Karl Marx (1818


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Karl Marx (1818 1883)
Émile Durkheim (1858 1917)
Max Weber (1864 1920)
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  • À época de Max Weber, travava-se na Alemanha um
    acirrado debate entre a corrente até então
    dominante no pensamento social e filosófico, o
    positivismo, e seus críticos (Marxismo). O objeto
    da polêmica eram as especificidades das ciências
    da natureza e do espírito e, no interior destas,
    o papel dos valores e a possibilidade da
    formulação de leis.

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A Racionalidade
  • Inúmeros comentadores e sociólogos consideram
    como preocupação central da obra de Weber é a
    racionalidade.
  • Seus estudos sobre religião, análise e surgimento
    do capitalismo, seus estudo sobre poder e
    burocracia, os escritos metodológicos e a sua
    sociologia do Direito são tentativas de respostas
    para perguntas tais como (...)

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  • Qual a natureza da racionalidade?
  • Quais são as condições necessárias para o
    aparecimento da racionalidade?
  • Quais as consequências socioeconômicas da
    racionalidade?

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A OBJETIVIDADE DO CONHECIMENTO
  • Hoje falamos habitualmente da ciência como
    livre de todas as pressuposições. Haverá tal
    coisa? Depende do que entendemos por isso. Todo
    trabalho científico pressupõe que as regras da
    lógica do método são válidas são as bases gerais
    de nossa orientação no mundo e, pelo menos para
    nossa questão especial, essas pressuposições são
    o aspecto menos problemático da ciência. A
    ciência pressupõe, ainda, que o produto do
    trabalho científico é importante no sentido de
    que vale a pena conhecê-lo.

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  • Nisto estão encerrados todos os nossos
    problemas, evidentemente, pois esta pressuposição
    não pode ser provada por meios científicos - só
    pode ser interpretada com referência ao seu
    significado último, que devemos rejeitar ou
    aceitar, segundo a nossa posição última em
    relação à vida. (...) A ressuposição geral da
    Medicina é apresentada trivialmente na afirmação
    de que a Ciência Médica tem a tarefa de manter a
    vida como tal e diminuir o sofrimento na medida
    máxima de suas possibilidades. Se a vida vale a
    pena ser vivida e quando - esta questão não é
    indaga da pela Medicina.

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  • Mas como é possível, apesar da existência
    desses valores, alcançar a objetividade nas
    ciências sociais? A resposta de Weber é que os
    valores devem ser incorporados conscientemente à
    pesquisa e controlados através de procedimentos
    rigorosos de análise, caracterizados como
    esquemas de explicação condicional. A ação do
    cientista é seletiva. Os valores são um guia para
    a escolha de um certo objeto pelo cientista. A
    partir daí, ele definirá uma certa direção para a
    sua explicação e os limites da cadeia causal que
    ela é capaz de estabelecer, ambos orientados por
    valores.

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  • A resposta para o problema da relação entre a
    objetividade do conceito puro e a compreensão
    histórica encontra-se na elaboração dos tipos
    ideais, através dos quais busca-se tornar
    compreensível a natureza particular das conexões
    que se estabelecem empiricamente.

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Meios e Fins
  • A Racionalidade diz respeito a uma questão
    dinâmica entre Meios e Fins.
  • Toda ação humana é realizada visando a
    determinadas metas concepções afetivas do
    desejável ou valores.
  • Tais valores são fenômenos culturais e possuem
    bases extracientíficas (extra-empírico).

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Ação e Ação Social
  • ( ...) conduta humana (ato, omissão, permissão)
    dotada de um significado subjetivo dado por quem
    a executa e que orienta essa ação. Quando tal
    orientação tem em vista a ação - passada,
    presente ou futura - de outro ou de outros
    agentes que podem ser individualizados e
    conhecidos ou uma pluralidade de indivíduos
    indeterminados e completamente desconhecidos - o
    público, a audiência de um programa, a família do
    agente etc. - a ação passa a ser definida como
    social.
  • Economia e Sociedade

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  • A explicação sociológica busca compreender e
    interpretar o sentido, o desenvolvimento e os
    efeitos da conduta de um ou mais indivíduos
    referida a outro ou outros - ou seja, da ação
    social, não se propondo a julgar a validez de
    tais atos nem a compreender o agente enquanto
    pessoa. Compreender uma ação é captar e
    interpretar sua conexão de sentido, que será mais
    ou menos evidente para o sociólogo. Em suma ação
    compreensível é ação com sentido.

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Tipos Ideais
  • Para compreender uma ação através do método
    científico, o sociólogo trabalha então com uma
    elaboração limite, essencial para o estudo
    sociológico, que chama de tipos puros ou ideais,
    vazios de realidade concreta ou estranhos ao
    mundo, ou seja abstratos, conceituais.

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  • Weber constrói quatro tipos puros, ou ideais,
    de ação a ação racional com relação a fins, a
    ação racional com relação a valores, a ação
    tradicional e a ação afetiva.

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OS TIPOS PUROS DE AÇAO E DE AÇAO SOCIAL
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  • A ação de um indivíduo será classificada como
    racional com relação a fins se, para atingir um
    objetivo previamente definido, ele lança mão dos
    meios necessários ou adequados, ambos avaliados e
    combinados tão claramente quanto possível de seu
    próprio ponto de vista. Um procedimento
    científico ou uma ação econômica, por exemplo,
    expressam essa tendência e permitem uma
    interpretação racional.

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  • A conduta será racional em relação a valores
    quando o agente orientar-se por fins últimos, por
    princípios, agindo de acordo com ou a serviço de
    suas próprias convicções e levando em conta
    somente sua fidelidade a tais valores, estes,
    sim, inspiradores de sua conduta, ou na medida em
    que crê na legitimidade intrínseca de um
    comportamento, válido por si mesmo como, por
    exemplo, ser honesto, ser casto, não se alimentar
    de carne...

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  • A conduta pode também não ter qualquer motivação
    racional, como é o caso daquelas de tipo afetivo
    e de tipo tradicional.

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  • Diz-se que o sujeito age de modo afetivo quando
    sua ação é inspirada em suas emoções imediatas -
    vingança, desespero, admiração, orgulho, medo,
    inveja, entusiasmo, desejo, compaixão, gosto
    estético ou alimentar etc. - sem consideração de
    meios ou de fins a atingir. Uma ação afetiva é
    aquela orientada pelo ciúme, pela raiva ou por
    diversas outras paixões.

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  • Quando hábitos e costumes arraigados levam a que
    se aja em função deles, ou como sempre se fez, em
    reação a estímulos habituais, estamos diante da
    ação tradicional. Tal é o caso do batismo dos
    filhos realizado por pais pouco comprometidos com
    a religião, o beijo na mão durante o pedido de
    bênção, o cumprimento semi-automático entre
    pessoas que se cruzam no ambiente de trabalho

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RELAÇÃO SOCIAL
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  • Uma conduta plural (de vários), reciprocamente
    orientada, dotada de conteúdos significativos que
    descansam na probabilidade de que se agirá
    socialmente de um certo modo, constitui o que
    Weber denomina relação social. Podemos dizer que
    relação social é a probabilidade de que uma forma
    determinada de conduta social tenha, em algum
    momento, seu sentido partilhado pelos diversos
    agentes numa sociedade qualquer.

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  • Em suma as relações sociais são os conteúdos
    significativos atribuídos por aqueles que agem
    tomando outro ou outros como referência -
    conflito, piedade, concorrência, fidelidade,
    desejo sexual etc. e as condutas de uns e de
    outros orientam-se por esse sentido embora não
    tenham que ter reciprocidade no que diz respeito
    ao conteúdo.
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