UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO CURSO DE ENFERMAGEM ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA - PowerPoint PPT Presentation

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO CURSO DE ENFERMAGEM ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO CURSO DE ENFERMAGEM ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA Prof . Alcin a Cristina Ferreira de Oliveira A Causa Os eventos b sicos da oncog nese s o ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO CURSO DE ENFERMAGEM ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA


1
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCOCURSO DE
ENFERMAGEMENFERMAGEM EM ONCOLOGIA
  • Profª. Alcinéa Cristina Ferreira de Oliveira

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ONCOGÊNESE / NEOPLASIA
Carcinogênese ou oncogênese são termos que
designam o processo de desenvolvimento de uma
neoplasia, desde as alterações mais precoces no
DNA, que supostamente ocorrem em uma só célula ou
em um pequeno grupo delas, até a formação de um
tumor que pode destruir o organismo hospedeiro.
"Neoplasia é uma massa anormal de tecido cujo
crescimento excede e não está coordenado ao
crescimento dos tecidos normais e que persiste
mesmo cessada a causa que a provocou." (Rupert
Willis- Patologista inglês)
A divisão celular, normalmente é controlada por
fatores reguladores, capazes de permitir a
manutenção da homeostase. No entanto, há
circunstâncias especiais em que este controle
falha e as células passam a se dividir de forma
autônoma. Esta capacidade de se dividir de forma
autônoma, de se libertar dos controles de
crescimento, é a principal característica da
célula neoplásica (neo novo plasein formar).
(SOUZA)
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A Causa
  • Os eventos básicos da oncogênese são conhecidos
    em nível molecular. Resultam de agressão ao
    genoma da célula, com alterações do DNA
    (mutações) ou expressão anômala de genes normais.
  • Tais alterações levam à ativação ou inativação
    de genes que coordenam funções essenciais da
    célula, como proliferaçãoe diferenciação.
  • O acúmulo de mutações nesses genes críticos leva
    à perda progressiva da homeostase e ao
    aparecimento do fenótipo celular maligno.
  • Cerca de 70-80 dos cânceres humanos estão
    relacionados a fatores ambientais.
  • Por exemplo, o hábito de fumar está associado à
    elevada incidência de câncer de pulmão.
  • Os hidrocarbonetos aromáticos policíclicos,
    liberados pela combustão do tabaco, exercem ação
    oncogênica não somente no trato respiratório, mas
    em outros órgãos como esôfago, estômago e
    bexiga.

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Alguns fatores aumentam o risco de Câncer
  • Câncer de Pulmão, Laringe e Bexiga
  •      à Cigarro
  • Câncer de Mama
  •      à História familiar de câncer de mama
  •      à Mulheres que nunca engravidaram
  •      à Mulheres que tiveram o primeiro filho após
    os 30 anos
  • Câncer de Colo de Útero
  •      à Vida sexual precoce e múltiplos parceiros
  • Câncer de Cólon e Reto
  •      à História familiar ou pessoal de câncer de
    intestino, pólipo ou colite ulcerativa.
  • Alguns hábitos alimentares associados ao risco
    de câncer
  • Consumo excessivo de álcool e fumo.
  • Dieta rica em gordura
  • Conservantes químicos presentes em alimentos
    enlatados e "embutidos", como salsichas e salames
  • Baixo consumo de vitaminas A e C

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Surgimento do Câncer
  • As células que constituem os animais são formadas
    por três partes a membrana celular, que é a
    parte mais externa da célula o citoplasma, que
    constitui o corpo da célula e o núcleo, que
    contêm os cromossomas que por sua vez são
    compostos de genes.
  • Os genes são arquivos que guardam e fornecem
    instruções para a organização das estruturas,
    formas e atividades das células no organismo.
    Toda a informação genética encontra-se inscrita
    nos genes, numa "memória química" - o ácido
    desoxirribonucleico (DNA). É através do DNA que
    os cromossomas passam as informações para o
    funcionamento da célula.
  • Uma CÉLULA NORMAL pode sofrer alterações no DNA
    dos genes.
  • As células cujo material genético foi alterado
    passam a receber INSTRUÇÕES ERRADAS para as suas
    atividades.
  • As alterações podem ocorrer em genes especiais,
    denominados protooncogenes, que a princípio são
    inativos em células normais.
  • Quando ativados, os protooncogenes transformam-se
    em oncogenes, responsáveis pela malignização das
    células normais.

6
As células alteradas multiplicam-se de maneira
descontrolada, mais rapidamente do que as células
normais do tecido à sua volta, invadindo-o.
Geralmente, têm capacidade para formar novos
vasos sangüíneos que as nutrirão e manterão as
atividades de crescimento descontrolado. O
acúmulo dessas células forma os tumores
malignos. Adquirem a capacidade de se desprender
do tumor e de migrar. Invadem inicialmente os
tecidos vizinhos, podendo chegar ao interior de
um vaso sangüíneo ou linfático e, através desses,
disseminar-se, chegando a órgãos distantes do
local onde o tumor se iniciou, formando as
metástases.
7
O processo de carcinogênese, ou seja, de formação
de câncer, em geral se dá lentamente, podendo
levar vários anos para que uma célula cancerosa
prolifere e dê origem a um tumor visível. Esse
processo passa por vários estágios antes de
chegar ao tumor.
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  • ESTÁGIO DE INICIAÇÃO - É o primeiro estágio da
    carcinogênese. Nele as células sofrem o efeito
    dos agentes cancerígenos ou carcinógenos que
    provocam modificações em alguns de seus genes.
    Nesta fase as células se encontram, geneticamente
    alteradas, porém ainda não é possível se detectar
    um tumor clinicamente. Encontram-se "preparadas",
    ou seja, "iniciadas" para a ação de um segundo
    grupo de agentes que atuará no próximo estágio.
  • ESTÁGIO DE PROMOÇÃO - É o segundo estágio da
    carcinogênese. Nele, as células geneticamente
    alteradas, ou seja, "iniciadas", sofrem o efeito
    dos agentes cancerígenos classificados como
    oncopromotores. A célula iniciada é transformada
    em célula maligna, de forma lenta e gradual. Para
    que ocorra essa transformação, é necessário um
    longo e continuado contato com o agente
    cancerígeno promotor. A suspensão do contato com
    agentes promotores muitas vezes interrompe o
    processo nesse estágio. Alguns componentes da
    alimentação e a exposição excessiva e prolongada
    a hormônios são exemplos de fatores que promovem
    a transformação de células iniciadas em malignas.
  •  ESTÁGIO DE PROGRESSÃO - É o terceiro e último
    estágio e se caracteriza pela multiplicação
    descontrolada e irreversível das células
    alteradas. Nesse estágio o câncer já está
    instalado, evoluindo até o surgimento das
    primeiras manifestações clínicas da doença.
  • Os fatores que promovem a iniciação ou
    progressão da carcinogênese são chamados agentes
    oncoaceleradores ou carcinógenos. O fumo é um
    agente carcinógeno completo, pois possui
    componentes que atuam nos três estágios da
    carcinogênese.

9
FIGURA Estágios 1, 2 e 3.
Figura Evolução de uma célula cancerosa.
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Defesa do Organismo
  • O sistema imunológico desempenha um importante
    papel nesse mecanismo de defesa. Ele é
    constituído por um sistema de células
    distribuídas numa rede complexa de órgãos, como o
    fígado, o baço, os gânglios linfáticos, o timo e
    a medula óssea, e circulando na corrente
    sangüínea.
  • Esses órgãos são denominados órgãos linfóides e
    estão relacionados com o crescimento, o
    desenvolvimento e a distribuição das células
    especializadas na defesa do corpo contra os
    ataques de "invasores estranhos".
  • Dentre essas células, os linfócitos desempenham
    um papel muito importante nas atividades do
    sistema imune, relacionadas às defesas no
    processo de carcinogênese.
  • Cabe aos linfócitos a atividade de atacar as
    células do corpo infectadas por vírus oncogênicos
    (capazes de causar câncer) ou as células em
    transformação maligna, bem como de secretar
    substâncias chamadas de linfocinas.
  • As linfocinas regulam o crescimento e o
    amadurecimento de outras células e do próprio
    sistema imune. Acredita-se que distúrbios em sua
    produção ou em suas estruturas sejam causas de
    doenças, principalmente do câncer.

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A cura
  • Em alguns casos, só tem cura se detectado no
    início.
  • Muitos tipos de câncer podem ser curados e
    outros, incuráveis, podem ter tratamentos que
    proporcionam uma vida relativamente normal.
  • Objetivo é a qualidade de vida

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PREVENÇÃO
  • Os cânceres causados pelo tabagismo e pelo uso de
    bebida alcóolica podem ser prevenidos em sua
    totalidade.
  • Muitos cânceres que estão relacionados à dieta
    também podem ser prevenidos.
  • Muitos cânceres de pele podem ser prevenidos pela
    proteção contra os raios solares.
  • Exames específicos, conduzidos regularmente por
    profissionais da saúde podem detectar o câncer de
    mama, cólon, reto, colo de útero, próstata,
    testículo, língua, boca e pele em estádios
    iniciais, quando o tratamento tem grande chance
    de ser bem sucedido.
  • Auto-exame de mama e pele podem também resultar
    no diagnóstico precoce de tumores.
  • No que diz respeito à prevenção o exame de
    Papanicolaou e a mamografia, respectivamente, na
    detecção do câncer do colo do útero e de mama,
    diferentes estudos científicos têm mostrado sua
    utilidade no diagnóstico precoce desses cânceres,
    embora o impacto da mamografia, sobre a
    mortalidade por câncer de mama ainda seja objeto
    de investigações.

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  • O alto consumo de gordura de origem animal está
    entre os principais fatores associados ao câncer
    colo-retal. Segundo dados do Instituto Nacional
    do câncer, até o final desse ano serão
    registrados 2.500 novos casos da doença somente
    no município do Rio de Janeiro. O fator
    hereditário também é expressivo nos tumores que
    acometem esta região. Aproximadamente 50 dos
    descendentes de pacientes com histórico de tumor
    no intestino desenvolverão a doença, afirmou o
    médico Francisco Lopes Paulo, membro da Sociedade
    Brasileira de Coloproctologia. A colonoscopia,
    exame capaz de detectar lesões no intestino, é
    indicada para pacientes com história familiar da
    doença, dificuldade para evacuar e presença de
    sangramento nas fezes.

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Terapias
A Quimioterapia mata as células cancerosas. E
cura. Mas também mata células sadias e debilita o
doente. Agora, um novo remédio protege a parte
boa do organismo contra o ataque das drogas
anticâncer. (fonte Super Interessante, no. 10
Outubro/1997)
15
  • A quimioterapia é o método que utiliza compostos
    químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento
    de doenças causadas por agentes biológicos.
    Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é
    chamada de quimioterapia antineoplásica ou
    quimioterapia antiblástica.

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Mecanismos de ação e classificação das drogas
antineoplásicasOs agentes utilizados no
tratamento do câncer afetam tanto as células
normais como as neoplásicas, porém eles acarretam
maior dano às células malignas do que às dos
tecidos normais, devido às diferenças
quantitativas entre os processos metabólicos
dessas duas populações celulares.
Os citotóxicos não são letais às células
neoplásicas de modo seletivo. As diferenças
existentes entre o crescimento das células
malignas e os das células normais e as pequenas
diferenças bioquímicas verificadas entre elas
provavelmente se combinam para produzir seus
efeitos específicos.
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O ADN, material genético de todas as células, age
como modelador na produção de formas específicas
de ARN transportador, ARN ribossômico e ARN
mensageiro e, deste modo, determina qual enzima
irá ser sintetizada pela célula. As enzimas são
responsáveis pela maioria das funções celulares,
e a interferência nesses processos irá afetar a
função e a proliferação tanto das células normais
como das neoplásicas.
A maioria das drogas utilizadas na quimioterapia
antineoplásica interfere de algum modo nesse
mecanismo celular, e a melhor compreensão do
ciclo celular normal levou à definição clara dos
mecanismos de ação da maioria das drogas
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Foi a partir dessa definição que Bruce e
col.(1969) classificaram os quimioterápicos
conforme a sua atuação sobre o ciclo celular
em  Ciclo-inespecíficos - Aqueles que atuam
nas células que estão ou não no ciclo
proliferativo, como, por exemplo, a mostarda
nitrogenada. Ciclo-específicos - Os
quimioterápicos que atuam somente nas células que
se encontram em proliferação, como é o caso da
ciclofosfamida. Fase-específicos - Aqueles que
atuam em determinadas fases do ciclo celular,
como, por exemplo, o metotrexato (fase S), o
etoposídeo (fase G2) e a vincristina (fase M).
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Tipos e finalidades da quimioterapiaA
quimioterapia pode ser feita com a aplicação de
um ou mais quimioterápicos. O uso de drogas
isoladas (monoquimioterapia) mostrou-se ineficaz
em induzir respostas completas ou parciais
significativas, na maioria dos tumores, sendo
atualmente de uso muito restrito. A
poliquimioterapia é de eficácia comprovada e tem
como objetivos atingir populações celulares em
diferentes fases do ciclo celular, utilizar a
ação sinérgica das drogas, diminuir o
desenvolvimento de resistência às drogas e
promover maior resposta por dose administrada.
20
  • A quimioterapia pode ser utilizada em combinação
    com a cirurgia e a radioterapia. De acordo com as
    suas finalidades, a quimioterapia é classificada
    em  
  • Curativa - quando é usada com o objetivo de se
    conseguir o controle completo do tumor, como nos
    casos de doença de Hodgkin, leucemias agudas,
    carcinomas de testículo, coriocarcinoma
    gestacional e outros tumores. Adjuvante -
    quando se segue à cirurgia curativa, tendo o
    objetivo de esterilizar células residuais locais
    ou circulantes, diminuindo a incidência de
    metástases à distância. Exemplo quimioterapia
    adjuvante aplicada em caso de câncer de mama
    operado em estádio II. Neoadjuvante ou prévia -
    quando indicada para se obter a redução parcial
    do tumor, visando a permitir uma complementação
    terapêutica com a cirurgia e/ou radioterapia.
    Exemplo quimioterapia pré-operatória aplicada em
    caso de sarcomas de partes moles e ósseos.
    Paliativa - não tem finalidade curativa. Usada
    com a finalidade de melhorar a qualidade da
    sobrevida do paciente. É o caso da quimioterapia
    indicada para carcinoma indiferenciado de células
    pequenas do pulmão.

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  • Toxicidade dos quimioterápicosOs quimioterápicos
    não atuam exclusivamente sobre as células
    tumorais. As estruturas normais que se renovam
    constantemente, como a medula óssea, os pêlos e a
    mucosa do tubo digestivo, são também atingidas
    pela ação dos quimioterápicos.
  • No entanto, como as células normais apresentam
    um tempo de recuperação previsível, ao contrário
    das células anaplásicas, é possível que a
    quimioterapia seja aplicada repetidamente, desde
    que observado o intervalo de tempo necessário
    para a recuperação da medula óssea e da mucosa do
    tubo digestivo. Por este motivo, a quimioterapia
    é aplicada em ciclos periódicos.

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  • Os efeitos terapêuticos e tóxicos dos
    quimioterápicos dependem do tempo de exposição e
    da concentração plasmática da droga. A toxicidade
    é variável para os diversos tecidos e depende da
    droga utilizada. Nem todos os quimioterápicos
    ocasionam efeitos indesejáveis tais como
    mielode-pressão, alopécia e alterações
    gastrintestinais (náuseas, vômitos e diarréia).
  • As doses para pessoas idosas e debilitadas devem
    ser menores, inicialmente, até que se determine o
    grau de toxicidade e de reversibilidade dos
    sintomas indesejáveis.

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Exemplos de efeitos tóxicos dos quimioterápicos,
conforme a época em que se manifestam após a
aplicação.
  • Precoces de 0 a 3 dias
  • Síndrome da toxicidade precoce (Delgado 1983)
  • Náuseas Vômitos Mal estar Adinamia
    Artralgias Agitação Exantemas Flebites

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Imediatos de 7 a 21 dias
  • Mielossupressão granulocitopenia plaquetopenia
    anemia Mucosites Cistite hemorrágica devida à
    ciclofosfamida Imunossupressão
    Potencialização dos efeitos das radiações devida
    à actinomicina D, à adriamicina e ao 5-fluoruracil

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Tardios(meses)
  • Miocardiopatia devida aos antracícliclos e
    outros Hiperpigmentação e esclerodermia
    causadas pela bleomicina Alopecia Pneumonite
    devida à bleomicina Imunossupressão
    Neurotoxidade causada pela vincristina, pela
    vimblastina e pela cisplatina Nefrotoxidade
    devida à cisplatina

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Ultra-tardios meses ou anos
  • Infertilidade Carcinogênese Mutagênese
    Distúrbio do crescimento em crianças Seqüelas
    no sistema nervoso central Fibrose/cirrose
    hepática devida ao metotrexato

27
  • Critérios para aplicação da quimioterapiaPara
    evitar os efeitos tóxicos intoleráveis dos
    quimioterápicos e que eles ponham em risco a vida
    dos pacientes, são obedecidos critérios para a
    indicação da quimioterapia.
  • Esses critérios são variados e dependem das
    condições clínicas do paciente e das drogas
    selecionadas para o tratamento.

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  • requisitos ideais para a aplicação da
    quimioterapiaCondições gerais do paciente  
  • menos de 10 de perda do peso corporal desde o
    início da doença ausência de
    contra-indicações clínicas para as drogas
    selecionadas ausência de infecção ou infecção
    presente, mas sob controle capacidade
    funcional correspondente aos três primeiros
    níveis, segundo os índices propostos por Zubrod e
    Karnofsky. 
  • Contagem das células do sangue e dosagem de
    hemoglobina. (Os valores exigidos para aplicação
    da quimioterapia em crianças são menores.)  
  • Leucócitos gt 4.000/mm³ Neutrófilos gt 2.000/mm³
    Plaquetas gt 150.000/mm³ Hemoglobina gt 10 g/dl 
  • Dosagens séricas  
  • Uréia lt 50 mg/dl Creatinina lt 1,5 mg/dl
    Bilirrubina total lt 3,0 mg/dl Ácido Úrico lt 5,0
    mg/dl Transferasses (transaminases) lt 50 Ul/ml 
  • Ressalte-se que esses critérios não são rígidos,
    mas devem ser adaptados às características
    individuais do paciente e do tumor que o acomete.

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  • Principais drogas utilizadas no tratamento do
    câncerOs agentes antineoplásicos mais empregados
    no tratamento do câncer incluem os alquilantes
    polifuncionais, os antimetabólitos, os
    antibióticos antitumorais, os inibidores
    mitóticos e outros. Novas drogas estão sendo
    permanentemente isoladas e aplicadas
    experimentalmente em modelos animais antes de
    serem usadas no homem.

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Tipos de Câncer
  • Segundo o site do INCa (Instituto Nacional do
    Câncer - www.inca.gov.br, são mais de 20 tipos de
    câncer.
  • Câncer Anal
  • Câncer de Boca
  • Câncer Colo-retal
  • Câncer do Colo do Útero
  • HPV
  • Câncer do Esôfago
  • Câncer do Estômago
  • Câncer de Fígado
  • Hepatoblastoma
  • Câncer Infantil (particularidades)
  • Câncer de Laringe
  • Orientações aos pacientes laringectomizados
  • Câncer de Pele

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  • Melanoma
  • Não Melanoma
  • Câncer de Mama
  • Câncer do Pâncreas
  • Câncer de Pênis
  • Câncer de Próstata
  • Câncer de Pulmão
  • Câncer de Ovário
  • Câncer de Testículo
  • Leucemia
  • Linfoma de Hodgkin
  • Linfoma de Não-Hodgkin
  • Tumores de Ewing (Tumor de Askin)

32
  • Câncer Anal
  • . Tumores no canal anal são mais freqüentes no
    sexo feminino e tumores na margem anal (parte
    externa do ânus) são mais freqüentes no sexo
    masculino. Esses tumores exibem diferentes tipos
    histológicos, sendo o tipo carcinoma epidermóide
    aquele que ocorre em cerca de 98 dos casos.
  • O câncer anal é raro, correspondendo apenas a 4
    de todos os tipos de câncer que acometem o
    intestino grosso.
  • Fatores de RiscoAlguns aspectos infecciosos,
    como o HPV e o HIV, estão relacionados com o
    desenvolvimento do câncer anal. Uma dieta pobre
    em fibras, a prática de sexo anal, o alto consumo
    de produtos do tabaco, e a fístula anal crônica
    (doença caracterizada pela presença de um trajeto
    entre o canal anal e a margem do ânus com
    secreção purulenta) são outros fatores de risco.

33
  • Câncer de Boca
  • O câncer de boca é uma denominação que inclui os
    cânceres de lábio e de cavidade oral (mucosa
    bucal, gengivas, palato duro, língua oral e
    assoalho da boca). O câncer de lábio é mais
    freqüente em pessoas brancas, e registra maior
    ocorrência no lábio inferior em relação ao
    superior. O câncer em outras regiões da boca
    acomete principalmente tabagistas e os riscos
    aumentam quando o tabagista é também
    alcoólatra.Fatores de RiscoOs fatores que podem
    levar ao câncer de boca são idade superior a 40
    anos, vício de fumar cachimbos e cigarros,
    consumo de álcool, má higiene bucal e uso de
    próteses dentárias mal-ajustadas.

34
  • Câncer do Colo do Útero
  • Fatores de RiscoVários são os fatores de risco
    identificados para o câncer do colo do útero,
    sendo que alguns dos principais estão associados
    às baixas condições sócio-econômicas, ao início
    precoce da atividade sexual, à multiplicidade de
    parceiros sexuais, ao tabagismo
    (diretamente relacionados à quantidade de
    cigarros fumados), à higiene íntima
    inadequada e ao uso prolongado de contraceptivos
    orais.
  • Estudos recentes mostram ainda que o vírus do
    papiloma humano (HPV) tem papel importante no
    desenvolvimento da neoplasia das células
    cervicais e na sua transformação em células
    cancerosas. Este vírus está presente em mais de
    90 dos casos de câncer do colo do útero.

35
  • Estratégias de Prevenção
  • A prevenção primária do câncer do colo do útero
    pode ser realizada através do uso de
    preservativos durante a relação
    sexual. A prática do sexo seguro é uma das formas
    de evitar o contágio pelo HPV, vírus que tem um
    papel importante no desenvolvimento de lesões
    precursoras e do câncer.
  •  A principal estratégia utilizada para detecção
    precoce da lesão precursora e diagnóstico precoce
    do câncer (prevenção secundária) no Brasil é
    através da realização do exame preventivo do
    câncer do colo do útero (conhecido popularmente
    como exame de Papanicolaou). O exame pode ser
    realizado nos postos ou unidades de saúde que
    tenham profissionais da saúde capacitados para
    realizá-los.

36
  • É fundamental que os serviços de saúde orientem
    sobre o que é e qual a importância do exame
    preventivo, pois a sua realização periódica
    permite reduzir a mortalidade por câncer do colo
    do útero na população de risco.
  • O INCA tem realizado diversas campanhas
    educativas, voltadas para a população e para os
    profissionais da saúde, para incentivar o exame
    preventivo.
  • O exame preventivoO exame preventivo do câncer
    do colo do útero (exame de Papanicolaou) consiste
    na coleta de material citológico do colo do
    útero, sendo coletada uma amostra da parte
    externa (ectocérvice) e outra da parte interna
    (endocérvice).
  • Para a coleta do material, é introduzido um
    espéculo vaginal e procede-se à escamação ou
    esfoliação da superfície externa e interna do
    colo através de uma espátula de madeira e de uma
    escovinha endocervical.
  • Mulheres grávidas também podem realizar o exame.
    Neste caso, são coletadas amostras do
    fundo-de-saco vaginal posterior e da ectocérvice,
    mas não da endocérvice, para não estimular
    contrações uterinas.
  • A fim de garantir a eficácia dos resultados, a
    mulher deve evitar relações sexuais, uso de
    duchas ou medicamentos vaginais e
    anticoncepcionais locais nas 48 horas anteriores
    ao exame. Além disto, exame não deve ser feito no
    período menstrual, pois a presença de sangue pode
    alterar o resultado.

37
  • Quem e quando fazer o exame preventivoToda
    mulher que tem ou já teve atividade sexual deve
    submeter-se a exame preventivo periódico,
    especialmente se estiver na faixa etária dos 25
    aos 59 anos de idade.
  • Inicialmente, um exame deve ser feito a cada ano
    e, caso dois exames seguidos (em um intervalo de
    1 ano) apresentarem resultado normal, o exame
    pode passar a ser feito a cada três anos.
  • VacinaçãoRecentemente foi liberada uma vacina
    para o HPV. No momento está em estudo no
    Ministério da Saúde o uso pelo SUS. É importante
    enfatizar que esta vacina não protege contra
    todos os subtipos do HPV. Sendo assim, o exame
    preventivo deve continuar a ser feito mesmo em
    mulheres vacinadas. Saiba mais sobre HPV.
  • SintomasExiste uma fase pré-clínica (sem
    sintomas) do câncer do colo do útero, em
    que a detecção de possíveis lesões precursoras é
    através da realização periódica do exame
    preventivo. Conforme a doença progride, os
    principais sintomas do câncer do colo do útero
    são sangramento vaginal, corrimento e
    dor.TratamentoO tratamento adequado para cada
    caso deve ser avaliado e orientado por um médico.

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Câncer de Mama
  • SintomasOs sintomas do câncer de mama palpável
    são o nódulo ou tumor no seio, acompanhado ou não
    de dor mamária. Podem surgir alterações na pele
    que recobre a mama, como abaulamentos ou
    retrações ou um aspecto semelhante a casca de uma
    laranja. Podem também surgir nódulos palpáveis na
    axila.Fatores de Risco História familiar é um
    importante fator de risco para o câncer de mama,
    especialmente se um ou mais parentes de primeiro
    grau (mãe ou irmã) foram acometidas antes dos 50
    anos de idade. Entretanto, o câncer de mama de
    caráter familiar corresponde a aproximadamente
    10 do total de casos de cânceres de mama. A
    idade constitui um outro importante fator de
    risco, havendo um aumento rápido da incidência
    com o aumento da idade. A menarca precoce (idade
    da primeira menstruação), a menopausa tardia
    (instalada após os 50 anos de idade), a
    ocorrência da primeira gravidez após os 30 anos e
    a nuliparidade (não ter tido filhos), constituem
    também fatores de risco para o câncer de mama.
  • Detecção PrecoceAs formas mais eficazes para
    detecção precoce do câncer de mama são o exame
    clínico da mama e a mamografia.

39
  • O Exame Clínico das Mamas (ECM)Quando realizado
    por um médico ou enfermeira treinados, pode
    detectar tumor de até 1 (um) centímetro, se
    superficial. O Exame Clínico das Mamas deve ser
    realizado conforme as recomendações técnicas do
    Consenso para Controle do Câncer de Mama.
  • A sensibilidade do ECM varia de 57 a 83 em
    mulheres com idade entre 50 e 59 anos, e em torno
    de 71 nas que estão entre 40 e 49 anos. A
    especificidade varia de 88 a 96 em mulheres com
    idade entre 50 e 59 e entre 71 a 84 nas que
    estão entre 40 e 49 anos.

40
Ações de enfermagem
  • Na prevenção
  • Orientar sobre o perigo da exposição solar
  • Orientar sobre a alimentação balanceada
  • Orientar o auto-exame das mamas e pele
  • Orientar sobre os riscos do tabagismo
  • Orientar exames periódicos com profissionais de
    saúde.

41
  • No processo curativo
  • Orientar sobre o tratamento quimioterápico e/ou
    radioterápico.
  • Buscar a parceria do cliente em seu tratamento.
  • Embasar-se cientificamente para atuar com
    segurança junto ao cliente.
  • Trabalhar em equipe.
  • Ser um ouvinte para os membros da família
  • Estabelecer uma relação de confiança com os
    membros da família.
  • Determinar a compreensão da família em relação às
    causas da doença.

42
  • Orientar a população para
  • proteger-se das superfícies refletoras areia,
    neve, concreto e água.Nestas condições, sentar-se
    à sombra não garante total proteção
  • Ter cuidado especial com as crianças, pois sua
    pele é mais sensível.
  • Usar bloqueador solar, ensinando-as a se
    protegerem do sol
  • usar hidratantes, benéficos após exposição ao
    sol
  • evitar substâncias que possam aumentar a
    sensibilidade ao sol, como as existentes no
    limão, laranja e outros.
  • ensino e orientação sobre a realização regular do
    auto-exame de pele
  • realização do exame clínico de pele
  • agendamento de pessoas de alto risco para
    consultas periódicas
  • encaminhamento para consulta médica caso seja
    observada qualquer
  • lesão suspeita.

43
Fonte Arquivo pessoal de Carlos Eduardo
e Dorival Lobão. Figura 3.13 - Ceratose
actínica. Fonte Arquivo pessoal de Carlos
Eduardo e Dorival Lobão.
44
Instituir medidas que protejam e dêem conforto ao
cliente avaliar o nível de consciência e
ansiedade do cliente monitorar os sinais
vitais observar ferida operatória quanto ao
sangramento, presença de sinais flogísticos,
presença de área de tensão e integridade da
sutura manter curativos de sítio operatório,
jejunostomia, esofagostomia e drenos limpos e
secos avaliar e anotar quantidade e aspecto
das drenagens. Atentar para sangramento, presença
de sinais flogísticos e realizar curativos dos
ósteos dos drenos
45
  • reduzir ou eliminar os fatores causais do
    déficit de volume
  • observar presença, aspecto e quantidade dos
    vômitos, duração e sua
  • freqüência e intervir com antieméticos
    prescritos
  • observar distensão gástrica
  • avaliar presença de enfisema subcutâneo nas
    regiões cervicais e torácica.
  • A mobilização e a deambulação precoce são
    importantes para a recuperação
  • do paciente, pois favorece a drenagem, diminui os
    riscos de úlcera de
  • pressão e infecções. O paciente deverá ser
    encaminhado ao banho de aspersão
  • normalmente após 48h de pós-operatório.
  • O primeiro curativo deve ser feito pela
    enfermeira, para avaliação da ferida cirúrgica
    para o planejemento do cuidado.

46
  • Enfermagem Oncológica
  • Principais intervenções de enfermagem
  • Manutenção de dispositivos para acesso venoso
  • Controle do Ambiente Conforto
  • Administração de Analgésicos
  • Redução da Ansiedade
  • Ensino processo de Doença
  • Controle da quimioterapia
  • Monitoração nutricional
  • Toque terapêutico
  • Controle de medicamentos
  • Controle hídrico
  • Interpretação de dados laboratoriais
  • Grupo de apoio

47
Referências www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id8
2 - 10k www.oncomedoncologia.com.br/web/cancer/ti
pos/ - 9k Instituto Nacional de Câncer -
Ministério da Saúde"Ações de Enfermagem para o
Controle do Câncer", disponível em
http//www.inca.gov.br/enfermagem/index.asp McCLOS
KEY, Joanne e BULECHEK,Gloria M. Clasificação das
Intervenções de \enfermagem (NIC). 4ª ed.
Artemed. Porto Alegre. 2008.
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