Transtorno de Personalidade Anti-Social - PowerPoint PPT Presentation

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Transtorno de Personalidade Anti-Social

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A mais pensada para tal fim a terapia cognitiva. Transtorno de Personalidade Anti-Social Airana Moura, Ana Ramos e Diana Wertheimer Hist rico Pinel (S c. – PowerPoint PPT presentation

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Title: Transtorno de Personalidade Anti-Social


1
Transtorno de Personalidade Anti-Social
  • Airana Moura, Ana Ramos e
  • Diana Wertheimer

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Histórico
  • Pinel (Séc. XIX)
  • Psicopata não era necessariamente criminoso
  • Características irresponsabilidade, falta de
    discernimento moral e crueldade
  • Insanidade Moral
  • Violação das normas de conduta da sociedade
  • Inferioridade Psicopática
  • Kraepelin (1913)
  • 7 categorias de psicopatas

3
Histórico
  • Partridge (1930)
  • Sociopata como substituto de psicopata
  • 1952
  • Adoção oficial do termo Sociopata ou Distúrbio de
    Personalidade Psicopática
  • Atualmente
  • Transtorno de Personalidade Anti-Social
  • Transtorno de Personalidade Amoral
  • Transtorno de Personalidade Dissocial
  • Transtorno de Personalidade Associal
  • Transtorno de Personalidade Psicopática
  • Transtorno de Personalidade Sociopática

4
Histórico
  • Monomania Homicida (1838)
  • Necessidade mais social do que médica
  • Teoria da Degenerescência (1857)
  • Desenvolvimento de outras teorias
  • Lombroso
  • Determinismo biológico
  • Sub-humanos
  • 5 tipos de criminosos

5
Histórico
  • Garofalo
  • Anomalia moral e psíquica
  • Colajanni
  • Predisposição psíquica
  • Periculosidade
  • Outros autores
  • Determinismo social
  • Biologia Moral Psíquica Ambiente
  • De Greeff
  • Delinqüente não difere das outras pessoas

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Critérios Diagnósticos (DSM- IV)
  • Transtorno da Personalidade Anti-Social é um
    padrão de desconsideração e violação dos direitos
    dos outros .
  • Inicia na infância ou começo da adolescência e
    continua na idade adulta.
  • Também conhecido como psicopatia, sociopatia ou
    transtorno da personalidade dissocial.
  • Diagnóstico o indivíduo deve ter pelo menos 18
    anos e ter tido uma história de alguns sintomas
    de Transtorno da Conduta antes dos 15 anos.
  • Os indivíduos portadores deste transtorno não se
    conformam às normas pertinentes a um
    comportamento dentro de parâmetros normais.

7
  • Freqüentemente enganam ou manipulam os outros a
    fim de obter vantagem pessoais ou prazer.
  • Um padrão de impulsividade pode ser manifestado
    por um fracasso em planejar o futuro.
  • Tendem a ser irritáveis ou agressivos e entrar em
    lutas corporais ou cometer atos de agressão
    física.
  • Exibem um desrespeito imprudente pela segurança
    própria ou alheia.
  • Tendem a ser extremamente irresponsáveis.
  • Demonstram pouco remorso pelas conseqüências de
    seus atos.
  • O comportamento anti-social não deve ocorrer
    exclusivamente durante o curso de Esquizofrenia
    ou de um Episódio Maníaco.

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CID- 10
  • Incapacidade de manter relacionamentos,embora não
    haja dificuldade em estabelecê-los.
  • Propensão marcante para culpar os outros ou
    oferecer racionalizações plausíveis para o
    comportamento que levou o paciente a conflito com
    a sociedade.

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Características Gerais
  • Não possuem empatia, tendem a ser insensíveis,
    cínicos, desprezar os sentimentos, direitos e
    sofrimentos alheios.
  • Podem ter auto-estima enfatuada e arrogante.
  • Podem ser excessivamente opiniáticos,
    auto-suficientes ou vaidosos.
  • Podem exibir um encanto superficial e
    não-sincero, ser bastante volúveis, ter
    facilidade com as palavras e falta de empatia.
  • Podem ser exploradores em seus relacionamentos
    sexuais, ter uma história de múltiplos parceiros
    sexuais.

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  • Estão mais propensos a morrer prematuramente por
    meios violentos.
  • Embora possa parecer que as conseqüências de suas
    ações não os incomodam, os pacientes com
    Transtorno de Personalidade Anti-Social podem
    ficar bastante desesperados com relação a perdas,
    relacionamentos fracassados, ou serem, eles
    próprios, explorados.

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Características Específicas à Cultura, à Idade e
ao Gênero
  • Parece estar associado a baixa situação
    sócio-econômica.
  • É muito mais comum em homens (3) do que em
    mulheres (1).
  • Taxa de prevalência maiores estão associadas aos
    contextos de tratamento de substâncias, forenses
    ou penitenciários.
  • É mais comum entre os parentes biológicos em
    primeiro grau de indivíduos com transtorno do que
    na população em geral.
  • O risco dos parentes biológicos de mulheres é
    maior do que para os parentes biológicos de
    homens.
  • Estudos indicam que fatores genéticos e
    ambientais contribuem para o risco deste
    transtorno.

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  • Pode estar relacionado com abuso, negligência,
    perdas na infância tais como morte, divórcio,
    separação conjugal ou entre os pais e o filho ,
    abandono, afetividade desorganizada, lar
    desestruturado, ilegitimidade, transferência de
    lares e conseqüente institucionalização.

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Tratamentos e recuperação
  • Os tratamentos são variados psicoterapia,
    modificação comportamental e medicação.
  • A reeducação consiste em mudança comportamental
    através da implementação do trabalho, instrução,
    religião, lazer, e adequação ao convívio social.
    (Albergaria, 1999)
  • Há grande melhora psicológica no tratamento
    grupal em que se encontra apoio mútuo. (Guanaes
    Japur, 2001)

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Intervenções Terapêuticas
  • Terapia cognitiva
  • Discussão completa da história de vida do
    paciente
  • Incremento do funcionamento cognitivo
  • Enquadrar como transtorno
  • Exercício de revisão de escolhas
  • Propósito da terapia revisar eficácia pessoal e
    ensinar estratégia cognitiva para obtenção de
    sucesso.

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  • É improvável que o portador de transtorno procure
    orientação ou conselhos. A motivação para buscar
    tratamento usualmente resulta da pressão exercida
    por outras pessoas para que ele mude.
  • Tal indivíduo vê seus problemas como uma
    incapacidade dos outros de aceitá-lo, ou como um
    desejo de restringir a sua liberdade

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  • Os pacientes anti-sociais podem jamais
    conformar-se às regras da sociedade. Eles podem,
    entretanto, aprender a conhecer algumas vantagens
    de revisar seu comportamento e considerar os
    sentimentos dos outros.
  • A psicoterapia analítica não é recomendada, pois
    não consegue avanços no tratamento de tal
    desordem. A mais pensada para tal fim é a terapia
    cognitiva.

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  • Tipos
  • Hare
  • Psicopata primário o descrito nos DSM, mais
    sociabilizado. Psicopata comunitário, psicopata
    corporativo ou do colarinho branco
  • Psicopata secundário ou neurótico
  • Psicopata criminoso psicopata primário que
    apresenta comportamento criminoso ou atos
    anti-sociais repetidamente.

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  • Instrumentos
  • - Psychopathy Checklist (PCL), de Hare (1980) 22
    itens
  • (Utilizado pelo FBI para diagnosticar serial
    killers)
  • PCL-R (revisado), de Hare (1991)
  • PCL-SV (1993, 1995) Screening Version
  • PCL-YV Youth Version
  • P-scan Research Version

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  • Fatores que predispõem
  • ambiental/familiar
  • biológico 65 dos psicopatas agressivos
    apresentam EEG anormal, contra 15 dos controles.
  • - julgamentos morais (arrependimento, culpa,
    pena)
  • Pena/culpa ? capacidade de cooperação humana
  • Razão X emoção
  • As ondas cerebrais representam o sincronismo de
    bilhões de neurônios.

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  • Transtorno de Personalidade Anti-Social e
    criminalidade
  • Imputabilidade
  • Punição
  • Reabilitação
  • Reincidência

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Referências Albergaria, J. (1999). Noções de
criminologia. Belo Horizonte, MG Mandamentos.
Bartol, C. R. (1980/2002). Criminal behavior
a psychosocial approach. Upper Saddle River, NJ
Prentice Hall. Baumeister, R. F. (1997/2000).
Evil inside human cruelty and violence. New
York, NY Freeman. Jozef, F., Silva, J. A. R.
da, Greenhalgh, S. (2000). Comportamento
violento e disfunção cerebral estudo de
homicidas no Rio de Janeiro. Revista Brasileira
de Psiquiatria, 22, 124-129. Retirado em
14/08/2002, do SciELO (Scientific Eletronic
Library Online) no World Wide Web
http//www.scielo.br
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