ARQUIVOS E DOCUMENTOS: HIST - PowerPoint PPT Presentation

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ARQUIVOS E DOCUMENTOS: HIST

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In HOLANDA, S rgio B. Leopold von Ranke. S o Paulo: tica,1979, p.7-61. LEFORT, Claude. A inven o democr tica: os limites da domina o totalit ria. – PowerPoint PPT presentation

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Title: ARQUIVOS E DOCUMENTOS: HIST


1
ARQUIVOS E DOCUMENTOSHISTÓRIA
  • José Miguel Arias Neto
  • Departamento de História

2
NATIONAL ARCHIVES
3
ARCHIVES NATIONALES
4
ARQUIVO NACIONAL
5
  • O programa de modernização empreendido pelo
    Arquivo Nacional rompeu com a imagem de
    instituição arquivística passiva, de perfil
    monolítico e centralizador de guarda da
    documentação gerada pela máquina do Estado, e
    tornou-se uma Instituição moderna, em constante
    busca de aperfeiçoamento técnico, habilitada a
    fazer face aos seus novos desafios
    constitucionais e legais. Assim, usando as mais
    modernas tecnologias da informação, o Arquivo
    Nacional vem se preparando, por meio de sistemas
    informatizados de padronização da descrição da
    informação, da digitalização de mapas e fotos e
    da microfilmagem/digitalização de documentos
    textuais, para disponibilizar aos seus usuários e
    pesquisadores, via Internet, o máximo de dados e
    serviços.
  • ( httpwww.arquivonacional.gov.br)

6
CENTROS DE DOCUMENTAÇÃO
7
OBJETIVOS
  • Localizar, recolher, recuperar, organizar e
    conservar a documentação pública e privada em
    geral, centralizando-a a fim de que possa ser
    utilizada, pesquisada e divulgada, com o objetivo
    de preservar a memória histórica.
  • Criar suporte ao desenvolvimento de estudos e
    pesquisas históricas, por meio do cadastramento e
    inventário de acervos públicos e privados já
    existentes, e viabilizar sua preservação e
    conservação, bem como garantir o acesso à
    documentação de valor histórico.
  • Cadastrar e inventariar acervos documentais
    públicos e privados de interesse histórico, mas
    inacessíveis aos pesquisadores, e viabilizar sua
    aquisição, por meio de doação, compra,
    transferência sob tutela, custódia definitiva ou
    reprodução.
  • Desenvolver campanhas de esclarecimento sobre a
    importância e o valor da documentação privada, de
    valor permanente, estimulando a doação e a
    descentralização da tarefa de preservação e de
    acesso a estas fontes.

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  • Desenvolver junto à comunidade a consciência da
    importância e necessidade de se definir uma
    política de preservação de documentos históricos,
    criando e organizando uma infra-estrutura que
    forneça os elementos ao desenvolvimento da
    pesquisa em toda a comunidade.
  • Receber doações de arquivos privados e a custódia
    de acervos públicos, mantendo-os sob conservação
    e abertos à consulta pública, salvo condições
    estabelecidas pelo doador.
  • Fornecer assessoria técnica nos setores de
    pesquisa, documentação, e consultoria à
    organização de arquivos públicos e privados,
    assegurando a proteção e preservação dos acervos
    documentais, de valor permanente, mediante
    estabelecimento de convênios.
  • Colaborar em programas educacionais e educativos
    com a finalidade de divulgar o patrimônio
    documental.
  • Estimular a pesquisa científica e estudos
    analíticos das fontes documentais, como
    mecanismos para promover a produção do
    conhecimento histórico.

9
  • Definição institucional Departamento de História
  • Tema História das Américas
  • Organização do acervo
  • Política de descrição documental
  • Conservação e Reprodução microfilmagem e
    digitalização
  • Disponibilização e consulta analógica e
    informatizada
  • Especialização do corpo técnico
  • Centro de cultura

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(No Transcript)
11
  • Fonte BACELLAR, Carlos. Fontes documentais uso
    e mau uso dos arquivos.In PINSKY, Carla B (org.).
    Fontes históricas. São Paulo Contexto, 2005.

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ARQUIVOS MILITARES
  • Arquivo Histórico do Exército
  • Serviço de Documentação da Marinha
  • Arquivo Corrente
  • Arquivo Intermediário
  • Arquivo Permanente ou Histórico
  • Documentação oficial século XVIII aos nossos
    dias

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  • ARQUIVOS MILITARES
  • Dilema de serem arquivos que se
    profissionalizam, mas estão no centro de um
    debate sobre a memória brasileira. Trata-se de um
    problema fundamentalmente político que diz
    respeito ao caráter do republicanismo das
    instituições. A República concebida como espaço
    de liberdade, esfera dos negócios públicos ainda
    é, no Brasil, concebida como patrimônio pessoal
    pelos grupos dominantes e por setores das elites
    dirigentes, razões pelas quais pretendem também
    controlar a (des) memória (lização) dos cidadãos,
    vistos apenas como indivíduos consumidores.

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  • O sigilo também é um dilema para estados
    imperiais, como os Estados Unidos da América, que
    procuram contra os princípios republicanos e
    contra os direitos dos cidadãos do mundo
    resguardar os segredos de suas intervenções
    políticas e militares nas várias partes do globo.
    O envolvimento da CIA na Operação Condor é só
    um exemplo.

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REVOLUÇÕES NA ERA MODERNA
  • Antiguidade
  • 1850 - Biblioteca de Assurbanipal 22.000
    tabuletas (Nínive) proclamações, despachos
    diplomáticos, leis, decisões judiciárias,
    contratos privados.
  • Arquivos gregos e romanosadministração de
    Estado

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  • Renascimento
  • Bibliotecas de principes ( Sforza em Milão,
    Médici em Florença, Este em Módena e Ferrara)
  • Coleções de Arte, textos literários
  • Absolutismo
  • Reino de Nápoles, Inglaterra e França ( século
    XIV)
  • Felipe II Século XVI administração do império
    espanhol ( que abarcava Europa, África, Ásia e
    América)
  • Característica central Arquivos Secretos

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  • Os primeiros arquivos modernos foram formados a
    partir do século XVI pelas grandes famílias
    nobres, pela Igreja e pelo Estado nascente.
    Tratava-se, naquele momento, de arquivos
    privados já que visavam preservar documentação
    que subsidiasse pretensões dinásticas e
    religiosas, direitos territoriais, enfim, tudo
    aquilo que garantisse direitos privados, isto
    é, privilégios ( Houaiss lat. privilegìum,ìi
    'lei excepcional concernente a um particular ou a
    poucas pessoas privilégio, favor, graça' ver
    privilegi- f.hist. sXIII privilegio, sXIV
    priuylegyos, sXV preuilegi ) dos grupos
    dominantes nas sociedades daquele período.

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  • Revoluções República e Liberdade
  • Novo estatuto jurídico aos homens. Igualdade
    civil. Emerge a concepção de gestão das coisas de
    todos por todos Res publica.
  • Fim dos direitos privados na administração do
    Estado a publicização dos arquivos significou a
    saída dos atos do Estado do campo do segredo, da
    obscuridade para a nova esfera da liberdade
    pública.

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  • A enunciação dos direitos civis e políticos,
    sociais e econômicos provoca uma mutação na
    natureza do poder na medida em que o direito é
    separado de uma instância divina - corporificada
    no rei - e fixado no homem em virtude de um
    contrato escrito as Constituições. Com o direito
    estabelecido no homem, em uma natureza presente
    em cada indivíduo, emerge a representação de uma
    sociedade soberana e ao mesmo tempo dividida,
    posto que há o reconhecimento dos diversos modos
    de existência, de atividades, de comunicação,
    cujos efeitos são indeterminados, bem como há a
    descoberta da transversalidade das relações
    sociais, o que em última instância significa a
    instituição de uma esfera pública - a sociedade
    civil - espaço do desenrolar da trama dos
    negócios humanos. Na medida em que o homem não
    possui uma natureza estática e imutável, também
    isto ocorre com a sociedade civil, o que
    significa dizer que os direitos não são imutáveis
    e permanentes. Ao contrário, a efetivação de
    direitos conquistados conduziu a reivindicação de
    novos direitos
  • LEFORT, Claude. A invenção democrática os
    limites da dominação totalitária. São Paulo
    Brasiliense, 1983.

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  • LIBERDADE DE EXPRESSÃO direito fundamental dos
    Estados Republicanos é transversal à Educação e
    ao Direito à Informação
  • EDUCAÇÃO NA REPÚBLICA todos os cidadãos devem
    estar preparados para o exercício do governo,
    mesmo que não venham a fazê-lo. Isto implica
    diretamente no direito à informação acerca de
    todos os assuntos de Estado e da vida da
    população.
  • Resulta daí o papel fundamental dos ARQUIVOS
    como repositórios das informações, em sentido
    amplo, sobre a memória nacional e, em em sentido
    específico, sobre os direitos da pessoa e sobre a
    administração pública.
  • ARQUIVOS PRIVADOS empresas, associações,bancos,
    etc. tem fundamental interesse público na
    medida em que são repositórios de informações
    sobre administração e negócios públicos, bem como
    sobre a vida do povo.

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REVOLUÇÃO DOCUMENTAL
  • Emergência das sociedades republicanas e
    democráticas interesse sobre vários aspectos da
    vida das populações econômicos e sociais.
    Produção de documentos inventários, relatórios,
    entrevistas, etc.
  • Desenvolvimento tecnológico ampliação da
    necessidade e da capacidade de gerar
    ilimitadamente documentação. Novos tipos, como
    por exemplo, som e imagem em vários suportes
    papel, magnético e digital.
  • Problemas para os Arquivos conservação,
    organização, classificação e difusão das
    informações

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  • Natureza/ Objetivos do Arquivo
  • Padrões internacionais de
  • Acolhida da documentação
  • Conservação ( técnicas e métodos)
  • Classificação
  • Descrição documental
  • Disponibilização e reprodução
  • Tabela de Temporalidade
  • Arte da destruição controlada
  • CULTURA ORGANIZACIONAL DE GESTÃO ARQUIVÍSTICA

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  • ASPECTO PÚBLICO DO ARQUIVO
  • Comissões de Avaliação Documental e de
    Constituição de Tabelas de Temporalidade
  • Difusão da informação
  • Direitos individuais e sociais
  • Administração privada e pública
  • ARQUIVO COMO RELAÇÃO SOCIAL

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  • ARQUIVO COMO RELAÇÃO
  • USUÁRIO CIDADÃO
  • CENTRO DE CULTURA
  • INTER(AÇÃO) PÚBLICA

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  • ARQUIVOS, MUSEUS, BIBLIOTECAS, CENTROS DE
    DOCUMENTAÇÃO
  • ESPAÇOS DE DISSONÂNCIAS
  • IDENTIDADES MÚLTIPLAS
  • REPÚBLICA MULTICULTURAL

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BIBLIOGRAFIA
  • ARENDT, Hannah. Da Revolução. São Paulo Ática,
    1990
  • _______________. O conceito de História Antigo
    e Moderno. In Entre o passado e o futuro. São
    Paulo Perspectiva, 2001, p. 69-126.
  • BACELLAR, Carlos. Fontes documentais uso e mau
    uso dos arquivos.In PINSKY, Carla B (org.).
    Fontes históricas. São Paulo Contexto, 2005.
  • FURET, François. A oficina da história. Lisboa
    Gradiva, s/d
  • GLÉNISSON, Jean. Iniciação aos estudos
    históricos. São Paulo DIFEL, 1979.
  • HOLANDA, Sérgio B. O atual e o inatual em Leopold
    von Ranke. In HOLANDA, Sérgio B. Leopold von
    Ranke. São Paulo Ática,1979, p.7-61.
  • LEFORT, Claude. A invenção democrática os
    limites da dominação totalitária. São Paulo
    Brasiliense, 1983.
  • MOMIGLIANO, Arnaldo. As raízes clássicas da
    historiografia moderna. Bauru EDUSC, 2004.
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