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PROTOZO

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PROTOZO RIOS DE IMPORT NCIA M DICA Leishmania spp. Trypanosoma cruzi Trichomonas vaginalis Entamoeba histolytica Toxoplasma gondii Plasmodium spp. – PowerPoint PPT presentation

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Title: PROTOZO


1
PROTOZOÁRIOS DE IMPORTÂNCIA MÉDICA
Leishmania spp.
Trypanosoma cruzi
Trichomonas vaginalis
Entamoeba histolytica
Toxoplasma gondii
Plasmodium spp.
Balantidium coli
Giardia lamblia
PROF. VÍCTOR PESSOA
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Protista
Reino
Protozoa
Sub-reino
Apicomplexa
Sarcomastigophora
Microspora
Cilliophora
Filo
Sarcodina
Mastigophora
Opalinata
Sub-filo
Zoomastigophora
Classe
Faz referência ao cinetoplasto, região onde se
encontra o DNA mitocondrial (condensado)
Ordem
Família
Trypanosoma
Leishmania
Gênero
PROF. VÍCTOR PESSOA
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Ciclos biológicos dos parasitas
? Parasitas estenoxenos podem infectar apenas
uma ou poucas espécies relacionadas (e.g. Taenia
solium, parasita o porco e o homem mamíferos)
? Parasitas eurixenos podem viver em uma ampla
variedade de hospedeiros, infectando-os
indistintamente (e.g. Toxoplasma gondii, parasita
coelhos, gatos, cavalos, cães, porcos, ratos
mamíferos - e aves)
? Ciclo monoxênico (monogenético) o parasita
necessita apenas de um hospedeiro para completar
seu ciclo vital (e.g. Ascaris lumbricoides)
? Ciclo heteroxênico (digenético) o parasita
necessita de dois ou mais hospedeiros para
completar seu ciclo vital (e.g. Taenia solium)
Hospedeiro(s) intermediário(s) (formas larvais /
assexuada)
Hospedeiro definitivo (formas adultas / sexuada)
PROF. VÍCTOR PESSOA
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Leishmania e Trypanosoma (Trypanosomatidae)
  • Apresentam uma alternância de formas celulares
    em seus ciclos biológicos, graças à diferenciação
    celular. Tal fenômeno é conhecido como
    pleomorfismo. Esse pleomorfismo é evidente na
    transição entre hospedeiros vertebrados e
    invertebrados, mas pode ocorrer dentro de um
    mesmo hospedeiro, como uma adaptação fisiológica
    ao ambiente ou em antecipação à próxima fase do
    ciclo.
  • Para descrever tais formas, faz-se uso de uma
    nomenclatura específica que faz referência

a) à exteriorização e ponto de emergência do
flagelo
b) à existência e extensão de membrana ondulante
c) à posição do cinetoplasto relativa ao núcleo e
às porções anterior e posterior da célula
d) ao formato da célula
PROF. VÍCTOR PESSOA
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? Promastigota forma alongada, cinetoplasto
anterior ao núcleo, flagelo emerge da porção
anterior da célula.
? Opistomastigota forma alongada com
cinetoplasto posterior ao núcleo o flagelo
estende-se internamente através do corpo celular,
emergindo de sua extremidade posterior.
? Epimastigota forma alongada, cinetoplasto
justanuclear e anterior ao núcleo possui
membrana ondulante disposta lateralmente.
? Tripomastigota forma alongada, cinetoplasto
posterior ao núcleo flagelo forma uma extensa
membrana ondulante, emergindo da porção anterior
da célula.
? Amastigota forma arredondada ou oval, com
flagelo curto que não se exterioriza.
? Paramastigota forma intermediária às formas
pró e opistomastigota cinetoplasto justanuclear.
? Esferomastigota forma arredondada, com flagelo
livre, representando uma transição entre a forma
amastigota e as formas flageladas.
PROF. VÍCTOR PESSOA
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A Promastigota B Opistomastigota C
Epimastigota D Tripomastigota E
Coanomastigota F Amastigota G Paramastigota
H Esferomastigota n núcleo c cinetoplasto
f flagelo b bolsa flagelar (invaginação da
membrana onde se insere o flagelo) m membrana
ondulante (prega da bainha do flagelo que permite
a comunicação com a membrana plasmática)
PROF. VÍCTOR PESSOA
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Leishmania spp.
  • Apresentam ciclo digenético (heteroxênico) (dois
    hospedeiros para completar o ciclo de vida /
    vertebrado e invertebrado)
  • Diversidade de hospedeiros vertebrados
    (mamíferos), sendo os mais comuns os roedores e
    os canídeos / Dentre os hospedeiros invertebrados
    apenas mosquitos-fêmeas de insetos hematófagos
    conhecidos como flebotomíneos (Lutzomyia
    longipalpis), popularmente conhecido como
    mosquito-palha
  • A transmissão ocorre através da picada do inseto
    infectado, no momento da hematofagia
  • Formas promastigota e paramastigota livres ou
    aderidas ao trato digestivo dos hospedeiros
    invertebrados formas amastigotas parasitas
    intracelulares
  • Reprodução por divisão binária simples em ambos
    os hospedeiros.

PROF. VÍCTOR PESSOA
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Leishmania spp. (Ciclo biológico)
Inseto hematófago
Inoculação de promastigotas
Repasto
Vertebrado (endocitose /macrófagos)
Promastigota Amastigota (Proteases
secretadas pelo parasito atuam na degradação das
enzimas lisossomiais)
Ruptura da membrana do vacúolo digestivo e
liberação das formas amastigotas
Uma vez havendo o repasto, as formas amastigotas
transformam-se em formas promastigotas, ao nível
de intestino médio (membrana peritrófica)
PROF. VÍCTOR PESSOA
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Ciclo biológico do gênero Leishmania
PROF. VÍCTOR PESSOA
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Formas encontradas no ciclo biológico de
Leishmania A amastigota no interior de um
macrófago B Promastigotas C
Paramastigotas aderidas ao epitélio através de
hemidesmossomas.
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Leishmaniose tegumentar americana e visceral
(calazar)
Leishmania braziliensis Leishmania
amazonensis Leishmania guyanensis Leishmania
naiffi Leishmania lainsoni Leishmania shawi
Leishmania donovani Leishmania chagasi Leishmania
infantum
Gambás e ratos são os reservatórios no ambiente
silvestre, enquanto o cão doméstico no ambiente
urbano.
Tamanduás, roedores e gambás são reservatórios
silvestres destes parasitas cão e cavalo, no
ambiente urbano.
PROF. VÍCTOR PESSOA
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Formas clínicas
Associadas com diferentes espécies de Leishmania
e com o estado imunológico do paciente
  1. Leishmaniose cutânea caracterizada pela formação
    de úlceras únicas ou múltiplas confinadas na
    derme, com a epiderme ulcerada.
  2. Leishmaniose cutaneomucosa envolve lesões
    destrutivas nas mucosas e cartilagens.
  3. Leishmaniose cutânea difusa caracterizada pela
    formação de lesões difusas não-ulceradas por toda
    a pele.

LCD
LC
LCM
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Trypanosoma cruzi
  • Ciclo digenético ou heteroxênico (multiplicação
    intracelular no hospedeiro vertebrado e
    extracelular no hospedeiro invertebrado)
  • Formas amastigotas (dentro das células) e
    promastigotas (sangue circulante) no hospedeiro
    vertebrado (gambá, tatu, rato e homem) formas
    esferomastigotas (estômago e intestino),
    tripomastigota (reto) no hospedeiro invertebrado
    (vetor / percevejos dos gêneros Triatoma,
    Panstrongylus e Rhodnius, popularmente conhecidos
    como barbeiros)
  • Mecanismos de transmissão
  • vetor (penetração de tripomastigotas, eliminados
    com as fezes, durante a hematofagia)
  • transfusão sanguínea
  • Congênita (ninhos de amastigotas na placenta
    liberando tripomastigotas na circulação fetal)
  • Acidentes de laboratório (contato do parasita com
    a pele lesada, mucosa oral ou auto-inoculação)
  • Oral (amamentação, alimentos contaminados com
    fezes dos barbeiros)
  • Transplante

PROF. VÍCTOR PESSOA
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Representação esquemática de um tripanossomo
PROF. VÍCTOR PESSOA
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Trypanosoma cruzi (Ciclo biológico)
1 Penetração do tripomastigota em uma célula
2 Transformação do tripomastigota em amastigota
3 Divisão binária de amastigotas em uma célula
4 Rompimento celular, liberação de
tripomastigotas
5 Tripomastigotas no sangue circulante
(penetrar numa outra célula ou ser ingerido por
um triatomíneo)
6 Tripomastigota no estômago do inseto
7 No inseto (intestino posterior), os
tripomastigotas transformam-se em epimastigotas
8 Divisão binária de epimastigotas
9 Transformação de epimastigotas em
tripomastigota no reto do inseto
10 Formas tripomastigotas nas fezes do
triatomíneo (forma infectante).
PROF. VÍCTOR PESSOA
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Formas clínicas
  1. Fase aguda (Sintomática ou aparente e
    assintomática ou inaparente)
  • Inicia-se através de manifestações locais,
    quando o T. cruzi penetra na conjuntiva (sinal de
    Romaña edema bipalpebral unilateral) ou na pele
    4 a 10 dias após a picada do barbeiro
  • As manifestações gerais são representadas por
    febre, edema localizado e generalizado,
    poliadenia (comprometimento dos gânglios
    linfáticos), hepatomegalia, esplenomegalia e, às
    vezes, insuficiência cardíaca e distúrbios
    neurológicos.

Sinal de Romaña
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  • b) Fase crônica assintomática (forma latente)
  • Positividade de exames sorológicos e/ou
    parasitológicos
  • Ausência de sintomas da doença
  • Eletrocardiograma convencional normal
  • Coração, esôfago e cólon radiologicamente normais.

c) Fase crônica sintomática - Comprometimento
cardiocirculatório (forma cardíaca), digestivo
(forma digestiva) ou ambos (forma cardiodigestiva
ou mista). Alteração da fisionomia anatômica do
miocárdio, do esôfago e do cólon.
PROF. VÍCTOR PESSOA
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Trichomonas vaginalis
  • Causa distúrbios urogenitais (vagina, uretra e
    próstata)
  • Apresentam 4 flagelos anteriores livres e
    desiguais em tamanho, os quais se originam no
    complexo granular basal anterior (ou complexo
    citossomal ou blefaroplasto)
  • Presença de um 5º flagelo que emerge fora do
    complexo citossomal e fica voltado para trás,
    mantendo-se aderente à estrutura celular por uma
    membrana ondulante
  • Ausência de mitocôndrias (metabolismo
    anaeróbico).

Hidrogenossomos (Metabolismo energético)
Axóstilo
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  • Transmissão venérea (sexual) o homem é o vetor
    da doença (Após relação sexual com uma mulher
    infectada, o parasita pode sobreviver no prepúcio
    do homem sadio por mais de uma semana. Com a
    ejaculação, os trichomonas presentes na mucosa da
    uretra são levados à vagina pelo esperma. Meninas
    neonatas podem adquirir o parasita através do
    parto. A transmissão não sexual é rara).

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Entamoeba histolytica
  • Agente etiológico da amebíase
  • Amebíase intestinal não-invasiva (parasitas não
    penetram na mucosa intestinal / estirpes
    não-patogênicas) e amebíase intestinal invasiva
    (casos com grande variedade de quadros clínicos e
    de complicações, inclusive com localizações
    extra-intestinais)
  • Ciclo monoxênico, com a presença dos estágios de
    trofozoíto, pré-cisto, cisto e metacisto. O ciclo
    se inicia com a ingestão de cistos maduros
    juntamente com água e alimentos contaminados.

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Ciclo biológico
Desprendimento da parede intestinal / divisões /
cistos tetranucleados
Ingestão de cistos
Passagem pelo estômago e intestino delgado,
fixando-se no início do intestino grosso
Trofozoítos (adesão à mucosa intestinal, vivendo
como comensais)
Eliminação junto com as fezes
Desencistamento (saída de metacistos)
Metacistos sofrem divisões nucleares e
citoplasmáticas
PROF. VÍCTOR PESSOA
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A Cistos maduros ingeridos pelo paciente B
Desencistamento no tubo digestivo C Ciclo
não-patogênico, desenvolvendo-se na luz do
intestino grosso D Produção de cistos que
são expulsos com as fezes E Desenvolvimento
da forma invasora de E. histolytica F Ciclo
patogênico, com multiplicação de trofozoítos na
parede intestinal (geram necroses pontuadas) G
propagação eventual da infecção para o fígado,
pulmões ou outros órgãos.
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Ciclo biológico da Entamoeba histolytica
PROF. VÍCTOR PESSOA
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Localizações da E. histolytica
1) Localização primária intestino grosso
2 9) Localizações secundárias
2) Úlcera perineal 3) Abscesso (necrose)
esplênica 4) Abscesso (necrose) pulmonar 5)
Abscesso (necrose) cerebral 6) Abscesso (necrose)
pulmonar 7) Abscesso (necrose) hepática 8)
Abscesso (necrose) cutânea 9) Abscesso (necrose)
hepática
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Toxoplasma gondii
  • Agente etiológico da toxoplasmose (zoonose que
    infecta o gato e outras inúmeras espécies de
    homeotérmicos)
  • Ciclo heteroxênico gato e alguns outros
    felídeos são os hospedeiros definitivos, e o
    homem e outros animais são os hospedeiros
    intermediários
  • O ser humano adquire a infecção por três vias
    principais
  • Ingestão de oocistos presentes em alimentos ou
    água contaminados pelo contato com as fezes de
    gatos portadores do parasita
  • Ingestão cistos encontrados na carne crua ou
    malcozida , especialmente de porco e de carneiro
  • Congênita ou transplacentária.

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Ciclo biológico do Toxoplasma gondii
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Plasmodium spp.
  • - Parasitas causadores da malária
  • Espécies que parasitam o homem Plasmodium
    falciparum, Plasmodium vivax, Plasmodium ovale e
    Plasmodium malariae.
  • Ciclo heteroxênico mosquito do gênero Anopheles
    (mosquito-prego) são os hospedeiros definitivos,
    enquanto o homem é o hospedeiro intermediário
  • Transmissão homem infectado / Anopheles / homem
    sadio.

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? Espécies parasitas do homem e quadro clínico
Plasmodium falciparum produz a febre terçã
maligna, com quadros clínicos em que os acessos
febris repetem-se ciclicamente com intervalos de
36 a 48 horas
Plasmodium vivax produz a febre terçã benigna,
com quadros clínicos em que os acessos febris
repetem-se ciclicamente com intervalos de 48
horas
Plasmodium malariae produz a febre quartã, com
quadros clínicos em que os acessos febris
repetem-se ciclicamente com intervalos de 72
horas
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A Inoculação de esporozoítos na circulação
humana (Anopheles) B Invasão e multiplicação
(esquizogonia) no interior dos hepatócitos,
originando os merozoítos C Disseminação dos
merozoítos (formas infectantes) para as hemácias
D Invasão e multiplicação assexuada dos
parasitas no interior das hemácias / repetição do
ciclo eritrocítico E Formação de gametócitos
masculinos e femininos F Ingestão dos
gametócitos por um Anopheles G Ciclo sexuado
no inseto (formação de gametas) H Zigoto I
Oocistos e produção de esporozoítos (disseminação
pela hemolinfa) J Concentração de esporozoítos
nas glândulas salivares do inseto.
PROF. VÍCTOR PESSOA
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Balantidium coli
  • Agente etiológico da balantidiose (um ciliado
    parasita do porco e o único deste grupo que pode
    eventualmente infectar o homem)
  • Apresenta ciclo monoxênico
  • Causa uma infecção no intestino grosso,
    provocando um quadro de disenteria, muito
    semelhante clinicamente à amebíase
  • São transmitidos ao homem pela ingestão de
    alimentos ou água contaminados com as formas
    císticas do parasita.

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PROF. VÍCTOR PESSOA
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Giardia lamblia
  • Agente etiológico da giardíase
  • Apresenta-se sob duas formas evolutivas
    trofozoíto e cisto
  • Apresenta ciclo monoxênico
  • A via normal de infecção do homem é a ingestão
    de cistos maduros, os quais podem ser
    transmitidos por um dos seguintes mecanismos
  • Ingestão de águas superficiais sem tratamento ou
    deficientemente tratadas
  • Alimentos contaminados (verduras cruas e frutas
    mal lavadas)
  • Esses alimentos também podem ser contaminados por
    cistos veiculados por moscas e baratas
  • De pessoa a pessoa, através de mãos contaminadas,
    em locais de aglomeração humana (creches,
    orfanatos etc.)
  • Através de contato homossexual.

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