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Apoios

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Title: Apoios


1
Apoios
Consulado Geral da Índia
2
  • A não-violência nunca deve ser usada como um
    escudo para a covardia.
  • É uma arma para os bravos.

3
  • A força gerada pela não-violência é
    infinitamente maior do que a força de todas as
    armas inventadas pela engenhosidade do homem.

4
  • A Não-Violência não é uma qualidade a ser
    desenvolvida ou expressa sob encomenda.
  • É um crescimento interno cuja subsistência
    depende de intenso esforço individual.

5
  • Sempre sustentei que a justiça social, mesmo
    para os últimos e mais humildes, é impossível de
    se atingir pela força.

6
  • A primeira condição da não-violência é justiça
    integral, em todos os departamentos da vida.

7
  • Movimentos contemporâneos em prol da paz, dos
    direitos civis, dos direitos da mulher e do meio
    ambiente, assim como os movimentos globais pela
    democracia política e econômica, são também
    tentativas de abandonar um modo de vida baseado
    na conquista e na dominação seja do homem sobre
    o homem, do homem sobre a mulher, de uma raça
    sobre outra, de nação sobre nação, ou do homem
    sobre a natureza. Em suma, o que vem acontecendo
    durante os últimos três séculos é na realidade um
    poderoso movimento social sem precedentes em
    direção a uma sociedade de parceria.

8
  • Nas últimas duas décadas, minhas pesquisas
    levaram-me a compreender a razão principal da
    irrealidade das propostas para uma sociedade mais
    justa e pacífica é que elas falharam em
    reconhecer que nem a justiça nem a paz são
    logicamente (quanto mais realisticamente)
    possíveis numa estrutura social onde metade da
    humanidade se situa acima da outra metade.

9
  • Ao reunir evidências da arte, arqueologia,
    religião, ciências sociais, história e muitos
    outros campos de indagação, O Cálice e a Espada
    conta uma nova história de nossas origens
    culturais.
  • Mostra que a guerra e a guerra dos sexos não
    são de ordem divina nem biológica.
  • E oferece evidências de que um futuro melhor é
    possível.

10
  • Assim como na época de Colombo a descoberta de
    que a Terra não era plana possibilitou encontrar
    um novo mundo surpreendente que ali estivera
    durante todo aquele tempo, descobertas
    arqueológicas oriundas do que o arqueólogo
    britânico James Mellaart denomina uma verdadeira
    revolução arqueológica revelam o mundo
    surpreendente de nosso passado oculto.

11
  • Elas mostram um longo período de paz e
    prosperidade enquanto prosseguia nossa evolução
    social, tecnológica e cultural muitos milhares
    de anos em que todas as tecnologias básicas sobre
    as quais a civilização foi construída se
    desenvolveram em sociedades que não eram
    dominadas pelo homem, nem violentas ou
    hierárquicas.

12
  • À diferença da maioria dos estudos sobre a
    sociedade humana, apropriada e frequentemente
    intitulada estudos do homem, fundamentei minha
    pesquisa em dados básicos nos quais as duas
    metades da humanidade são consideradas de igual
    importância.

13
  • Isto me permitiu verificar que o modo como as
    relações entre as metades feminina e masculina
    estão estruturadas não causa apenas um impacto
    direto no dia-a-dia pessoal e na opção de vida de
    mulheres e homens, mas também afeta a fundo cada
    uma de nossas instituições sociais.
  • Neste momento crítico de nossa evolução cultural,
    trata-se de uma questão central para podermos
    projetar e realizar um futuro melhor.

14
  • Ensinaram-nos que a civilização tem suas origens
    em sociedades masculinas brutalmente dominadoras
    e altamente guerreiras. Contudo, escavações
    arqueológicas mais recentes indicam que histórias
    de uma época mais pacífica e harmoniosa, onde a
    mulher não era dominada pelo homem, têm como base
    realidades ainda mais antigas.

15
  • A memória das primeiras sociedades agrárias (ou
    neolíticas), mais pacíficas e igualitárias, que
    plantaram os primeiros jardins sobre a Terra, a
    recordação da antiga civilização de Minos,
    cultura notavelmente pacífica e singularmente
    criativa, bem como na mais antiga era neolítica,
    a subordinação da mulher não parece ter sido a
    norma.

16
  • De acordo com a arqueóloga Marija Gimbutas, da
    Universidade da Califórnia, ali o mundo do mito
    não era polarizado em fêmea e macho, como nos
    indo-europeus e em muitos outros povos nômades e
    pastorais das estepes. Ambos os princípios
    manifestavam-se lado a lado. Nenhuma força
    subordina-se a outra complementando-se, seus
    poderes são duplicados.

17
  • um poder mais equiparado à responsabilidade e ao
    amor do que a opressão, privilégio e medo
  • poder simbolizado pelo Cálice
  • - poder de realização, distinguindo-o do poder de
    dominação

18
  • O amor à vida e à natureza
  • A era neolítica da revolução cultural aconteceu
    há mais de dez mil anos.
  • Durante os milhares de anos do neolítico, grandes
    avanços foram dados na produção de alimentos
    através da agricultura, assim como da caça, pesca
    e domesticação de animais.
  • A habitação desenvolveu-se por meio de inovações
    na construção, tapeçaria, mobília e outros
    artigos domésticos, e até mesmo planejamento
    urbano.
  • O vestuário deixou o período das peles e couros
    bem para trás com invenção da tecelagem e
    costura.
  • E, enquanto eram estabelecidos os alicerces
    materiais e espirituais para uma civilização mais
    desenvolvida, as artes também floresceram.

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  • Alguns estudiosos descreveram a vida minóica como
    uma expressão perfeita da idéia de homo ludens
    do homem expressando nossos mais elevados
    impulsos através de rituais e atividades
    artísticas divertidas e ao mesmo tempo
    significativamente míticas.
  • Outros tentaram resumir a cultura cretense com
    palavras e expressões como sensibilidade,
    encanto da vida e amor à beleza e à natureza.

20
  • Um modelo de organização social onde a
    diversidade não é equiparada nem à inferioridade
    nem à superioridade, e onde o princípio primário
    da organização social tem a ver com ligação e não
    com hierarquização.

21
  • Mas então ocorreu a grande mudança de tal ordem
    que, de tudo que sabemos a respeito da evolução
    cultural humana, nada se compara a ela em
    magnitude.

22
  • Apareceram então, no horizonte pré-histórico,
    invasores vindos das áreas periféricas do globo
    (das áridas estepes do Norte e dos estéreis
    desertos do Sul), que introduziram uma forma de
    organização social muito diferente.
  • De acordo com Gimbutas, era um povo sob rígido
    domínio masculino e altamente guerreiro. Um povo
    que literalmente venerava o poder letal da
    espada o poder de tirar a vida mais que o de
    dar vida, que é o poder máximo para estabelecer e
    impor a hierarquia humana.

23
  • Os invasores periféricos
  • Ao que parece, as atividades dos bandos nômades
    aparentemente insignificantes vagando pelas áreas
    periféricas menos aprazíveis de nosso globo em
    busca de pasto para seus rebanhos permaneceram ao
    longo de milênios, nos territórios agrestes,
    desprezados, mais frios e despovoados dos limites
    da Terra, enquanto as primeiras grandes
    civilizações agrícolas se espraiavam junto aos
    lagos e rios das terras férteis centrais.

24
  • Para esses povos agrícolas, usufruindo o
    prematuro auge da evolução da humanidade, paz e
    prosperidade devem ter parecido o eterno estado
    abençoado da raça humana, e os nômades nada mais
    do que uma novidade periférica. Dispomos apenas
    de especulações sobre como estes bandos nômades
    aumentaram em número e em ferocidade e sobre a
    duração do período em que isso aconteceu.

25
  • Mas, por volta de 5.000 a.C., ou aproximadamente
    há sete mil anos, começamos a encontrar
    evidências do que Mellart denomina um padrão de
    ruptura das antigas culturas neolíticas dos
    Bálcãs.

26
  • Enquanto os registros arqueológicos mostram
    também que lá, após um período caótico e uma
    quase total desestruturação cultural, ocorreu uma
    fundamental mudança social. Durante esse
    desmembramento das bases, interrompeu-se a
    evolução cultural das sociedades que veneravam as
    forças universais geradoras e alimentadoras de
    vida ainda hoje simbolizadas pelo antigo cálice
    ou graal feminino.

27
  • À semelhança dos indo-europeus, os semitas também
    trouxeram um deus da guerra e das montanhas,
    violento e colérico (Jeová ou Javé). E aos
    poucos, segundo a Bíblia, eles também impuseram
    muito de sua ideologia e modo de vida aos povos
    das terras por eles conquistadas.

28
  • O que definitivamente une esses povos de
    localidades e períodos de tempo tão diferentes é
    a estrutura de seus sistemas sociais e
    ideológicos. A única coisa que todos eles tinham
    em comum era um modelo dominador de organização
    social um sistema social no qual a dominação e a
    violência masculina e uma estrutura social em
    geral hierárquica e autoritária eram a norma.

29
  • Outro ponto em comum era, em contraste com as
    sociedades que estabeleceram os alicerces da
    civilização ocidental, o modo característico como
    adquiriam riqueza material, não desenvolvendo
    tecnologias de produção, mas através de
    tecnologias cada vez mais eficazes de destruição.

30
  • As tecnologias de destruição não eram prioridades
    sociais importantes para os agricultores da idade
    neolítica européia.
  • Mas, para as hordas guerreiras provenientes das
    regiões áridas do norte, assim como dos desertos
    do sul, tais tecnologias eram fundamentais.

31
  • Na essência do sistema dos invasores, havia a
    importância do poder que toma a vida, ao invés de
    dá-la um sangrento período que se estende da
    Suméria até hoje a história da violência e da
    dominação.

32
  • Mas o problema não são os homens como sexo, mas
    homens e mulheres como são socializados em um
    sistema dominador. Havia homens e mulheres no
    neolítico e em Creta. Havia homens e mulheres
    entre os pacíficos !Kung e BaMbuti. Até mesmo em
    nosso mundo de supremacia masculina, nem todas as
    mulheres são pacíficas e tolerantes, assim como
    muitos homens o são.

33
  • É claro que tanto homens como mulheres possuem o
    mesmo potencial para os mais diversos
    comportamentos. Mas, à semelhança da couraça ou
    concha externa que envolve os insetos e outros
    artrópodes, a organização social androcrática
    envolve ambas as metades da humanidade em papéis
    rígidos e hierárquicos que impedem o
    desenvolvimento.

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  • Para o teórico da evolução Erwin Lazlo,
    bifurcações nos sistemas sociais humanos envolvem
    também uma grande possibilidade de escolha. Os
    seres humanos possuem a habilidade de agir
    consciente e coletivamente, praticando a
    previsão na escolha de seu próprio caminho
    evolutivo.

35
  • Ele acrescenta que em nossa época crucial não
    podemos deixar a seleção do próximo passo na
    evolução da sociedade e cultura humanas a cargo
    do acaso. Precisamos planejá-lo consciente e
    propositadamente. Ou, de acordo com o biólogo
    Jonas Salk, nossa necessidade mais urgente e
    premente está em fornecer àquele maravilhoso
    instrumento, a mente humana, os meios de imaginar
    e, conseqüentemente, criar um mundo melhor.

36
  • Esta dicotomização da experiência humana, de
    acordo com a vasta documentação de Miller, cria
    distorções psíquicas tanto em mulheres quanto em
    homens.
  • As mulheres tendem a se identificar tanto com os
    outros que a ameaça de perda, ou mesmo ruptura de
    uma associação, pode ser, segundo ela, percebida
    não só como a perda de um relacionamento, mas
    como algo mais próximo de uma perda total do eu.

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  • Os homens, por outro lado, com freqüência
    costumam considerar suas necessidades humanas de
    associação como um obstáculo ou um perigo.
    Assim, eles podem perceber a assistência a outros
    não como algo fundamental, mas, ao contrário,
    como algo secundário para sua imagem de si
    mesmos, algo que um homem só pode desejar ou
    fazer após realizar as exigências primordiais da
    masculinidade.

38
  • Miller é extremamente importante reconhecer que
    o impulso em direção à associação que as mulheres
    sentem no seu interior não é equivocado nem
    retrógrado. (...) O que não se tem reconhecido é
    que este ponto de partida psíquico contém a
    possibilidade para um enfoque inteiramente
    diferente (e mais avançado) da vida e do
    funcionamento muito diferente do enfoque
    fomentado pela cultura dominante. (...) Ele
    permite o surgimento da verdade para todos
    tanto homens quanto mulheres o desenvolvimento
    individual só ocorre por meios de associação.

39
  • As observações de Freud afirmam que a psique
    androcrática constitui de fato uma massa de
    conflitos internos, tensões e medos.
  • Mas, conforme passamos da androcracia à gilania,
    um número cada vez maior de pessoas começa a sair
    da defesa para o crescimento.

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  • Como observou Maslow ao estudar civilizações
    criativas e empreendedoras, na verdade, em vez de
    nos tornarmos mais egoístas e egocêntricos, cada
    vez mais nos voltamos para uma realidade
    diferente a experiência culminante da
    percepção de nossa interligação essencial com
    toda a humanidade.

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(No Transcript)
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(No Transcript)
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