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Thomas Kuhn - A estrutura das revolu

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Thomas Kuhn - A estrutura das revolu es cient ficas Jos Alcides Gobbo Jr. Introdu o Thomas Kuhn tenta demolir os conceitos que haviam sobre o que fazer ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Thomas Kuhn - A estrutura das revolu


1
Thomas Kuhn - A estrutura das revoluções
científicas
José Alcides Gobbo Jr.
2
Introdução
  • Thomas Kuhn tenta demolir os conceitos que haviam
    sobre o que é fazer ciência.
  • Havia uma idéia de que o conhecimento é uma coisa
    cumulativa, como se fosse uma escada.
  • O processo de conhecimento não é linear, às vezes
    há ganhos e às vezes há perdas.

3
Introdução
  • Kuhn tenta entender o que parece ser a dinâmica
    da produção do conhecimento.
  • Aparentemente, cada um olha do ângulo que quer e,
    com o tempo, algumas disciplinas, pessoas começam
    a entrar em acordo, sobre determinados pontos
    para a prática daquela coisa, tornando-se
    paradigmática (Ciência Normal).

4
Paradigma
  • É uma constelação de crenças, valores e técnicas
    partilhadas pelos membros de uma comunidade
    determinada. É a grande referência dentro da qual
    se movem as teorias, as técnicas, conceitos, etc.
  • Um paradigma incorpora um arcabouço conceitual
    específico através do qual o mundo é visto, e um
    conjunto específico de técnicas experimentais e
    teóricas.

5
Paradigma
  • Os paradigmas têm limites, quando entram em crise
    implodem. Uma das razões pelas quais o paradigma
    entra em crise, é por não conseguir explicar
    certos fenômenos.
  • Neste momento pode surgir um novo paradigma, que
    deverá explicar não só aquilo que o paradigma
    anterior não estava conseguindo, mas também tudo
    aquilo que já explicava.

6
Paradigma
  • Uma das razões pelas quais o paradigma entra em
    crise, é por não conseguir explicar certos
    fenômenos.
  • Neste momento pode surgir um novo paradigma, que
    deverá explicar não só aquilo que o paradigma
    anterior não estava conseguindo, mas também tudo
    aquilo que já explicava.

7
Paradigma
  • O novo paradigma será diferente do antigo e
    incompatível com ele.
  • Não se abandona um paradigma sem ter um outro.
  • Partidários de paradigmas rivais não aceitarão as
    premissas uns dos outros e assim não serão,
    necessariamente, convencidos pelos seus
    argumentos.

8
Ciência Normal
  • Kuhn retrata a ciência normal como uma atividade
    de resolução de problemas governada pelas regras
    de um paradigma.
  • Um fracasso em resolver um problema é visto como
    um fracasso do cientista e não como uma falta de
    adequação do paradigma. Este seria um erro grave,
    do ponto de vista kuhniano.

9
Crise / revolução
  • Se dificuldades deste tipo fugirem ao controle,
    um estado de crise se manifestará.
  • Uma crise é resolvida quando surge um paradigma
    inteiramente novo que atrai a adesão de um número
    crescente de cientistas até que eventualmente o
    paradigma original, problemático, é abandonado.

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Crise / revolução
  • Kuhn reconhece que os paradigmas sempre
    encontrarão dificuldades. Anomalias haverá
    sempre.
  • É somente sob conjuntos especiais de condições
    que as anomalias podem se desenvolver de maneira
    a solapar a confiança num paradigma.

11
Crise / revolução
  • Na ciência normal o conhecimento vai se
    acumulando, sempre dentro de um paradigma em
    vigor.
  • Ao surgir anomalias demais, entra-se em crise e
    surge a ciência extraordinária. Haverá por um
    tempo uma luta entre os defensores do velho e do
    novo.

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Revolução científica
  • Kuhn considera revolução científica aqueles
    episódios de desenvolvimento não-cumulativo, nos
    quais um paradigma mais antigo é total ou
    parcialmente substituído por um novo,
    incompatível com o anterior.

13
Revolução científica
  • Uma revolução científica corresponde ao abandono
    de um paradigma e adoção de um novo, não por um
    único cientista somente, mas pela comunidade
    científica relevante como um todo, deixando
    apenas alguns poucos dissidentes, que serão
    excluídos da nova comunidade científica.

14
Cumulativo
  • O progresso através de revoluções é a alternativa
    de Kuhn para o progresso cumulativo
    característico dos relatos indutivistas da
    ciência.
  • Exatamente porque os paradigmas possuem uma
    influência tão persuasiva sobre a ciência
    praticada no interior deles é que a substituição
    de um por outro precisa ser revolucionária.

15
Karl Popper - A lógica das Ciências Sociais
José Alcides Gobbo Jr.
16
Introdução
  • A oposição entre conhecimento e ignorância e o
    papel da crítica

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Estrutura
  • Popper desenvolve seu raciocínio através da
    apresentação de teses
  • 27 teses - facilitar a crítica
  • Ao final, nos é apresentada uma sugestão e uma
    pequena nota conclusiva.

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Conhecimento e ignorância
  • A discussão da tensão entre conhecimento e
    ignorância
  • relações entre o incremento de conhecimento e o
    acrescido discernimento de que realmente nada
    conhecemos.

19
O conhecimento
  • O Conhecimento se inicia com problemas
  • Não há nenhum problema sem ignorância e nenhum
    problema sem conhecimento.
  • O caráter, a qualidade do problema e a audácia e
    a originalidade da solução sugerida determinam o
    valor ou a ausência de valor de uma proposta
    científica.

20
A observação e o conflito
  • Uma observação cria um problema somente se ela
    apresenta conflito com determinadas
    expectativas.
  • Esse conflito suscita a proposição de soluções
    que se sujeitarão à crítica.

21
A crítica
  • O método científico consiste em tentativas
    experimentais para resolver nossos problemas por
    conjecturas.
  • A crítica consiste na tentativa de refutação
    dessas conjecturas.

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A objetividade
  • A isenção de valores necessária para a obtenção
    de objetividade nas ciências sociais é
    praticamente inatingível.
  • Objetividade da ciência repousa na objetividade
    do método crítico

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A objetividade
  • Tanto nas ciências naturais quanto nas ciências
    sociais é impossível evitar a influência de
    interesses extra-científicos no curso da
    pesquisa científica.
  • A objetividade de uma ciência não depende da
    objetividade do cientista mas sim da objetividade
    da crítica.

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A teoria
  • A teoria é a tentativa de solução de um problema
    científico
  • A teoria se apresenta como sistemas dedutivos e
    pode ser criticada de forma racional através de
    suas conseqüências

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Verdade e Explicação
  • A análise e crítica de uma teoria envolve a
    avaliação de sua aproximação da verdade e do seu
    poder explicativo.

26
Observações finais
  • O conhecimento se estabelece através do
    desenvolvimento de teorias provisórias
    criticáveis e detentoras de lógica intrínseca
  • A crítica de uma teoria é efetuada através da
    análise de seu poder explicativo e de sua
    aproximação com a verdade.

27
CIÊNCIA TEORIA E FATO
José Alcides Gobbo Jr.
28
Observações finais
  • O conhecimento se estabelece através do
    desenvolvimento de teorias provisórias
    criticáveis e detentoras de lógica intrínseca
  • A crítica de uma teoria é efetuada através da
    análise de seu poder explicativo e de sua
    aproximação com a verdade.

29
TEORIA
  • A teoria define as principais orientações de uma
    ciência, fornecendo um sistema conceitual e
    restringindo os fatos a serem estudados.
  • É um conjunto articulado de proposições a
    respeito da realidade, algumas mais permanentes
    ou básicas ou derivadas etc.
  • Entre outras coisas, ordena e relaciona fatos,
    faz conjecturas.

30
CIÊNCIA
  • A ciência é um método de abordagem do mundo, que
    é suscetível de ser experimentado pelo homem.
  • Não visa à persuasão, a alcançar a verdade
    última, ou a convencer. É somente um modo de
    analisar que permite ao cientista apresentar
    proposições sob a forma de se - então. O único
    propósito da ciência é o de compreender o mundo
    empírico no qual o homem vive.

31
TEORIA
  • A teoria define as principais orientações de uma
    ciência, fornecendo um sistema conceitual e
    restringindo os fatos a serem estudados.
  • É um conjunto articulado de proposições a
    respeito da realidade, algumas mais permanentes
    ou básicas ou derivadas etc.
  • Entre outras coisas, ordena e relaciona fatos,
    faz conjecturas.

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O papel da teoria
  • Teoria como orientação
  • Teoria como conceptualização e classificação
  • Resumir
  • Teoria prevê fatos
  • Teoria indica lacunas no nosso conhecimento

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FATOS
  • Um fato é considerado como uma observação
    empiricamente verificada.
  • Fatos são vistos dentro de um quadro de
    referências e não isoladamente. Construção lógica
    (não o fenômeno, aquilo que ocorre), mas sim uma
    observação sistematizada de um fenômeno,
    formulado pela ciência.
  • Um fato não é somente uma observação ao acaso,
    mas uma afirmativa empiricamente verificada sobre
    o fenômeno.

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FATOS
  • Os fatos também produzem teoria, das seguintes
    maneiras
  • auxiliam a iniciar teorias
  • conduzem à reformulação e rejeição de teoria
    existente
  • mudam a focalização e a orientação da teoria
  • esclarecem e redefinem a teoria

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FENÔMENO
  • É o que acontece na realidade. O universo
    apresenta uma variedade infinita de fenômenos a
    serem estudados, mas a ciência abstrai da
    realidade, selecionando certos aspectos do
    fenômeno (como massa, velocidade, valência,
    intensidade de atitude etc.), não estudando assim
    todo o fenômeno. Na verdade, separar qualquer
    fenômeno de tudo aquilo que está relacionado é um
    ato de abstração.

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CONCEITO
  • é uma abstração, não um fenômeno simboliza
    provê a definição é uma construção lógica
    descreve as propriedades do objeto está referido
    a uma teoria.
  • Conjunto de proposições que descreve as
    características essenciais do objeto, sem o qual
    ele não existe. São as características
    essenciais.
  • É a descrição dos atributos ou características
    principais que resumem o objeto, deixando claro
    seu significado

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Operacionalização do conceito
  • Significa a maneira pela qual o conceito será
    reconhecido na hora da pesquisa. Ex escolha de
    variáveis ou de indicadores para identificar
    alguma coisa.
  • Definição operacional ponto entre o conceito
    teórico e o observável, reconhecível.
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