ORGANIZAЗГO DO TRABALHO E SEUS PARADIGMAS Taylorismo e Fordismo - PowerPoint PPT Presentation

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ORGANIZAЗГO DO TRABALHO E SEUS PARADIGMAS Taylorismo e Fordismo

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ORGANIZA O DO TRABALHO E SEUS PARADIGMAS Taylorismo e Fordismo Professor: Luiz Henrique Borges EMESCAM CONDI ES DE TRABALHO Ambiente f sico (temperatura ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: ORGANIZAЗГO DO TRABALHO E SEUS PARADIGMAS Taylorismo e Fordismo


1
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO E SEUS PARADIGMASTaylori
smo e Fordismo
  • Professor Luiz Henrique Borges
  • EMESCAM

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CONDIÇÕES DE TRABALHO
  • Ambiente físico (temperatura, pressão, barulho,
    vibração, irradiação, altitude, etc.)
  • Ambiente químico (produtos manipulados, vapores e
    gases tóxicos, poeiras, fumaças, etc.)
  • Ambiente biológico (vírus, bactérias, parasitas,
    fungos)
  • As condições de higiene, de segurança.
  • As características antropométricas do posto de
    trabalho

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ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO (Dejours)
  • A divisão do trabalho,
  • O conteúdo da tarefa (na medida em que ele dela
    deriva),
  • O sistema hierárquico,
  • As modalidades de comando,
  • As relações de poder,
  • As questões de responsabilidades, etc.

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Organização do Trabalho?(Mário Vidal, 1997)
  • A organização do trabalho determina a atividade
    das pessoas ... e cuida de pelo menos seis
    aspectos interdependentes, quais sejam
  • A repartição de tarefas no tempo (estrutura
    temporal, horarios, cadências de produção) e no
    espaço (arranjo físico)
  • Os sistemas de comunicação, cooperação e
    interligação entre atividades, ações e operações

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Organização do Trabalho?(Mário Vidal, 1997)
  • As formas de estabelecimento de rotinas e
    procedimentos de produção
  • A formulação e negociação de exigências e padrões
    de desempenho produtivo, aí incluídos os sistemas
    de supervisão e controle
  • Os mecanismos de recrutamento e seleção de
    pessoas para o trabalho
  • Os métodos de formação, capacitação e treinamento
    para o trabalho.


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ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO
TECNOLOGIA
Matéria-prima
Local Ferramentas Maquinaria
Matéria Prima
Produto
Trabalho humano
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
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É através do Trabalho que os seres humanos
participam do processo de produção das riquezas
materiais da sociedade.
  • Riquezas
  • Materiais
  • Cultura (jeito
  • de pensar
  • e de ser)
  • Saúde/doença

Processo de Produção
Relações de Produção (emprego) Processo
de Trabalho (tecnologia e organização do
trabalho)
Trabalhador
É através dele que também participam da
produção da cultura e da produção da saúde/doença
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TRABALHO VIVO x TRABALHO MORTO
  • Trabalho vivo em ato o trabalho em si do
    sujeito-produtor, ou seja, o trabalho criador em
    ação para consecução de um determinado produto.
  • Trabalho morto todos aqueles produtos-meios que
    estão envolvidos no processo de trabalho - como
    ferramenta, matéria-prima ou mesmo um saber
    estruturado - e que são resultados de um trabalho
    humano anterior.

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FORMAS DE TRABALHO MORTO E VIVO DOS ATOS
PRODUTIVOS
Matéria-prima
T.M.
Ferramentas
T.M.
Organização
T.M./ T.V.
Saberes tecnológicos
T.V. / T.M.
Trabalho em si
T.V.
T.M. trabalho morto
T.V. trabalho vivo
Produto
T.M.
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  • As relações de trabalho e as formas de
    organização do trabalho aprofundam o controle
    sobre o trabalho, impondo a utilização social do
    trabalho-morto, cuja propriedade é restrita,
    excluindo da participação social a maioria dos
    trabalhadores. Há que se pensar nas repercussões
    dessa situação para a vida e a saúde dos
    trabalhadores.

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Taylor e a Organização Científica do Trabalho
  • Contraposição à administração tradicional que
    funcionava com os mecanismos de iniciativa e
    incentivo. A persuasão (incentivo) do operário
    só poderia ter efeito quando se tivesse o
    controle do trabalho.
  • 3 princípios, visando controlar o ritmo e
    intensificar o trabalho.

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1º princípio taylorista
  • A interferência do conhecimento operário e sua
    disciplina sob o controle da gerência
  • À gerência é atribuída ... a função de reunir os
    conhecimentos tradicionais que no passado
    possuíram os trabalhadores e então
    classificá-los, tabulá-los, reduzí-los a normas e
    leis ou fórmulas, grandemente úteis ao operário
    para execução do seu trabalho diário.

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1º princípio taylorista
  • Técnica utilizada
  • análise científica do trabalho, através do
    estudo do movimento elementar de cada operário,
    decifrando quais são úteis para eliminar os
    inúteis, e assim aumentar a intensificação do
    trabalho. Tal análise era acompanhada do registro
    dos tempos com o intuito de identificar o tempo
    ótimo para realizar a tarefa.

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1º princípio taylorista
  • Consequências separação entre os que trabalham e
    os que planejam.
  • 1) padronização elimina-se a iniciativa operária
    na escolha do melhor método. Esta função seria da
    gerência que imporia o método com o respectivo
    tempo-padrão para executá-lo
  • 2) projeta-se um trabalho simplificado,
    contrariamente ao trabalho concreto.

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2º princípio taylorista
  • Seleção e treinamento diante do trabalho
    simplificado e já planejado, o trabalhador
    adequado pode ser escolhido mais facilmente, pois
    o que se procura não é um homem que conheça o
    ofício ou que tenha várias habilidades para
    desenvolver qualquer trabalho
  • Para benefício das raparigas, bem como da
    companhia, tornava-se, contudo, necessário
    dispensar todas as moças que não apresentassem
    baixo coeficiente pessoal. E, infelizmente, isso
    implicava no afastamento de grande parte das
    moças mais inteligentes, esforçadas e leais,
    somente porque não possuíam percepção rápida
    seguida de rápida reação.

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2º princípio taylorista
  • A par da escolha do trabalhador certo para o
    trabalho certo estava a necessidade de treinar o
    indivíduo, não em uma profissão, mas de modo que
    executasse uma tarefa conforme a gerência
    indicasse
  • Bem, se você é um operário classificado, deve
    fazer exatamente o que este homem lhe mandar, de
    manha à noite. Quando ele disser para levantar a
    barra e andar, você levanta e anda, e quando ele
    mandar sentar, você senta e descansa. Você
    procederá assim durante o dia todo. E, mais
    ainda, sem reclamações

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3º princípio taylorista
  • O elemento central da programação do trabalho
    passava a ser a tarefa ou a ordem de
    produção
  • A idéia de tarefa é, quiçá, o mais importante
    elemento na administração científica. O trabalho
    de cada operário é completamente planejado pela
    direção, pelo menos com um dia de antecedência, e
    cada homem recebe, na maioria dos casos,
    instruções escritas completas que minudeciam a
    tarefa de que é encarregado e também os meios
    usados para realizá-la... Na tarefa é
    especificado o que deve ser feito e também como
    fazê-lo, além do tempo exato concebido para a
    execução... A administração científica, em grande
    parte, consiste em preparar e fazer executar
    essas tarefas.

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O taylorismo-fordismo constituiu a principal
estratégia para aprofundar o controle sobre os
trabalhadores, fragmentando as tarefas, propondo
pagamento por produção, fragmentando a
organização social para o trabalho, preparando a
produção para exclusão do trabalho humano (com
tecnologias automatizadas e informatizadas) e
conseqüente maior sujeição dos trabalhadores.
19
Ford (1913)
  • Ford Motor Company aplica os princípios da linha
    de montagem, a partir da idéia do sistema de
    carretilhas aéreas usado nos matadouros de
    Chicago para esquartejar reses.
  • A esteira rolante passou a ter um funcionamento
    ininterrupto, combinando operações extremamente
    parceladas dos trabalhadores.

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FORDISMO - Princípios
  • Sempre que possível, o trabalhador não dará um
    passo supérfluo
  • 2. Não permitir, em caso algum, que ele se
    canse inutilmente, com movimentos à direita ou à
    esquerda, sem proveito algum.

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FORDISMO
  • Resultado prático
  • Economia das faculdades mentais e a redução ao
    mínimo dos movimentos de cada operário, que, se
    possível, deve fazer sempre o mesmo movimento ao
    executar a mesma operação.

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SUCESSO DA ORGANIZAÇÃO FORDISTA PARA A PRODUÇÃO
  • Resultados da produção o tempo de montagem do
    chassi reduziu-se de 12h8mm para 1h33m, sendo a
    atividade separada em 45 operações extremamente
    simplificadas.
  • Na linha de montagem, o trabalho também foi
    parcelado nas mesmas proporções. Antes, realizada
    por uma só pessoa, com a esteira rolante ficou
    dividida em 84 operários.

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E O FORDISMO PARA O TRABALHO?
  • Fixo no seu posto de trabalho, o homem passou a
    ser quase um componente da máquina. Os movimentos
    deveriam ser feitos mecanicamente, sem
    interferência de sua mente, guardando, assim,
    perfeita harmonia com o conjunto da linha de
    montagem.

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O TRABALHADOR PARA O IDEAL FORDISTA
  • O trabalhador qualificado, antes necessário no
    processo de montagem, era eliminado.
  • Em seu lugar surgia um novo homem, cuja única
    função era repetir indefiidamente movimentos
    padronizados, desprovidos de qualquer
    conhecimento profissional, que para Ford nada
    tem de desagradável

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  • Para certa classe de homens, o trabalho
    repetido, ou a reprodução contínua de uma
    operação idêntica, por processos que não variam
    nunca, constitui um espetáculo horrível. A mim me
    causa horror. Por preço algum do mundo poderia
    fazer todos os dias as mesmas coisas.
  • Entretanto, atrevo-me a dizer que para a maioria
    a repetição nada tem de desagradável.Para certos
    temperamentos, a obrigação de pensar é uma
    verdadeira tortura, porque o ideal consiste em
    operações que de modo algum exijam instinto
    criador. (Ford)

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VANTAGEM ECONÔMICA DO TRABALHADOR DESQUALIFICADO
SOBRE O SEU ANTECESSOR
  • Uns 43 de todos os serviços não requerem mais
    do que um dia de aprendizagem 36 requerem de um
    até oito dias 6, de uma a duas semanas 14, de
    um mês a um ano 1, de um a seis anos. Este
    último trabalho é a fabricação dos instrumentos
    que, como a soldadura, requerem uma aprendizagem
    especial.(Ford)

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  • Com a simplificação e parcelamento extremos do
    trabalho percebeu-se que eram reduzidas as
    necessidades de todo potencial humano para o
    trabalho.
  • Os trabalhos mais fáceis foram por sua vez
    classificados, para verificar quais deles exigiam
    o uso completo das faculdades comprovou-se então
    que 670 trabalhos podiam sr confiados a homens
    sem ambas as pernas 237 requeriam ouso de uma só
    perna em dois casos podia-se prescindir dos dois
    braços em 715 casos de um braço e em 10 casos a
    operação podia ser feita por um cego. (Ford)

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Fordismo e a Valorização do Capital
  • Coloca sob sua dependência um contingente humano
    antes marginalizado. O resultado final é o
    alargamento da reserva de braços para a
    indústria, com reflexos sobre o preço da força de
    trabalho.
  • Concentra no menor espaço de tempo aquela parte
    do trabalho que realmente transforma e valoriza a
    mercadoria.

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CONCLUINDO...
  • A introdução da linha de montagem teve como
    resultado, portanto, a desqualificação operária e
    a intensificação do trabalho. Aliados ao aumento
    da produtividade conseguido por intermédio de
    inovações tecnológicas, permitiram o barateamento
    do automóvel e a transformação dele num bem de
    consumo de massa.
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