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PR TICAS DE QUIMICA UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP FARM CIA E BIOQU MICA E NUTRI O Prof. Dr. Fernando Cruz Barbieri S.J. dos Campos - Dutra – PowerPoint PPT presentation

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Title: Manuten


1
PRÁTICAS DE QUIMICA
Prof. Dr. Fernando Cruz Barbieri
S.J. dos Campos - Dutra
2
Síntese do ácido acetilsalisílico (aspirina)
Prof. Dr. Fernando Cruz Barbieri
S.J. dos Campos - Dutra
3
Síntese do ácido acetilsalisílico - aspirina
  • Objetivo Sintetizar e purificar o ácido
    acetilsalisílico (aspirina) a partir do ácido
    salicílico e anidrido acético utilizando o método
    da recristalização.
  • Introdução O uso do Ácido Acetilsalisílico
    também conhecido como Aspirina foi introduzido na
    medicina em 1899 por Dressen substituindo os
    compostos mais dispendiosos obtidos a partir da
    casca do salgueiro (Salix alba) desde 1827
  • O ácida acetilsalisílico pode obter-se a partir
    da esterificação do ácido salicílico com anidrido
    acético em presença do ácido sulfúrico que atua
    como catalisador

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Síntese do ácido acetilsalisílico - aspirina
  • O Ácido Acetilsalisílico é estável no ar seco e
    se apresenta em forma de cristais descoloridos ou
    brancos, em pó, com fórmula molecular C9H8O4 ou
    (C8O2H7COOH) peso molecular de 180,2 e a
    seguinte estrutura
  • O Ácido Acetilsalisílico é rapidamente absorvido
    por via oral, um pouco no estômago e a maior
    parte nas porções iniciais do intestino delgado,
    ocorrendo também absorção retal (que no entanto é
    menos confiável) e pela pele
  • Com absorção oral, alcança concentração
    plasmática considerável em 30 minutos, com pico
    máximo em 2 horas, apresentando uma
    biodisponibilidade de 70. Pode, no entanto, sob
    altas doses, atingir concentrações sangüíneas
    detectáveis por períodos de até 30 horas.

5
Síntese do ácido acetilsalisílico - aspirina
  • Processo de cristalização O método mais
    largamente utilizado para a purificação de um
    sólido é a recristalização, ou seja, a
    recristalização seletiva de um componente a
    partir de uma mistura de componentes sólidos
  • A recristalização baseia-se no fato das impurezas
    da mistura terem propriedades de solubilidade que
    diferem das do composto desejado, num solvente
    selecionado
  • Alguns dos contaminantes podem ser insolúveis no
    solvente após o composto desejado se ter
    dissolvido e outros podem permanecer dissolvidos
    após a cristalização da substância desejada
  • A recristalização consiste em quatro operações
  • A dissolução sólida num volume de solvente,
    normalmente à temperatura de ebulição deste.
  • Filtração da solução quente (para remover
    impurezas insolúveis).
  • Cristalização seletiva do composto desejado por
    arrefecimento da solução líquida.
  • Filtração do sólido purificado a partir da
    solução líquida.

6
Síntese do ácido acetilsalisílico - aspirina
  • As características de um bom solvente de
    recristalização são
  • Não deve reagir quimicamente com o sólido a ser
    recristalizado.
  • Só deve dissolver o sólido a recristalizar a
    temperaturas próximas do seu ponto de ebulição (o
    sólido deve ser insolúvel à temperatura
    ambiente).
  • O seu ponto de ebulição deve ser inferior ao
    ponto de fusão do sólido.
  • Deve poder remover-se facilmente do composto a
    purificar.
  • III. Materiais e Reagentes

7
Síntese do ácido acetilsalisílico - aspirina
IV. Procedimento Síntese 1) Adicione 5 g de
ácido salicílico em um béquer de 100 mL. Ao
béquer, adicione 7,5g (7mL) de anidrido acético
destilado e, a seguir, 3 gotas de H2SO4. A
solução se tornará límpida com o
tempo. Cuidado Anidrido acético e
ácido sulfúrico causam graves queimaduras.
8
Síntese do ácido acetilsalisílico - aspirina
2) Agite e aqueça a mistura reacional, a 50
600C, por 30 minutos. O controle da temperatura
deve ser feito com o auxílio de um béquer com
água destilada sobre a placa de aquecimento
(banho maria). Com o tempo, vai haver
precipitação de um sólido branco, mas pode ser
necessário provocar a precipitação com o auxílio
de um bastão de vidro.
9
Síntese do ácido acetilsalisílico - aspirina
3) Deixe o balão atingir a temperatura ambiente,
e adicione 50 mL de água gelada.
10
Síntese do ácido acetilsalisílico - aspirina
4) Filtre em um funil de Buchner
11
Síntese do ácido acetilsalisílico - aspirina
IV. Procedimento Purificação 5) Recristalize o
sólido bruto em etanol dissolva em 15 mL de
etanol a quente. 6) Derrame a solução
alcoólica quente sobre 35 mL de água quente
contida em um béquer de 125 mL.
12
Síntese do ácido acetilsalisílico - aspirina
7) Pesar em seguida o papel filtro 8) Caso haja
precipitação, dissolva o material aquecendo a
solução. Transfira a solução para um béquer de
150 mL e deixe em repouso por 5 minutos. A
seguir, faça a imersão do béquer em um banho de
água. Cristais sob forma de agulha serão obtidos.
Todavia, pode ser necessário provocar a
precipitação com o auxílio de um bastão de
vidro.
13
Síntese do ácido acetilsalisílico - aspirina
9) Filtre os cristais em um funil de Buchner e
lave os cristais filtrados com uma pequena
quantidade de água gelada e, depois, com uma
pequena quantidade de etanol. 10)
Secar ao ar (papel filtro) e, em seguida, em
estufa a 1000 C por 5 min. 11) Pese e calcule o
rendimento
14
Síntese do ácido acetilsalisílico - aspirina
V. Reação química VI. Cálculo do rendimento
da reação Dados Massa molar do ácido salicílico
138,12 g/mol Massa molar do ácido
acetilsalisílico 180,12 g/mol Massa
de ácido salicílico 5 g Cálculo do número de
mol do reagente ácido salicílico
15
Síntese do ácido acetilsalisílico - aspirina
  • Cálculo da massa teórica do produto ácido
    acetilsalisílico
  • Massa molar do ácido acetilsalisílico 180,12
    g/mol
  • Cálculo do rendimento do produto ácido
    acetilsalisílico
  • onde, a massa prática será extraída durante o
    procedimento experimental na pesagem do produto
    (acetilsalisílico) do item 11 (procedimento).

16
Síntese do ácido acetilsalisílico - aspirina
  • VII. Questionário
  • 1. Escrever a equação da reação de obtenção da
    ASPIRINA.
  • 2. Que tipo de reação se verifica na obtenção da
    ASPIRINA?
  • 3.Calcular o rendimento da reação da ASPIRINA a
    partir do ácido salicílico e do anidrido acético
    com base nos resultados obtidos no experimento.
  • 4. Qual o objetivo do uso do ácido sulfúrico na
    reação de obtenção da Aspirina?
  • VIII. Itens obrigatórios para a confecção deste
    relatório.
  • tema
  • objetivo
  • materiais e reagentes
  • procedimento
  • reação química
  • cálculo do rendimento da reação (do
    acetilsalisílico)
  • questionário
  • discussões sobre o procedimento experimental
    (resultados).

17
Síntese do ácido acetilsalisílico - aspirina
IX.Bibliografia MANO E.B. SEABRA, A.P. Práticas
de química orgânica. 3. ed, São Paulo, Edgard
Blücher LTDA, 1987. ALLINGER, N. L. CAVA, M. P.
JONG, D. C. de et al. Química orgânica. 2. ed.,
Rio de Janeiro, Guanabara Dois.
1976. SILVERSTEIN, R.M. BASSLER, G.C. MORRIL,
T.C., Identificação espectrométrica de compostos
orgânicos. 5. ed, Rio de Janeiro, Guanabara
Koogan S. A. 1994.
18
Reação de Saponificação
Prof. Dr. Fernando Cruz Barbieri
S.J. dos Campos - Dutra
19
Reação de saponificação Preparação e
propriedades dos sabões
  • I. Objetivo Síntese de um sabão a partir da
    reação de hidrólise de um éster. Esta reação de
    hidrólise é chamada de Reação de Saponificação,
    uma vez que a hidrólise de um tipo especial de
    éster, que são as gorduras, produz sabões.
  • II. Introdução
  • O sabão é um sal de acido graxo fabricado a
    partir de um glicerídeo e uma base forte, na
    proporção de 1 para 3, respectivamente
  • Os ácidos graxos normalmente usados são o
    oléico, o esteárico e o palmítico, encontrados
    sob a forma de ésteres de glicerina (oleatos,
    estearatos e palmitatos) nas substâncias
    gordurosas
  • A reação de produção de sabão segue o esquema
    abaixo, no qual R1, R2 e R3 são radicais iguais
    ou diferentes provenientes de ácidos graxos, e
    NaOH é uma base forte. A reação forma, além de
    sabão, a glicerina
  • II.1 Reação de saponificação

20
3 NaOH
BASE FORTE
GLICÉRIDO
21
NaOH
NaOH
NaOH
22
O CH2
NaOH

O CH2
NaOH

O CH2
NaOH
23
Cisão heterolítica
O CH2
Na OH

O CH2
Na OH

O CH2
Na OH
Dissociação iônica
24
Cisão heterolítica
O CH2
Na OH

O CH2
Na OH

O CH2
Na OH
Dissociação iônica
25
O CH2
Na OH

O CH2
Na OH

O CH2
Na OH
26
O

R C
O
O
Na
HO CH2


R C
O
Na
HO CH2

O
Na
O
HO CH2

R C
GLICERINA
27
O

R C
O
O
Na
HO CH2


R C
O
Na
HO CH2

O
Na
O
HO CH2

R C
GLICERINA
28
O

R C ONa
O

HO CH2


R C ONa

HO CH2

O
HO CH2

R C ONa
GLICERINA
SABÃO
29
Reação de saponificação Preparação e
propriedades dos sabões
  • A saponificação é feita à quente. Nela a soda ou
    potassa atacam os referidos ésteres, deslocando a
    glicerina e formando, com os radicais ácidos
    assim liberados, sais de sódios ou potássios
  • Esses sais são os sabões, que, passando por um
    processo de purificação e adição de outros
    ingredientes, transformam-se nos produtos
    comerciais. Os sabões produzidos com soda são
    chamados de duros, e os produzidos com potassa,
    moles.

30
Reação de saponificação Preparação e
propriedades dos sabões
  • Para a produção de sabões destinados a limpezas
    de roupas e louças é comum o uso de gorduras
    animais, como o sebo de porco e vaca
  • Sabões destinados à higiene pessoal normalmente
    são feitas a base de óleos vegetais
  • A ação do sabão se deve à sua molécula que
    possui uma parte polar, solúvel em água, e uma
    parte apolar, solúvel em gordura
  • Tudo se passa como se a parte apolar fixasse a
    gordura e então todo o conjunto fosse arrastado
    pela água onde se fixou a parte polar
  • Os sabões obtidos na reação com o NaOH são
    denominados sabões de sódio e possuem
    consistência mais dura. São usados, por exemplos,
    na fabricação de sabão em barras e sabonetes
  • Sabões obtidos na reação com KOH são denominados
    sabões de potássio. Possuem consistência mais
    mole e são usados, por exemplo, em creme de
    barbear.

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Reação de saponificação Preparação e
propriedades dos sabões
  • Os sabões e os detergentes possuem as mais
    diversas aplicações, que vão desde a limpeza
    doméstica até industrial. Sua tecnologia, pouco
    desenvolvida até 1934, evolui bastante a partir
    dessa época, tornando sua produção altamente
    industrializada.
  • Fig. 1 - À esquerda Óleo quente e álcalis
    concentrados são misturados. Aquecida com vapor,
    a mistura sofre um processo químico chamado de
    saponificação. Centro Salmoura fresca é
    adicionada a mistura, a fim de separar da solução
    o sabão formado. No fundo do recipiente
    acumula-se uma mistura de salmoura e glicerina,
    chamado de Barrela. A direita o sabão grosso é
    submetido à fervura para que todo o sal seja
    removido. Menos dura que os resíduos, sobrenada
    uma camada de sabão puro.

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Reação de saponificação Preparação e
propriedades dos sabões
  • III. Materiais e Reagentes
  • IV. Procedimento Experimental
  • IV.1- Preparação do Sabão de Sódio
  • 1. Pesar 1,5 g de NaOH. dissolver num tubo de
    ensaio, em 2 mL de água
  • 2. Pesar 5 g de óleo (óleo comestível ou banha),
    em um béquer de 100 mL
  • 3. Aquecer brandamente o óleo
  • 4. Juntar ao óleo, em pequenas porções, a solução
    de NaOH, sempre agitando com bastão de vidro e
    esperando que termine a reação de cada porção
    para juntar uma nova. CUIDADO PODE ESPIRRAR

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Reação de saponificação Preparação e
propriedades dos sabões
  • IV.1- Preparação do Sabão de Sódio
  • 5. Após ter juntado toda solução de NaOH,
    continuar o aquecimento por mais 5 minutos
  • 6. Desligar o bico de Bunsen. Deixar o sabão
    formado e retirá-lo do béquer
  • 7. Lavar as mãos com um pedaço do sabão obtido.
  • IV.2 - Propriedade dos Sabões efetue o
    experimento e responda
  • Colocar aproximadamente 2 g do sabão obtido em
    um béquer de 250 mL. Juntar 100 mL de água e
    aquecer até a ebulição. Deixar esfriar a mistura.
  • O sabão de sódio foi solúvel em água?
  • 2. Colocar 5 mL de solução aquosa de sabão em um
    tubo de ensaio, juntar 1 mL de HCl a 3 M. Agitar
    e observar

34
Reação de saponificação Preparação e
propriedades dos sabões
3. Colocar 5 mL da solução de sabão em um tubo de
ensaio. Juntar 1 mL de solução de MgSO4 a 0,1M.
registrar suas observações. Houve formação de
algum precipitado? 4. Colocar 5 mL da solução
aquosa de sabão em um tubo de ensaio, juntar 1 mL
de solução de CaCl2 a 0,1 M. Agitar e registrar
suas observações. O que aconteceu com a
solução? V. Questionário 1. Qual a equação
geral da saponificação de um triéster de ácido
graxo com NaOH? 2. Quando um éster sofre
hidrólise em meio ácido quais os compostos
orgânicos (funções) que se formam? 3. Qual a
diferença entre sabão e detergente? 4. Qual a
diferença entre óleo e gordura? 5. Como se dar à
ação de limpeza do sabão? 6. Que é um detergente
biodegradável?
35
Reação de saponificação Preparação e
propriedades dos sabões
  • VI. Bibliografia
  • MELO, R. Como fazer sabões e artigos de toucador.
    São Paulo Icone, 1985.
  • 2. SOLOMONS, T.W.G. Química orgânica. Rio de
    Janeiro, LTC, 1983. V.3.
  • 3. VOGEL, A. I. Química orgânica análise
    orgânica qualitativa, 2. ed. Rio de Janeiro, Ao
    Livro Técnico S.A., 1980. v.2.
  • 4.HART, H. SCHBETZ, R.D. Química orgânica. Rio
    de Janeiro, Editora Campus Ltda, 1983.
  • 5.MORETTO, E. FATT, R. Tecnologia de óleos e
    gorduras vegetais na indústria de alimentos. São
    Paulo, Livraria Varela, 1998.

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Limpeza de Objetos de pratas (óxido-redução)
Prof. Dr. Fernando Cruz Barbieri
S.J. dos Campos - Dutra
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óxido-redução Limpeza de objetos de prata
  • I. Objetivo Esta experiência tem como objetivo
    verificar a reversibilidade de objetos de prata
    enegrecida através da reação de óxido-redução e
    verificação do pH antes e depois da reação.
  • II. Introdução O metal prata é muito mole quando
    completamente puro. Poe esse motivo, em jóias ou
    objetos é utilizado sob forma de uma liga,
    geralmente com cobre e de composição variada
  • A chamada prata de lei, a mais valiosa,
    consiste em uma liga contendo cerca de 92,5 de
    prata pura. Pratas menos valiosas contêm um teor
    maior de outro metal ou ligas diversas
  • De menos valor, são objetos ditos prateados
    feitos de metais ou ligas não nobres e recobertos
    com uma camada de prata
  • Lamentavelmente, os objetos de prata ou
    prateados, com o passar do tempo ficam com um
    aspecto escuro, cinzento e recobertos de manchas
  • Já nos objetos mais novos, mesmo aqueles de
    prata de lei, as manchas não são bem vistas e
    devem ser removidas em favor a estética

38
óxido-redução Limpeza de objetos de prata
  • II.1. Fundamentos eletroquímicos Os objetos de
    prata ficam com manchas escuras devido a uma
    reação química que ocorre com substâncias
    contendo enxofre e que se encontram no ar como
    poluentes, em artigos de borracha, certos legumes
    e frutas e mesmo na pele de nossas mãos
  • Como resultado da combinação da prata com o
    enxofre ocorre a formação de sulfeto de prata, de
    cor preta, na superfície do objeto dando-lhe um
    aspecto acinzentado
  • Porém, felizmente é possível usar a química para
    reverter esse processo não desejável e fazer a
    prata ficar brilhante de novo
  • Muitos metais além da prata, formam composto com
    o enxofre
  • Alguns desses metais possuem até maior afinidade
    química com o enxofre do que a prata. O alumínio
    é um desses metais, ele possui um potencial de
    redução menor que da prata (potencial de redução
    é a tendência de liberar elétrons na reação de
    óxido-redução)

39
óxido-redução Limpeza de objetos de prata
  • Na presente experiência o sulfeto de prata reage
    com o alumínio, libertando o metal prata e
    formando o sulfeto de alumínio. A reação entre o
    sulfeto de prata e o alumínio ocorre quando estão
    em contato e em uma solução quente de bicarbonato
    de sódio. O sulfeto de alumínio formado pode
    aderir ao alumínio ou formar escamas amareladas
    no seio da solução
  • O bicarbonato de sódio, através dos íons
    liberados de hidrogênio (hidrônio), permite a
    remoção da fina cobertura de óxido que geralmente
    recobre objetos de alumínio, facilitando o
    contato entre os metais. E, principalmente,
    fornece íons condutores possibilitando o início e
    o prosseguimento de uma corrente fraquinha
    entre os dois metais, em uma reação
    eletroquímica.

40
óxido-redução Limpeza de objetos de prata
  • III. Materiais e reagentes
  • Objetos de prata manchados
  • Bicarbonato de sódio (NaHCO3)
  • Papel de alumínio
  • 1 proveta de 200 mL
  • 1 béquer de 250 mL
  • Papel indicador
  • Água destilada
  • Bico de bunsen (ou manta térmica)
  • IV. Procedimento
  • Traga para o laboratório objetos de prata que
    necessitam de limpeza e observam a aparência dos
    objetos de prata
  • 2) Embrulhe todo o objeto com papel alumínio (de
    forma de uma trouxa), deixando algumas aberturas
    para que a solução possa entrar em contato com a
    peça

41
óxido-redução Limpeza de objetos de prata
3) Prepare em um béquer de 250mL uma solução
saturada de bicarbonato de sódio, dissolvendo
cerca de 20 g do sal em 200 mL de água
destilada 4) Aqueça para dissolver o sal na
solução 5) Coloque então na solução quente de
bicarbonato de sódio a prata embrulhada de
maneira a cobrir o objeto completamente.
Verifique o pH com o papel indicador 6) Deixe o
banho atuar durante 20 minutos 7) Após
resfriar, verifique novamente o pH e retire com
cuidado os objetos de prata do banho, lave-os e
enxugue-os 8) Findo o experimento lavar todas
as vidrarias utilizadas neste experimento 9)
Compare a aparência da folha de alumínio antes e
depois do experimento.
42
óxido-redução Limpeza de objetos de prata
Observação Esse experimento libera objetos de
prata do sulfeto de prata, porém, nem sempre
devolve-lhes o brilho. Para obter um aspecto mais
bonito, eventualmente será necessário um
polimento posterior. V. Questões 1 Que tipo
de ração é responsável pela limpeza do objeto de
prata? Discuta sobre esta questão. 2 Faça uma
discussão geral do experimento (procedimento). 3-
Escreva a reação envolvida. 4 Qual a função do
bicarbonato de sódio na reação. 5 Que composto
é responsável pela região escurecida da prata?
Discuta sobre essa questão. 6 Houve mudança na
aparência da folha de alumínio? Explique o que
aconteceu. 7 - Qual é a razão de aquecermos a
solução. 8 Qual o pH da solução antes e depois
do processo de limpeza? 9 Explique da variação
do pH antes e depois da reação.
43
óxido-redução Limpeza de objetos de prata
VI.Bibliografia Ricardo Feltre, Química. 2a ed.
São Paulo, Editora Moderna, 1982. Vol. 2, pp.
58-61. Instruções para a elaboração do
relatório Titulo Objetivo Introdução Materiais
Metodologia Discussão e conclusão sobre o
procedimento experimental Resolução das
questões bibliografia
44
Solubilidade de sólidos em líquidos de reação -
KCl
Prof. Dr. Fernando Cruz Barbieri
S.J. dos Campos - Dutra
45
Solubilidade de sólidos em líquidos
  • III.2 - Curvas de solubilidade
  • São os gráficos que apresentam a variação dos
    coeficientes de solubilidade das substancias em
    função da temperatura
  • Consideremos, por exemplo, a tabela a seguir,
    que mostra os coeficientes de solubilidade do
    nitrato de potássio em varias temperaturas
  • Dos valores desta tabela resulta a curva de
    solubilidade do nitrato de potássio em água.

46
Solubilidade de sólidos em líquidos
  • III.2 - Curvas de solubilidade
  • As curvas de solubilidade têm grande importância
    no estudo das soluções de sólidos em líquidos, já
    que a temperatura influi decisivamente na
    solubilidade.

A gt solução supersaturada B gt solução
saturada C gt solução não saturada
47
Solubilidade de sólidos em líquidos
  • III.2 - Curvas de solubilidade
  • Abaixo alguns exemplos de curvas de solubilidade

48
Solubilidade de sólidos em líquidos
  • IV Materiais e Reagentes
  • V Procedimento experimental
  • V.1- Determinação da curva de solubilidade do KCl
  • Observação Para a construção da curva de
    solubilidade do sal em estudo serão determinadas
    as temperaturas em seis soluções de concentrações
    conhecidas que ser tornaram saturadas (início da
    cristalizaçõa). Cada grupo de alunos deve
    determinar apenas um ponto. No final da
    experiência, os dados de todos os grupos devem
    ser coletados e analisados.

49
Solubilidade de sólidos em líquidos
V.1- Determinação da curva de solubilidade do
NaCl 1. Pese em um papel de pesagem uma das
seguintes quantidades de NaCl seguindo a
orientação do professor KCl gt 34,0g 37,0g
40,0g 43,0g 47,0g 50,0g 2. Transfira
quantitativamente para um béquer de 200 mL 3.
Adicione ao béquer 100,0 mL de água destilada e
verifique se houve variação de temperatura na
dissolução (anote a temperatura da água antes e
depois da adição do sal) 4. Aqueça o béquer de
200mL agitando com o bastão de vidro até a
dissolução completa do sal 5.Retire o bastão e
introduza um termômetro na solução deixando-a
esfriar e agitando-a cuidadosamente
50
Solubilidade de sólidos em líquidos
V.1- Determinação da curva de solubilidade do
NaCl 6. Anote a temperatura na qual o sal começa
a cristalizar. Caso a cristalização não ocorra
mesmo à temperatura ambiente, resfrie o béquer
mergulhando-o num recipiente contendo água gelada
e determine a temperatura de saturação 7. No
término do experimento lavar as vidrarias e não
jogar a solução salina na pia.
51
Solubilidade de sólidos em líquidos
V.2 - Efetue o experimento e responda 1) Quando
o KCl foi dissolvido houve aquecimento ou
resfriamento da solução no tubo de ensaio? 2)
Qual a utilidade prática de se conhecer as curvas
de solubilidade das substâncias? 3) A
temperatura de 1000C, as solubilidades do NaNO3,
KCl e NaCl são respectivamente 180g 55g e 42g
por 100g de água. Qual desses sais devem
apresentar maiores saturações? 4) Preencha a
tabela e faça um comentários dos pontos obtidos
experimentalmente. 5) Construa um gráfico da
temperatura em função do coeficiente de
solubilidade do KCl. 6) Demonstre no gráfico as
três regiões de solubilidade (solução não
saturada, solução saturada e solução
supersaturada).
52
Solubilidade de sólidos em líquidos
  • VI - Bibliografia
  • Gilbert Castellan, Fundamentos de
    Físico-Química, LTC editora, 1a ed., 1986.
  • Peter Atkins, Físico-Química Volume I, 6a
    edição, LTC, 1999.
  • J.V.Quagliano e L.M. Vallarino, Química,
    Guanabara dois, RJ, 3a ed., 1979.
  • Walter J. Moore, Físico-Química, Vol.1, Editora
    Edgard Blücher LTDA, 4a ed., 1976.
  • Florence, A. T. Attwood, D. Princípios
    Físico-químicos em Farmácia
  • Ricardo Feltre , Físico-Química

53
Titulação acidimetria Determinação da
concentração do H2SO4
Prof. Dr. Fernando Cruz Barbieri
S.J. dos Campos - Dutra
54
Acidimetria
  • 1. Titulação é um método pelo qual se determina
    uma quantidade desconhecida de uma substância
    particular chamada de titulado, que reage com uma
    solução de concentração bem definida e conhecida
    (reativo-padrão) chamado de titulante
  • O titulante é sempre uma substância primária ou
    uma solução-padrão.

Esquema básico de uma titulação
55
Acidimetria
  • 2. Titulação de ácido-base
  • Acidimetria Determinação da concentração de uma
    solução ácida, pela titulação com uma solução
    básica de concentração conhecida
  • Alcalimetria Determinação da concentração de uma
    solução básica, pela titulação com uma solução
    ácida de concentração conhecida

acidimetria
alcalimetria
56
Acidimetria
  • 3. Ponto de virada
  • Na Figura abaixo, o ponto em que a quantidade de
    reativo titulado adicionado é
  • exatamente a suficiente para que se combine em
    uma proporção estequiométrica, ou
  • empiricamente reproduzível com a substância que
    se determina, chama-se ponto de
  • virada ou equivalência com o auxilio de um
    indicador ácido base.

57
Acidimetria
  • 3. Ponto de virada

58
Acidimetria
  • 4. Indicadores
  • Substâncias que mudam de cor na presença de ácida
    ou de bases.
  • Os indicadores mais usados em laboratórios são

59
Acidimetria
  • 5. Determinação da concentração do ácido
    sulfúrico (não conhecida)
  • 5.1 Objetivo Determinar a concentração do ácido
    sulfúrico desconhecida realizando a titulação de
    um ácido forte com uma base forte.
  • 5.2 Materiais utilizados
  • Erlenmeyer de 125 mL
  • Pipeta 30 mL
  • Bureta 50 mL
  • Solução de hidróxido de sódio
  • Solução de ácido sulfúrico (X,Y,Z) padronizada
  • Suporte universal
  • Água destilada
  • Solução alcoólica de fenolftaleína
  • Becker 200 mL
  • CUIDADOS Evite o contato das soluções de
    hidróxido de sódio e acido sulfúrico com a sua
    pele. Caso isto ocorra, lave a região afetada com
    muita água.

60
Acidimetria
  • 5.3 Procedimento experimental
  • Calcule a massa de hidróxido de sódio necessária
    para preparar 100mL de solução 1,0 normal
  • Pese a massa calculada diretamente num béquer,
    utilizando balança semi-analítica
  • Transfira para um becker de 200 mL e dissolva a
    massa pesada em 100mL de água destilada
  • Preparar a bureta com a solução titulante
    (solução de NaOH 1,0 N), seguindo
  • - Rinsar a bureta uma vez com uma
    pequena porção da solução titulante
  • (/- 10 mL)
  • - Preencher a bureta corretamente com a
    solução titulante fazendo o nível
  • dessa solução coincidir com o zero da
    bureta e verificando-se não há
  • bolhas de ar em seu interior e se não
    há vazamentos.

61
Acidimetria
  • 5.3 Procedimento experimental
  • Com a pipeta volumétrica, transferir 50 mL da
    solução de ácido sulfúrico (X,Y,Z) para um
    erlenmeyer de 150 mL , adiciona cerca de 50 mL de
    água destilada e adicionar 2 a 3 gotas da solução
    de fenolftaleína
  • Realizar a titulação, escoando lentamente gota a
    gota a solução titulante sobre a solução do
    erlenmeyer (titulada), com constante agitação.
    Prosseguir a titulação até que a solução incolor
    se torne levemente rosada
  • Anotar o volume do titulante gasto, em mL, com
    exatidão de 0,05mL
  • Com o volume anotado e os demais dados
    disponíveis, determinar as concentrações
    desejadas.
  • Normal ? molar ? comum

62
Acidimetria
  • 6.4 Cálculo da Concentração do ácido sulfúrico
  • Nesse caso devemos levar em conta a
    estequiometria da reação, no seu ponto final.
  • H2SO4(aq) NaOH(aq) ? NaSO4(s)
    H2O(l)
  • 1 mol 1 mol
  • No ponto final da reação
  • no equivalentes ácido no equivalentes da base
  • eácido ebase
  • Sendo N e / V então

Nácido.Vácido Nbase . Vbase
63
Acidimetria
  • 6.4 Cálculo da concentração do ácido
    sulfúricoonde NORMALIDADE o quociente entre o
    número de equivalentes-grama (lo) do soluto e o
    volume (V) da solução em litros. O cálculo de Eo
    pode ser feito pela fórmula
  • Conversão da normalidade em molaridade
  • Calcule a concentração molar e concentração comum
    do ácido sulfúrico
  • N K. M e C Molaridade x Massa molar gt
    C M x M1 )

64
Acidimetria
Por isto, às vezes, ela é denominada de
volumetria de neutralização. Assim, através de
uma solução alcalina de concentração exatamente
conhecida (solução padronizada) pode-se
determinar a concentração de soluções ácidas e
vice-versa. Conseqüentemente, a volumetria de
neutralização pode ser dividida em alcalimetria e
acidimetria. 6.5 Questões 1 Escrever a reação
química do sistema (acido base sal água). 2
- Qual o volume gasto de NaOH na titulação ? 3 -
Quando a solução passa de incolor a avermelhada,
isso significa? 4 - Qual a concentração Normal,
molar e comum do titulante (H2SO4) 6.6
Bibliografia Ricardo Feltre, Química. 2a ed.
São Paulo, Editora Moderna, 1982. Vol. 2, pp.
58-61. Instruções para a elaboração do
relatório Titulo Objetivo Introdução Materiais
Metodologia Discussão e conclusão sobre o
procedimento experimental Resolução das
questões bibliografia
65
Acidimetria
66
Titulação acidimetria Determinação da
concentração e do pH do HCl
Prof. Dr. Fernando Cruz Barbieri
S.J. dos Campos - Dutra
67
Acidimetria
  • 1. Titulação é um método pelo qual se determina
    uma quantidade desconhecida de uma substância
    particular chamada de titulado, que reage com uma
    solução de concentração bem definida e conhecida
    (reativo-padrão) chamado de titulante
  • O titulante é sempre uma substância primária ou
    uma solução-padrão.

Esquema básico de uma titulação
68
Acidimetria
  • 2. Titulação de ácido-base
  • Acidimetria Determinação da concentração de uma
    solução ácida, pela titulação com uma solução
    básica de concentração conhecida
  • Alcalimetria Determinação da concentração de uma
    solução básica, pela titulação com uma solução
    ácida de concentração conhecida

acidimetria
alcalimetria
69
Acidimetria
  • 3. Ponto de virada
  • Na Figura abaixo, o ponto em que a quantidade de
    reativo titulado adicionado é
  • exatamente a suficiente para que se combine em
    uma proporção estequiométrica, ou
  • empiricamente reproduzível com a substância que
    se determina, chama-se ponto de
  • virada ou equivalência com o auxilio de um
    indicador ácido base.

70
Acidimetria
  • 3. Ponto de virada

71
Acidimetria
  • 4. Indicadores
  • Substâncias que mudam de cor na presença de ácida
    ou de bases.
  • Os indicadores mais usados em laboratórios são

72
Acidimetria
  • 5. Medidor de pH
  • Normalmente a medida do pH de uma solução aquosa
    pode ser feita por duas maneiras
  • Com o auxilio de aparelhos denominados pHmetros
    que medem a condutividade elétrica da solução, e
    possuem uma escala já graduada em valores de pH
    (Figura2).
  • Aparelho de medir pH (peagâmetro).
  • Com auxílio dos chamados indicadores ácido-base,
    que são substâncias orgânicas, de formulas
    complexas e possuidoras de um caráter acido fraco
    ou base fraca, conhecido como alaranjado de
    metila, azul bromotimol e fenolftaleína.

73
Acidimetria
  • 6. Determinação da concentração do ácido
    clorídrico (não conhecida)
  • 6.1 Objetivo Determinar a concentração do ácido
    clorídrico desconhecida realizando a titulação
    de um ácido forte com uma base forte.
  • 6.2 Materiais utilizados
  • Erlenmeyer de 125 mL
  • Pipeta 25mL
  • Bureta 50 mL
  • Solução de hidróxido de sódio
  • Solução de ácido clorídrico 0,10 mol/L
    padronizada
  • Suporte universal
  • Água destilada
  • Solução alcoólica de fenolftaleína
  • Peagâmetro
  • Becker 100 mL
  • CUIDADOS Evite o contato das soluções de
    hidróxido de sódio e acido clorídrico com a sua
    pele. Caso isto ocorra, lave a região afetada com
    muita água.

74
Acidimetria
6.3 Procedimento experimental Exemplo Vejamos
como é feita a titulação da solução de acido
Clorídrico de concentração X mol/L por meio de
uma solução de hidróxido de sódio de concentração
0,10 mol/L. 1 parte) Por meio de uma pipeta ou
de uma bureta medimos o volume de 25,00 mL da
solução de ac. Clorídrico e transferimos essa
solução para um erlenmeyer, adicionando algumas
gotas de solução alcoólicas de fenolftaleína, que
ira atuar como indicador. A solução no erlenmeyer
ficará incolor, pois a fenolftaleína em meio
ácido permanece incolor. 2 parte) Colocamos a
solução de hidróxido de sódio de concentração
0.10 mol/L no interior de uma bureta e fazemos o
nível dessa solução coincidir com o zero da
bureta. Agora, iniciamos a titulação propriamente
dita. Gotejamos a solução de hidróxido de sódio
no interior do erlenmeyer, sob agitação continua.
À medida que a solução de hidróxido de sódio vai
sendo introduzida no frasco, a quantidade de ac.
Clorídrico no seu interior vai diminuindo, porque
há neutralização do ácido pela base
75
Acidimetria
6.3 Procedimento experimental 3 parte)
Enquanto houver ácido Clorídrico no erlenmeyer, a
solução no seu interior permanecerá incolor. Num
dado instante, ao cair uma gota de hidróxido de
sódio no erlenmeyer, a solução ficará
avermelhada. Nesse instante fecha-se a torneira
da bureta e esta terminada a titulação. Quando
a solução passa de incolor a avermelhada,
significa que o acido Clorídrico reagiu
completamente com o NaOH (fim da titulação). A
última gota de NaOH que cai contem excesso de
NaOH, porém esse excesso é desprezível. Volume
de NaOH gasto na titulação ______mL. Portanto,
25,00 mL de solução de acido Clorídrico de
concentração X mol/L exigiram na titulação
_______mL de NaOH de concentração 0.10 mol/L.
76
Acidimetria
  • 6.4 Cálculo da concentração do ácido clorídrico
  • Nesse caso devemos levar em conta a
    estequiometria da reação, no seu ponto final.
  • HCl(aq) NaOH(aq) ? NaCl(s) H2O(l)
  • 1 mol 1 mol
  • No ponto final da reação
  • no mols ácido no mols da base
  • nácido nbase
  • Sendo M n / V então
  • Calcule a concentração molar e concentração comum
    do ácido clorídrico ( C Molaridade x Massa
    molar gt C M x M1 )

Mácido.Vácido Mbase . Vbase
77
Acidimetria
Por isto, às vezes, ela é denominada de
volumetria de neutralização. Assim, através de
uma solução alcalina de concentração exatamente
conhecida (solução padronizada) pode-se
determinar a concentração de soluções ácidas e
vice-versa. Conseqüentemente, a volumetria de
neutralização pode ser dividida em alcalimetria e
acidimetria. 6.5 Questões 1 Escrever a reação
química do sistema (acido base sal água). 2
- Qual o volume gasto de NaOH na titulação ? 3 -
Quando a solução passa de incolor a avermelhada,
isso significa? 4 - Qual o pH da solução
titulada? 6.6 Bibliografia Ricardo Feltre,
Química. 2a ed. São Paulo, Editora Moderna, 1982.
Vol. 2, pp. 58-61. Instruções para a elaboração
do relatório Titulo Objetivo Introdução
Materiais Metodologia Discussão e conclusão
sobre o procedimento experimental Resolução das
questões bibliografia
78
Titulação acidimetria Determinação do teor de
aspirina
Prof. Dr. Fernando Cruz Barbieri
S.J. dos Campos - Dutra
79
Acidimetria
  • 1. Titulação é um método pelo qual se determina
    uma quantidade desconhecida de uma substância
    particular chamada de titulado, que reage com uma
    solução de concentração bem definida e conhecida
    (reativo-padrão) chamado de titulante
  • O titulante é sempre uma substância primária ou
    uma solução-padrão.

Esquema básico de uma titulação
80
Acidimetria
  • 2. Titulação de ácido-base
  • Acidimetria Determinação da concentração de uma
    solução ácida, pela titulação com uma solução
    básica de concentração conhecida
  • Alcalimetria Determinação da concentração de uma
    solução básica, pela titulação com uma solução
    ácida de concentração conhecida

acidimetria
alcalimetria
81
Acidimetria
  • 3. Ponto de virada
  • Na Figura abaixo, o ponto em que a quantidade de
    reativo titulado adicionado é
  • exatamente a suficiente para que se combine em
    uma proporção estequiométrica, ou
  • empiricamente reproduzível com a substância que
    se determina, chama-se ponto de
  • virada ou equivalência com o auxilio de um
    indicador ácido base.

82
Acidimetria
  • 3. Ponto de virada

83
Acidimetria
  • 4. Indicadores
  • Substâncias que mudam de cor na presença de ácida
    ou de bases.
  • Os indicadores mais usados em laboratórios são

84
Acidimetria
  • 5. Titulação Ácido fraco / Base forte
  • Neste tipo de titulação, o ponto de equivalência
    se dá em um pH superior a 7, devido à hidrólise
    do ânion do ácido fraco, que é uma hidrólise que
    origina íons OH.
  • Ex. Titulação do ácido acetilsalicílico com o
    hidróxido de sódio
  • C8O2H7COOH(aq) NaOH(aq) ? C8O2H7COONa(aq)
    H2O(l)
  • Como o Na é uma partícula neutra do ponto de
    vista ácido-base (cátion de uma base forte não
    hidrolisa), apenas o C8O2H7COO- (ânion de um
    ácido fraco) sofrerá hidrólise, como mostrado
    abaixo
  • C8O2H7COO-(aq) H2O(l) ? C8O2H7COOH(aq) OH-
  • Os íons OH aumentarão o pH da solução pois irão
    reagir com H3O pela equação
  • OH-(aq) H3O(aq) ? 2H2O(l)

85
Acidimetria
  • 6. Determinação do teor de ácido acetilsalisílico
    em comprimidos
  • 6.1 Objetivo Determinar o teor, em massa, de
    ácido acetilsalisílico em comprimidos de
    analgésicos como Melhoral, Aspirina, AAS etc.
  • 6.2 Introdução O uso do Ácido Acetilsalisílico
    também conhecido como Aspirina foi introduzido na
    medicina em 1899 por Dressen substituindo os
    compostos mais dispendiosos obtidos a partir da
    casca do salgueiro (Salix alba) desde 1827
  • O ácida acetilsalisílico pode obter-se a partir
    da esterificação do ácido salicílico com anidrido
    acético em presença do ácido sulfúrico que atua
    como catalisador

86
Acidimetria
  • O Ácido Acetilsalisílico é estável no ar seco e
    se apresenta em forma de cristais descoloridos ou
    brancos, em pó, com fórmula molecular C9H8O4 ou
    (C8O2H7COOH) peso molecular de 180,2 e a
    seguinte estrutura
  • O Ácido Acetilsalisílico é rapidamente absorvido
    por via oral, um pouco no estômago e a maior
    parte nas porções iniciais do intestino delgado,
    ocorrendo também absorção retal (que no entanto é
    menos confiável) e pela pele
  • Com absorção oral, alcança concentração
    plasmática considerável em 30 minutos, com pico
    máximo em 2 horas, apresentando uma
    biodisponibilidade de 70. Pode, no entanto, sob
    altas doses, atingir concentrações sangüíneas
    detectáveis por períodos de até 30 horas.

87
Acidimetria
O ácido acetilsalisílico é praticamente insolúvel
em água, mas solúvel em etanol. Por isto que se
usa uma mistura água/etanol na sua dissolução.
Apesar do ácido acetilsalisílico estar pouco
dissolvido, à medida que a reação de
neutralização o consome formando o sal
acetilsalicilato de sódio (solúvel em água), mais
ácido se dissolve, até a sua dissolução total e
término da reação. A recomendação de que, ao
final da titulação, a coloração rósea deve
persistir por pelo menos um minuto se deve, neste
caso, a dois fatos a) a cinética da reação, ou
seja, todo o ácido contido no comprimido deve ter
reagido com a base adicionada (a coloração rósea
indica que já há um pequeno excesso de base) b)
a ocorrência da seguinte reação paralela.
H2CO3(aq) NaOH(aq) ? NaHCO3(aq) H2O(l) pode
fazer com que a coloração rósea da solução final,
aos poucos, desapareça. Por isso que o surgimento
da descoloração (em tempos superiores a 1 minuto)
não deve ser interpretado como indicador de que a
titulação não terminara. O ácido carbônico
(H2CO3) provém do seguinte equilíbrio entre o gás
carbônico do ar que se dissolve na solução e a
água CO2(aq) H2O(l) ? H2CO3(aq)
88
Acidimetria
  • 6. Determinação do teor de ácido acetilsalisílico
    em comprimidos
  • 6.3 Materiais utilizados
  • Erlenmeyer de 125 mL
  • Bureta 50 mL
  • Funil
  • Balança analítica
  • 6.4 Reagentes utilizados
  • Comprimido de AAS ou de Melhoral ou de
    Aspirina etc.
  • Solução de hidróxido de sódio 0,10 mol/L
    padronizada
  • Etanol
  • Água destilada
  • Solução alcoólica de fenolftaleína

89
Acidimetria
  • 6.5 Procedimento experimental
  • Pese o comprimido do analgésico (não esqueça de
    anotar a massa obtida) e, a seguir, coloque-o no
    erlenmeyer
  • Após adicionar cerca de 20 mL de água ao
    erlenmeyer, agite a mistura até que o comprimido
    se desmanche (se necessário, quebre o comprimido
    com um bastão ou colher)
  • Em seguida adicione cerca de 20 mL de etanol ao
    erlenmeyer e agite para que a mistura seja total.
    Adicione 3 a 5 gotas da solução alcoólica de
    fenolftaleína
  • Rinse a bureta 2 a 3 vezes em pequenas porções
    com a solução titulante (solução de NaOH (/-
    10mL)) e preencha a bureta corretamente com a
    solução titulante, verificando se não há bolhas
    de ar em seu interior

90
Acidimetria
  • 6.5 Procedimento experimental
  • Titular esta mistura com uma solução padrão de
    NaOH 0,10 mol.L-1 contida numa bureta, com
    agitação até a aparecimento de uma leve coloração
    rósea na solução do erlenmeyer, meça e anote o pH
    com o papel indicador
  • Para isto, adicione lentamente a solução da
    bureta àquela no erlenmeyer até o aparecimento de
    uma coloração rosada que persista por pelo menos
    1 minuto
  • Anote o volume da solução de hidróxido de sódio
    gasto para neutralizar o ácido acetilsalisílico
    contido na solução no erlenmeyer
  • Então, calcule o teor em massa do ácido
    acetilsalisílico no comprimido.

91
Acidimetria
  • 6.6 Determinação do teor de ácido
    acetilsalisílico em comprimidos
  • Nesse caso devemos levar em conta a
    estequiometria da reação, no seu ponto final.
  • CH3COOH NaOH ? CH3COONa H2O
  • 1 mol 1 mol
  • No ponto final da reação
  • no mols ácido no mols da base
  • nácido nbase
  • Sendo M n / V então
  • Calcule a concentração molar e concentração comum
    do ácido acético no vinagre. ( C Molaridade x
    Massa molar gt C M x M1 )

Mácido.Vácido Mbase . Vbase
92
Acidimetria
6.7 Questões 1 Escrever a reação química do
sistema (acido base sal água). 2 - Qual o
volume gasto de NaOH na titulação ? 3 - Qual a
concentração Molar e comum do titulante
(C8O2H7COOH) 4 - Quando a solução passa de
incolor a avermelhada, isso significa? 5 - Qual
a porcentagem em massa de ácido acetilsalisílico
no comprimido analisado? Instruções para a
elaboração do relatório Titulo Objetivo Introduçã
o Materiais Metodologia Discussão e conclusão
sobre o procedimento experimental Resolução das
questões bibliografia
93
Titulação acidimetria Determinação do teor de
vinagre
Prof. Dr. Fernando Cruz Barbieri
S.J. dos Campos - Dutra
94
Acidimetria
  • 1. Titulação é um método pelo qual se determina
    uma quantidade desconhecida de uma substância
    particular chamada de titulado, que reage com uma
    solução de concentração bem definida e conhecida
    (reativo-padrão) chamado de titulante
  • O titulante é sempre uma substância primária ou
    uma solução-padrão.

Esquema básico de uma titulação
95
Acidimetria
  • 2. Titulação de ácido-base
  • Acidimetria Determinação da concentração de uma
    solução ácida, pela titulação com uma solução
    básica de concentração conhecida
  • Alcalimetria Determinação da concentração de uma
    solução básica, pela titulação com uma solução
    ácida de concentração conhecida

acidimetria
alcalimetria
96
Acidimetria
  • 3. Ponto de virada
  • Na Figura abaixo, o ponto em que a quantidade de
    reativo titulado adicionado é
  • exatamente a suficiente para que se combine em
    uma proporção estequiométrica, ou
  • empiricamente reproduzível com a substância que
    se determina, chama-se ponto de
  • virada ou equivalência com o auxilio de um
    indicador ácido base.

97
Acidimetria
  • 3. Ponto de virada

98
Acidimetria
  • 4. Indicadores
  • Substâncias que mudam de cor na presença de ácida
    ou de bases.
  • Os indicadores mais usados em laboratórios são

99
Acidimetria
  • 5. Titulação Ácido fraco / Base forte
  • Neste tipo de titulação, o ponto de equivalência
    se dá em um pH superior a 7, devido à hidrólise
    do ânion do ácido fraco, que é uma hidrólise que
    origina íons OH.
  • Ex. Titulação do ácido acético com o hidróxido
    de sódio
  • CH3COOH(aq) NaOH(aq) ? NaCH3COO (aq) H20(l)
    ? NaCH3COO(aq) ? Na(aq) CH3COO(aq)
  • Como o Na é uma partícula neutra do ponto de
    vista ácido-base (cátion de uma base forte não
    hidrolisa), apenas o CH3COO- (ânion de um ácido
    fraco) sofrerá hidrólise, como mostrado abaixo
  • CH3COO-(aq) H2O(l) ? CH3COOH (aq) OH-
  • Os íons OH aumentarão o pH da solução pois irão
    reagir com H3O pela equação
  • OH-(aq) H3O(aq) ? 2H2O(l)

100
Acidimetria
  • 6. Determinação do teor de ácido acético no
    vinagre
  • 6.1 Objetivo Determinar o teor de ácido acético
    em uma amostra de vinagre realizando a titulação
    de um ácido fraco com uma base forte.
  • 6.2 Introdução O vinagre é um produto não
    destilado resultante da fermentação acética de um
    mosto contendo álcool etílico
  • Tem o ácido acético como principal constituinte,
    embora outros ácidos estejam presentes. Portanto,
    é comum representar o teor de ácidos em vinagre
    em termos de ácido acético
  • A maioria dos vinagres contém de 4 a 6 (m/v) de
    ácido expresso como ácido acético, concentração
    recomendada para uso alimentar em concentração
    mais elevada é prejudicial a saúde
  • O ácido acético e um ácido fraco, Ka de 1,8 x
    10-5, apresenta-se como um líquido incolor, com
    odor característico de vinagre

101
Acidimetria
  • 6. Determinação do teor de ácido acético no
    vinagre
  • É totalmente solúvel em água, álcool etílico e
    na maioria dos solventes orgânicos, amplamente
    usado em química industrial na forma de ácido
    acético glacial 99,8 (m/m) densidade 1,053 g/mL
    ou em soluções de diferentes concentrações
  • Na indústria alimentícia é consumido como
    vinagre, que é uma solução diluída de ácido
    acético
  • A determinação do teor de ácidos em vinagre é
    efetuada por titulação com uma base forte, como
    NaOH, segundo a reação
  • CH3COOH NaOH ? CH3COONa H2O
  • No ponto de equivalência a acidez da solução é
    definida pela hidrólise do íon acetato,
    resultando num valor de pH aproximadamente igual
    a 8,88
  • Portanto, um dos indicadores mais adequados para
    esta titulação é a fenolftaleína (pH de viragem
    8,0 9,6).

102
Acidimetria
  • 6. Determinação do teor de ácido acético no
    vinagre
  • 6.3 Materiais utilizados
  • 6.4 Reagentes utilizados
  • Solução padrão de NaOH 0,1 M.
  • Amostra de vinagre.
  • Solução de fenolftaleína a 0,1.

50 ml
103
Acidimetria
6.5 Procedimento experimental 1.Colocar com
auxílio de uma pipeta volumétrica, 25 mL de
vinagre em balão volumétrico de 250,0 mL e diluir
até a menisco com água destilada 2. Retirar uma
alíquota de 25,0 mL com uma pipeta calibrada e
transferir para um erlenmeyer de 250 mL, medir e
anotar o pH com o papel indicador 3. Adicionar
aproximadamente 40 mL de água destilada no
erlenmeyer 4. Adicionar 3 a 5 gotas do
indicador fenolftaleína 5. Rinse a bureta 2 a 3
vezes em pequenas porções com a solução titulante
(solução de NaOH (/- 10mL)) e preencha a bureta
corretamente com a solução titulante, verificando
se não há bolhas de ar em seu interior 6.Titular
esta mistura com uma solução padrão de NaOH 0,1
mol.L-1 contida numa bureta, com agitação até a
aparecimento de uma leve coloração rósea na
solução do erlenmeyer, meça e anote o pH com o
papel indicador 7. Anote o volume gasto na
titulação, 8. Repita o mesmo procedimento
para outra amostra de vinagre 9. Calcule o teor
médio de acido acético no vinagre (concentração)
104
Acidimetria
  • 6.6 Cálculo do Teor Porcentual de Acidez no
    Vinagre
  • Nesse caso devemos levar em conta a
    estequiometria da reação, no seu ponto final.
  • CH3COOH NaOH ? CH3COONa H2O
  • 1 mol 1 mol
  • No ponto final da reação
  • no mols ácido no mols da base
  • nácido nbase
  • Sendo M n / V então
  • Calcule a concentração molar e concentração comum
    do ácido acético no vinagre. ( C Molaridade x
    Massa molar gt C M x M1 )

Mácido.Vácido Mbase . Vbase
105
Acidimetria
6.7 Questões 1 Escrever a reação química do
sistema (acido base sal água). 2 - Qual o
volume gasto de NaOH na titulação ? 3 - Qual a
concentração Molar e comum do titulante
(CH3COOH) 4 - Quando a solução passa de incolor a
avermelhada, isso significa? 5 - Qual a
influência do pH antes e depois da titulação? 6.8
Bibliografia Ricardo Feltre, Química. 2a ed.
São Paulo, Editora Moderna, 1982. Vol. 2, pp.
58-61. Instruções para a elaboração do
relatório Titulo Objetivo Introdução Materiais
Metodologia Discussão e conclusão sobre o
procedimento experimental Resolução das
questões bibliografia
106
Velocidade na influência de reação
Prof. Dr. Fernando Cruz Barbieri
S.J. dos Campos - Dutra
107
Influência da concentração na velocidade de reação
  • I. Objetivo Esta experiência tem como objetivo
    determinar a velocidade quantitativamente a
    influência da concentração sobre o tempo
    necessário para que uma reação ocorra.
  • II. Materiais e Reagentes
  • 1 béquer de 150 mL
  • 1 proveta de 100 mL
  • 6 béqueres de 50 mL
  • tiossulfato de sódio
  • cronômetro
  • solução de HCl 6mol/L
  • conta gotas
  • papel branco para contraste visual

108
Influência da concentração na velocidade de reação
III. Procedimento experimental 1) Prepare uma
solução aquosa de tiossulfato de sódio,
Na2S2O3(s) na seguinte proporção 4 g de
Na2S2O3(s) medidos cuidadosamente adicionando 105
mL de água destilada em um béquer de 150mL 2)
Esta solução deverá ser dissolvido e divididos em
cinco (06) béqueres de 50mL rotulados de 1 a 6 e
seguir os seguintes procedimentos
109
Influência da concentração na velocidade de reação
3) Mediante a tabela anterior, antes de iniciar a
reação prepare o cronômetro e realize sobre o
BECKER 1 a) ADICIONE 5 mL da solução da
solução aquosa de tiossulfato de sódio e e
acrescente 25 mL de destilada, ADICIONE 4 gotas
de HCl 6mol/L à solução do BECKER 1 iniciando a
cronometragem b) Agite c) Coloque o béquer
contra um papel branco para facilitar a
observação d) Observe e permaneça com a
cronometragem até a formação de um precipitado e
a formação límpida da solução e) Anote o tempo
total real da reação. 4) Repita os itens de (a)
a (e) para os béqueres 2 a 6
110
Influência da concentração na velocidade de reação
IV. Cálculos 1) Calcular a quantidade de
matéria (mol) do tiossulfato de sódio, Na2S2O3
(s) ( Na 23, S 32 e O 16) 2) Calcular a
concentração da solução aquosa de tiossulfato de
sódio sem a diluição (béquer 6) 3) Calcular as
concentrações para os demais béqueres (1 a 5)
utilizando a seguinte fórmula
111
Influência da concentração na velocidade de reação
V. Questões 1 Escrever a reação química do
sistema. 2 O que se precipitou ? 3 Montar
uma tabela de concentração pelo tempo gasto na
reação (segundos e seus décimos). 4 Construa um
gráfico da variação da concentração molar das
soluções reagente em função do tempo em que cada
reação se desenvolveu.
112
Influência da concentração na velocidade de reação
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