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Patologias Audiol

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Patologias Audiol gicas Esther Ara jo ERISIPELA DO PAVILH O Geralmente secund ria otite externa aguda ou trauma. Etiologia: S. aureus. Quadro cl nico: edema ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Patologias Audiol


1
Patologias Audiológicas
  • Esther Araújo

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O Sistema Auditivo
  • Função Audição e Equilíbrio
  • Divisão/ Principal Função
  • - Orelha Externa captar, filtrar e amplificar a
    energia sonora
  • - Orelha Média conduzir e amplificar a energia
    sonora
  • - Orelha Interna transformar a energia mecânica
    em elétrica (cóclea) / equilíbrio (labirinto)

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(No Transcript)
4
FISIOLOGIA DA ORELHA HUMANA
  • A orelha humana registra sons que vão desde 20
    Hz (Hertz) até 20.000 Hz. Abaixo de 20 Hz
    (infra-som) acima de 20.00 HZ (ultra-som)
  • A audição funciona da seguinte maneira o som
    propaga-se produzindo ondas sonoras que se
    deslocam até atingir a orelha. O mecanismo da
    audição transforma estas ondas em sinais
    elétricos que transmite como mensagens, através
    do nervo auditivo para o nosso cérebro que as
    interpreta.

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Orelha Externa
  • O ouvido externo (ou orelha externa) é composto
    de duas partes O pavilhão auditivo, também
    conhecido como orelha e o conduto auditivo
    externo.
  • A Membrana Timpânica é o limite entre a orelhe
    Externa e a Orelha Média.

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Orelha Média
  • A orelha média é composto pelos ossículos
    martelo, bigorna e estribo, denominados dessa
    forma por sua semelhança com esses objetos, e
    pela tuba auditiva ou trompa de Eustáquio.
  • Os ossículos estão localizados na cavidade da
    orelha média. Conectados formando uma ponte entre
    a membrana timpânica e a janela oval. Através de
    um sistema de membranas, eles conduzem as
    vibrações sonoras a orelha interna. Os ossículos
    são os menores ossos do corpo humano e já estão
    em seu tamanho completo ao nosso nascimento.
  • Enquanto as ondas sonoras movem a membrana
    timpânica, esta move os ossículos. Os três ossos
    formam um sistema de alavancas que transferem a
    energia das ondas sonoras vindas da orelha
    externa, através da orelha média para a orelha
    interna.

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  • A tuba auditiva conecta a cavidade da orelha
    média com a nasofaringe. A extremidade superior é
    normalmente aberta, pois é rodeada de ossos,
    enquanto que a inferior é normalmente fechada,
    pois é cercada por um tecido fino. A tuba
    auditiva ajuda a manter o equilíbrio da pressão
    do ar entre os dois lados da membrana timpânica e
    drenar efusões,mantendo a orelha média
    desobstruída e livre de líquidos.
  • A tuba abre e fecha a medida em que engolimos ou
    bocejamos, permitindo uma equalização entre a
    pressão do ouvido externo e do ouvido médio. Uma
    sensação de pressão pode ser causada na orelha
    por este processo de equalização em um avião ou
    em situações de mudanças de altitude.

8
Orelha Interna
  • O ouvido interno é composta pela cóclea e pelo
    aparato vestibular.
  • O último osso da cadeia ossicular, o estribo,
    está acoplado a uma fina membrana chamada de
    janela oval. A janela oval é na realidade uma
    entrada para a orelha interna, que contém o órgão
    da audição, a cóclea. Quando o osso estribo move,
    a janela oval move com ele.
  • No outro lado da janela oval está a cóclea, um
    canal em forma de caracol preenchido por líquidos
    e, quando as vibrações chegam à cóclea
    provenientes da orelha interna, são transformadas
    em ondas de compressão que por sua vez ativam o
    órgão de Corti que é responsável pela
    transformação das ondas de compressão em impulsos
    nervosos que são enviados ao cérebro para serem
    interpretados.

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  • O líquido é agitado pelos movimentos da janela
    oval e, dentro da cóclea, o órgão de Corti é
    formado por milhares de células ciliadas que são
    colocadas em movimento toda vez que o líquido é
    movimentado.
  • A estimulação destas células, por sua vez, causa
    impulsos elétricos que são enviados para o
    cérebro. Os impulsos elétricos representam a
    quarta mudança na mensagem sonora de uma energia
    para a outra da energia acústica das ondas
    sonoras entrando na orelha, para a energia
    elétrica dos impulsos que viajam para o cérebro.

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  • A orelha interna também contém um órgão muito
    importante que está na verdade conectado com a
    cóclea, mas que não contribui para o nosso
    sentido da audição, mas sim com o equilíbrio.
  • O sistema vestibular, formado por três pequenos
    canais semicirculares, que nos ajudam a manter o
    equilíbrio e auxiliar na visão já que as rotações
    da mesma precisam ser compensadas para que
    possamos ter uma visão clara sem ser borrada. É
    através dele que se pode saber por exemplo quando
    se esta com o corpo inclinado mesmo estando de
    olhos vendados.
  • Problemas com os canais semicirculares podem
    resultar em sintomas como a vertigem.

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(No Transcript)
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Tipos de Perdas Auditivas
  • Perda Auditiva Condutiva alteração nas funções
    da orelha externa e/ou média. Pode ser de grau
    Leve ou Moderada.
  • Perda Auditiva Neurossensorial alteração nas
    funções da orelha interna. Pode ser de grau leve
    a profunda
  • Perda Auditiva Mista alteração nas funções das
    orelhas externa e/ou média da orelha interna.
    Pode ser de grau leve a profundo.
  • Perda Central Dificuldade em processar a
    mensagem recebida (não será abordada nesta
    disciplina).

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Principais Alterações da Orelha Externa
  • OTITE EXTERNA
  • É um termo genérico que inclui qualquer doença
    que curse com inflamação ou infecção do CAE e
    pavilhão auricular, podendo variar de simples
    inflamação a doenças fatais.

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Fatores Predisponentes da Otite Externa
  • Ausência de cerume perda da proteção física e
    do pH ácido inóspito aos patógenos
  • Traumatismos rompimento da barreira epitelial,
    permitindo invasão de patógenos
  • Supurações da Orelha Média predispõe a
    dermatite secundária
  • Substâncias Cáusticas produtos detergentes
  • Queimaduras fagulhas elétricas, óleos
    quentes, levando à formação de escaras
  • Corpos Estranhos impedem a aeração do CAE e
    produzem irritação local
  • Lavagens repetidas estagnação de água e
    remoção do filme lipídico local com ação
    bactericida e fungostática
  • Alterações de temperatura e umidade do
    ambiente predispõem ao crescimento dos patógenos.

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Prevenção da Otite Externa
  • Pacientes que vivem em ambientes quentes e úmidos
    ou que pratiquem esportes aquáticos podem
    desenvolver OE de repetição e devem ser
    orientados a usar protetores auriculares e a
    secar o CAE com o uso de soluções secativas como
    álcool etílico a 70, uma gota em cada ouvido
    após a prática esportiva (somente pacientes bem
    orientados) e cremes hidrófobos. Contudo, o
    melhor conselho a se dar é evitar a manipulação
    do CAE com limpezas freqüentes com cotonete ou a
    introdução de qualquer instrumento, para evitar a
    laceração da pele que é o principal fator
    predisponente para as OE.

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Orelha com Padrão de Normalidade
Otite Externa Aguda
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Membrana Timpânica Normal
Membrana Timpânica Alterada
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OTITE EXTERNA AGUDA DIFUSA
  • Consiste em um processo infeccioso e inflamatório
    da orelha externa.
  • Quadro Clínico
  • Caracteriza-se por dor intensa irradiada para a
    região temporal e mandibular, sensibilidade à
    palpação e manipulação da orelha, prurido, perda
    auditiva condutiva e plenitude auricular por
    edema e estenose do CAE devido ao acúmulo de
    debris e secreções.
  • Podem ser observadas otorréia purulenta, bolhas,
    falsas membranas e lesões crostosas.
  • Complicações
  • Abscesso periauricular, pericondrite, otite
    externa maligna (associada a imunossupressão) e
    otite externa aguda de repetição.
  • Tratamento
  • Cuidados locais Analgesia Antibioticoterapia

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  • Otite Externa Aguda Difusa

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OTITE EXTERNA AGUDA LOCALIZADA (FURUNCULOSE)
  • É uma OE aguda limitada a uma área do CAE.
    Geralmente localizada no seu 1/3 externo, onde há
    glândulas sebáceas e folículos pilosos e resulta
    da obstrução das unidades pilossebáceas com
    infecção secundária.
  • Quadro Clínico
  • Prurido, dor localizada, edema, eritema do CAE e
    possível ponto de flutuação. Se o edema ou
    abscesso ocluir o canal, o paciente poderá
    referir hipoacusia. É comum ocorrer reação
    linfonodal e infiltração edematosa
    retroauricular, assemelhando-se a um quadro de
    mastoidite aguda. A reinfecção é comum.
  • Tratamento
  • Se houver ponto de flutuação, este deve ser
    incisado e drenado e instituída
    antibioticoterapia. Calor local e
    antiinflamatórios não-hormonais (AINH) podem ser
    usados para analgesia.

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  • Otite Externa Aguda Localizada - Furunculose

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OTITE EXTERNA CRÔNICA
  • Pode ocorrer quando os processos infecciosos e
    inflamatórios não são tratados adequadamente.
  • Quadro Clínico
  • Prurido intenso, desconforto leve, ressecamento
    da pele do CAE e hipoacusia. Geralmente é
    indolor. A pele do CAE torna-se seca e
    hipertrófica, com estenose/estreitamento parcial
    e perda do cerume. Otorréia mucopurulenta pode
    ser observada quando há escoriação da pele com
    infecção secundária agudizada.
  • Tratamento
  • O tratamento é local e o objetivo é restaurar a
    pele normal do CAE e promover a produção de
    cerume, o que pode ser obtido com a sua limpeza
    freqüente (proporciona maior contato da pele com
    a medicação). Realizar lavagem com água morna e
    posterior secagem do CAE, o que alivia o prurido
    e restabelece a audição quando o conduto está
    obliterado por descamações celulares.
  • Se ocorrer estenose do CAE (principalmente
    quando o CAE não fica seco) a ponto de provocar
    perda auditiva condutiva (raro), a cirurgia é
    necessária (meatoplastia).

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  • Otite Externa Crônica

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OTITE EXTERNA GRANULOSA
  • Consiste em exsudação purulenta do 1/3 interno do
    CAE, incluindo a MT. Algumas vezes lembra o
    estágio inicial de otite externa maligna. Pode
    ocorrer em pacientes que não trataram
    adequadamente um episódio prévio de otite
    externa.
  • Quadro Clínico
  • Hipoacusia, otorréia purulenta e prurido leve. À
    otoscopia observam-se placas granulosas ou massa
    granulosa pedunculada.
  • Tratamento
  • Inicia-se com limpeza do CAE com água morna
    seguida de sua secagem. Cauteriza-se o tecido de
    granulação. Realiza-se assepsia com aplicação de
    medicamento . Se não houver sucesso ou se há
    exposição de osso ou cartilagem, o tratamento
    consiste em remoção cirúrgica da área de pele
    necrosada e granulações polipóides, seguida do
    mesmo curativo compressivo.

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OTOMICOSE (Otite Externa Fúngica)
  • Está associada ao aumento da umidade e calor no
    CAE e ao uso prévio de tratamento antibacteriano,
    que levam à perda da camada protetora de cerume,
    maceração da pele do CAE, aumento do pH e
    alterações da flora bacteriana normal,
    selecionando agentes resistentes. Apesar do fungo
    ser o agente primário, geralmente há superposição
    deste agente com infecção bacteriana crônica do
    CAE ou da orelha média. Diabetes mellitus (DM) ou
    imunosupressão podem estar associados.
  • Quadro clínico
  • Prurido é a manifestação clínica primária. Há
    otorréia espessa. À toscopia, observa-se a
    presença de fungos de coloração negra,
    acinzentada, verde escuro, amarelada ou branca no
    CAE.
  • Tratamento
  • Remoção dos fatores predisponentes, acidificação
    do ambiente local (Timerosal ou Violeta de
    genciana) e antifúngicos tópicos.

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  • Otomicose

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OTITE EXTERNA MALIGNA (Otite Externa
Necrotizante)
  • É uma infecção grave da orelha externa e base de
    crânio tipicamente vista em diabéticos idosos e
    imunocomprometidos. A doença se inicia no CAE e
    progride com osteomielite do osso temporal e base
    de crânio, podendo levar à paralisia de nervos
    cranianos, trombose de seio sigmóide, meningite e
    morte.
  • Quadro clínico
  • Em qualquer paciente diabético com otite externa
    é preciso suspeitar de OE maligna. Otalgia fora
    da proporção esperada para uma OE é um bom
    indício desta doença e ao exame otoscópico, o
    achado de tecido de granulação no assoalho do CAE
    próximo à junção ósseo-cartilaginosa é o seu
    indicador mais importante. Edema do tecido
    celular adjacente ao CAE e linfadenopatia
    regional usualmente são observados.
  • Tratamento
  • Monitoramento do foco infeccioso, controle de
    glicemia, uso de medicamento e cirurgica. A
    mortalidade nos casos onde há envolvimento de
    múltiplos nervos cranianos gira em torno de 60
    ou mais, pois muitos casos não são relatados.

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. Otite Externa Maligna
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OTITE EXTERNA HERPÉTICA
  • Os vírus Herpes simplex e Herpes zoster estão
    associados a patologias otológicas que podem
    afetar a orelha externa, média e interna
    dependendo do curso da doença.
  • HERPES ZOSTER OTOLÓGICO manifesta-se em
    indivíduos que já contraíram este vírus, tendo
    desenvolvido o quadro típico de varicela ou
    apenas uma forma subclínica de viremia. O vírus
    permanece latente geralmente em gânglios nervosos
    ou grupamentos de nervos cutâneos e se manifesta
    quando há um fator imunodepressor vigente no
    indivíduo, como infecções, desnutrição, estresse,
    doenças de base (DM, leucemias, tumores) ou em
    crianças cujo sistema imunológico ainda é
    imaturo.
  • Quadro clínico
  • Erupção cutânea unilateral, raramente afetando
    mais de um dermátomo, com vesículas coalescentes
    e posterior formação de crostas em área dolorosa,
    com base eritematosa, sensação de queimação e dor
    importante.
  • Tratamento
  • É principalmente de suporte, pois a doença é
    auto-limitada, com medidas gerais como higiene
    local com água boricada, uso de gotas
    antibióticas tópicas para evitar a infecção
    secundária.

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  • Otite Externa Herpética

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OTITE EXTERNA BOLHOSA (Miringite Bolhosa)
  • É uma das otites mais dolorosas, manifestando-se
    na forma de vesículas ou bolhas hemorrágicas na
    porção óssea do CAE que, quando rompem, produzem
    uma otorréia serossanguinolenta.
  • Tratamento
  • Deve ser medicamentoso por via oral por 10 dias,
    sendo que alguns autores sugerem o rompimento das
    bolhas para alívio da dor. Contudo é preciso
    considerar o risco deste procedimento, uma vez
    que predispõe à infecção secundária,
    principalmente por Pseudomonas. A etiologia viral
    também é aventada para esta doença.

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PERICONDRITE E CONDRITE
  • A pericondrite, inflamação do pericôndrio, e a
    condrite, inflamação da cartilagem, podem
    acompanhar ou complicar infecções do CAE ou
    resultarem de trauma acidental ou cirúrgico do
    pavilhão.
  • É um quadro doloroso, com sensação de obstrução e
    plenitude do CAE. A pele é descamativa, com
    crostas e debris celulares e a cartilagem
    envolvida elimina secreção seropurulenta. A
    orelha torna-se eritematosa, endurecida e
    dolorosa à manipulação. O tecido mole adjacente
    da face e pescoço pode estar envolvido com sinais
    de celulite. O uso recente de piercing na parte
    superior do pavilhão auricular tem elevado a
    incidência de pericondrite desta região,
    culminando em destruição da cartilagem e
    deformidade auricular.
  • Tratamento
  • Profilaxia, drenagem, medicamento e, em casos
    graves, cirurgia e drenos.

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  • Pericondrite

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ERISIPELA DO PAVILHÃO
  • Geralmente secundária à otite externa aguda ou
    trauma.
  • Etiologia S. aureus.
  • Quadro clínico edema da pele do pavilhão, com
    congestão e aspecto áspero, lembrando casca de
    laranja. É comum o acometimento da face e
    manifestações sistêmicas, como febre, calafrios e
    taquicardia.
  • Tratamento
  • Penicilina benzatina ou procaína ou
    cefalosporinas antiestafilocócicas, associadas a
    analgesia.

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Otite Externa Eczematosa
  • Compreende diversas condições dermatológicas que
    afetam a orelha externa, sendo o prurido a
    manifestação mais comum e, ao exame clínico,
    observa-se eritema, edema, descamação, crostas,
    vesículas ou fissuras na pele do CAE. Entre estas
    lesões, as mais comuns são
  • Dermatite Atópica
  • Dermatite Seborréica
  • Dermatite de Contato
  • Psoríase
  • Lúpus Eritematoso
  • Neurodermatites
  • Eczema Infantil

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COLESTEATOMA DE CAE
  • Idiopático (espontâneo), de acometimento
    unilateral, com audição normal, mais freqüente em
    idosos. À otoscopia observa-se MT normal com área
    de erosão circunscrita na parede inferior do
    CAE, com periostite e seqüestro ósseo subjacente.
    Em alguns casos pode ser visualizada uma bolsa
    típica de colesteatoma com lamelas peroláceas. Há
    necrose óssea, irritação da pele e bolsa
    envolvendo o osso necrótico. À CT observa-se
    erosão óssea e comprometimento das células da
    mastóide.
  • Tratamento
  • Remoção cirúrgica da bolsa de colesteatoma e do
    osso necrótico, com posterior cobertura local com
    fáscia temporal. Quando há extensão para a
    mastóide, é realizada mastoidectomia radical com
    remoção da parede posterior do CAE.

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  • Colesteatoma

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CORPOS ESTRANHOS DE CONDUTO AUDITIVO EXTERNO
  • Podem ser introduzidos no CAE de forma voluntária
    ou involuntária. A introdução involuntária é
    representada por animais vivos moscas,
    percevejos, baratas ou por corpos inertes areia,
    gravetos, bolas de algodão.
  • O quadro clínico e a conduta dependem do tipo de
    corpo estranho.
  • Tratamento
  • Remoção do CE Por profissional especializado.
  • As complicações em decorrência da permanência de
    CE são raras. As mais graves são as iatrogênicas,
    secundárias às tentativas intempestivas de
    remoção realizadas por médicos não especialistas
    e sem material apropriado. As complicações mais
    freqüentes são lacerações da pele do CAE,
    perfuração de MT, desarticulações e/ou lesões na
    cadeia ossicular, lesão do labirinto anterior ou
    posterior e lesões do NC VII. Somente os CE vivos
    e os cáusticos são casos de urgência.

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  • Corpos Estranhos

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OTO-HEMATOMA
  • É o hematoma traumático do pavilhão auricular,
    comum em praticantes de esportes de luta como
    boxe, artes marciais e em pacientes neurológicos,
    especialmente em crianças com retardo mental que
    se autoflagelam. O sangue se acumula entre o
    pericôndrio e a cartilagem na face externa do
    pavilhão, mais comumente no terço superior.
  • Tratamento
  • Incisão e drenagem do hematoma, seguida de
    limpeza cuidadosa dos coágulos. Após a drenagem,
    aproximam-se os retalhos sem suturá-los e
    coloca-se um curativo compressivo. Associa-se
    antibioticoterapia de amplo espectro visando a
    cobertura de bactérias de pele

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EXOSTOSES
  • Formações ósseas arredondadas, de consistência
    endurecida, localizadas na metade interna do CAE,
    geralmente múltiplas e bilaterais.
  • Fatores predisponentes
  • Esportes náuticos otites otosclerose. A ação
    térmica e mecânica da água fria produz irritação
    do osso com periósteo mal protegido pelo epitélio
    fino.
  • Quadro clínico
  • Podem ser assintomáticas. Podem provocar
    hipoacusia condutiva quando houver obstrução
    quase completa.
  • Tratamento
  • A indicação cirúrgica é formal quando há
    complicações, como otite externa recidivante,
    estenose quase total do CAE, colesteatoma entre a
    exostose e a MT, perfuração de MT. É relativa
    quando há hipoacusia, estenose moderada e o
    paciente deseja continuar a nadar.

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  • Exostose

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OSTEOMA
  • Deve ser diferenciado das exostoses por ser uma
    massa óssea única, unilateral, pedunculada,
    ocorrendo na junção ósseo-cartilaginosa da linha
    de sutura tímpanomastoídea ou tímpano-escamosa do
    CAE. Se causar sintomas oclusivos, está indicada
    a cirurgia.

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  • Rolha de Cerume

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Alterações de Orelha Média
46
Alterações de Orelha Média
  • Otite Média Aguda

É uma inflamação da orelha média de caráter
agudo, ou seja, tem um curso breve e
sintomatologia exacerbada.
47
  • Otite Média Crônica

É uma inflamação da mucosa da orelha média de
caráter crônico que evolui com a permanência de
uma perfuração da membrana timpânica. Possui um
curso mais arrastado e sintomatologia mais
discreta.
48
  • Otite Média Serosa ou Secretora

É a inflamação da mucosa da orleha média que
cursa com a presença de um derrame líquido .
49
  • Otite Média Colesteatomatosa

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Otite Média Necrosante
51
Desarticulação de Cadeia Ossicular
52
(No Transcript)
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  • Otosclerose

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Alterações de Orelha Interna
  • Ototoxidade
  • PAIR / PAINPSE
  • Trauma Acústico
  • Fistula Perilinfática
  • Doença de Mènieré
  • Presbiacusia
  • Labirintite
  • Neurinoma do Acústico

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Conclusão
  • A prevenção e o tratamento precoce de algumas
    alterações auditivas é a forma de proteger e
    impedir que suas complicações interfiram no bem
    estar de um indivíduo, podendo muitas vezes
    regredir e voltar a normalidade. Principalmente
    em crianças permitindo assim seu pleno
    desenvolvimento na aquisição da fala e da
    linguagem.

56
Bibliografia
  • CALDAS, S.N.,CALDAS,N. S. SIH, T. Otologia e
    Audiologia em Pediatria, Rio de Janeiro,
    Revinter, 1999.
  • FROTA,S. Fundamentos em Audiologia, Guanabara
    Koogan Rio de Janeiro, 1998.
  • JERGER, S. ,JERGER, J. Alterações Auditivas - Um
    Manual para Avaliação Clinica, São Paulo,
    Atheneu, 1998.

57
  • RUSSO,I.P.A Prática da Audiologia Clínica,São
    Paulo, 4ªed,Cortez,1998.
  • www.scielo.com.br
  • www.super-congresso.com.br
  • www.arquivosdeorl.org.br
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