Tetraciclinas e Aminoglicos - PowerPoint PPT Presentation

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Tetraciclinas e Aminoglicos

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... Psitacose Linfogranuloma ven reo por Chlamydia Infec es na doen a de Lyme Febre recorrente por Borrelia recorrens Granuloma inguinal por ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Tetraciclinas e Aminoglicos


1
Tetraciclinas e Aminoglicosídeos
  • Aline La Ruina
  • Ana Clara Guerreiro
  • Beatriz Vasconcellos
  • Carla Elias
  • Carla Pardini
  • Carlos Nunes
  • Carolina Linhares
  • Daniela Vivacqua
  • Gabriel Condeixa
  • Luiz Monteiro
  • Mônica Pieri
  • Renan Thomaka

2
Tetraciclinas
3
Tetraciclinas
  • São derivados de hidrocarbonetos aromáticos
    polinucleares.
  • Estão disponíveis na forma de cloridratos.
  • Existem tetraciclinas naturais e semi-sintéticas.

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Tetraciclinas naturais
  • São obtidas por fermentação de fungos.
  • Clortetraciclina
  • Oxitetraciclina
  • Tetraciclina

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Tetraciclinas semi-sintéticas
  • fosfato complexo de tetraciclina
  • demetilclortetraciclina ou demeclocilina
  • pirrolidinometiltetraciclina ou
    rotiletetraciclina
  • Pinemepiciclina
  • Metaciclina
  • tetralisal ou limeciclina
  • Doxiciclina
  • Minociclina
  • Lauraciclina
  • Tigeciclina

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Atividade Antimicrobiana
7
Atividade Antimicrobiana
  • São antibióticos BACTERIOSTÁTICOS.
  • Inibem a síntese protéica.
  • Podem ter efeito bactericida.

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Atividade Antimicrobiana
  • Tetraciclinas de 1a geração
  • Tetraciclinas de 2ª geração doxiciclina
  • minociclina

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Resistência
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Resistência
  • Alterações Cromossômicas.
  • Transferência de plasmídio.

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Resistência
  • Diminuição do influxo ou aumento do efluxo por
    meio de uma bomba de transporte ativo de
    proteínas
  • Proteção dos ribossomos devido à produção de
    proteínas que interferem na ligação da
    tetraciclina com os ribossomos
  • Inativação enzimática.

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Resistência
  • Gram-negativas
  • Estafilococos
  • Proteus sp. e Pseudomonas aeruginosa
  • Neisseria gonorrhoeae.

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Farmacocinética
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Farmacocinética
  • As tetraciclinas diferem-se em sua absorção após
    a administração oral e em sua eliminação
  • Administração
  • Via oral maioria, exceto oxitetraciclina (IM)
  • Doxiciclina e Minociclina são também encontradas
    por via parenteral

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Farmacocinética
Absorção estômago e intestino
delgado Diminuem a absorção
alimentos cátions divalentes de cálcio,
magnésio, ferro e trivalentes de alumínio
laticínios antiácidos e pH alcalino
Farmacocinética
  • Absorção
  • estômago e intestino delgado
  • Diminuem a absorção
  • alimentos
  • cátions divalentes de cálcio, magnésio, ferro
    e trivalentes de alumínio
  • laticínios
  • antiácidos e pH alcalino

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Farmacocinética
  • Absorção
  • 30 Clortetraciclina
  • 60-70 Tetraciclina
  • Oxitetraciclina
  • Metaciclina
  • 95-100 Minociclina
  • Limeciclina
  • Doxiciclina

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Distribuição
Farmacocinética
  • Circulam na corrente sanguínea ligadas a
    proteínas plasmáticas na fração de 40-80.
  • Sofrem ampla distribuição pelos tecidos e
    líquidos corpóreos.
  • minociclina ? alta concentração na lágrima e na
    saliva
  • Não atravessam bem a BHE, mesmo em inflamações,
    exceto doxicilina (13) e minociclina (30)
  • Atravessam placenta e possuem afinidade pelo
    Cálcio (danifica ossos, dentes e unhas em
    formação)

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FarmacocinéticaMetabolismo
  • As tetraciclinas são parcialmente metabolizadas
    no fígado, sofrendo conjugação com o ácido
    acético e o ácido glicurônico.
  • Clortetraciclina ? inativada nos líquidos
    orgânicos

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Farmacocinética Excreção
  • principalmente pela bile
  • Minociclina 90
  • circulação êntero-hepática ? manutenção dos
    níveis séricos
  • De 10 a 50 pela urina (filtração glomerular)
  • Pelas fezes
  • tetraciclina permanece na luz intestinal e
    modifica a microbiota, sendo depois excretada
    (interferem na absorção de anticoncepcionais)
  • doxiciclina ? quelato inativo

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Farmacocinética
  • As tetraciclinas são classificadas pelo tempo de
    ação
  • Ação curta (6-8h)
  • clortetraciclina
  • tetraciclina
  • oxitetraciclina
  • Ação intermediária (8-12h)
  • metaciclina
  • Ação longa (16-24h)
  • doxiciclina
  • minociclina

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Interações medicamentosas
22
Interações medicamentosas
  • Substâncias que diminuem a absorção das
    tetraciclinas
  • medicamentos e alimentos contendo cátions di e
    trivalentes (as tetraciclinas são eliminadas como
    quelatos inativos nas fezes)
  • bicarbonato de sódio (por aumentar o pH
    gástrico)
  • medicamentos para dispepsia como sais de
    bismuto, caolim, pectina, cimetidina, sucralfato.
  • Obs. a doxiciclina e a minociclina não sofrem
    essas interferências, porém sais de ferro podem
    prejudicar sua absorção.

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Interações medicamentosas
  • Fármacos que diminuem a meia vida das
    tetraciclinas ? indutores metabólicos
  • antiepilépticos defenil-hidantoína, barbitúricos
    e carbamazepina.
  • Medicamentos que aumentam a hepatoxicidade das
    tetraciclinas
  • clorpramida fenitoína fenilbutazona e
    derivados.

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Interações medicamentosas
  • As tetraciclinas potencializam o efeito de
  • anticoagulantes orais
  • antidiabéticos orais (hipoglicemia)
  • derivados de biguanidas -classe de antidiabéticos
    (risco de acidose láctica)
  • As tetraciclinas aumentam a nefrotoxicidade de
  • diuréticos acentua o nitrogênio uréico do
    sangue. Os diuréticos também aumentam o efeito
    antianabólico das tetraciclinas
  • metoxiflutano (Pentrane-anestésico inalatório
    leve) potencializa e tem potencializado seu
    efeito nefrotóxico

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Espectro de ação / Indicações clínicas
26
São medicamentos de 1ª escolha
  • Febre maculosa
  • Tifo epidêmico
  • Febre Q
  • Riquetsioses
  • Pneumonias atípicas causadas por Mycoplasma
    pneumoniae
  • Psitacose
  • Linfogranuloma venéreo por Chlamydia
  • Infecções na doença de Lyme
  • Febre recorrente por Borrelia recorrens
  • Granuloma inguinal por Calymmatobacterium
    granulomatis

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Também são indicadas nas seguintes terapêuticas
  • Cólera
  • Cancróide
  • Infecções por Campylobacter
  • Sepse por Bacterioides
  • Actinomicose
  • Tétano

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Podem ser usadas no tratamento das infecções por
  • Estreptococos ß-hemolíticos
  • Pneumococos
  • Estafilococos

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Adjuvantes nos seguintes tratamentos
  • Úlcera gástrica por H. pylori
  • Malária por P.falciparum
  • Brucelose e Tularemia
  • Doença inflamatória pélvica aguda
  • Infecções por Pseudomonas mallei

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Mais considerações...
  • Também são usadas no tratamento de
  • Exacerbações de bronquites
  • Leptospirose
  • Micobacterioses não-tuberculosas
  • Substituem as penicilinas no tratamento da
    Sífilis

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Minociclina
  • Profilaxia para meningite meningocócica
  • Tratamento da hanseníase multibacilar
  • Em associação com a Claritromicina e Rifampicina
  • Erradicação dos meningococos
  • Preferência pela Rifampicina

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Minociclina e Doxiciclina
  • Tratamento da acne
  • Corynebacterium acnes
  • Inibição da lipase
  • Concentração na derme

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Tigeciclina
  • 1ª gliciclina liberada
  • Nova classe de antimicrobiano
  • Modificação da minociclina

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Tigeciclina
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Farmacocinética
  • Administração IV
  • Liga-se 70 às proteínas plasmáticas
  • Meia-vida longa
  • Pouco metabolizada
  • Excreção da droga ativa
  • Hepatopatas

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Espectro
  • Aeróbios gram positivos
  • Incluindo cepas sensíveis à vancomicina
  • S. aureus Ca-MRSA
  • S. epidermidis sensíveis ou não à meticilina
  • Aeróbios gram negativos
  • Acinetobacter sp.
  • E.coli (mesmo ESBL)
  • Klebisiella sp. (mesmo ESBL)
  • Stenotrophomonas maltophilia
  • Anaeróbios
  • Bacterioides fragilis
  • Clostridium difficile
  • Clostridium perfringens
  • Atípicos
  • Mycobacterium sp.

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Indicações clínicas da tigeciclina
  • Infecções da pele e tecido celular subcutâneo
  • Tratamento de infecções intra-abdominais
    comunitárias ou hospitalares

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Efeitos adversos / Contra-indicações
  • Náuseas, vômitos e diarréia
  • Menores de 18 anos, grávidas e lactantes
  • Infecções por Pseudomonas aeruginosa

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Efeitos Adversos
40
EFEITOS ADVERSOS
  • Toxicidade direta de medicamento

Alteração da microbiota intestinal
41
Trato Gastrintestinal
  • Náusea
  • Vômitos
  • Diarréia
  • Prurido anal
  • Candidíase oral ou vaginal
  • Enterocolite com choque e morte

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Estruturas ósseas
  • No feto
  • Fluorescência, descoloração e displasia
  • do esmalte
  • Deformidades e incapacidade de
  • crescimento
  • Nas crianças pequenas
  • Coloração acinzentada ou marrom nos dentes
  • ou malformação

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Fígado
  • Diminuição da função hepática
  • Necrose hepática

44
Rim
  • Acidose tubular renal
  • Lesões renais
  • Glicosúria
  • Proteinúria
  • Fosfatúria

45
Rim
  • Hipofosfatemia
  • Fraqueza muscular
  • Aumento da uréia sanguínea
  • Aumento da excreção urinária de nitrogênio

46
Outros
  • Trombose venosa
  • Irritação dolorosa local
  • Fotossensibilidade
  • Tontura,vertigem,náuseas e vômitos
  • Síndrome de diabetes insípidus
  • Erupção bolhosa nas mãos
  • Neutropenia e anemia mais raro

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Aminoglicosídeos
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Exemplos
  • Neomicina
  • Tobramicina
  • Amicacina
  • Estreptomicina
  • Espectinomicina
  • Gentamicina
  • Soframicina
  • Paramomicina
  • Arbecacina.

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Mecanismo de ação
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Bactericida
Penetração facilitada pelos inibidores da síntese
da parede celular
Aminoglicosídeos
Transporte associado a ddp dependende de oxgênio
Este sinergismo é usado no combate a Enterococo,
Estafilococo e Pseudomonas aeruginosa
Ligação na porção 30S dos ribossomos
Apresentam um efeito pós-antibiótico prolongado
contra bacilos gram negativos
Formação de proteínas erradas
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Bacteriostático
Interferem na ligação do RNAm com o ribossomo
Impede a união dos aa
Inibem a síntese de PTN
52
Áreas de ação na síntese proteíca
53
Mecanismos de resistência
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Mecanismos de Resistência
Mecanismos de Resistência
  • 1) Produção de enzimas que causam a inativação do
    ATB
  • 2) Alteração na permeabilidade da membrana
    microbiana à droga
  • 3) Alteração da proteína receptora ribossomal na
    subunidade 30S
  • 1) Produção de enzimas que causam a inativação do
    ATB
  • 2) Alteração na permeabilidade da membrana
    microbiana à droga
  • 3) Alteração da proteína receptora ribossomal na
    subunidade 30S

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Mecanismos de Resistência
Mecanismos de Resistência
  • 1) Produção de enzimas inativadoras
  • principal mecanismo de resistência encontrado
    clinicamente
  • fosforilação, adenilação ou acetilação de grupos
    hidroxila ou amino específicos
  • grande preocupação com cepas de Enterococos
    resistentes
  • 1) Produção de enzimas inativadoras
  • principal mecanismo de resistência encontrado
    clinicamente
  • fosforilação, adenilação ou acetilação de grupos
    hidroxila ou amino específicos
  • grande preocupação com cepas de Enterococos
    resistentes.

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Mecanismos de Resistência
Mecanismos de Resistência
  • 2) Alteração na permeabilidade da membrana
    citoplasmática
  • mutação ou deleção da proteína porina ou qualquer
    outra proteína envolvida no sistema de transporte
    de membrana
  • condições de crescimento bacteriano (ausência de
    Oxigênio)
  • resistência de anaeróbios restritos e de
    anaeróbios facultativos em ausência de Oxigênio
  • 2) Alteração na permeabilidade da membrana
    citoplasmática
  • mutação ou deleção da proteína porina ou qualquer
    outra proteína envolvida no sistema de transporte
    de membrana
  • condições de crescimento bacteriano (ausência de
    Oxigênio)
  • resistência de anaeróbios restritos e de
    anaeróbios facultativos em ausência de Oxigênio

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Mecanismos de Resistência
Mecanismos de Resistência
  • 3) Alteração da proteína ribossomal
  • alteração ou deleção da proteína receptora na
    subunidade 30S
  • relativamente rara, relaciona-se principalmente a
    resistência contra Estreptomicina
  • cepas de E.coli e P.aeruginosa com resistência
    através desse mecanismo
  • 3) Alteração da proteína ribossomal
  • alteração ou deleção da proteína receptora na
    subunidade 30S
  • relativamente rara, relaciona-se principalmente a
    resistência contra Estreptomicina
  • cepas de E.coli e P.aeruginosa com resistência
    através desse mecanismo.

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Farmacocinética
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FarmacocinéticaPropriedades
  • Hidrossolúveis
  • Estáveis em pH 6 a 8
  • Cátions polares
  • Atividade microbiana ? Meio aeróbio e
  • pH alcalino

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FarmacocinéticaAbsorção
  • Vias de Administração
  • Oral
  • Intramuscular
  • Intravenosa
  • Tópica

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FarmacocinéticaDifusão e Metabolismo
  • Concentrações terapêuticas
  • Fígado
  • Pulmão
  • Baço
  • Rins
  • Linfa
  • Bile
  • Líquidos sinovial
  • Líquidos cavitários

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FarmacocinéticaDifusão e Metabolismo
  • Baixas Concentrações
  • Líquor
  • Próstata
  • Humor vítreo
  • Secreção brônquica
  • Estreptomicina ? lesões caseosas sólidas
  • e cavernas tuberculosas.

63
FarmacocinéticaDifusão e Metabolismo
  • Altas concentrações
  • Rim
  • Endolinfa e perilinfa da orelha interna

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FarmacocinéticaDifusão e Metabolismo
  • Atividade antimicrobiana
  • ?
  • Concentração da droga
  • Efeito pós-antibiótico
  • Dose única diária

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FarmacocinéticaDifusão e Metabolismo
  • Meia-vida 2 a 3 horas
  • Não sofrem metabolização
  • Distribuem-se pelo tecido adiposo

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FarmacocinéticaEliminação
  • Renal - filtração glomerular
  • Excreção total em 20 a 30 dias
  • Ajuste da dose

67
Indicações clínicas
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Espectro de ação
  • Bactérias Gram-negativas aeróbias, especialmente
    da família das enterobactérias
  • (E. coli, Klebsiella, Enterobacter,
    Proteus,Morganella, Citrobacter e Providencia)
  • Brucella, Yersinia pestis, Y. enterocolitica e
    Y.pseudotuberculosis
  • Pseudomonas aeruginosa (exceto a estreptomicina
    e espectinomicina)

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Espectro de ação
  • Estreptococos do grupo viridans e enterococos (em
    associação às Penicilinas)
  • S. aureus e S. epidermidis (em associação com
    beta-lactâmicos ou glicopeptídeos)
  • Mycobacterium tuberculosis (Estreptomicina) e
    micobactérias atípicas (Amicacina).

70
Estreptomicina Principais Indicações
  • Tuberculose resistente à Isoniazida e Rifampicina
  • Endocardite e sepse por Streptococcus do grupo
    viridans (em associação à Penicilina G)
  • Tularemia (MEDICAMENTO DE ELEIÇÃO)
  • Peste (Doses excessivas, que podem causar choque
    tóxico pela morte maciça de bactérias)
  • Brucelose - em associação à Estreptomicina com
    Tetraciclina (após resposta negativa à associação
    da tetraciclina com Rifampicina)

71
Gentamicina Principais Indicações
  • Endocardite por enterococo em associação à
    penicilina G e Ampicilina (MEDICAMENTO DE
    ELEIÇÃO)
  • Endocardite e sepse estafilocócica em
    associação à Oxacilina ou Vancomicina
  • Queimaduras, quando é comum a infecção pra
    Pseudomonas aeruginosa
  • Ação inibitória sobre algumas micobactérias
    atípicas
  • (tempo prolongado de tratamento X elevada
    toxicidade)

72
Gentamicina Principais Indicações
  • Outras infecções por G- e estafilococo (sepse,
    infecções urinárias , respiratórias, biliares e
    peritonites)
  • Infecções externas do olho e tecidos anexos
    (colírios e pomadas oftálmicas)
  • OBS.
  • Devido a resistência bacteriana, vem sendo
    substituído pela Amicacina nas
  • infeccções hospitalares mais graves por
    enterobactérias e P. aeruginosa.

73
Tobramacina e Netilmicina Principais Indicações
Apresenta as mesmas indicações já descritas da
Gentamicina
Amicacina Principais Indicações
  • Apresenta as mesmas indicações já descritas da
    Gentamicina além de
  • Anti-pseudomonas em associação a beta-lactâmicos
  • (MEDICAMENTO DE ELEIÇÃO SE HÁ RESISTÊNCA À
    GENTAMICINA)

74
Espectinomicina Principais Indicações
  • Blenorragia
  • Uretrite gonocócica e Gonococcemia

Neomicina Principais Indicações
  • Infecções intestinal e Profilaxia na cirurgia do
    colo (Não absorvida pela mucosa duodenal, é
    usado por VO por agir localmente sobre bactérias
    intestinais).
  • Feridas superficiais infectadas , conjuntivites e
    otites externas por estafilococos ( uso tópico em
    associação a outros antimicrobianos ou
    corticóides).

75
Framicetina (Soframicina) Principais Indicações
  • Descontaminação seletiva do aparelho digestório
    de pacientes neutropênicos

Paramomicina ou Aminosidina Principais
Indicações
  • Leishmaniose aos que não podem receber droga
    antimonial ou o agente é resistente
  • Criptosporidiose intestinal no paciente com AIDS
  • OBS. Produção industrial suspensa no Brasil,
    apenas encontrado em farmácias de manipulação

76
Arbecacina Principais Indicações
  • MRSA e é ativo para resistentes à Vancomicina e
    Teicoplanina (índice de cura70)
  • Enterococos resistentes à Vancomicina e
    Ampicilina isolada (em associação à Ampicilina)
  • OBS.
  • Comercializada apenas no Japão e Coréia.

77
Interações medicamentosas
78
Interações Medicamentosas
  • Sinergismo Aminoglicosídeos Beta-lactâmicos.
  • Penicilina G Estreptomicina, contra
    Enterococos.
  • Penicilina Antipseudomona Gentamicina ou
    Amicacina, contra Pseudomonas.
  • Cefalosporina ou Vancomicina Aminoglicosídeos.

79
Interações Medicamentosas
  • Nefrotoxicidade Uso com Vancomicina, Polimixina,
    Anfotericina B, Clindamicina, Furosemida.
  • Ototoxicidade Uso com Ácido etacrínico.
  • Paralisia neuromuscular Dose altas ou por via
    IV Doses normais em pacientes que usaram
    curarizantes e magnésio, ou portadores de
    miastenia graves.

80
Interações Medicamentosas
  • Neomicina por via oral diminui a absorção da
    Penicilina V, da Digoxina, outros Glicosídicos
    digitálicos e da Vitamina B12.

81
Efeitos adversos
82
Efeitos Adversos
  • Ototoxicidade destruição progressiva de células
    sensoriais vestibulares e cocleares.
  • Sintomas de toxicidade coclear zumbido agudo
  • Sintomas de toxicidade vestibular cefaléia ?
    náuseas, vômitos e dificuldade no equilíbrio ?
    labirintite crônica ? estágio compensatório
  • Lesão inicial pode ser revertida pelo Cálcio

83
Efeitos Adversos
  • Nefrotoxicidade correlaciona-se com a
    concentração que o fármaco consegue obter no
    córtex renal
  • Quando aplicada sistemicamente, a Neomicina é
    mais tóxica, a Estreptomicina é a menos tóxica e
    os outros Aminoglicosídeos possuem toxicidade
    parecida.
  • Suplemento dietético de Cálcio atenua e pode
    reverter a nefrotoxicidade experimental

84
Efeitos Adversos
  • Bloqueio Neuromuscular inibem a liberação
    pré-sináptica de Acetilcolina e reduzem sua
    sensibilidade pós-sináptica
  • A ordem decrescente de bloqueio é Neomicinagt
    Canamicinagt Amicacinagt Gentamicinagt Tobramicina
  • Infusão de sal de Cálcio é o tratamento preferido
    para essa toxicidade

85
Efeitos Adversos
  • Outros Efeitos
  • Estreptomicina lesão do nervo óptico com
    aparecimento de escotomas, neurite periférica
  • Neomicina aplicada topicamente pode desencadear
    reações de hipersensibilidade e por VO pode
    provocar síndrome de má absorção e superinfecção.
    Provoca também síndrome semelhante ao Espru
  • Gentamicina por via intratecal ou
    intraventricular pode causar radiculite.

86
Referências Bibliográficas
  • Walter Belda Junior Luiz Jorge Fagundes Luis
    Fernando de Góes Siqueira Neisseria
    gonorrhoeae resistência cromossômica à
    tetraciclina em São Paulo, Brasil, encontrado em
    Anais brasileiros de dermatologia vol.80 no.1
    Rio de Janeiro Jan./Fev. 2005 http//www.scielo.b
    r/scielo.php?scriptsci_arttextpidS0365-05962005
    000100005lngennrmiso acesso em 03 de
    novembro de 2009.
  • KATZUNG, Bertram G. Farmacologia Básica e
    Clínica, 10a edição.
  • TAVARES, Walter Manual de Antibióticos e
    Quimioterápicos Antiinfecciosos, 2a edição
  • GOODMAN E GILMAN, As bases farmacológicas da
    terapêutica., 10a edição.
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