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PRINCIPAIS BIOMAS BRASILEIROS

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PRINCIPAIS BIOMAS BRASILEIROS Prof. Regis Romero Estimativas recentes indicam que cerca 20% da cobertura vegetal original da regi o j foi modificada. – PowerPoint PPT presentation

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Title: PRINCIPAIS BIOMAS BRASILEIROS


1
PRINCIPAIS BIOMAS BRASILEIROS
  • Prof. Regis Romero

2
  • O Brasil, quinto país do mundo em extensão
    territorial, ocupa 5,7 das terras emersas do
    planeta.
  • Foi o primeiro signatário da Convenção sobre a
    Diversidade Biológica (CDB), e é considerado um
    país megabiodiverso pela Conservation
    International (CI), pois reúne ao menos 70 das
    espécies vegetais e animais do Planeta.
  • A biodiversidade pode ser qualificada pela
    diversidade em ecossistemas, em espécies
    biológicas, em endemismos e em patrimônio
    genético.
  • No século passado, muito antes do uso de
    satélites, os exploradores começaram a notar que
    grandes regiões da Terra possuíam vegetação
    semelhante, e que eram determinadas pelo clima
    (em especial temperatura e pluviosidade), mesmo
    em continentes diferentes.
  • Começaram então a surgir classificações das
    grandes formações vegetais ou biomas da terra.

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  • Devido a sua dimensão continental e à grande
    variação geomorfológica e climática, o Brasil
    abriga 7 biomas, 49 ecorregiões, já
    classificadas, e incalculáveis ecossistemas.
  • Biomas são grandes estruturas ecológicas com
    fisionomias distintas encontradas nos diferentes
    continentes, caracterizados principalmente pelos
    fatores climáticos (temperatura e umidade) e
    formações vegetais relacionados à latitude.
    Assim, podemos dizer que bioma é um conjunto de
    vida (vegetal e animal) em escala regional de
    condições geoclimáticas similares e história
    compartilhada de mudanças, o que resulta em uma
    diversidade biológica própria.
  • Entende-se por ecorregião um conjunto de
    comunidades naturais, geograficamente distintas,
    que compartilham a maioria das suas espécies,
    dinâmicas e processos ecológicos, e condições
    ambientais similares, que são fatores críticos
    para a manutenção de sua viabilidade a longo
    prazo (Dinnerstein,1995).

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  • Biomas são grandes estruturas ecológicas com
    fisionomias distintas encontradas nos diferentes
    continentes, caracterizados principalmente pelos
    fatores climáticos (temperatura e umidade) e
    formações vegetais relacionados à latitude.

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São eles
  • Floresta Amazônica (Hiléia)
  • Cerrado
  • Caatinga
  • Floresta de Cocais (Babaçuais)
  • Pantanal mato-grossense
  • Floresta Pluvial Costeira (Floresta Atlântica)
  • Pampa
  • Manguezais
  • Floresta de Araucárias

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FLORESTA DE COCAIS
FLORESTA DE ARAUCARIA
7
Localização dos principais Ecossistemas
Brasileiros.
Fonte http//educar.sc.usp.br/ciencias/ecologia/e
cologia.html
8
BIOMAS BRASILEIROS E SUAS TRANSIÇÕES
  • Amazônia.
  • Cerrado.
  • Caatinga.
  • Mata Atlântica.
  • Pantanal.
  • Pampa (campos sulinos).
  • Zona Costeira e Marinha.

Fonte http//cienciahoje.uol.com.br/controlPanel/
materia/view/2470
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Amazônia
  • A grande maioria das florestas tropicais
    brasileiras está concentrada neste bioma que fica
    localizada a norte do continente sul-americano.
  • 67 estão em território brasileiro, sendo o
    restante distribuído entre a Venezuela, Suriname,
    Guianas, Bolívia, Colômbia, Peru e Equador.
  • A existência de uma expressiva diversidade
    biológica é determinada por fatores como a grande
    heterogeneidade ambiental e a sua dimensão.

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Amazônia
  • Existem de 5 a 30 milhões de plantas diferentes,
    a maioria não identificada.
  • 30 mil espécies vegetais reconhecidas, ou 10 das
    plantas do mundo, espalhadas em 3,7 milhões de
    Km2 (parte brasileira).
  • A Floresta Amazônica está distribuída em diversos
    tipos de ecossistemas associados como
  • Florestas fechadas de terra firme
  • Várzeas ribeirinhas
  • Campos
  • Campinas
  • Igapós
  • Campinaranas.

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Amazônia
  • As matas alagadas possuem várias espécies
    arbóreas de importância econômica e estão ao
    alcance das enchentes anuais.
  • As flutuações do nível da água podem chegar a 10
    metros ou mais.
  • As árvores das florestas alagadas têm várias
    adaptações morfológicas e fisiológicas para
    viverem submersas, como raízes respiratórias e
    sapopemas, raízes laterais situadas na base da
    árvore.
  • Plantas e animais da floresta alagada vivem em
    função das suas diversas adaptações especiais
    para sobreviver durante as enchentes.

Sapopemas Raízes que formam divisões tabulares
em torno da base do tronco de certas árvores.
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Amazônia
  • A vegetação das florestas de várzea é mais rica
    do que as da floresta de igapó devido à
    fertilidade oriunda dos sedimentos.
  • As várzeas são especialmente ricas e produtivas.
  • Concentrava grandes comunidades indígenas.
  • Atualmente são desenvolvidos vários projetos
    agropecuários e industriais.

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Amazônia
  • A região da bacia amazônica ostenta a maior
    variedade de aves, primatas, roedores, jacarés,
    sapos, insetos, lagartos e peixes de água doce de
    todo o planeta.
  • Por ali circulam 324 espécies de mamíferos, como
    a onça-pintada, a ariranha, a preguiça e o
    macaco-uacari.
  • Vivem cerca de 25 da população de primatas do
    globo e 70 das 334 espécies de papagaios
    existentes.
  • Com relação a peixe de água doce, concentra de
    2500 a 3000 espécies diferentes. Só no Rio Negro
    podem ser encontradas 450 espécies enquanto que
    na Europa não se contam mais de 200.

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CERRADO
  • É o nome regional dado às savanas Brasileiras.
  • Estende-se pela região central do País,
    compreendendo os estados de Goiás, Tocantins,
    Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, o oeste da
    Bahia, o sul do Maranhão e parte de Piauí,
    chegando a Rondônia e Pará.
  • Cerca de 85 do grande platô que ocupa o Brasil
    central era originalmente dominado pela paisagem
    do cerrado, representando cerca de 1,5 a 2
    milhões de km2, ou aproximadamente 20 da
    superfície do País.

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CERRADO
  • O clima típico é quente, semi-úmido, com verão
    chuvoso e inverno seco. A pluviosidade anual fica
    em torno de 800 a 1600 mm.
  • A paisagem do cerrado é caracterizada por
    extensas formações de savana, com matas ciliares
    ao longo dos rios, no fundo de vale.
  • Outras vegetações podem aparecer na região dos
    cerrados, como os campos úmidos e as veredas de
    buritis.
  • Nas maiores altitudes podem ocorrer os campos
    rupestres.

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CERRADO
  • As árvores do cerrado são muitos peculiares, com
    troncos tortos, cobertos por uma cortiça grossa,
    e de folhas geralmente grandes e rígidas. Muitas
    plantas herbáceas têm órgãos subterrâneos para
    armazenar água e nutrientes.
  • Cortiça grossa e estruturas subterrâneas podem
    ser interpretadas como algumas das muitas
    adaptações desta vegetação às queimadas
    periódicas.
  • Acredita-se que, como em muitas savanas do mundo,
    os ecossistemas de cerrado vêm co-existindo com o
    fogo desde tempos remotos, inicialmente como
    incêndios naturais causados por relâmpagos ou
    atividades vulcânicas e, posteriormente, causados
    pelo homem.

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CERRADO
  • As árvores do cerrado são muitos peculiares, com
    troncos tortos, cobertos por uma cortiça grossa,
    e de folhas geralmente grandes e rígidas. Muitas
    plantas herbáceas têm órgãos subterrâneos para
    armazenar água e nutrientes.
  • Cortiça grossa e estruturas subterrâneas podem
    ser interpretadas como algumas das muitas
    adaptações desta vegetação às queimadas
    periódicas.
  • Acredita-se que, como em muitas savanas do mundo,
    os ecossistemas de cerrado vêm co-existindo com o
    fogo desde tempos remotos, inicialmente como
    incêndios naturais causados por relâmpagos ou
    atividades vulcânicas e, posteriormente, causados
    pelo homem.

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CERRADO
  • Mais de 1.600 espécies de mamíferos, aves e
    répteis já foram identificados nos ecossistemas
    de cerrado (Fauna do Cerrado, Costa et al.,
    1981).
  • Entre a diversidade de invertebrados, os mais
    notáveis são os térmitas (cupins) e as formigas
    cortadeiras (saúvas). São eles os principais
    herbívoros do cerrado, tendo uma grande
    importância no consumo e na decomposição da
    matéria orgânica, constituindo uma importante
    fonte alimentar para outras espécies animais.
  • Considerado até recentemente como um ambiente
    pobre, o cerrado é hoje reconhecido como a savana
    mais rica mundo com a presença de alta
    diversidade vegetal e animal.
  • A fauna apresenta diversas espécies de aves,
    mamíferos, anfíbios e répteis, sendo muitas delas
    endêmicas.

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CERRADO
  • Estima-se que existam no bioma 10.000 espécies
    plantas, sendo 4.400 endêmicas.
  • O cerrado se constitui ainda, num verdadeiro
    pomar natural, em que frutos se destacam pela
    variedade de formas, cores, sabores e aromas.
  • Centena de espécies vegetais dessa região
    fornecem ao homem frutas saborosas e nutritivas,
    e um número incalculável é utilizado pela fauna
    silvestre.
  • Destacam-se a mangaba, cagaita,
    marmelada-de-cachorro, o batiputá ou bacupari, o
    baru, marolo, pequi, guabiroba, araçá, araticum,
    caju, jatobá e o murici.
  • Estudos recentes estimam o número de plantas
    vasculares em torno de 5 mil.

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CERRADO
  • O bioma permaneceu relativamente preservado até a
    década de 1950.
  • A partir do início dos anos 60 iniciou-se um
    processo de ocupação e o estabelecimento de
    atividades agrícolas na região o que propiciou a
    rápida redução da biodiversidade.
  • Nas décadas de 1970 e 1980 muitos programas
    governamentais foram lançados com o propósito de
    estimular o desenvolvimento da região do cerrado.
  • Este acelerado crescimento da fronteira agrícola
    originou desmatamentos, queimadas, uso de
    fertilizantes químicos e agrotóxicos que resultou
    em 67 de áreas do cerrado a serem consideradas
    altamente modificadas com voçorocas, assoreamento
    e envenenamento dos ecossistemas.

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CERRADO
  • Atualmente, a região contribui com mais de 70 da
    produção de carne bovina do País (Corrêa, 1989).
  • É também um importante centro de produção de
    grãos (soja, feijão, milho e arroz).
  • Como uma atividade secundária, grandes extensões
    de cerrado são ainda utilizadas na produção de
    polpa de celulose para a indústria de papel.
  • Outra atividade recentemente implantada é o
    turismo. No entanto, as introduções dessas
    atividades reduziram o cerrado a cerca de apenas
    20 de área do bioma em estado conservado.
  • A necessidade urgente de se criar e manejar
    adequadamente novas unidades de conservação
    representativas do cerrado, é de enorme
    importância para a preservação da rica e variada
    biodiversidade deste bioma.

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CAATINGA
  • Considerado como o único bioma exclusivamente
    brasileiro, está localizado na faixa
    sub-equatorial, entre a floresta amazônica e a
    floresta atlântica, compreendendo quase 10 da
    área total do território brasileiro, com
    aproximadamente 740.000 km2.
  • Abrange os estados do Ceará, Rio Grande do Norte,
    Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia, sul
    e leste do Piauí e norte de Minas Gerais.
  • Possui um clima semi-árido com temperaturas
    médias anuais entre 27ºC e 29ºC, e índices
    pluviométricos irregulares variando de 250 a
    1000mm por ano, concentrando-se durante 3 a 5
    meses. Na estação seca a temperatura do solo, que
    é raso, pedregoso e alcalino, pode chegar a 60ºC.

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CAATINGA
  • A vegetação da caatinga é extremamente
    diversificada proporcionando a ocorrência de
    espécies adaptadas às condições do ambiente (solo
    e clima).
  • As espécies arbóreas e arbustivas apresentam
    folhas pequenas ou modificadas em espinhos,
    outras, com raízes superficiais para absorver o
    máximo de águas pluviais.
  • Foram registradas cerca de 932 espécies vegetais,
    sendo 380 endêmicas (MMA, 2002).
  • Algumas das espécies nativas da caatinga são
    barriguda, amburana, aroeira, umbu, baraúna,
    maniçoba, macambira, mandacaru e juazeiro.

Mandacaru
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CAATINGA
  • A paisagem mais comum da caatinga é aquela
    apresentada durante a seca.
  • As plantas apresentam um aspecto seco porém não
    estão mortas, apenas perdem as suas folhas para
    suportar a ausência de água.
  • Suas folhas são caducas ou caducifólias, ou seja,
    caem na época da seca.

Visão da Caatinga na Época de Estiagem
Visão da Caatinga na Época das Chuvas
25
CAATINGA
  • Os rios são intermintentes, correm apenas durante
    o período de chuvas, tendo seus cursos
    interrompidos durante a estação seca.
  • O escoamento superficial é intenso, pois os solos
    são rasos e situados acima de lajedos
    cristalinos.
  • Após as chuvas as plantas florescem e os animais
    se reproduzem, deixando descendentes que já
    possuem adaptações para suportar o longo período
    de seca seguinte.
  • Mesmo durante a seca, a vida animal também é rica
    e diversificada.
  • Espalhados pela caatinga existem regiões úmidas e
    de solo fértil chamadas de brejos.

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CAATINGA
  • Vive na caatinga as duas espécies de aves mais
    ameaçadas de extinção do país a ararinha-azul
    (Cyanopsitta spixii) e a arara-azul-de-lear
    (Anodorhynchus leari).
  • Alguns animais típicos da caatinga são o sapo
    cururu, asa-branca, cotia, preá, veado
    catingueiro, tatu-peba, sagüi-do-nordeste e
    cachorro-do-mato.

Ararinha Azul
Veado catingueiro
Sagui
Arara Azul de Lear
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CAATINGA
  • O sertão nordestino é uma das regiões semi-áridas
    mais populosas do mundo.
  • Os principais problemas que ameaçam o bioma são
  • Não utilização de técnicas adequadas em sistemas
    de irrigação o que resultou na salinização de
    determinadas áreas e tornou a agricultura
    impraticável
  • A contaminação da água por agrotóxicos
  • O corte ilegal da vegetação nativa para a
    produção de lenha e carvão por parte de
    siderúrgicas e olarias.
  • Todos esses fatores têm contribuído na
    transformação de aproximadamente 40mil km2 da
    caatinga em áreas desérticas.

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FLORESTAS DE COCAIS (BABAÇUAIS)
  • Localiza-se em certas áreas dos estados do
    Maranhão, Piauí e Rio Grande do Norte

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  • Planta típica é o Babaçu (Orbignya martiana)

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  • A floresta de babaçu é economicamente importante
    das sementes da palmeira extrai-se o óleo, as
    folhas são utilizadas para a cobertura de casas e
    para a fabricação de utensílios domésticos

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PANTANAL
  • Com uma área aproximada de 496.000Km2 somente
    140.000 km2 são áreas de planície alagável.
  • A planície do pantanal é considerada a maior área
    úmida contínua do mundo.
  • Formada por uma grande bacia sedimentar, sua
    altitude varia de 75 a 100m acima do nível do
    mar.
  • Este bioma engloba os estados de Mato Grosso e
    Mato Grosso do Sul, e ainda uma pequena parte do
    território da Bolívia e Paraguai.
  • A planície do pantanal se insere na chamada bacia
    hidrográfica do alto Paraguai, formada por
    tributários do Rio Paraguai provenientes das
    cabeceiras do Planalto Central do Brasil.

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PANTANAL
  • Os principais rios existentes no Pantanal são o
    Rio Paraguai, Prata, Cuiabá, Taquari, Miranda,
    Aquidauana, Pantanal do Rio Negro e Taboco.
  • O clima da região é o tropical semi-úmido, e o
    índice pluviométrico médio gira em torno de
    1500mm por ano, onde as chuvas se concentram no
    período do verão.
  • A temperatura média anual varia entre 17ºC e
    23ºC, podendo atingir mínimas de 0ºC no inverno
    devido a massas polares que penetram pelos vales
    do sistema Paraná-Paraguai.
  • As maiores temperaturas, acima de 40ºC, são
    registradas nos arredores da cidade de Cuiabá.

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PANTANAL
  • Estima-se que existam 650 espécies de aves, 260
    de peixes e 50 de répteis (IBAMA, 2002).
  • Além de servir de habitat para várias espécies
    raras e ameaçadas, a região tem uma alta taxa de
    produtividade, permitindo inclusive o desfrute
    comercial de algumas essências nativas.
  • A fauna é bastante rica e diversificada, porém,
    há muitas espécies ameaçadas de extinção como a
    capivara, tamanduá-bandeira, veado-mateiro, onça
    pintada, entre outros.
  • O Tuiuiú ou Jaburu (Jabiru mycteria), ave-símbolo
    do Pantanal, com as asas abertas ultrapassa os 2
    metros de envergadura.
  • O maior peixe do Pantanal é o jaú que pode
    atingir 1,5m de comprimento e pesar até 120Kg.

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PANTANAL
  • Estimativas recentes indicam que cerca 20 da
    cobertura vegetal original da região já foi
    modificada.
  • Apesar de todos os impactos que a região tem
    sofrido, grande parte dela permanece ainda
    intacta ou pouco alterada, mantendo populações
    significativas de espécies raras e ameaçadas.
  • Desenvolveu-se na região uma cultura bastante
    sintonizada com o seu meio, conseguindo unir
    exploração econômica à manutenção do patrimônio
    natural da região.
  • Esse quadro que vem sendo alterado, em função da
    pressão pela intensificação de sua produtividade
    econômica.

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PANTANAL
  • A vegetação do Pantanal é um mosaico de matas,
    cerradões, savanas, campos inundáveis de diversos
    tipos, brejos e lagoas.
  • A flora pantaneira tem alto potencial econômico
    como as pastagens nativas, plantas apícolas,
    comestíveis, taníferas e medicinais.
  • Margeando os rios encontram-se as matas-ciliares
    ou matas de galeria, que são formadas por
    vegetais de grande e médio porte, intercalados
    por arbustos e ricas em trepadeiras ou lianas.
  • Entre as espécies vegetais mais comuns nessas
    matas estão o tucum, o jenipapo, o cambará e o
    pau-de-novato.

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PANTANAL
  • Em regiões mais baixas e úmidas, onde as
    gramíneas predominam, encontram-se os campos
    limpos, pastagens ideais para a criação do gado
    que lá convive em harmonia com muitas espécies de
    animais silvestres.
  • Em pequenas elevações, quando o solo é rico,
    encontram-se capões de mato formados por árvores
    de porte elevado, como aroeira, imbiruçu, angico
    e ipês.
  • Durante as chuvas, a maioria dos campos limpos é
    inundada, mas os capões permanecem secos.

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PANTANAL
  • A região tem atraído a atenção de diversas
    organizações conservacionistas em função da
    riqueza de sua vida silvestre, e do importante
    papel que exerce como reguladora do hidrológico
    de toda a bacia do rio da Prata.
  • A maioria das ameaças ao equilíbrio da região
    está associada a formas de manejo e uso da terra
    baseada em técnicas não sustentáveis como
  • Poluição de sistemas aquáticos
  • Monocultura
  • Queimadas e desmatamentos
  • Turismo praticado fora dos padrões ambientalmente
    adequados
  • Assoreamentos provocados pelo desmatamento de
    matas ciliares
  • Contaminação de peixes por mercúrio
  • Caça predatória de animais silvestres

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MATA ATLÂNTICA
  • Os primeiros estudos e registros sobre a Mata
    Atlântica mostram que esta floresta cobria boa
    parte do litoral brasileiro, estendendo-se tanto
    na região litorânea como nos planaltos e serras
    do interior.
  • Até 1850 foram devastadas enormes áreas de mata
    em busca dos recursos naturais existentes, o
    primeiro a ser explorado foi o Pau Brasil
    (Caesalpinia echinata) que ocorria em toda a
    extensão da Floresta.
  • Fatores como a mineração, os ciclos da
    cana-de-açúcar, do café, a pecuária, o processo
    desordenado de ocupação e a industrialização,
    contribuíram para a redução desse bioma.

39
MATA ATLÂNTICA
  • Localizada sobre uma imensa cadeia de montanhas,
    ao longo da costa brasileira, seu substrato
    dominante compreende rochas cristalinas.
  • As montanhas mais antigas foram formadas por
    atividades tectônicas enquanto que os seus morros
    arredondados foram formados por grandes blocos
    normalmente de rochas magmáticas.
  • O solo apresenta pH ácido, é pouco ventilado,
    sempre úmido, bastante raso e extremamente pobre,
    recebendo pouca luz devido à absorção dos raios
    solares pelo extrato arbóreo.
  • O solo raso e encharcado é favorável ao
    desbarrancamento e à erosão.

40
MATA ATLÂNTICA
  • Apresenta um alto índice pluviométrico chegando a
    valores entre 1800 a 3600mm por ano, devido a
    condensação da brisa oceânica carregada de vapor
    que é empurrada para as regiões continentais.
  • Nesse bioma a maioria dos rios é perene,
    possuindo rios de águas claras e rios de águas
    pretas.
  • Os rios alimentados pela chuva são chamados rios
    de água clara que com maior intensidade,
    contribuem para a sua mudança de curso,
    resultando na erosão de suas margens externas e
    acúmulo de sedimento nas margens internas.

41
MATA ATLÂNTICA
  • Os rios de água preta, que possuem lentos
    cursos de água, drenam as planícies das restingas
    e mangues, recebendo grande quantidade de
    matéria-orgânica ainda em decomposição, o que
    lhes confere a coloração escuta.
  • São rios que formam os estuários e, portanto,
    possuem relação com a água salgada, dependendo
    das condições da maré e da época do ano.
  • A partir da mudança de curso, também podem ser
    formadas lagoas de água doce, brejos e lagunas de
    água salobra (próximas ao mar).

42
MATA ATLÂNTICA
(Fonte http//www.apremavi.com.br)
43
MATA ATLÂNTICA
  • A fauna da Floresta Atlântica é uma das mais
    ricas em diversidade de espécies, estando entre
    as cinco regiões do mundo com maior número de
    espécies endêmicas.
  • Apresenta uma das mais elevadas riquezas de aves
    do planeta.
  • Com a possibilidade de existirem diversas
    espécies desconhecidas, os mamíferos são os
    componentes que mais sofreram com os vastos
    desmatamentos e a caça.
  • Possui alto grau de endemismo devido ao processo
    de evolução das espécies, em área isolada das
    demais bacias hidrográficas brasileiras (MMA,
    2000).

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MATA ATLÂNTICA
  • Aves
  • 1020 espécies
  • 188 endêmicas
  • 104 ameaçadas de extinção.
  • Mamíferos
  • 250 espécies
  • 55 endêmicas.
  • Anfíbios
  • 370 espécies
  • 90 são endêmicas.
  • Répteis
  • 150 espécies.
  • Peixes
  • 350 espécies
  • 133 são endêmicas.

45
MATA ATLÂNTICA
  • A vegetação presente nos ecossistemas da Mata
    Atlântica são formações florestais e não
    florestais, tais como
  • Floresta Ombrófila Densa
  • Floresta Ombrófila Aberta
  • Floresta Ombrófila Mista
  • Floresta Estacional Semidecidual
  • Floresta Estacional Decidual
  • Manguezais
  • Restingas
  • Campos de Altitude
  • Brejos Interioranos
  • Encraves Florestais do Nordeste.

46
MATA ATLÂNTICA
  • Atualmente, os principais fatores de degradação
    da Mata Atlântica são o crescimento urbano e o
    consumo desordenado de seus recursos naturais.
  • Este bioma possui uma grande importância social,
    econômica e ambiental para o país.
  • Restam apenas 8 da cobertura original.
  • É necessário que sejam adotadas medidas
    eficientes para a conservação, recuperação e o
    efetivo incentivo do seu uso sustentável.

47
PAMPAS ou CAMPOS SULINOS
  • Este bioma abrange uma área de 210mil km2, que se
    estende pelo Rio Grande do Sul e ultrapassa as
    fronteiras com o Uruguai e Argentina.
  • Marcados pelo clima subtropical, apresentam
    temperaturas amenas e chuvas regulares durante
    todo o ano.
  • No verão pode alcançar altas temperaturas
    chegando a 35ºC, enquanto que o inverno é marcado
    por geadas e neve em algumas regiões, podendo
    marcar temperaturas negativas.
  • A precipitação anual está em torno de 1200mm, com
    chuvas concentradas nos meses de inverno. O clima
    é frio e úmido.
  • A vegetação é predominantemente herbácea, com
    alturas que variam de 10 a 50cm.

48
PAMPAS ou CAMPOS SULINOS
  • A paisagem é homogênea e plana, assemelhando-se,
    a um imenso tapete verde.
  • No litoral do Rio Grande do Sul, a paisagem já se
    apresenta diferenciada, com ambientes alagados e
    com vegetação formada por espécies como o junco,
    gravatás e aguapés.
  • Nas encostas do planalto, ocorrem os chamados
    campos altos, área de transição com predomínio de
    araucárias, sendo mais conhecida como Mata dos
    Pinhais.
  • Agricultores e pecuaristas foram atraídos para a
    região devido ao seu solo fértil e condições
    naturais favoráveis, o que ocasionou uma
    desordenada expansão, gerando um acelerado
    desgaste do solo e iniciando um processo de
    desertificação em algumas áreas desse bioma.

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PAMPAS ou CAMPOS SULINOS
  • A conversão dos campos em outros tipos de uso vem
    transformando profundamente sua paisagem e
    colocando suas espécies sob ameaça de extinção.
  • As queimadas ilegais, praticadas anualmente,
    estão entre os principais problemas que afetam os
    Campos Sulinos.
  • A expansão dos plantios de soja tem
    descaracterizado intensamente a paisagem.
  • Possuem uma diversidade de mais de 515 espécies
    vegetais, tendo as árvores de maior porte como
    fornecedoras de madeira.
  • Já os terrenos planos das planícies e planaltos
    gaúchos e as coxilhas, são colonizados por
    espécies pioneiras campestres que formam uma
    vegetação tipo savana aberta.

50
PAMPAS ou CAMPOS SULINOS
  • É um dos ecossistemas mais ricos em relação à
    biodiversidade de espécies animais, contando com
    espécies endêmicas, raras, ameaçadas de extinção,
    espécies migratórias, cinegéticas e de interesse
    econômico.
  • As principais espécies ameaçadas de extinção são
  • Onça-pintada
  • Jaguatirica
  • Macaco mono-carvoeiro
  • Macaco-prego
  • Guariba
  • Mico-leão-dourado
  • Preguiça-de-coleira
  • Caxinguelê.

Onça Pintada (Panthera onca)
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ZONA COSTEIRA E MARINHA
  • A costa brasileira abriga um mosaico de
    ecossistemas de alta relevância ambiental.
  • Ao longo do litoral brasileiro podemos encontrar
    manguezais, restingas, dunas, praias, ilhas,
    costões rochosos, baías, brejos, falésias,
    estuários, recifes de corais e outros ambientes
    importantes do ponto de vista ecológico.
  • Devido às diferenças climáticas e geológicas da
    costa brasileira encontraremos diferentes
    espécies de animais e vegetais em cada ambiente.

52
ZONA COSTEIRA E MARINHA
  • Os manguezais, de expressiva ocorrência na zona
    costeira, cumprem funções essenciais na
    reprodução biótica da vida marinha.
  • A maior presença residual de Mata Atlântica está
    situada na zona costeira.
  • Iniciando na foz do rio Oiapoque e estendendo-se
    até o delta do rio Parnaíba, o litoral amazônico
    apresenta grande extensão de manguezais
    exuberantes, assim como matas de várzeas de
    marés, campos de dunas e praias, abrigando uma
    rica biodiversidade de espécies de crustáceos,
    peixes e aves.

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ZONA COSTEIRA E MARINHA
  • Começando na foz do rio Parnaíba e indo até o
    Recôncavo Baiano, o litoral nordestino é marcado
    pela presença de recifes calcíferos e areníticos,
    além de dunas que quando perdem a cobertura
    vegetal que as fixam, movem-se com a ação do
    vento.
  • Ocorrem também manguezais, restingas e matas.
  • Nas águas do litoral nordestino vivem o peixe-boi
    marinho e a tartaruga marinha, ambos ameaçados de
    extinção.

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ZONA COSTEIRA E MARINHA
  • O litoral sudeste segue do Recôncavo Baiano até o
    Estado de São Paulo,sendo a área mais densamente
    povoada e industrializada do País.
  • Tem como característica áreas de falésias,
    recifes e praias de areias monazíticas (mineral
    de cor marrom-escura).
  • É denominada pela Serra do Mar e tem a costa
    muito recortada, com várias baías e pequenas
    enseadas, cujo ecossistema mais importante vem a
    ser a Mata de Restinga com espécies ameaçadas de
    extinção como o mico-leão-dourado e a
    preguiça-de-coleira.

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ZONA COSTEIRA E MARINHA
  • O litoral sul começa no Estado do Paraná e
    termina no Rio Grande do Sul.
  • Conta com muitas áreas de banhados e manguezais,
    cujos ecossistemas proporcionam a presença de
    diversas espécies de aves e mamíferos como
    capivaras, além de espécies como o
    ratão-do-banhado e de lontras que estão ameaçadas
    de extinção.

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ZONA COSTEIRA E MARINHA
  • A densidade demográfica média da zona costeira
    brasileira fica em torno de 87hab/km2, sendo
    cinco vezes superior à média nacional que é de
    17hab/ km2.
  • Nota-se através da densidade demográfica que a
    formação territorial foi estruturada a partir da
    costa, tendo o litoral como centro difusor de
    frentes povoadoras.
  • Metade da população brasileira reside numa faixa
    de até duzentos quilômetros do mar, e sua forma
    de vida impacta diretamente os ecossistemas
    litorâneos.

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ZONA COSTEIRA E MARINHA
  • Os espaços litorâneos possuem riquezas
    significativas de recursos naturais e ambientais.
  • Com a intensidade que o processo de ocupação
    desordenado vem ocorrendo, todos os ecossistemas
    presentes na costa litorânea do Brasil estão sob
    ameaça.
  • A zona costeira apresenta situações que
    necessitam tanto de ações preventivas como
    corretivas para o seu planejamento e gestão, a
    fim de atingir padrões de sustentabilidade para
    estes ecossistemas.

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FLORESTAS DE ARAUCÁRIA
  • Situa-se em certas regiões os estados do RS, SC,
    PR, SP
  • Índices pluviométricos em torno de 1400mm anuais

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Apresenta 3 estratos bem definidos
  • Arbóreo Pinheiro do- paraná (Araucaria
    angustifolia) e Podocarpus

60
(No Transcript)
61
Estrato Arbustivo
  • Muito denso
  • Diversos tipos de arbustos e samabaias (Dicksonia)

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  • Os troncos destas samambaias são formados por
    rizomas secos e compactados - o xaxim-

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Estrato Herbaceo
  • Vegetação rasteira, epífitas como orquídeas e
    bromélias
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